Love Story escrita por Fofura


Capítulo 218
CSI:Vegas ❥ Literalmente Presos no Laboratório




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Assim que saíram da cena, foram direto ao laboratório, trocaram a roupa com cheiro de incêndio e foram conversar com Penny Gill sobre o luminol. Aquela coisinha fofa já esperava por eles.

— O HPLC nos dará a composição química do luminol.- disse ela. — Mas como isso pode ajudar?

Gil e Sara sorriram do mesmo jeito, ao mesmo tempo.

— Não se acha luminol em qualquer lugar, Penny.

Sara olhava para o computador esperando um resultado enquanto Penny falava com Gil.

— Se pudermos combinar com uma marca comercial, podemos rastrear pela venda.- ela se animou.

— Gil…- Sara o chamou apreensiva. — Isso não está certo, está?

Gil colocou os óculos e fitou a tela. Ambos se olharam, preocupados.

— O que foi?- perguntou a menina e foi olhar a tela. — Ai não…

— Não se apavore, Pen…- Sara segurou a mão dela e apertou de leve soltado em seguida. — Vamos testar de novo.

Quando o teste foi feito novamente e o resultado não mudou, Sara teve que ir comunicar Max. Mas quando chegou em sua sala, Nora estava lá. Sara ficou sem jeito de prosseguir.

— Ela sabe.- disse Max entendendo a hesitação de Sara. — Seja o que for, pode falar.

— O luminol que encontramos na casa do Kline veio desse laboratório.

O choque foi instantâneo nas duas.

— Está dizendo que um dos seus fez isso??

— Verificamos duas vezes.

— Verifiquem de novo.- Max não podia acreditar.

— É o padrão desse laboratório. Não há dúvidas. Gil criou a fórmula. 0,3% de peróxido de hidrogênio para uma luminescência maior.

As duas suspiraram, e Nora foi clara.

— Se ainda quer minha ajuda, só há um jeito de fazer isso.

Max assentiu e pediu para todos os CSI’s e tecnicos se reunirem na escadaria. Pediu até que chamasse todos no interfone. Max estava no topo da escada, com Nora ao lado e, Gil e Sara um pouco distantes, mas também no topo da escada. Penny avisou Max que todos os três turnos estavam ali, exceto Folsom e Rajan que estavam em campo. E ela começou.

— Certo, escutem, pessoal. Isso não é uma simulação obrigatória. Preciso que entreguem seus equipamentos na recepção. Vão para suas mesas e esperem irmos falar com vocês.

— O que está acontecendo, chefe?- indagou Chris.

— Tivemos uma violação.- todos trocaram olhares preocupados. — Agora estamos em confinamento e vamos investigar. Esse laboratório, CSI’s, é uma cena de crime.

O burburinho foi certo, mas Max pediu silêncio e atenção, e pediu que eles fizessem o que ela mandou, entregar seus equipamentos e esperar.

— O décimo sétimo dia em Vegas será em cárcere.- comentou Gil só para a esposa escutar.

— Está mesmo contando?- ela sussurrou de volta.

Max chamou a atenção deles enquanto todos os outros se dispersaram pelos corredores.

— Vocês dois, deixem Nora a par sobre o luminol. Eu vou checar as câmeras de segurança.

Nora olhou para eles com a cara mais feia que já viram ela fazer, e deu passagem a eles.

— Ela está furiosa.- Sara sussurrou no ouvido do marido enquanto andavam na frente.

— Já esperávamos por isso.- sussurrou de volta.

Já na sala, com o computador pronto para a explicação, Nora foi a primeira a falar, ainda furiosa.

— Não sei o que fazer com vocês dois.

— Por que não nos escuta?- falou Gil, sem se importar com a braveza dela. Já estava acostumado.

— Já cometi esse erro antes.- ela aumentou um pouquinho o tom. — Mentiram na minha cara para conseguir acesso a arquivos confidenciais! Levei isso pro lado pessoal.

— Tá, então não nos escute.- Gil perdeu a paciência. — Gosta de ler?

“Gil!” Sara quis bronquear. Viu como Nora olhou pra ele com essa resposta e tomou a frente para que não houvesse discussão.

— E-essa é a composição química do luminol que o assassino usou.

— Sua fórmula.

— Sim.- respondeu Gil. — Mas com vestígios de ninidrina.- ela chegou mais perto da tela enquanto ele explicava. — Um reagente químico usado para achar digitais, não sangue. Não há razão para misturá-lo com luminol. Provavelmente, alguém estava completando os frascos e fechou um de luminol com uma tampa de ninidrina.

— Se tem um CSI desonesto com a tampa trocada no kit…- continuou Sara. — Um frasco de ninidrina com uma tampa com luminol, há uma chance de ele estar por trás disso: Brass, Hodges, Kline, tudo.

— Então sugiro que o encontre.- disse Nora, ainda séria. — Talvez, assim, eu não recomende que o promotor puna todos os CSI’s desonestos que já conheci.

Dito isso, ela saiu da sala, e Gil não conseguiu esconder um sorriso.

— Podia ter sido pior.

— Como se analisar todas as garrafas de ninidrina e luminol não fosse ruim.- Sara suspirou.

— Ah, se anima, abelhinha. Não é como se já não tivesse ficado presa no laboratório antes.

Sara sorriu ao lembrar do caso de Diane Chase, quando ela, Nick e Greg não puderam sair do laboratório até falar com a corregedoria, depois do carro de Nick ser roubado com todas as evidências do caso.

Enquanto Gil e Sara iam atrás de todos os borrifadores pra analisar, Penny informava a Max que as granadas de teste tinham sumido e que a retirada dela não tinha sido assinada. Logo acharam que o assassino estava no prédio e pretendia explodir tudo. Max não quis criar alarde.

Já com todas as garrafas na mesa, Gil e Sara analisavam calados.

Gil observou a esposa e sorriu com o canto da boca.

— No que está pensando? Estarmos presos aqui com um assassino ou nosso futuro na prisão?

— Já estive perto de muitos assassinos. Uma ameaça de prisão é diferente.

— Você ficaria bem num macacão de prisão.

Sara sorriu. Ah, se ele visse como ela ficava em um. Não era como se já não tivesse a beira de ser presa.

— Além disso.- ele continuou. — Vivemos em águas internacionais. Não acho que nos extraditariam.

Sara riu e olhou para o computador.

— Podemos não ter que fugir ainda. Frasco de ninidrina com tampa de luminol. Frasco número 9. Isso estava na sala de suprimentos? Número 9…- Gil pegou o frasco. — O assassino de Martin Kline deve ter mexido nisso.

— Vamos analisar e ver se achamos digitais.

Foram para outra sala e enquanto Sara fotografava a garrafa, Gil observava ao redor. Sara nem precisou olhar pra ele pra saber o que ele estava fazendo.

— Tentando adivinhar quem foi? É sempre a última pessoa que suspeitamos.

— Essa seria você, meu amor.

Sara deu risada com o que ele disse e passou a digital pro computador. Gil amava ouvir aquela risada, e fazê-la rir naquele momento tenso era precioso.

— Acho que você sobrepôs as digitais.- ele observou. — Precisamos de uma digital, não uma em cima da outra.

— Por isso que computadores 3D foram inventados.- ela rebateu. — Você já está ultrapassado. Certo…- eles esperaram até dar resultado, e não deu. — É novo, não é mágico. Me dá um segundo.

Gil quis rir, mas se conteve. Era fofo vê-la lidar com as novas tecnologias, já que estavam velhos e enferrujados depois de seis anos longe. Ele até mais.

Conseguiram um resultado, e o choque foi certo.

Através das câmeras, Max e Nora descobriram que quem pegou as granadas foi alguém que não estava usando sapatos. Chris. Ele negou culpa, disse que só não assinou a retirada porque ela chamou todos na escadaria com urgência e que estava sem sapatos porque seus pés estavam um pouco inchados e trabalhar descalço era melhor. Ele deu um susto em todo mundo, mas foi sem querer.

Tudo bem até Gil e Sara entrar na sala onde ele estava com Max e Nora, dizendo que era culpado apenas por violação da segurança do trabalho, e que acharem que ele era culpado do resto era ridículo. Ao entrarem, Gil mostrou o frasco e Sara o tablet com o resultado.

— O frasco incompatível é dele.

— O quê?

Todos olharam pra ele querendo uma explicação, e nem ele sabia dar. Mas quando foi levado para a sala de Max, ele disse que perdeu o frasco no mês anterior em uma cena de homicídio e que só não reportou porque era insignificante, o frasco só custava oito dólares, não ia ser uma grande perda de equipamento. Alguém tinha roubado o frasco na cena.

Assim que pegou o depoimento dele, Max foi atrás de Sara e Gil.

— Conferimos as granadas.- disse Sara. — Sem adulterações ou trocas.

Max comemorou.

— Não tira a culpa do Chris.- Gil interveio. — Mas Kline não morreu por uma das nossas.

— Pedi para Nora não alertar a DPLV até avaliarmos a história do Chris. Aqui está o caso em que ele estava trabalhando.

Sara abriu a pasta.

— A vítima era oficial de justiça.- Sara franziu o cenho. — Chris sugere que há conexão com o caso David Hodges?

Max subiu os ombros.

— Nos deixe ver as provas.- pediu Gil. — É a única história que queremos ler.

Max deixou e eles foram até o carro na garagem. O carro que o oficial de justiça foi morto.

— Eu amei.- falou Gil. — Uma cena de crime móvel. Um oficial de justiça grande, um carro pequeno.

— Chris disse que não tiveram progresso. O caso ainda está aberto.

— Ótimo. Talvez possamos resolvê-lo.

— E talvez a pessoa que matou o oficial de justiça, Jaden Dudley, é o nosso cara.

— Chris não precisaria de luminol para achar sangue no carro. Está por tudo. E mesmo assim…- ele olhou pro chão do carro e notou algo. — Isso não foi borrifado. Parece que vazou.

— Bastante. Acho que ficou deitado por um tempo.

— Talvez o garoto não esteja mentindo.

— Então, o que achamos?- ela indagou. — O assassino voltou a cena depois que Chris processou o carro?

— Pode ser que ele estava procurando algo para incriminar Hodges.

— O assassino teria que entrar no carro e procurar o frasco. Posso?

Gil, como um cavalheiro, deu passagem para que sua esposa ficasse onde ele estava, analisando o carro, e passou a lanterna pra ela.

Sara olhou com a lupa e achou caspa. Mas a vítima era careca. O assassino deixou cair quando foi pegar o frasco debaixo do assento.

Saíram da garagem e enquanto Sara analisava a caspa e outras pistas, Gil estava na sala de convivência que agora era aberta, como um refeitório entre as paredes de vidro, lá onde ele falava em espanhol com a marina do peru.

Enquanto esperava a esposa, Gil acabou ouvindo a conversa de dois dos jovens que passavam atrás dele pra sentar em uma das mesas, e um dos jovens era Penny que dizia ao outro:

— Não morreremos de fome. Sairemos quando o confinamento acabar.

— Sim, sim. Mas se…?

— Está bem.- ela cedeu. — Se fôssemos morrer de fome, eu comeria o Randy.

Gil franziu o cenho.

— Randy? Por que o Randy?

— Ele é um aperitivo.

Ok, não imaginou a pequena Penny dizendo isso. Mas o que seria uma pessoa ser um aperitivo? Gil ficou se perguntando, mas Sara cortou seus pensamentos.

— Acho que sei quem pegou o luminol…

— Como? O DNA mitocondrial leva dias para ser perfilado.

Ela continuou, ignorando isso.

—... E quem matou Kline e incriminou Hodges. Tudo.- na hora, alguém na TV lhe chamou a atenção. — Foi ele!

A manchete dizia “Anson Wix lidera a ação coletiva” e o dito cujo estava num palanque discursando.

O casal se olhou chocado.

— Faz sentido.

— Temos que falar pra Max e pra Nora.

Assim que Sara terminou de falar, a risada de Penny os fez virarem pra mesa onde ela estava com o colega.

— Desculpa.- ela tapou a boca achando que tinha atrapalhado eles, mas sentiu alivio quando eles sorriram pra ela.

— Ela é fofa, né?

— É que você não ouviu o que eu ouvi.

— Como assim?

Gil não respondeu, levantou e olhou para a menina de novo.

— Penny, estamos indo acabar com o confinamento. Não precisa comer ninguém.

Ela ficou toda vermelha enquanto Gil puxava Sara pela mão e o colega de Penny dava risada.

Gil explicou tudo no caminho até a sala de Max e Sara deu risada com o que ele contou e com a cena que viu depois.

~ ♥ ~

O casal sentou de frente para Max na sala da mesma, com Nora de pé ao lado deles para ouvir o que tinham a dizer. Disseram que o homem que procuravam era Anson Wix e que eles tinham absoluta certeza agora de que ele estava por trás de tudo.

Pra começar, entregaram aquela lista que Sara vasculhou lá no começo, e a assinatura dele estava lá.

— O homem assinou mesmo o nome dele por nós?- Max sorriu.

— Também deixou caspa, presumo. Saberemos em alguns dias.- informou Sara. — Encontramos o local onde parece que Chris perdeu o luminol. Wix esteve lá dois dias depois.

— Anson Wix é o advogado da ação coletiva contra o estado.- disse Nora.

— Exatamente.- respondeu Sara. — E ele teve acesso ao luminol que Chris perdeu.

— Não um luminol qualquer.- continuou Gil. — O que foi usado na cena do crime de Martin Kline.

— Bem, eu nunca estive a par do seu pensamento, mas a teoria não era que havia um perito forense por trás disso tudo?

Max quem respondeu.

— Wix julga casos criminais há uns 27 anos. Conhece nosso manual de trás para frente.

— Ele está por trás disso desde o início.- prosseguiu Sara. — Ele representou todos os associados ao ataque a Jim Brass. Acho que era ele que mandava. 

— E ele tinha o perito, Martin Kline, trabalhando pra ele.- completou Gil. — Ele podia lidar com os aspectos técnicos.

— Quando chegamos perto demais, Wix matou Kline para impedi-lo de confessar.- concluiu Sara.

— Estão falando de uma conspiração realmente envolvida.- disse Nora olhando as fotos. — E um assassinato brutal. Por quê? Por que se dar ao trabalho?

— Dinheiro.- Gil respondeu. — Muito dinheiro.

Ela então caiu em si.

— Você tem razão. Processos de prisão injusta pagam muito bem. E ele tem milhares.

— E os advogados ficam com 40%.- afirmou Max. — Esse é um grande motivo, mas claro que, precisamos de mais.

— Sim.- Nora concordou. — Não vão fazer um caso com dois flocos de caspa e uma visita a um pátio.

— Não.- concordou Gil, suspirando e olhando rapidamente para a esposa.

— Wix não matou o oficial. A família o contratou para representá-los em um processo de homicídio.

— E Wix tinha o direito legal de inspecionar o carro no momento da apreensão.- Gil continuou a fala da esposa. — Não podemos provar que ele roubou o luminol.

Nora deu uma grande suspirada.

— Bem…- pigarreou e olhou para eles diretamente. — Vocês encontram outra coisa. Com cuidado, espero.- disse isso olhando para Max e depois voltou para eles. — Eu tenho fé. Vocês são bem sorrateiros.

— Você não vai nos denunciar?- Sara indagou confusa.

— Eu não fiz um juramento à Assuntos Internos. Não acho que a justiça avance deixando 8.000 criminosos fora da prisão para que esse idiota fique rico.

Ok, agora a gente gosta dela.

— Encontrem algo para mim. Levarei para o promotor pessoalmente.

Dito isso, Nora saiu da sala, deixando Gil e Sara pasmos, mas contentes em não serem presos. Olharam para Max tipo “viu o mesmo que vimos?” e Max piscou pra eles, sorrindo.

— Bem, meu amor…- Sara falou olhando pro marido. — Não vai me ver de macacão laranja tão cedo.

— Droga.

Gil fez as duas rirem.

— O que é isso? Uma fantasia?- Max brincou.

— Deve ser, ele é maluco.- Sara disse e riu ao sentir um aperto em sua barriga feito pelo marido. — Eu já usei um e não foi legal.

— Já foi presa?- Max arregalou os olhos.

— Fui incriminada uma vez, tiveram que me processar.

Sara contou tudo pra ela e Max ficou morrendo de dó. Imaginou como foi terrível pra ela passar por tudo aquilo, ainda mais por estar separada de Gil na época.

— Você se importa se eu for procurar o arquivo? Eles gravaram o interrogatório.

— Não, se isso não for mexer em alguma ferida…

— Aquilo é passado, eu já esqueci.

Max deu de ombros e liberou para que eles fossem procurar a gravação.

— Tem certeza que quer me mostrar isso?- Gil perguntou enquanto ela colocava a gravação na tela. Estavam sozinhos.

— É só pra atiçar sua imaginação, você não vai ouvir o áudio.

— Eu vou sim, pode colocar.

— Gil, não tem por que.

— Coloca, honey.

Sara bufou e deu play com áudio e tudo. Gil se arrependeu de ouvir o interrogatório e não conseguiu nem brincar que ela realmente ficava bem de macacão de prisão.

— Até o Greg duvidou de você?

— Ele não duvidou, e eu estraguei tudo indo atrás do Basderic, eu só fiz o que ele queria. Mas já passou.- deu o assunto por encerrado. — E aquele macacão nem parecia do meu tamanho, ficou um pouco grande.- mudou de assunto. — Ainda acha que eu fico bem nele? Posso pedir um emprestado na delegacia.

Ele conseguiu rir e pediu que pra saírem dali.

~ ♥ ~

Assim que o cárcere acabou e eles puderam sair, já estava anoitecendo. Resolveram ir tomar sorvete.

Cada um estava com uma casquinha em uma mão e as outras estavam entrelaçadas.

Ao ver o sorriso bobo dela lhe olhando de relance às vezes, Gil a questionou.

— O que foi?- acariciou o dedão dela com o seu e deu mais uma chupada no sorvete.

Sara fez a mesma coisa e assim que engoliu, olhou para suas mãos entrelaçadas.

— Quem diria que vinte e um anos depois que vim trabalhar pra você, estaríamos assim.

Grissom sorriu daquele jeitinho fofo que só ele sabia fazer.

— Pois é. De mãos dadas andando pelas ruas de Vegas, sem se esconder, sem julgamentos, aposentados.

— E casados com filhos.

— Detalhe importante.- ele levou a mão esquerda dela até os lábios e deu um beijo. Sara sorriu com o toque dos lábios gelados.

— Falando neles, podíamos ligar de novo.

— Tá, mas vamos terminar o sorvete primeiro, eles podem ficar com vontade.

Assim que terminaram, foram pro hotel, tomaram um banho e fizeram uma chamada de vídeo para Greg.

— Oi Greggo!- Sara o cumprimentou quando ele apareceu na tela. — Tudo bem?

— Tudo bem, Sarinha.- ele sorriu. — Como estão as coisas por aí?

— Nada bem.- respondeu Gil. — Cada dia que passa, a coisa fica mais séria.

— Vish! Mas não se preocupem em ficar longe por muito tempo, as crianças não estão dando trabalho.

— Que é isso? Quer adotar é?- Sara achou engraçado como ele falou sem que eles dissessem nada e Greg riu.

— Eles são uns amores, eu não reclamaria em ficar mais duas semanas com eles.

— Falando neles, onde estão?- Gil perguntou depois de sorrir com o que ele disse.

— Com Abby e Robert lá fora.

— Robert está aí?- Sara perguntou surpresa.

— Ele ligou ontem perguntando se podia passar o fim de semana aqui com a Abby. Mesmo os pimpolhos não dando trabalho, eu não nego um a mais pra ajudar.- riu e eles também. — Vou chamá-los, um minuto.

Gil e Sara esperaram e de repente viram seus pimpolhos irem correndo até o notebook, quase derrubando-o da mesa.

— Calma, gente, isso custa caro.- Abby alertou os irmãos e os pais riram.

— Mamãe, o dindo levou a gente pro cinema ontem!- Ricky contou entusiasmado.

— É mesmo?- ela sorriu. — E assistiram o quê?

— Um desenho. Qual era o nome, Maggie?

— Família Adda.

Grissom sorriu.

— A Família Addams?

— É!- eles gritaram ao mesmo tempo e riram. — Era o 2. O dindo disse que é pra entrá no clima do dia das bruxas.

— Ele disse que vai contar histórias de terror no halloween.

— Olha só, eu não quero ninguém ligando pra mim chorando e com medo não, hein.

— A gente não vai ficar com medo, mamãe.- Maggie garantiu.

— Sei…- Sara semicerrou os olhos e escondeu um sorriso. — Mas se ficarem com medo, mamãe vai buscar vocês num piscar de olhos.

Todos sorriram.

— Eu não duvido.- disse Abby. — Tomara que esse caso não demore pra ser solucionado. Também estamos com saudade.


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