A sala estava cheia de Repórteres com olhares ansiosos e inquisitivos. Todos prontos e ansiosos para obterem respostas. Não demorou muito para o detetive Greg Lestrade entrar pela porta, acompanhado de Sally Donovan, para dar inicio a coletiva.  Assim que Lestrade se pôs diante do púlpito, abriu a folha que tinha em mãos, começando a ler seu conteúdo.
— “No dia 11 de fevereiro deste ano, o Sr. Sherlock Holmes recebeu um envelope contendo fotos de seis lideres mundiais extremamente poderosos em sua residência em Baker Street. No mesmo envelope, junto às fotos, foi encontrado um bilhete em nome de Jim Moriarty, criminoso suicida, dono de uma vasta rede que lhe dava acesso a qualquer lugar que, graças aos esforços do Sr. Holmes, foi destruída. O bilhete continha uma mensagem que deixava claro um eminente atentado contra a vida desses seis lideres aos quais já foi providenciada a proteção de Scotland Yard. Temos total e completa certeza de que há uma conexão entre este caso e o homicídio do Primeiro Ministro Britânico, Mycroft Holmes. E...” — Ele hesitou, não seria fácil. — “é por meio desta comitiva, que informamos também, o desaparecimento de Molly Hooper, especialista em patologia no necrotério do Hospital St. Bartholomew. Isso é tudo, obrigado”.
Lestrade deixou a sala, que já explodia em euforia — milhões de repórteres querendo detalhes das investigações —, nas mãos de Donovan. Ali, do lado de fora, seu celular tocou indicando uma nova mensagem.
“Certo...”
Ninguém se sentia mais culpado pelo desaparecimento de Molly Hooper do que Sherlock Holmes. Embora tivesse passado anos mantendo-a debaixo um pano, como um móvel velho que se joga no sótão colocando apenas um lençol para evitar traças e poeira, e descobrindo-a depois de anos apenas para que alguém a visse e a levasse embora depois. Oh Sherlock, você deveria tê-la mantido debaixo da coberta.