The Only Exception escrita por Jenny


Capítulo 5
"Fica comigo?"


Notas iniciais do capítulo

Heey amores! Aqui estou novamente e imensamente feliz por estrem gostando. Até lá em baixo.
Boa leitura!



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Pov’s Peeta

Entrei na enorme boate e logo avistei no último banco do bar, uma morena debruçada sobre a mesa e um homem alta e musculoso vestindo um terno preto parado ao seu lado.

— Você é o segurança John? – Pergunto, me aproximando deles.

— Sou eu! Você é o Peeta, que veio busca-la? – Ele pergunta, e a menção do meu nome faz Katniss se levantar de uma vez, virando-se em minha direção. Antes que eu pudesse responder ao homem, a morena se joga em meus braços soltando um “Peeta” com a voz embargada.

— Que merda você ta fazendo, Katniss? – Digo de repente irritado pela inconsequência dela.

— Eu queria que...que... O que eu queria mesmo? Eu não sei. – Ela ri. – Você viu o meu amigo Jo... Jo alguma coisa! Ele é malvado, não quis me deixar beber mais daquela coisa rosa ali. Mas não conta pra ele que eu disse isso! – Ela fala como se John não pudesse ouvir, fazendo sinal de silêncio com a mão. John revirou os olhos, mas riu.

— Obrigado por não deixar ela entrar em um coma alcoólico! – Agradeço ao homem que observava Katniss brincar com os fios do meu cabelo loiro, como se fosse a coisa mais interessante que ela já viu na vida.

— Ta bom, agora vamos beber juntos, porque eu sei que você também ta bravo com alguma coisa! Vamos brindar as nossas merdas de vida. – Ela diz e depois gargalha. Reviro os olhos enquanto passo um braço ao redor de sua cintura e um braço dela em volta do meu pescoço.

— Chega de bebidas por hoje, morena! Vou te levar pra casa antes que alguém veja a doutora Katniss Everdeen caindo de bêbada. Não pegaria bem para sua reputação. – Falo já a arrastando para fora da boate.

— Eu quero ficar! Quero beber até não poder mais, pra esquecer a minha vida horrível! – Ela fala e começa a chorar descontroladamente. Continuo a levando até meu carro, ignorando a situação. Me senti mal por saber que o choro não era só pela bebida, e que existe um motivo além. Mas de nada adiantaria eu perguntar algo com ela nesse estado. Porém, vê-la chorar me deixou sem chão.

— Tudo bem, não chore! Sua vida não é horrível! Você é maravilhosa. Vamos, eu vou te levar pra casa. – Paro de andar por um momento, apenas para secar algumas lágrimas que saiam de seus olhos cinzas.

— Oh, Peeta, você é tão bom! Eu sou uma merda, uma grande vadia egoísta! Por que você ta aqui? Me desculpe ter feito você vir, mas eu precisava de alguém que não me julgasse por ser uma grande idiota. Pelo menos não agora. – Ela suspira, agora já parando de chorar.

— Está tudo bem! – Afirmo e sorrio, puxando a de volta para o carro, mas ela para.

— Eu...acho que vim de carro! – Ela faz uma careta. Ótimo, e agora?

— Ta legal, eu voltarei depois para busca-lo. Peço para o segurança me ajudar a leva-lo ou sei lá, não se preocupe! – Asseguro e ela assente, voltando a andar comigo.

***

— Certo, onde é a sua casa? – Pergunto assim que me aproximo do parque onde estávamos mais cedo, me lembrando que ela disse que era ali perto.

— Na quarta rua você vira a esquerda. É a única casa da rua de portão creme. – Ela responde sem abrir os olhos que a pouco ela havia fechado. Segui o que ela disse, parando em frente a casa. Pensei em apenas esperar ela entrar e ir embora, mas quando vi ela tropeçando nas próprias pernas ao andar, percebi que terei que ficar mais um pouco. Desci e voltei a ajuda-la andar. Quando entramos, fiquei boquiaberto. A casa era linda tanto por dentro como por fora. A decoração incrivelmente combinando, tudo em preto, branco, cinza e creme. Além de ser impecavelmente organizada!

— Vamos sentar ali. – Apontei para o enorme sofá da sala.

— Acho melhor a gente ir... – Ela começou, mas foi interrompida por uma ânsia, seguida por um vômito. UM MALDITO VÔMITO EM CIMA DE MIM.

— Porra, Katniss! – Soltei um gemido de descontentamento e nojo.

— Desculpa! – Ela disse com aquela típica cara de “gatinho do Shrek”. Revirei os olhos mais uma vez.

— Você precisa de um banho! – Comentei, notando que o vômito não estava só em mim, além do cheiro forte de álcool.

— Você também! Quer vir comigo? – Ela fala com um sorriso malicioso. Puta merda, e como eu queria!

— Vai logo, Katniss! – A empurrei levemente para o rumo da escada, que deduzi ser onde fica o quarto. Ela começou a subir a escada, mas no segundo seguinte percebi que não era uma boa ideia deixar que ela fizesse isso sozinha. Corri até ela, mais uma vez a ajudando andar. Quando chegamos no andar de cima, ela nos conduziu até o quarto. Deixei que ela ficasse lá e voltei para o andar de baixo, a procura de um banheiro. Tirei a camisa suja e lavei rapidamente na pia. Depois de me limpar, e lavar a camisa, decidi ir até a cozinha preparar um café. Dizem que café ajuda a tirar um pouco da tontura, não é? Revirei a cozinha a procura de tudo que precisava. 5 minutos depois a bebida estava pronta. Notei que Katniss estava demorando demais, então subi novamente para vê-la.

— Achei que você tinha morrido afogada! – Disse entrando no quarto que estava com a porta aberta. Quando levantei meus olhos, a encontrei deitada de bruços na cama, apenas de lingerie. Oh, céus! Que merda! Nem preciso dizer o que minha mente pervertida pensou, né? Mas não me julguem, o que vocês esperavam? É inevitável não ter pensamentos inapropriados com uma cena dessas.

— Katniss! – Chamei, chacoalhando-a levemente pelos ombros, enquanto tentava ignorar a situação atual. Ela apenas resmungou, dando sinal que estava meio consciente. – Você precisa de um banho, lembra? – Falo, mexendo nela de novo.

— Sim! Você vai me dar? – Ela abre os olhos e me encara com uma sobrancelha levantada. Deus, não me teste desse jeito, por favor!

— Dá pra você parar com isso? – Reviro os olhos, me afastando um pouco da cama.

— Vamos lá, querido, acho que não posso fazer isso sozinha! – A morena solta um sorrisinho sacana, sentando-se na cama.

— Sim, você pode! Vai logo. – Tento controlar meus olhos, que insistem em se direcionarem aos seios fartos da morena, cobertos apenas por um fino sutiã branco. Ela se levanta e caminha até o banheiro do quarto, sem se importar em fechar a porta. Penso que ela vai cair algumas vezes, mas suas pernas conseguem se manter de pé com a ajuda da parede, claro. De costas para a porta, ela enche a grande banheira de água e começa a terminar de se despir. Quando ela abre o fecho do sutiã se livrando da peça, forço as minhas pernas a saírem dali antes que eu veja demais e acabe fazendo merda. Antes de chegar no andar de baixo, ouço a voz da morena, cantarolando alguma música que não consigo identificar. Acabo rindo sozinho de toda essa situação. Quando ouvi o barulho na escada, notificando que ela estava vindo, fui até a cozinha e peguei uma xícara de café. Na sala novamente, encontrei uma Katniss jogada no sofá, vestido apenas uma camisola fina e insuportavelmente curta. Mais uma vez minha mente pervertida cria pensamentos inapropriados, pensamentos esses que eu logo trato de varrer para longe. Eu nunca me aproveitaria da inconsciência dela.

— Eu fiz café! Ta um meio forte, mas ajuda a tirar um pouco a tontura. – Avisei, entregando-lhe a xícara. Ela senta corretamente e bebe um gole.

— Está ótimo. Obrigada! – Agradece, terminando de beber o liquido. - Não está com frio? – Ela pergunta, analisando meu peito nu.

— Na verdade não! – Dou de ombros. Ela coloca a xícara sobre a mesa de centro e começa a reclamar de sono.

— Eu preciso dormir! Vem comigo até meu quarto? – Ela pede, me fazendo levantar uma sobrancelha questionando. - Não se preocupe, eu não mordo! A menos que você queira. – Ela se levanta e dá um sorriso torto. Rio com sua frase e assinto, acompanhando-a até o quarto.  Katniss deitou na enorme cama de casal que ocupava o meio do quarto, abraçando um travesseiro.

— Bom, é melhor eu ir agora! – Anuncio, pronto para ir embora.

— Não! Fica comigo, por favor? Pelo menos até eu dormir? Não quero ficar sozinha! – A morena pede, mas dessa vez não com a expressão “gato do Shrek” ou alguma brincadeira, mas sim com uma expressão de... medo?

— Claro! – Confirmo, sentando-me na beira da cama. Ela se aconchega perto do meu corpo sentado. Não contenho a vontade e levo minhas mãos até seus cabelos, acariciando-a. – Sempre! – Sussurro, assim que suas pálpebras acabam de se fechar completamente...


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Notas finais do capítulo

Hey de novo! Kat bebendo para afogar as mágoas e Peeta sendo fofo cuidando dela, hahaha! Espero que tenham gostado.
Beijocas e até o próximo. ♥



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