Harry Potter e o diadema perdido - INTERATIVA escrita por Leon
— Por que você anda tão desleixado, Plínio? – Joanne murmurava enquanto penteava os cabelos do filho. – Quero que nos orgulhe em Hogwarts, nossa, eu estou tão animada.
Plínio revirou os olhos, sua mãe estava histérica desde que recebera a notícia de que iria para Hogwarts na semana passada.
— Mãe, não sei se eles irão me receber bem naquele lugar por eu ser brasileiro, sei que somos bruxos conceituados, mas mesmo assim somos estrangeiros, não é? – Falou ele, passando a mão nos cabelos curtos, deixando-os arrepiados.
Joanne virou-se rapidamente para o filho, seus olhos verdes estavam com um humor diferente do habitual.
— Filho, seu pai e eu somos escritores do Profeta Diário e nos aceitam bem desde que começamos a trabalhar para eles, como eu disse anteriormente, somos bruxos bem vistos pela sociedade e pelo fato de eu ser uma pesquisadora. Eu quero que você se comporte bem naquela escola, não estou querendo receber cartas sobre o seu comportamento, tudo bem? – Falou ela, com os olhos faiscando.
Plínio acenou com a cabeça, concordando com os avisos da mãe, mesmo sem entender, pois sempre fora um bom garoto em sua vida.
Plínio é filho de Joanne Kyle, uma teórica em magia e pesquisadora, quando estava em Hogwarts, Joanne era uma excelente aluna. É filho de André Mendes, um auror nativo do Brasil, capturou alguns bruxos das trevas e encheu Azkaban com alguns deles. Atualmente, eles moram em Londres, sempre foram aceitos, porém Plínio tinha medo de ser discriminado por ser estrangeiro.
— Estou orgulhoso de você, meu filho! – Falou André, enquanto tomavam o café da manhã. – Mas mesmo assim, quero que fique longe dos problemas.
— Pai, eu fico longe dos problemas, porém os problemas me amam e me segue o tempo todo. – Murmurou Plínio, sorrindo para o pai.
— Que trem mais estranho! – Falou André, olhando confuso para o expresso de Hogwarts. – Eu não iria gostar de toda essa medievalidade.
— Olha quem fala, passou sete anos da vida em um castelo localizado no meio do mato. – Falou Joanne, ajudando o seu filho com as pesadas malas.
— Adeus filho! Vemos-nos no natal. – Bradou André, dando um abraço no filho e ajudando-o a embarcar no trem.
— Espero que estude e se divirta na escola. - Falou Joanne.
Seus pais foram se distanciando à medida que o trem começava a andar, até que eles ficaram longe.
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