I Could Live With Dying Tonight escrita por Carolina Evans


Capítulo 1
Você


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas que, assim como eu, gostam de sofrer por um casal morto.
(que se dane, eles são otp)

A história não está betada. E provavelmente algum erro eu deixei passar, porque a maior parte dessa história foi escrita de madrugada. Então, se encontrarem algum, eu peço desculpas e que por favor me avisem.

Boa leitura.



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[Quarto Ano – Abril]

Assim que o sinal tocou, coloquei minha mochila no ombro e corri para os jardins do castelo. A Páscoa seria dali há uns dias e eu pedi para minha mãe enviar um ovo de chocolate adiantado. O meu favorito.

Mas valeria à pena. 

Sev provavelmente não receberia nenhum e queria lhe fazer uma surpresa. E eu certamente não podia marchar até a mesa da Slytherin e entra-lo à ele no dia. Então eu não tinha escolha.

16h37... 16h40...

Severus era irritantemente pontual, era estranho ainda não ter chegado sendo que marcamos quatro e vinte e cinco. Além disso, estava começando a me sentir impaciente com o grupo de terceiranistas risonhas ali perto. Por Morgana! Eu sou uma pessoa ridiculamente curiosa, não suporto isso.

Suspirei me jogando de costas na grama, usando minha mochila como travesseiro, para aproveitar o restinho do sol. Não muito depois, uma sombra cobriu meu rosto.

"Até que enfim! Achei que pretendia me deixar plantada aqui o resto do dia." me sentei abrindo os olhos, dando de cara com você, o que me parecia um tanto suspeito.

"Potter?" chamei quando percebi que não faria nenhum comentário do tipo "Se soubesse que você estava me esperando, teria vindo antes." ou algo parecido.

"Hum... tudo bom, Evans?" você disse meio sem jeito, enquanto apertava a alça da mochila com uma das mãos.

"O que quer?" perguntei simplesmente.

Ele abriu a boca para responder quando uma série de eventos infelizes passaram pela minha cabeça, acabando com a minha paciência.

"Potter." me levantei para encara-lo. " Por acaso você não teria alguma coisa haver com o sumiço de Sev, teria?"

"Sev?" perguntou divertido, recobrando seu jeito maroto habitual.

Ergui uma sobrancelha e cruzei os braços irritada - e estranhamente envergonhada -.

"Não sei como você, logo você insiste em andar com ele. Sabe, Evans, isso é uma traição à casa e-" peguei minha mochila e fiz questão de revirar os olhos antes de sair.

"Espera!" segurou meu pulso. " Desculpe, eu não vim até aqui para te encher, juro. Eu só... Eu só queria te dar isso" empurrou um saco de seda na minha mão. "Sirius sempre diz que os bombons da minha mãe são os melhores. Remus também. E Peter, mas ele acha que qualquer comida é boa. Incluindo a do Hagrid! Quero dizer, quem gosta da comida do Hagrid?!"

Demorei alguns segundos para assimilar tudo.

Minhas bochechas coraram e eu me senti tocada.

"Esse ano eu pedi à ela que fizesse alguns para você. Espero que goste." comentou com apreensão quando eu não disse nada.

"Potter, eu..." coloquei meu cabelo atrás da orelha ainda sem jeito. "Obrigada."

 Você sorriu brevemente antes de dar de costas e começar a caminhar em direção ao Lago - que era proibido para os alunos naquele horário, devo acrescentar -.

"Potter, espera!" chamei num impulso. Dei uma corridinha até onde você parara."Quero te dar isso." respondi a pegunta silenciosa em seu rosto, tirando o ovo de páscoa da minha mochila.

"Olha, Evans, você não precisa me dar algo em troca. É sério." disse "Eu só te dei porque preciso de mais pessoas para falar sobre. E não foi trabalho algum para a minha mãe fazer alguns há mais."

"Eu sei." respondi sorrindo. "Mas eu quero te dar ele." estendi novamente em sua direção. "É de uma marca trouxa. Infelizmente minha mãe não sabe cozinhar tão bem quanto a sua. Espero que goste, é meu favorito."

"Obrigado." e sorrimos um para o outro por alguns segundos antes de, respectivamente, seguirmos nossos rumos.

É. Valeu à pena.

 [Quinto Ano – 1º de Setembro]

 Era 1° de setembro. A plataforma 9 ³/4 estava lotada de abraços, risadas e recomendações dos pais aos alunos novos.

Finalmente eu embarcaria para o meu quinto ano. E como Monitora! Eu não poderia me sentir mais ansiosa.

 Meus olhos encontraram por acaso com os seus e você acenou com a cabeça para mim, enquanto ria com os Marotos de algo que Sirius falava. Sorri em retribuição, passando os olhos por cada centímetro do seu rosto, notando as mudanças. E eu não queria deixar nenhuma escapar.

A compreensão me atingiu fazendo-me recuar meio passo.

Eu estava com saudades.

Quando não estava caçoando de ninguém, até que você era engraçado. O tipo de pessoa que sempre se nota em um ambiente.

Continuei a reparar em seus traços.

Franzi o cenho quando me flagrei reparando demais em você. Especialmente em certas áreas traseiras avantajadas. Corei ligeiramente quando uma sextanista da Hufflepuff me lançou um olhar malicioso.

Voltei minha atenção para onde Alice e Frank contavam algo animadamente para Dorcas e Emmeline. Lene provavelmente devia estar conversando com o namorado, Daniel Johnson, em alguma cabine vazia.

Caminhei até eles, não sem antes olhar de relance pra você mais uma vez.

Nesse mesmo ano, você esteve lá para me defender quando o meu melhor amigo me chamou se sangue-ruim na frente de todos.

[Sexto Ano – 31 de Outubro]

Vergonhosamente você estava lá quando tomei um porre. Claro que você estava, você sempre estava lá.

Foi simplesmente ridículo.

Não era como se eu nunca tivesse ingerido álcool na vida, mas eu sempre soubera ficar no meu limite. Ou pelo menos achava que sabia.

Amus Diggory, um lufano bonitinho e um ou dois anos mais velho que eu, decidiu dar uma festa de Halloween para comemorar algo que eu não me importava. Mas eu estava afim de me divertir, e ele sabia vários feitiços úteis para manter a discrição de um lugar. Pelo menos fora isso que Marlene me contará.

Muito álcool, pouca iluminação, fantasias e Esquisitonas tocando bem alto.

É claro que deu merda.

Alice - Morgana sabe como —, conseguiu convencer Frank à usar a parte de baixo de sua fantasia de unicórnio. O que rendeu piadinhas tanto sobre a fantasia em si, quanto os excelentes métodos que ela devia ter usado para convence-lo.

 Emmeline, com quem eu mal havia falado até então, me puxou para longe dos nossos amigos e me estendeu o copo dela, que estava já pela metade.  Hesitei um pouco antes de entornar tudo em dois goles e segui-la até o meio da pista de dança.

Cinco copos depois e ríamos de qualquer coisa. Completamente descabelada e descalça, eu pulava e dançava de um jeito que parecia deixar meu quadril dolorido no dia seguinte.

"Liii-ly." escutei sua risada alegre colada à minha orelha. "Eu preciso... preciso mijar. Não conta pra ninguém, mas acho que até já fiz um pouco."

Dei uma gargalhada exageradamente alta. O engraçado é que agora, pelo o que eu me lembre, ela praticamente gritou isso fazendo um casal que estava perto de nós se afastar subitamente.

Ela me entregou outro copo, que virei imediatamente, de um modo que provavelmente teria deixado minha mãe horrorizada, antes de se afastar.

Pisquei para ela e voltei a dançar sozinha. Considerei procurar Dorcas mas lembrei que ela estava de quatro por Cardoc, e que provavelmente não perderia a falta de timidez que o álcool lhe proporcionava.

Comecei a inventar alguns passos dos quais não me lembro direito e fui me mexendo pela pista. Sem querer esbarrei na garota morena que levitava um balde de gelo e escorreguei nas pedrinhas. Teria sido um puta tempo. Se não fosse pelo par de braços me segurando.

"Opa. Parece que alguém já bebeu o suficiente." disse me ajudando a ficar de pé. O que não aconteceu de primeira, vergonhosamente confesso. "Não acha, Evans?"

Dei uma gargalha antes de estreitar os olhos em sua direção. "Sabe o que eu acho, Potter?" Joguei meus braços em seu pescoço e o puxei ligeiramente para perto. Foi sua vez de estreitar os olhos. "Acho que deviríamos dançar."

 E dançamos. Até eu me virar, esbarrando na mesma garota do balde de gelo, dessa vez usando-o para gorfar ruidosamente.

Você apenas segurou meu cabelo e esperou pacientemente eu terminar, antes de me ajudar a me limpar com alguns feitiços e me dar uma garrafa de água.

Já um pouco mais sóbria - e um pouco menos divertida -, me sentei num pufe sendo acompanhada por você.

"Você está bem? Precisa ir deitar, Lily." deitei a cabeça em seu ombro fazendo-o rir. "Não foi bem isso que eu quis dizer."

"Você cheira muito bem." disse meio alheia antes de dormir, ou desmaiar como Lene tão gentilmente apontara, ali mesmo.

Acordei no dia seguinte na minha cama, com uma dor de cabeça horrível e uma cara de quem passou a noite rolando no asfalto.

Alice entrou em seguida, me trazendo uma poção para ressaca e cafés para nós duas. "Hum, parece que a noite foi boa, não?" comentou como quem não quer nada, mas eu vi o vislumbre de um sorriso.

"Sabe, foi muito gentil da parte dele nos ajudar à te trazer pra cá. Você não é exatamente leve, Lily. Dorcas sugeriu que te levitassemos."

Arregalei os olhos com a menção à ele.

"Meu Merlin, eu cheirei o Potter!" gemi envergonhada enquanto Alice e Lene, que acabara de acordar, riam alto.

 [Sétimo Ano - Novembro]

Nem acredito que o nosso último ano chegou. Os seis anos anteriores pareceram nada - e agora, quando penso no ultimo ano, ele também voara -. Não sabia se ria ou chorava. Me sentia nostálgica e assustada ao mesmo tempo, e sei que não era a única. Meus amigos conversavam com frequência sobre nossos primeiros anos, no café da manhã, buscando um pouco de calor e segurança.

Porque seria diferente a partir dali. Haveria uma guerra esperando por nós.

E eu sabia que todos lutariam.

"Lily?" Remus me trouxe de volta dos meus pensamentos. Eu ri e concordei com qualquer coisa engraçada que você tivessem dito.

Eu não precisava saber o que era para saber que era divertido. Você sempre era engraçado. Você sempre me fazia rir.

Talvez um dos motivos pelos quais, sem perceber, fui me aproximando de você. Eu me sentia fria ultimamente, sem calor algum na minha vida. Eu não tinha mais Severo já que, depois daquele dia no meu quinto ano, ele mergulhou cada vez mais fundo nas artes das trevas. Eu não tinha mais meus pais. Não era seguro eu ficar perto deles ou da minha irmã. A minha irmã que sequer olhava na minha cara, mesmo por obrigação. E eu estava perdendo os meus amigos. A morte de Dorcas fora só o começo.

Mas você era quente.

Você era como um raio de sol. Como a brisa de ar quente no inverno, facilitando a minha respiração. E estava se tornando uma necessidade para mim. 

 [Uma Ano Após a Formatura]

Moody havia convocado alguns poucos aurores para uma reunião em sua sala, no quartel, e deu o dia livre para o restante¹. Nós, o restante, estávamos aproveitando a rara folga na casa de Sirius.

A Alice estava me enchendo um pouquinho a paciência, com dicas sobre organização de casamento.

"Ah, quer saber?" disse quase sem folego, após um monólogo sobre flores e decoração. "Fica com esse meu caderninho. Aqui tem tudo. Minhas anotações pessoais e endereços do que você precisar." disse batendo palminhas.

"Eu nem acredito que vocês vão mesmo se casar."  Peter disse se jogando ao lado de Emmeline no sofá.

"Depois que eu realizei o impossível, foi fácil para eles." comentou Sirius nos entregando outra garrafa de cerveja. Você franziu o cenho para ele. "Fazer você deixar de agir feito um imbecil na frente dela, Prongs, foi foda de conseguir".

Tive que esconder minha cara no seu pescoço para que não me visse rindo.

Sirius me lançou um olhar malicioso. "Não pensa que foi fácil com você também, Ruiva. Fazer você deixar de ser cabeça dura, o que é da sua natureza, eu achei que não fosse conseguir!"

Sorri orgulhosa.

"Você fica linda quando é teimosinha..." você começou a dizer no meu ouvido, mas foi interrompido por Remus.

"Acho que nem eles acreditam que vão se casar ainda." eu ri.

Você fez uma falsa expressão de ofendido antes de bagunçar os cabelos. "Pois saibam que a ruiva praticamente implorou para casar comigo, quando meu viu pelado pela primeira vez." corei até o último fio de cabelo e dei um tapa fraco no seu braço, arrancando uma risada sua.

"É. Deve ter sido tão traumático que ela propôs casamento na hora. Afinal, não dizem que casamento acaba com o sexo?" rebateu Marlene e todos voltamos a rir.

Escutei um "não, não acaba." baixinho de Frank e Alice mas preferi não comentar nada.

E a noite se seguiu assim.

Frank, Peter e Emmeline jogando um jogo qualquer de bar. Você e Sirius se provocando. Marlene e Alice discutindo sobre como fariam Emmeline nos apresentar o namorado misterioso - que eu sabia ser Kingsley -, e eu e Remus discutindo sobre um livro trouxa que eu ganhara de Natal e havia prometido emprestar à ele.

Até que. "Lily..." chamou Marlene. " Seu pulso ainda tá doendo? Eu aprendi alguns feitiços para a dor bem úteis. Se você quiser eu posso-"

"Não precisa!" cortei depressa. "Sério, eu nem sinto mais onde o feitiço acertou. Obrigada, tá tudo bem."

Eu havia machucado meu pulso dois dias atrás numa missão. As curandeiras haviam feito o melhor que podiam mas eu não era prioridade, haviam pessoas seriamente feridas no ataque. Ele ainda dava umas fisgadas de vez em quando, mas nada insuportável.

Você soltou uma risada irônica e todos olharam sem entender.

"É, muito bem. Tirando o fato do feitiço ter errado por pouco seu peito." comentou com amargura.

Eu odiava quando você ficava assim.

"Bem colocado, amor. Ele errou." respondi séria, tentando encerrar ali aquele mesma discussão que tínhamos há dias.

"Você poderia ter morrido!" nossos amigos observavam apreensivos.

"E você também. Assim como todo mundo nessa sala! É uma guerra, James. Não foi a primeira e nem vai ser a última em que nos arriscamos." respondi elevando meu tom de voz. "Preferia que eu ficasse em casa? Você realmente preferia que eu ficasse²?"

"Pelo menos estaria segura." respondeu se justificando.

Sirius assoviou atraindo nossa atenção. "Cara, acho que vocês precisam conversar à sós. Peguem a minha moto, deem uma volta para esfriar a cabeça." e jogou as chaves para você que, com suas habilidades no quadribol, pegou sem nem olhar.

Te segui sem olhar para os nossos amigos, envergonhada pela cena que havíamos feito.

O vento cortante zunia alto, abafando o meu choro. Eu detestava brigar, ainda mais por esse motivo.

Você parou em uma rua residencial pequena. Pode parecer loucura, mas a primeira coisa que pensei enquanto tirávamos os capacetes, era se seu cabelo estaria tão bagunçado quando eu imaginei.

Segurou gentilmente meu rosto em suas mãos me fazendo encara-lo. Percebi que tinha chorado um pouco também, e abracei de leve as laterais de seu corpo.

"Eu sempre soube que você lutaria." recomecei dessa vez bem baixinho, quase como uma confissão. "E que nada, nada mesmo, que eu dissesse te faria desistir. Meu coração se quebra cada vez que eu penso no que pode te acontecer." funguei. "Mas eu não te impeço. Faça o mesmo por mim." pedi fraca.

"Por que você tem essa necessidade de ser tão corajosa?" perguntou no mesmo tom.

"Eu perguntaria o mesmo para você." respondi. "Porque eu vi o que estão fazendo com pessoas inocentes."

"Como eu posso viver pensando toda noite que você pode morrer?" suas mãos agora seguravam meus ombros. "Sabe que não precisa se arriscar. Eu luto por nós dois."

Pensei por um tempo antes de responder. "Eu posso viver com o 'morrer hoje à noite' se eu fizer a diferença na causa pela qual estou lutando. Se em cada noite que eu terminar viva, eu tiver você. E, se eu morrer antes de você, tudo o que você precisa saber é que eu te amei com todas as minhas forças." disse me apertando mais à você. "E que eu morri para tornar nosso mundo um lugar melhor para você."

Você me abracou bem forte antes de responder. "Eu te amo tanto, mas tanto Lily Evans. E eu não posso te perder."

Afrouxei nosso abraço um pouco. "Você sempre esteve lá, James. Mesmo quando eu não queria ou não precisava. Me deixa estar aqui por você agora."

Encostei minha testa na sua e ficamos assim por um longo tempo. Eu sabia que sei silêncio indicava que o assunto estava encerrado.

Ri baixinho quando você cheirou o meu cabelo. "Isso ainda é meio estranho, amor."

Foi sua vez de rir. "Alguma chance de irmos para casa e você fazer um strip com a minha camiseta do time de quabribol?" perguntou esperançoso.

Me senti deliciada com a sugestão mas eu tinha planos melhores. "E como vamos devolver a moto para Sirius? Ela é praticamente parte dele. Imagina então se souber que transamos nela?"

"Nós transamos nela?" perguntou confuso.

"Depende. Você trouxe a capa?".


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Notas finais do capítulo

¹Sabemos que não foi díficil para Voldemort se infiltrar no Ministério da Magia. Moody pediu para apenas os aurores de quem ele desconfiava aparecessem na reunião. Obviamente Peter não é um auror, apesar de ainda ser um traidor. O que Moody fez com eles fica para a imaginação de vocês.

²Não é que James seja um bundão. Mas pensa só: Lily é uma nascida trouxa. Seria muito fácil para ela se esconder no mundo trouxa e sobreviver à essa guerra. Claro que ela não teria terminado, se não fosse pela mesma. Mas ainda sim, James precisava tentar mante-la segura. Mesmo que no fundo soubesse o quão inútil seria.



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