Uma raça superior extraterrestre se aproxima da Terra com o único objetivo de se mostrar dominante pegando artefatos valiosos que garantem qualquer desejo e assim ganharem imortalidade.

Esses artefatos se encontram unicamente na Terra.

Para todo o universo, a visão sobre Terráqueos é de um povo subdesenvolvido com recursos chulos.

Baixa tecnologia, primitivos, instinto de sobrevivência fortíssimo, egocêntricos, são características comuns a serem citadas na hora de descrever Terráqueos. Porém, conseguem viver em harmonia na medida do possível mesmo com muitos defeitos.

Um extraterrestre descobriu que eles não vivem em tanta harmonia assim...

Vegeta, o príncipe Saiyajin veio a Terra.

Por ironia do destino ele se separou de seu companheiro, Nappa.

O príncipe pousou na Terra, em meio a uma cidade.

Assim que Vegeta saiu de seu pequeno trasporte ele notou que tudo estava devastado.

Eram gritos de desespero.

Eram imagens de desespero.

Não importava para onde Vegeta olhasse, tudo estava um caos.

— O que?? Algum planeta iniciou guerra com a Terra e eu não sabia?? - Vegeta falou em espanto.

Vegeta caminhou por toda a cidade em busca de vida inteligente.

Ele só se deparava com pessoas usando cabeças de ursos e destruindo pessoas, objetos e tudo ao seu redor.

— Seria essa a forma evoluída dos Terráqueos? Em que momento da escala evolutiva eles se tornaram essas aberrações? - Vegeta não compreendia o que tinha acontecido.

Todas as historias que Vegeta ouvia em seu planeta a respeito da Terra e da população Terrestre, não batiam com o cenário que estava em sua frente.

Vegeta em um pequeno impulso decidiu voar para olhar a cidade de cima, procurar algum pedaço de terra que não estivesse em meio a todo esse cataclismo visto por ele.

Mas nosso príncipe falhou.

Não importava para onde ele olhava, tudo era caótico.

Mesmo estando de dia, o seu permanecia negro.

Não importava para onde Vegeta olhava, só via fogo, caos e destruição.

Vegeta decidiu procurar seu companheiro Nappa.

Em um misto de confusão, ele mal conseguia se concentrar em seus próprios pensamentos.

Após muito explorar o local, Vegeta se deparou com uma mulher.

Essa mulher literalmente o desafiava a ir onde ela estava.

Vegeta, mesmo voando a milhas de distancia via os gestos e ouvia claramente a jovem chama-lo.

— Você! É você pontinho azul no céu! Venha aqui! - Ela dizia.

A jovem parecia saber que Vegeta tinha seus sentidos apurados, e por essa razão ela sequer fazia esforço na hora de chama-lo.

Vegeta calmamente desceu em direção a garota.

Era uma mulher jovem, com um corpo bem construído, cabelos longos de uma cor um tanto quanto rosada, roupas curtas e postura dominante.

— Você é a governante da Terra humana? - Vegeta dizia.

— Não tenha dúvidas quanto a isso, súdito. - A garota dizia rindo.

Vegeta olhou a garota de cima a baixo que já havia tomado uma postura totalmente diferente, ela estava com um ar inocente a essa altura.

— E quem seria o senhor? - Ela dizia com um jeito tímido e meigo.

Vegeta pareceu confuso mas respondeu a pergunta da jovem.

— Sou Vegeta, o príncipe Saiyajin. Vim para a Terra em busca das esferas do dragão. - Ele respondeu ainda indagando se aquela de fato seria a governante da Terra.

— Oh!! As esferas?? Não esperava que alguém fosse vir de outro planeta atrás delas. - A garota dizia de forma provocativa enquanto abria a sua blusa.

Vegeta pareceu nervoso, porém manteve sua postura.

— Sabe onde estão as esferas?? Me diga humana! - Vegeta levantou a jovem que não pareceu nada abalada, pelo contrario, parecia adorar a atitude de nosso príncipe Saiyajin.

— Junko. Meu nome é Junko. - Ela lambia os próprios lábios de forma provocativa enquanto era erguida por Vegeta.

Vegeta ainda tonto com a situação em que se encontrava gritou novamente.

— ONDE ESTÃO AS ESFERAS?? - ele estava com uma mistura de sentimentos que o irritavam.

— Só poderei leva-lo até o local onde guardo caso me solte. - E mais uma vez, Junko mudou sua postura. Parecia outra pessoa. Uma pessoa sensata e inteligente.

Vegeta então soltou a garota que gentilmente pediu para que ele a acompanhasse.

Pensamentos inundaram sua mente.

"Ela não vai resistir?", "Porque ela irá entregar algo tão precioso facilmente dessa forma?", eram coisas comuns a passarem pela mente do jovem príncipe Saiyajin.

Vegeta a acompanhou até um prédio.

— Estão aí dentro.- Ela dizia apontando para o local indicado.

Vegeta então tomou frente para entrar, sendo que antes que pudesse reagir ele sentiu um cheiro forte e adormeceu.

O Saiyajin estava confuso, perdido.

Ele não entendia como havia ficado inconsciente tendo seu sistema superior ao de Terráqueos.

Ao acordar com tontura e fortes dores de cabeça, ele olhou em volta e se encontrou preso em uma sala muito colorida.

Vegeta começou a caminhar no local.

Suas lembranças estavam um pouco embaralhadas, mas ele lembrava que estava na Terra para pegar as esferas do Dragão e desejar imortalidade.

Logo ele lembrou de maneira sublime que uma garota havia levado ele até esse prédio.

Vegeta decidiu dar uma chance e procurar as esferas pelo local.

Calmamente ele caminhou e procurou por todo canto.

Vegeta não destruiria as coisas pois suas relíquias preciosas poderiam se perder em meio aos escombros.

Vegeta foi de sala em sala, e todas se encontravam vazias.

Ele sentia ainda uma tontura intensa e uma dor de cabeça que o fazia perder a concentração.

Por fim, Vegeta chegou a uma sala com uma porta de ferro enorme onde tinham vários humanos.

Eles o encaravam em silêncio.

— Quem seria você? - Um rapaz loiro de postura prepotente perguntou para Vegeta.

— Onde estão as esferas do dragão? - Vegeta não respondeu o rapaz.

— Esferas? Você é aluno? - Uma menina de cabelos longos e escuros falou em tom simpático.

— Aluno? Estão debochando de mim? É uma piada?? - Nesse momento algo tomou conta da visão de Vegeta. 

A garota, aquela que levou ele até aí estava ali entre eles.

Vegeta voou em direção a ela e a levantou.

— VOCÊ!! O QUE FEZ COMIGO?! - Vegeta estava aos berros estendendo ela no ar.

— E-E-Ele está voando!! - uma menina de tranças gritou espantada enquanto caía para trás e se afastava.

— Do que está falando?! Eu nem sei quem é você! - A suposta Junko começou a tentar se soltar dos braços de Vegeta.

— NÃO MINTA VERME! ESTOU PERDENDO TODA A PACIÊNCIA QUE NÃO TENHO! TEVE OUTRA MUDANÇA DE PERSONALIDADE?! - Vegeta apertava cada vez mais a jovem.

— E-Eu não sei do que está falando! É sério! - Vegeta soltou ela de uma vez no chão.

O príncipe pensou por varias vezes que talvez o que tivesse atingido ele, tivesse atingido a garota também.

Mas o que seria?

Todos estavam assustados, e uma menina de cabelos castanhos se aproximou de Junko para cuidar dela.

— Quem é você...? - um rapaz ruivo perguntou espantado.

— Será que quem deixou nós dois inconscientes estava com a intenção e roubar as esferas? - Vegeta resmungava sozinho.

Uma voz cortou seus pensamentos como se fosse uma navalha afiada.

— Upupu. Aviso do diretor: Todos os alunos compareçam a quadra - Todos os alunos pareciam assustados e começaram a caminhar.

Um menino baixo com um cabelo que parecia ter uma antena perguntou se Vegeta não iria com eles.

— Pra que irei? Só vim pegar as esferas. - ele dizia da forma mais ignorante possível.

— T-Talvez o diretor possa responder porque estamos presos aqui e onde está o que você procura. - O jovem parecia amedrontado mas tentava ser gentil.

Vegeta decidiu seguir o jovem somente por curiosidade.

No meio do caminho ele fez perguntas para o rapaz.

— Então quer dizer que vocês estão presos aqui? - Vegeta perguntou.

— Até o momento é o que parece... Não encontramos saídas. A proposito, me chamo Naegi. - o rapaz sorriu para Vegeta, que por sua vez, não foi simpático. 

Ambos chegaram na quadra.

Todos os alunos estavam presentes e o clima de tensão estava sufocando o ambiente.

Então um pequeno urso preto e branco saltou da mesa de discurso  que se encontrava na frente dos alunos.

— Upupupu Sejam bem vindos alunos queridos! Eu sou o diretor de vocês! Monokuma! - o pequeno urso falava.

Vegeta na mesma hora começou a gritar e apontar para o urso.

— LÁ FORA ESTÁ LOTADO DESSE SER!! VOCÊS SÃO UMA RAÇA DE ALGUM OUTRO PLANETA QUE ESTÁ TENTANDO DOMINAR A TERRA?? -Ele gritava irritado.

— Ora, ora. Vejo que sua memória está intacta. - Todos se olhavam assustados.

Vegeta então levantou seu braço e atirou uma bola de energia na direção do pequeno urso, o mesmo ficou em pedaços.

Era visível o pânico no olhar de todos no local.

Segundos depois, surgiu outro urso no mesmo lugar.

— COMO OUSA! VOU DITAR AS REGRAS E ACHO  BOM QUE PRESTE ATENÇÃO! E A PRIMEIRA DAS REGRAS É QUE NUNCA DEVE DESAFIAR O DIRETOR! NO CASO: EU!!- o pequeno urso parecia irritado.

— COMO VAMOS SAIR DAQUI?? - um rapaz com cabelos cheios de drads gritou.

— Ah...É simples. Essa escola irá se manter fechada pra sempre e vocês viverão em harmonia aqui pela eternidade. A menos que matem uns aos outros...upupupupu - o urso ria progressivamente e os alunos choravam e entravam em panico um por um.

Monokuma continuou a falar as regras, porém, ele foi interrompido ao ouvir um pequeno ruido e se dar conta que... Todos os alunos da sala estavam mortos.

— Acabei, e agora? - Vegeta sorria para o urso que parecia extremamente surpreso.

— Mas... COMO??- Monokuma estava abismado.

— Vejo que aqui não tem nenhuma esfera ou coisa do tipo...-Vegeta falou enquanto voava em direção ao teto quebrando o mesmo.

Ele procurou seu casulo, seu pequeno transporte, entrou nele e decidiu partir da Terra.

No meio da viagem ele decidiu  que a melhor decisão a te tomar referente aos Terráqueos era dizimar toda a raça.

E foi o que ele fez.

Vegeta e seus companheiros decidiram voltar apenas para destroçar todo o planeta Terra,e  assim, Vegeta, desistiu da ideia de usar as esferas para a imortalidade... Pelo menos as esferas que se encontravam na Terra.