Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Boa noite.

Acompanhe com a musica. No te pido - Pandora.



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Aquela era a placa do carro que matou minha esposa, fiquei olhando por muito tempo, olhei para o João.

— Quem é?

— Ainda não sabemos, apenas o numero da placa, ele esta investigando, creio que uma semana já saberemos. – Ele se aproximou de mim. – Estevão, não deixe isso acaba com a sua felicidade, vai ser um ciclo fechado.

Olhei para ele, balancei a cabeça e sai do escritório, o ouvi suspirando, voltei para loja, não queria ir pra casa, me tranquei no escritório, nem vi a hora passa, Maria me ligou algumas vezes, não atendi, quando olhei o relógio já passava das 22:00, tranquei tudo e fui pra casa, eu entrei estava apenas a luz da televisão iluminando a sala, Maria estava deitada no sofá, se levantou quando me ouviu.

— Oi, eu fiquei preocupada, esta tudo bem?

Ela veio até mim, a olhei. – Sim, muito trabalho. – Apenas dei um selinho. – Vou tomar um banho e descansar.

— Não vai comer?

— Não estou muito cansado. – Subi direto pro chuveiro, tudo veio novamente, o dia do acidente, uma vida inteira, demorei no banho quando voltei para o quarto Maria estava dormindo já, suspirei com alivio, não queria perguntas, me arrumei e deitei, ela não se mexeu, não consegui prega o olho.

Acordei Estevão já tinha saído, estranhei, na verdade ele estava estranho, levantei fiz toda a mesma rotina, e fui para a escola.

— Bom dia Maria.

Sorri para o Eduardo. – Bom dia.

— Esse bebe cresce cada dia. – Dei risada.

— Sim, eu que o diga. – Conversamos mais o pouco e fui para sala, transcorreu tudo bem, mas o jeito que Estevão estava ontem não saia da minha cabeça, depois da aula, levei Pedro na casa de Carmem, resolvi fazer uma surpresa na loja para Estevão, comprei o almoço, chegando lá cumprimentei a todos, me disseram que ele já voltava só foi entregar uma encomenda, entrei no escritório e me sentei em sua cadeira, tinha uma foto nossa em sua mesa, a porta se abriu, era ele, sorri, ele não me retribuiu.

— O que esta fazendo aqui? – Me levantei, fui até ele que estava fechando a porta.

— Vim te fazer uma surpresa, ontem não jantamos juntos e como esta com muito trabalho trouxe o almoço para comermos juntos.

Me deu um beijo curto e seco, foi para a mesa dele, deixa alguns papeis.

— Então vamos comer. – Arrumamos e começamos a comer, ele estava longe, não sabia porque, ele apenas respondia o que perguntava, não estava carinhoso e nem me perguntou como estava, terminamos de comer.

— Estevão, o que esta acontecendo?

— Nada, porque a pergunta?

Me levantei, suspirei. – Porque desde de ontem te sinto estranho, distante, frio, o que houve, não adianta fala que não foi nada, te conheço, sou tua esposa pode confiar em mim.

— Eu confio, já disse não é nada.

— Então porque esta assim, tão... distante, frio?

A reação dele me surpreendeu, ele se levantou com raiva e gritou.

— Mas que saco, já disse que não foi nada.

Arregalei os olhos, ele foi para a janela de costas para mim. – Depois dessa explosão sem motivos você quer que eu acredite que não esta passando nada?

Ele me olhou. – Já que quer tanto saber, encontraram a placa do carro que atropelou e matou Lara.

Me surpreendi, depois de tantos anos, me aproximei. – Já sabem quem é?

— Não, acho que daqui uma semana. – Ele se afastou.

— Porque não me contou isso ontem.

— Não achei necessário.

Cruzei os baços. – Não achou necessário, Estevão isso é muito importante, como não achou necessário.

— Isso não tem nada haver com você, e minha vida, minha história.

— Estamos juntos, tudo sobre você me interessa.

— Mas não te interessa sobre minha esposa.

Quando ele gritou isso, meu coração parou, senti meus olhos se encherem de lagrimas, a esposa dele, eu era apenas a segunda, não consegui dizer mais nada, apenas balancei a cabeça, peguei minha bolsa e sai, precisava corre dali, entrei no carro com as lagrimas rolando, dei partida e sai de lá, a visão estava turva, precisei para em frente ao parque, encostei a cabeça no volante e chorei, o que ele disse me destroçou, a esposa era eu. Ouvi batidas na janela do carro, quando olhei era o Eduardo, limpei minhas lagrimas, abri a porta e sai.

— Maria o que houve, porque esta chorando?

Respirei fundo. – Nada, são os hormônios. – Dei uma risada para disfarçar, ele sorriu.

— Certo, vamos fazer assim, vou fingir que acredito.

Balancei a cabeça. – Preciso ir buscar Pedro e o Arthur, muito obrigada Eduardo, até amanha.

Entrei de novo no carro e fui para casa da Carmen, peguei os meninos, não queria ir pra casa.

— Meninos, que tal irmos ao shopping assistir algum filme?

Pedro abriu o sorriso. – Sim mamãe. – Arthur o acompanhou.

Fomos para o shopping, compramos os ingressos, pipoca e entramos na sala, desliguei o celular, os meninos se divertiram muito, foi bom para espairecer, mas esquecer estava difícil, acabou o filme, Arthur já estava dormindo em meu colo, o coloquei no banco de tras do carro e fomos embora, cheguei em casa Estevão já estava lá, sentado na sala, entramos, Pedro na minha frente enquanto eu carregava o pequeno, ele veio até mim, o pegou do meu colo.

— Você esta gravida, não pode carrega-lo. – Não respondi, olhei para Pedro.

— Meu amor vai tomar um banho, que já vou lá.

Ele subiu, Estevão me olhou. – Vou coloca-lo na cama.

Apenas assenti, ele subiu, fui até a sala guardei minha bolsa e também subi, fui até o quarto, estava pegando minha camisola para tomar um banho.

— Onde estavam, te liguei como louco preocupado.

Sem o olhar, respondi. – Peguei os meninos e fomos ao cinema.

— Poderia ter me avisado.

Agora o olhei. – Não achei necessário.

Vi o rosto dele mudar, ele gritou. – É necessário quando são meus filhos que você envolve.

Mordi o lábio, evitando chorar, senti que ele se arrependeu no mesmo instante mais já era tarde.

— Agora são só os seus filhos, me fala uma coisa quando você pretende fazer disso aqui uma comunhão de verdade? – Também gritei, ia fala mais, só que vi Pedro com os olhinhos arregalados, olhando tudo, fui até ele. – OI meu amor já esta pronto pra dormir.

— Sim, estavam brigando?

— Não príncipe, vem vamos pro quarto. – Fui com ele até o quarto, Arthur estava dormindo, Pedro deitou. – Será que cabe mais um nessa cama?

Ele sorriu, foi pro lado. – Sempre mamãe, cabem dois, você e minha irmãzinha.

Sorri da inocência dele, tirei apenas a blusa, estava com um top, me deitei ao lado dele, o abracei, ficamos quietinhos, quando estávamos pegando no sono Arthur levantou a cabeça e sorriu pra mim, veio devagarinho e ficou no meio, com a cabeça encostada no Pedro, assim dormimos.

Tudo que falei para Maria me arrependi no mesmo momento, sou um idiota, amo essa mulher mais que tudo e sempre estrago, como fui capaz de fala aquilo, ela é a mãe dos meus filhos, minha esposa e mulher da minha vida, vi a dor nos olhos dela, dei um tempo para ver se ela voltava mas não aconteceu, tomei banho, coloquei a calça do pijama e sai do quarto, fui até o quarto dos meninos, ela estava dormindo com um top, a barriga já de quase 6 meses estava linda, Pedro de um lado e Arthur no meio deles, aquela cena fez meu coração acelerar, e chorei, estava afastando uma mulher maravilhosa, uma mãe perfeita, me aproximei, ela estava descoberta mostrando toda a sua beleza, me ajoelhei ao lado dela, beijei de leve a barriga.

— Ei minha princesa, sou eu seu papai, você esta grande já, sabe seu pai é um grande idiota, fez sua mamãe triste e chorar, sendo que prometi jamais faze-la sofrer, e chorar apenas de felicidade, mas saiba que a amo muito, que ela é a melhor mãe do mundo, pro seus irmãos e pra você, só tenho a agradecer a Deus por ela me amar, quer dizer espero que ainda me ame, porque só Deus pra ela olhar pra mim, ela é perfeita, linda, tem uns olhos mais bonitos que já vi, e o sorriso, ahhh esse sorriso dela me deixa sem reação, e sabe qual o melhor ela é minha, minha esposa, minha amiga, minha amante, a mulher da minha vida. Papai te ama muito, e não vê a hora de ver você, vai ter o mesmos olhos e sorriso da sua mãe, só espero que ela me perdoe.

Me inclinei e beijei de novo a barriga dela, me assustei quando ouvi sua voz.

— Realmente ela tem um pai muito idiota, mas um idiota que eu amo, estou muito chateada Estevão, mas amanha conversamos.

— Vem, vem pra cama comigo, não consigo dormir sem você.

— Hoje vou fica aqui, com meus filhos, amanha conversamos.- Dei um beijo na testa dela, e sai, minha vontade era pega-la no colo e levar para o quarto e faze-la minha, mostrar todo meu amor, mas eu entendia, amanha era sábado, resolveríamos tudo.

Acordei um pouco tarde no sábado, afinal sem ela não consegui domir nada, depois de me arrumar desci, ela estava na parte de tras da casa, na rede, serena, apenas com um shorts, e um top, se balançando, com a mão na barriga.

— Bom dia.

Ela se virou pra mim. – Bom dia.

— Onde estão os meninos?

Ela se levantou. – Estão se trocando, vou leva-los até a Carmen, ela me ligou pediu se podia levar as crianças pra pescar, eu não vi problema.

— Tudo bem, eu os levo.

— Não é necessário, eu levo, toma seu café.

As crianças desceram.

— Mas você vai assim, de top e shorts.

— Não vejo problema, não vou sair do carro, já volto.

Os meninos se despediram de mim e saíram, tomei um pouco de café, fiquei esperando, depois de meia hora ela voltou.

— Demorou.

Ela se virou pra mim. – Acabei encontrando o prof Eduardo, conversei um pouco e vim pra casa.

Meu sangue ferveu, ela conversou com ele vestida assim. – Conversando com o professor, vestida desse jeito.

— Eu não sai do carro.

— Mas tenho certeza que ele ficou olhando.

— Não ficou, ele é respeitador.

Não aguentei e acabei gritando. – Respeitador, ele falta te comer com os olhos, afim de você e ainda o defende.

Ela olhou pra mim. – Ultimamente é impossível fala com você. – Subiu para o quarto, respirei fundo, e a segui.

— Você não entendi, ele gosta de você Maria.

Ela me olhou. – E eu amo você, mas ultimamente eu consigo conversar com ele e com você não.

Me aproximei. – Eu morro de ciúmes, saber que ele gosta de você, porque isso visível, você conversando com ele.

— Você esta tirando o foco da conversa que realmente temos que ter, ele apenas é um colega de trabalho, mas se não quer conversar sobre o que realmente importa então não temos o que falar.

Ela ia saindo mas a segurei pelo braço. – Vamos conversar, na verdade eu tenho que fala, te pedir perdão, você é minha esposa, jamais deveria ter falado o que falei, nem feito o que fiz, me perdoa.

Ela se soltou e andou pelo quarto. – Estevão o que você me disse esta cravado aqui, no coração, você praticamente me tratou como uma estranha, eu sei o quando esse assunto é dolorido pra você, mas eu sou sua esposa, depois jogou na minha cara que nenhum daqueles meninos que tanto amo era apenas filhos seus, preciso saber o que realmente você senti.

A olhei, sabia que a tinha ferido, estava tão arrependido. – Eu sei, não sabe como eu me arrependo.

— Eu acho que fomos rápido demais, casamento, tudo muito rápido... – A cortei me aproximando.

— Não, foi tudo no tempo certo, eu só fiquei atordoado com a possibilidade de encontrar a pessoa que atropelou a Lara, não se arrependa meu amor, de nada que vivemos porque eu não me arrependo. – Me aproximei dela, acariciando seu rosto.

— Você não me tratou como sua esposa, tenho medo, medo que você volte a fazer isso, eu sinto isso.

— Não, nunca mais, nunca mais te prometo... – A próxima frase dela congelou meu corpo todo, senti o maior medo do mundo.

— Se você quiser ordenar seus pensamentos, podemos dar um tempo, vou pra casa da minha mãe... – Não deixei ela terminar.

— Nunca mais repita isso, não preciso de tempo nenhum, só de você, eu te amo Maria, mais que a mim mesmo, jamais vou te deixar ir, por Deus nunca mais fale isso.

A puxei pra mim e a beijei, com todo amor e vontade que tinha, relaxei quando ela me correspondeu, a apertei forte, ela cessou o beijo e me olhou, encostei nossas testas, estava chorando junto com ela, passei minhas mãos pelas costas dela, parando na cintura, deslizei até a barriga, e ali fiquei, beijei todo o rosto dela, queria fazer um amor lento e gostoso, mas ela tinha outros planos.

— Estevão, eu quero forte, por favor, preciso que você me mostre todo seu desejo, lento deixa pra depois.

— Você esta gravida, tenho medo.

— Não se preocupe, te aviso se doer.

Não esperei mais nada, tirei o top dela, libertando ao seios que estavam maiores, peguei um com a boca, forte, ela gemeu, apertando minhas costas, me deliciei com cada um, voltei beijando seu pescoço, parei perto do ouvido.

— Você é minha, minha Maria.

— Tua, só tua, e você é meu, meu homem, meu marido.

Ela tirou minha calça junto com a cueca, a virei de costas, a beijando toda, tirei o shorts junto com a calcinha, a abracei mais junto a mim, ela gemeu sentindo minha ereção, rebolou, apertei seus seios, ela gemia enlouquecida, estava louco para me enterrar dentro dela e não sair mais, faze-la gozar e gritar meu nome, não precisei fala nada.

— Meu amor, entra em mim, me faz gozar, vai assim bem gostoso, de quatro.

Ela debruçou na cama, empinando para mim, me encaixei nla, e meti com força, como ela e eu queria, forte, livrando das tensões, de tudo, movia rápido, ela acariciava os seios, pedia mais e mais, entrei mais algumas vezes e a senti vindo, me inclinei.

— Isso meu amor, minha esposa, minha vida, vem, vem pra mim, estou aqui, goza gostosa.

Ela gritou meu nome em êxtase, gozei junto com ela, beijei suas costas, sai dela, a peguei no colo.

— Estou pesada.

Não respondi, a coloquei na cama, me deitei e a puxei pra mim, deitou em meu peito.

— Você e meus filhos são tudo pra mim, te amo, te amo tanto.

Ela me olhou, e sorriu, o seu mais belo sorriso, me beijou e adormeceu.

Passou mais de uma semana, Estevão estava mais tranquilo, mas o sentia tenso, hoje cheguei da escola sozinha, Carmem levou Arthur e Pedro junto com a minha mae para o parque, como amanha era sábado, estava na sala arrumando as roupinhas que já tinha para a Alice, ouvi o carro do Estevão chegando, estranhei a essa hora, ele abriu a porta, me levantei.

— Oi meu amor, chegou cedo.

Estranhei o jeito dele me olhar, parecia transtornado.

— Você acha que ia mentir pra mim por quanto tempo?

Ele gritou comigo, não entendi.

— Do que você esta falando?

Ele se aproximou, o olhar irreconhecível.

— Você matou ela, você estava dirigindo aquele maldito carro que atropelou a Lara.

Dei um passo para tras, balancei a cabeça, mas o que ele estava falando.

— O que?

— Acabou as mentiras, foi você, achou que nunca ia descobrir, ainda se envolveu comigo, pra que, pra vê o sofrimento que causou.

— Estevão, eu não fiz nada, esta louco.

— Como não, a placa, puxaram o carro era teu, no teu nome. – Ele gritava, estava sem palavras, eu não atropelei e nem matei ninguém.

— Eu não fiz, nada disso, nem atropelei nem matei ninguém, acho que eu saberia se tivesse feito.

— Sera, ou tudo o que aconteceu foi planejado por você, quem é você afinal, uma qualquer qu se envolveu com o marido da mulher que matou.

Não aguentei e acertei um tapa. – Você esta louco, jamais matei ninguém, não sei porque desta placa, mas eu não matei ninguém.

— Chega de mentiras, vou te coloca na cadeia, e você nunca verá minha filha.

— Meu Deus, olha o que esta falando. – Andei perto do sofá, a porta se abriu era João.

— Ela nega João.

— Claro, não fui eu. – Nesse momento eu já estava gritando também.

João ficou no meio de nós dois.

— Precisam se acalma. – Ele olhou pra mim e se aproximou, meus olhos já choravam. – Maria a placa do carro na época o carro era seu.

Balancei a cabeça. – João, eu não atropelei ninguém, muito menos matar, eu juro.

Estava ficando desesperada, ouvi a sirene da policia, olhei para Estevão, João foi do lado dele.

— Você chamou a policia?

— Chamei, ela matou minha mulher, tem que pagar.

Não acreditei no que estava ouvindo, vi policial entrando, e aquele que eu amo, meu marido, me acusou, sem piedade.

— Eu não matei ninguém. – Ele se aproximou.

— Vai precisa me acompanha Senhora.

Olhei para o João que se aproximou.

— Policial, fazemos assim, ela vai comigo pra delegacia, sem resistir, mas não vai algema-la, ela esta gravida.

O policial concordou, peguei minha bolsa, e parei na frente dele o olhei.

— Quando eu provar que não fui eu, você vai se arrepender, porque eu não vou te perdoar, você acabou com a nossa família.

Fui com o João, já tinha avisado minha mãe e meu pai, depois que eu dei o depoimento fui levada para uma sala isolada, estava desesperada, minha mãe entrou e eu a abracei.

— Mãe, eu juro não fui eu, não fiz nada. – Chorava, por tudo, pela acusação injusta, pelo o que acabou.

— Eu sei meu amor, vamos tirar você daqui.

Depois de um tempo voltei pra sala do delegado, estava ali Estevão, um advogado que meu pai chamou.

— Senhora, as provas são contundentes, era seu carro, por isso não posso fazer nada, preciso prende-la.

— Eu não matei ninguém.

Olhei para Estevão, estava mudo, pior do que a prisão, foi a decepção, o policial veio p me levar, quando a porta se abre, era meu irmão.

— Não foi ela... era eu que estava dirigindo o carro, eu atropelei a esposa do Estevão.

Não podia acreditar, olhei meu irmão, minha mãe já chorava abraçada com meu pai, me aproximei.

— Luis, o que esta dizendo?

Delegado perguntou. – E como o carro estava no nome da sua irmã?

— Por ela tirou no seu nome, mas o carro era meu.

Vi Estevão vindo pra cima dele, o empurrou contra parede, os policiais tentaram segura-lo, eu entrei no meio, e o empurrei ajudando.

— Não encosta nele. – Eu gritei, seguravam ele, enquanto me virei para o Luis.

Ele foi até a mesa do delegado e começou a contar, estava chovendo, a estrada estava escorregadia pois estava chovendo, do nada a mulher entrou na frente do carro ele não conseguiu para, foi quando ouviu o baque, mas não parou, esse foi o erro não ter parado, ele chorou, eu também.

— Você esta dizendo que ela simplesmente pulou na frente do carro?

— Sim, eu estou aqui, confessando, sei que é tarde, mas minha irmã não foi, fui eu, minha irmã nem aqui estava morando ainda, vou pagar pelo meu crime. Estevão me perdoe, mas não foi minha culpa, parecia que ela queria aquilo.

Mais uma vez tiveram que conte-lo. – Esta dizendo que ela queria se matar, você não sabe como ela era.

Nessa hora Carmen entrou na sala.

— Nem você Estevão, Lara não queria te fala, mas estava com depressão, passava escondida com um psicólogo, eu precisava vir, nenhuma injustiça pode ser feita.

— Porque nunca me contou?

— Ela achou que poderia resolver, não sei o que aconteceu, mas e bem provável que ela tenha pulado na frente do carro.

O delegado se manifestou. – Bom vamos investigar essa historia, mas foi confissão, por isso o rapaz ficara detido.

Meu irmão levantou, abraçou meus pais, me abraçou.

— Me perdoa, por favor.

— Xiiii, vai dar tudo certo, estamos juntos.

Ele saiu, sendo levado para cela, fui até meus pais.

— Carmen, por favor, preciso que pegue algumas roupas pra mim, na... na casa, vou ir pra casa com meus pais, por favor.

Falei com a voz embargada, ela veio até mim.

— Pode ficar tranquila.

Olhei para Estevão, ele estava sem reação.

— Por favor podem nos deixar a sós.

Todos saíram, ficando apenas eu e ele, me aproximei.

— Pego todas as minhas coisas na sua casa amanha, eu quero o divorcio, a única coisa que vai me ligar a você são nossos filhos, porque eu amo aquelas duas crianças, como eu amo a minha filha, mas nada me une a você além deles, eu vou tirar você do meu coração, nem que seja a ultima coisa que eu faça.

Virei as costas e sai, fechei a porta atrás de mim, e chorei...

Continua...

No te pido que te quedes si ya se te iras mañana,
No te pido que me expliques si tus ojos no me engañan
No te pido que me avises, si algún día estarás de vuelta
te voy a perder el rastro y no te veré (no te veré) porque se me fue…
la ilusión de estar, a tu lado.


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