Love Story escrita por Fofura


Capítulo 166
As Duas Senhoras Grissom


Notas iniciais do capítulo

Heey pandinhaaaas!
Eeeitaaa que esse capítulo ficou enorme! shaushaj eu peço perdão desde já, mas vocês sabem como esse episódio é importante e eu não pude simplesmente pular as coisas. O caso em si eu dei uma boa resumida porque não é tão relevante assim, mas o resto não deu. Acho que foi o máximo de palavras que a fic já teve fora o ‘Europa - Parte III’, e eu espero que a leitura não fique cansativa :)
Vocês gostam de capítulos grandes? kkkk deixem aí nos comentários ^^
Ah, queria agradecer a Ana e a Pamella por sempre estarem aqui comentando e deixando suas opiniões, e a linda recomendação da Leticia Kirnev que quase me fez chorar :’) Obrigada meninas, vocês são anjos ♥
Boa leitura! ^^



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Era 1º de fevereiro, dois dias antes de Grissom retornar de sua viagem ao Peru.

Sara estava ansiosa pelo retorno do marido, ainda mais por ser no dia da festa no Colégio Gilbert, evento no qual ela não queria ir sozinha. Ainda estava pegando o jeito com a linguagem de sinais e tinha certa insegurança de ficar sozinha com a sogra, e pior, num lugar onde só tem deficiente auditivo. Se sentiria um peixe fora d’água por não dominar a linguagem.

Conversaram sobre isso via Skype como de costume, e depois outro assunto surgiu, dessa vez da parte dele.

― Honey, precisamos ter uma casa em Las Vegas também.

Sara o olhou confusa.

― Mas nós temos, Gil.

― Não, Sara, meu apartamento é um cubículo.- Sara riu com o exagero dele. ― Eu queria tanto levar todo mundo pra comemorar um feriado aí e nunca dá porque não tem espaço. Imagina todo mundo reunido aí em casa, honey, tenta imaginar.

Sara fez uma careta concluindo que realmente não cabia.

― É… ou é um pouquinho na sala e um pouquinho na cozinha, no mesmo cômodo realmente não dá não.

― Viu? Tivemos que fazer a comemoração da ação de graças e do natal novamente na casa da Cath. Eu queria poder levar os amigos em casa. A única que tem espaço é em Paris, e é longe pra eles.

― Tem razão, eu também gostaria que eles passassem um feriado na nossa casa. Mas o que você sugere, amor? Vender o apartamento?

― É. Como eu volto daqui dois dias seria legal nós darmos uma olhada nas casas pra vender por aí.

― Boa ideia!

― Eu já pagava as despesas do apartamento mesmo sem morar nele, a casa compensa mais. Ainda por cima, vai ter mais espaço pro Hank e Abby quando ela for.

Sara sorriu. Gil de fato gostava muito da menina.

― Me ligou ontem. Disse que está com saudade. Vou tentar vê-la amanhã antes de ir pro laboratório.

― Fala que eu mandei um beijo e que eu também estou com saudade.

Sara sorriu novamente.

― Quem diria! Gil Grissom se dando bem com crianças!

― Quem diria você!- ele sorriu. ― Que sempre disse que não levava jeito com crianças.

― Ah, eu sempre achei que não.

― Podemos tentar o nosso de novo quando eu voltar.

Afinal, depois que a viagem de Grissom acabasse, eles podiam voltar com a rotina, pois Sara ainda não tinha fixado o contrato. Ainda estava só como apoio, porque queria voltar pra Paris. Ecklie que desse um jeito, já tinha ajudado demais. Gil disse que eles podiam voltar à rotina se ela quisesse, e ela queria. Era só esperar ele voltar.

Talvez seu plano estivesse prestes a não dar certo.

~ ♥ ~

O dia 3 felizmente chegou com rapidez. Sara tinha pegado o dia de folga, pois tinha avisado a Catherine que ia se encontrar com o marido e a sogra na Fundação Gilbert para a festa.

E no horário marcado, lá estava ela. Com os cabelos presos num coque alto e duas mechas soltas na frente. Um vestido roxo com decote em V na frente e nas costas e comprimento até o joelho, salto alto prata e um colar que entrava em seu decote. Grissom perdeu de ver isso. Pois é.

O ex supervisor disse que a esperaria na entrada, mas quando a perita chegou ele não estava lá. Sara ficou alguns minutos esperando, ligou pra ele e nada. Resolveu entrar sozinha e ir até o banheiro. Deu uma ajeitada no cabelo, esperou mais alguns minutos e desceu a escada pro salão principal. A maioria das pessoas estavam lá assistindo a uma apresentação de tambores. Sara os observou por um momento, as centenas de pessoas se comunicando com as mãos. Imaginou que eles sentissem as vibrações, porque não tinha como ouvir. Era um mundo diferente do seu, era interessante observar os comportamentos deles e como pareciam contentes conversando uns com os outros.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do celular. Era o marido ligando. Sara sorriu e atendeu, subindo novamente as escadas pra tentar fugir do barulho.

― Gil? Eu já estou aqui, cadê você?

― Ainda estou no Peru.- eles respondeu. ― Você está na festa?

A ligação estava ruim e estava com dificuldade pra ouvi-lo por conta dos tambores.

― Espera, Gil, não estou te ouvindo.- a morena tentou uma porta pra evitar o barulho, mas estava trancada. Ia pro banheiro, mas viu a sombra de duas pessoas se pegando lá dentro e ficou por ali mesmo.

― Parecem som de tambores aí no fundo. Os surdos adoram a vibração, eles sentem na pele.

― Por que ainda está no Peru? Aconteceu alguma coisa?

― Encontraram outra cova, o governo me pediu pra ficar. Está ouvindo?- a chamada estava falhando e Gil não conseguia escutá-la direito. As vezes isso acontecia por conta da falta de sinal que ele tinha.

― Não. Gil??- a chamada foi encerrada, pois a ligação caiu.

Nessa mesma hora, uma mulher loira de vestido rosa saiu do banheiro com aquela cara de que tinha acabado de sair de um bem bom. Sorriu discretamente para Sara já que estava olhando pra ela e desceu as escadas. Sara também sorriu pensando “danadinha”.

Tentou ligar para Grissom novamente, mas estava fora de área. Bufou. Então ele não viria? Que ótimo! Não iria embora, pois prometeu para a sogra que compareceria. Por sorte, quando a viu em uma das mesas, ela estava com Dennis Palmer. Gil o mencionou, disse que era um intérprete do colégio que sua mãe conhecia.

― Sra. Grissom!- Sara foi até ela toda sorridente e a cumprimentou. ― Oi!

Betty a recebeu da mesma forma e apertou a mão que a nora lhe estendeu. Mas nem fez cerimônia, já foi logo apresentando uma amiga pra ela.

― Sara, eu quero que conheça alguém.— e puxou pelo braço a mulher loira de vestido rosa que Sara tinha visto fazendo sapequice.

A cara das duas foi de total surpresa, e a loira pareceu envergonhada por Betty conhecer a morena que a viu sair do banheiro.

― Julia Holden. Chefe do departamento de estudos culturais dos surdos.

Sara manteve a naturalidade, afinal, quem nunca se pegou no banheiro né; e a cumprimentou em linguagem de sinais.

― Prazer em conhecê-la, professora.

Julia, por favor.— respondeu a mulher, também sendo simpática e sendo traduzida por Dennis. ― Nem meus alunos me chamam de professora.

Sara sorriu assentindo e Betty terminou de apresentá-las.

― A Sara é esposa do Gil.

― Ah. A outra Sra. Grissom.— disse a loira.

Sara assentiu sorrindo e orgulhosa até, amava aquele “título”. Mas sua querida sogra fez questão de estragar isso.

― É Sara Sidle. Ela não usa o nome dele.

Sara odiou aquele comentário, pois não era necessário.

Betty soube que o filho estava em outro país, pelo mesmo que não conseguiu esconder, e não gostou nada do tipo de casamento que Grissom estava tendo. Então aproveitou o fato de Sara estar sozinha ali e apresentar Julia pra ela.

Julia é como uma filha pra mim, tenho muito orgulho dela.— Julia juntou bochecha com bochecha em sinal de carinho com o que Betty disse. Também gostava muito dela desde sempre. Depois a senhora voltou a falar. ― Escritora, palestrante, principal autoridade da cultura dos surdos no país.

Sara sorriu para a loira sempre mantendo a simpatia como se dissesse “nossa, que legal!”. Até então ela não sabia das intenções da sogra com toda aquela babação de ovo pra cima da professora, mas logo descobriria. Seu entrosamento com Julia e a sintonia entre as duas deixou a morena meio desconcertada, mas não tanto quanto a situação que viria no dia seguinte.

Um homem chegou segurando um drink e elogiou as damas.

― Senhoras! Estão lindas esta noite!

Julia pareceu incomodada com a presença dele, e Sara como a observadora treinada que era, percebeu.

Já conheceu minha nora? Sara.— apontou para a morena. Até parece que ela tinha orgulho disso né? Só fachada. E o homem loiro, que também não era surdo, a cumprimentou. 

― Oi. Sou o Doutor Eric Lambert. Sou diretor da Fundação Gilbert.

― Ah! Então é você que escolhe o ganhor do subsídio?!- perguntou empolgada, pois o motivo para a celebração era justamente esse. Anunciar o ganhador da bolsa.

― Meio milhão de dólares e são todos bons candidatos.- disse ele. ― A Julia cuida do comitê de seleção e é muito apaixonada pelos candidatos.

Aquilo pareceu uma alfinetada e Sara percebeu isso. Julia começou a ficar estranha e disse que precisava ir, pois tinha uma pilha de papéis em sua mesa. Despediu-se de Betty com carinho e deu um aceno de “foi um prazer” para Sara. Sorrindo, Sara disse “tchau” e Julia se foi. Lambert ocupou o lugar dela e perguntou de Grissom.

― E cadê o seu filho?

Betty apontou para Sara como se dissesse “pergunta pra ela!!”.

A morena então explicou na maior calma do mundo.

― O Gil está no Peru. Ele está fazendo consultoria pro governo e não pôde vir.

― Parece que meu filho tem passado muito tempo longe de casa.

Sara deu um sorriso triste e ao mesmo tempo culpado de certa forma. Passou mais uns minutos com eles na mesa e depois foi dar uma volta já que sua sogra não queria muito sua presença sem o filho ali.

Foi até o lado de fora, não sabia se continuava ali, se ia pra casa... Eles anunciariam logo o vencedor da bolsa e mesmo sem conhecer os candidatos queria ficar pra ver. Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho de uma explosão. Deu pra ver a enorme chama mesmo que uma colina estivesse na frente. Sara correu até lá e do topo da colina conseguiu ver que era um carro pegando fogo e Julia estava lá desesperada tentando abrir a porta.

Era Lambert que estava lá dentro, já morto.

Num instinto, Sara gritava pra ela se afastar. Teve que descer e a puxar pra longe do carro antes que explodisse as duas. Tentou falar com ela que ele tinha morrido e não tinha mais jeito, mas com o desespero da loira em tentar salvá-lo e sua falta de coordenação motora pra gesticular, não estava dando certo.

Quando ela se acalmou um pouco em seus braços, Sara ligou para os bombeiros e para seus amigos peritos. Julia foi levada pra ambulância e enquanto o fogo estava sendo apagado pelos bombeiros, Sara passava por eles e ia até Langston e Nick que passavam pela fita. 

― Oi!

― Espera aí, você está um pouco diferente.- disse o texano olhando para Langston que estava chocado.

― Meu Deus! Quase não reconheci você!

― É, novo corte de cabelo?

Sara estava de boca aberta com a reação deles.

― Por favor, diz pra mim que…- Langston a interrompeu.

― Sim, estamos com seu uniforme. Aqui está seu macacão.- estendeu a ela.

― Ai, obrigada.- não estava mais aguentando aqueles saltos e o frio.

― Lugar pra você.- Nick colocou a maleta dela no chão pra ela usar como banquinho pra se trocar.

Sara sentou, tirou o salto, passou o macacão pelos pés e se levantou para vesti-lo por cima do vestido. Langston perguntou quem era a vítima e ela informou.

― Foi a primeira no local?- perguntou Nick.

― Não, na verdade foi ela.- apontou com a cabeça para Julia. ― Vou tentar falar com ela. Sou horrível em linguagem de sinais.

Nick a ajudou a colocar o casaco, pois estava frio. Sara pegou os saltos e a bolsa e colocou num cantinho pra falar com Julia. Em linguagem de sinais, Sara tentou um primeiro contato.

― Eu preciso fazer umas perguntas, tudo bem?- Julia entendeu e disse que sim. ― Você viu o que houve?

Julia começou a falar, mas estava indo rápido demais e Sara não estava entendo nada. Pediu pra ela parar e foi até fita, viu Dennis e pediu pra ele traduzir pra ela. Julia disse que sentiu a explosão, as vibrações. Disse que estava no escritório e as janelas trincaram, ela foi ver o que tinha acontecido, viu o fogo, correu e tentou salvar Lambert. Sara acreditou.

Logo amanheceu, Sara encontrou Catherine quando voltou ao laboratório, já estava mais confortável com sua calça, sua jaqueta e seus cabelos soltos.

― Sara, o que descobriu sobre o doutor Lambert?- perguntou a supervisora ao encontrá-la no corredor.

― Ele nunca se casou, não tem ex mulher amarga ou filhos gananciosos… eu vou checar na escola pra ver se ele tinha inimigos.

― Por que não checa com a sua sogra? Ela é bem inserida.

Sara riu de nervoso.

― É… comunicação não é o nosso forte.

― Achei que estava aprendendo sinais.

― Eu estou, estou melhorando. Não é muito uma barreira da linguagem, é só… uma barreira, sabe?- pararam na porta do áudio e vídeo onde Greg estava e Sara explicou a situação enquanto Catherine prestava atenção. ― É que ela é muito difícil de se aproximar. Questiona tudo, tem sempre que estar certa em tudo, é fechada emocionalmente…- Catherine sem querer deu risada e pediu desculpas. ― O que foi?- perguntou a morena sem entender seu riso.

― É que você acabou de descrever o Grissom.- respondeu ainda rindo. ― Tal mãe, tal filho.- ao dizer isso, a ruiva entrou na sala e perguntou o que Greg estava fazendo.

Sara franziu o cenho e a seguiu depois.

Greg provou com uma simulação 3D que era impossível Julia ter sentido a explosão de onde ela disse que estava, então Sara foi até o escritório dela com Nick periciar, pois já tinha virado suspeita por ter mentido para Sara.

Não demorou muito para Julia, acompanhada da adorável sogra de Sara, chegar ao escritório questionando o que eles estavam fazendo ali. Sara informou que estavam conduzindo uma investigação de assassinato. Betty cagou pra presença de Sara ali e se dirigiu ao texano que ela já conhecia.

― O que está havendo, Nick?

O texano mesmo surpreso explicou a situação pra ela sendo traduzido por Dennis que também estava com elas.

― Não acham que Julia tem algo a ver com isso, não é?

Sara fez o mesmo que a querida sogra fez e também cagou pro que ela disse e se dirigiu a Julia.

― Julia, você não disse a verdade sobre onde estava quando a bomba explodiu. Onde você estava?

Julia a olhou incrédula e disse que não tinha feito nada de errado. Então Sara deu o papo por encerrado e pediu que ambas esperassem do lado de fora até terminarem. Betty a fuzilou e acompanhou a protegida até o lado de fora.

Nick certamente transferiu sua admiração por seu mentor para a mãe dele. Sempre foi muito gentil com ela quando a via mesmo sem saber absolutamente nada de ASL (American Sign Language). Betty reconhecia o respeito que ele tinha por Grissom. E claro que por conta disso ele não perdeu a oportunidade de tirar uma com a cara de Sara depois que elas saíram da sala.

― Acho que não está ganhando pontos com a sogra. Mas parece que ela gosta de mim.- sorriu ao dizer.

Sara o olhou com os olhos semicerrados e Nick parou com a brincadeira antes que ela batesse nele.

Encontraram uma mensagem trocada por Julia e Lambert antes dele morrer que dava a entender que eles tinham um caso, então a levaram para interrogatório na delegacia.

Julia insistia que era inocente e que não tinha nenhum caso com a vítima, mas Sara apelou.

― Então não era ele que estava transando com você na festa?

A loira a olhou morrendo de raiva com aquele comentário desnecessário. Não era ele, mas também não precisava dar satisfação. Nada disse.

Brass contou sua teoria e Sara a concluiu, mas como a morena olhava pra ela de um jeito irônico, Julia achou que ela soubesse de seu passado e só estava querendo dar o troco. Mal sabia Julia que Sara não fazia ideia de quem ela era. E a morena descobriu isso de uma forma muito desconfortável.

― É claro que tem um conflito de interesses aqui.

― Do que ela está falando?- perguntou Jim ao intérprete que estava com eles na sala.

Julia olhou diretamente para Sara e respondeu:

― Minha história com seu marido.

― Que história?- Sara perguntou confusa.

― Fomos envolvidos… intimamente.

A cara de Sara foi no chão, ela abriu a boca chocada! Por isso aquela melação toda de Betty por Julia, era a ex nora dela! Era claro a preferência da senhora com relação a elas duas. Obviamente se dependesse dela, Grissom casaria com Julia e não com ela. Agora, o fato dela deixar claro que eles transavam, já é sacanagem.

As duas ficaram se encarando e Jim comentou que aquilo era constrangedor. Julia continuou ao vê-la suspirar e sua expressão de surpresa.

― Ele não te disse?— Sara que ainda estava sem palavras, assim continuou. ― Pensei que pessoas casadas contassem tudo uma pra outra.

― Meu casamento não tem nada a ver com isso.

Julia, afrontosa, sorriu e cruzou os braços depois de dizer: ― Agora tem!

Sara riu de nervoso com a audácia dela e Julia deu um piti, disse que queria que Sara saísse. A morena, sem ter outra alternativa, saiu e foi direto esperar Catherine na sala de Nick e Greg, pois o detetive, vulgo seu pai postiço, disse que ia falar com a ruiva sobre isso.

Sara ficou lá, pensativa, olhando para a bolinha de gude azul que Grissom lhe deu. “Se a vida ficar maluca, apenas deixe rolar”. Estava sendo difícil deixar rolar depois do que descobriu. Betty já tinha a comparado com Julia naquela vídeo chamada, deixou claro o tempo todo que preferia a loira, detestou o fato dela ser mais nova que Grissom, dava pitaco no casamento deles, eles iam se encontrar com elas na festa da fundação e nem pra ele dizer “Então Sara, vamos encontrar minha ex lá”. O que custava?

Seus pensamentos foram interrompidos por Catherine que chegou atrás dela.

― Então, Julia Holden concordou em dar uma amostra de DNA e não dirá mais nada sem o advogado?!

― Ah, claro que não. Ela... brincou comigo.- Cath franziu o cenho. ― Sabia exatamente quem eu era, e que eu não sabia nada sobre ela e o Gil.

― Ah qual é.- Catherine se sentou e tentou amenizar os pensamentos da morena. ― Pelo que você sabe eles só saíram juntos algumas vezes.

― Eles dormiram juntos! Ela fez questão de deixar isso bem claro! E ela também deixou bem claro que só quando eu saísse da sala ela continuaria o interrogatório.- Catherine fez aquela cara de “puta merda, amiga”. ― O que o Brass disse?

― O que acha? Não quer você no caso.- Sara abaixou a cabeça entendendo seus motivos. Conflito de interesses, de fato. ― Eu disse ‘não’. Disse que você é uma profissional e… perfeitamente capaz de ser objetiva.- Sara agradeceu e Catherine deu um gole no café. ― Você é capaz de ser profissional e objetiva, né?

― Sim, eu sou.

― Ótimo.- sorriu.

Amigas unidas, jamais serão vencidas.

Voltaram com a investigação e Sara ainda estava dentro!

Descobriram que um dos finalistas do subsídio, Sean Wyatt, era o favorito de Julia, e que ele e o doutor Lambert provavelmente discutiram por isso. Então Julia e Sean estavam ali no topo de suspeitos. Sara teorizou enquanto ela e Nick desciam as escadas do lado de fora do colégio pra irem embora.

― Com Lambert fora do caminho, a Julia pode escolher o vencedor, e Sean ganha o meio milhão. Sean é aluno da Julia, ela foi a primeira na cena e mentiu.

― Ainda acha que foi Julia Holden, não é?

― Acho.

― Por que? Nenhuma evidência física aponta pra ela.

― Eu não estou levando pro lado pessoal.- ela tentou se defender, mas não deu certo. ― Tá, talvez um pouco.- Nick deu risada. ― Seria legal se o Gil tivesse me contado sobre ele e a Julia.- ainda estava fula com isso.

― É uma história antiga, com certeza aconteceu antes de vocês ficarem juntos.

― Ela é bonita.- Sara comentou, lembrando da conversa que teve com Gil depois do primeiro contato que ela teve com Betty.

“— O que mais ela disse aquela hora? Não foi só um elogio, foi?

— Ela te comparou com a minha ex, eu achei isso ridículo.

— Ela é mais bonita que eu? Foi isso que ela disse?

— Ninguém é mais bonita que você.”

― É sim, ela é bonita.- Nick concordou com ela, sem entender que Sara quase estava se comparando com ela. ― Ela é muito bonita, na verdade.

Ela doida pra ele falar “ah, mas você também é Sara, relaxa”. Não deu pra falar nada, pois Nick viu Betty acenando e sorrindo pra ele e a cumprimentou.

― Oi Senhora G!

― Ah que ótimo.- ela disse isso sorrindo pra ela não ler seus lábios. ― Oi Betty!- fingiu simpatia, já estava por aqui com ela. ― É… vou falar com ela.

― Tabom, te vejo no laboratório.

Sara se aproximou, ela estava com Dennis de novo, ainda bem que esse cara estava sempre por perto pra traduzir pra ela.

― Ouvi dizer que chamou a Julia para mais perguntas.

“Ah, o assunto tinha que ser a nora favorita né. Dai-me paciência”.

― Bom, sim. Ela é suspeita na morte do doutor Lambert.- foi sincera, dane-se.

― Julia nunca machucaria ninguém. Eu a conheço.

― Obviamente! Ela já teve um envolvimento íntimo com o seu filho. Aliás, obrigada por avisar.- deixou escapar seu descontentamento e sarcasmo.

Pensei que soubesse.- disse a espertinha.

― Não.- Sara respondeu sem ânimo nenhum.

― Talvez, se você e Gil se vissem com mais frequência, saberiam mais um sobre o outro.

Sara reprimiu os lábios se concentrando em não mandá-la tomar naquele lugar. Forçou um sorriso e a fez se sentar com ela no banco. Foi direto ao ponto, não estava ali pra falar de seu casamento.

― Betty… um homem foi assassinado, alguém que você conhecia. Se alguma coisa acontecia entre a Julia e o Dr. Lambert, você tem que me dizer.

Betty então resolveu cooperar e dizer o que sabia. Sara agradeceu, passou mais um tempinho com ela e voltou ao laboratório. Estava se esforçando para ser legal com sua sogra, principalmente porque Grissom não estava na cidade, e ela lhe prometeu que teria paciência. Grissom lhe disse que depois que ela soubesse do casamento à distância, ficaria um pouco difícil a convivência, mas ela não imaginava que seria tanto assim.

Na sala de descanso, Sara e Catherine esperavam Hodges com os resultados das amostras que coletaram no quarto de Sean, e logo o técnico chegou dizendo que haviam contribuições capilares e vaginais de Julia lá.

― Transando com um dos alunos!- Catherine comentou chocada.

― Talvez fosse com o Sean que ela estivesse transando no banheiro.- lembrou Sara.

― Hmmm…- disse Hodges sentando ao lado de Sara. ― Que libertina!- Sara e Catherine se olharam até ouvirem a frase seguinte. ― Não muito diferente de Lady Heather.- Sara então o olhou séria sendo pega de surpresa e Catherine ficou olhando pros lados com a xícara de café nas mãos. ― Grissom claramente tem uma queda por mulheres sexualmente aventureiras, cujos apetites vorazes só podem ser saciados por paixão perigosa e desenfreada.

Sara, pra fazer ele calar a boca, pegou a pasta com os resultados que ele tinha levado pra elas e o devolveu agradecendo, como uma forma de dizer “tá, já pode ir embora”.

Mas Hodges não parou, fazendo ambas as mulheres ficarem de cenho franzido enquanto ele falava.

― Pelo menos, por algum tempo. Até que ele percebeu, claro, que… ter uma satisfação sexual não chega nem perto da estimulação do espírito intelectual…- Sara só mexia a cabeça com a audácia dele falando essas coisas, como se a vida sexual dela e de Grissom não fosse tão boa. Ele logo tratou de corrigir isso. ― Não dizendo que você e o Grissom não tem uma ótima vida sexual… quer dizer… quando acontece de estarem na mesma cidade.- deu uma risadinha antes de Catherine cortá-lo antes que Sara o chutasse pra fora. Pela cara dela estava quase.

― Não é o seu telefone que está tocando??

― É sim, obrigado, é meu.- rapidamente ele se levantou e saiu da sala.

Catherine voltou a tomar seu café e Sara se virou pra ela ainda de boca aberta pelo que tinha acabado de escutar. Só queria deixar claro que não tinha sexo melhor do que com Gil, porque ao que parece Hodges deixou dúvidas já que ela não era tão “aventureira” assim.

― Grissom e eu temos um ótimo sexo.

― Tenho certeza que sim.- a ruiva respondeu com a expressão mais suave do mundo, o discurso de Hodges não causou impacto nenhum, e isso a deixou sem graça.

― Tá, então… é... Lambert…- gaguejou e pigarreou.

Catherine quis muito rir do desconforto dela ao falar da vida sexual com Grissom. A ruiva não tinha dúvidas que o sexo entre eles era bom, bastava prestar atenção na química e sintonia dos dois pra saber.

Enfim, depois de interrogarem Sean e irem atrás de Julia pra interrogá-la mais uma vez, o escritório da professora explodiu com ela perto deixando-a ferida, mas não morta. Assim como Sara e Langston que estavam do lado de fora da sala e também foram jogados ao chão.

Ela não colocaria uma bomba no próprio escritório, então as suspeitas foram pro assistente dela que tinha colocado um pacote na mesa pouco antes de explodir.

Conversaram com ele que negou culpa e Sara foi visitar Julia no hospital. Viu Sean fazendo um sinal diferente que não entendeu e nem o intérprete, então foi procurar alguém mais experiente.

Betty Grissom estava sentada numa mesa do lado de fora no colégio lendo alguma coisa e tomando um café.

Sara se aproximou, com um intérprete atrás dela, e perguntou se podia se sentar. Betty não negou e apontou pra cadeira, surpresa pela nora ter ido procurá-la.

― Espero que não esteja aqui para acusar Julia de explodir o próprio escritório.

“Ai eu mereço”

Sara sorriu e disse que não.

― Na verdade, há um novo suspeito: Michael, assistente da Julia.

― Acho difícil de acreditar que haja alguém nessa escola, na nossa comunidade, capaz de tal violência.

“Se surpreenderia”.

― Quando eu fui pegar o depoimento da Julia agora, eu a vi falando com Sean Wyatt. E ele fez um sinal que eu não reconheci e nem ele.- referiu-se ao intérprete que lhe traduzia naquele momento. ― Sabe o que isso significa…?- e fez o sinal com a mão direita. Betty não entendeu então Sara fez de novo, aí sim ela soube explicar.

― Significa “querida” em LSQ, Linguagem de Sinais do Quebec.

― Ah.

― Linguagem de sinais é como qualquer linguagem, varia por região, tem o próprio dialeto, gírias…

Sara sabia disso, pois Gil havia lhe ensinado.

― Aham, eu sei disso, mas Sean é da Inglaterra, por que o sinal do Quebec?

― Talvez tenha passado um tempo no Quebec e pegou algumas gírias.

― Hm, é possível.- estava até gostando do papo, sua sogra estava conversando com ela de boa, sem afrontas, pelo menos até Sara tocar no assunto “Grissom”. ― Quando Gil e eu voltamos da Europa, algumas expressões ficaram comigo por um tempo também.

― Não sente falta?

― Da Europa?

Betty negou com a cabeça, séria.

― De estar com seu marido.

“Ah, vai começar!”

Sara não disse nada, até o intérprete ficou meio sem jeito com a frase.

― Que tipo de casamento vocês tem? Vocês dois mal se vêem, nem vivem na mesma cidade!

― Nos falamos todo dia, nos vemos uma vez por mês...

― Isso não é casamento!!- insistiu ela. Sara ficou quieta. ― Perdi meu marido muito cedo, mas em todos os anos que estivemos casados, não passamos uma única noite separados.

― Eu sei, não é convencional, mas… O que Gil e eu temos funciona. Nos amamos, somos uma família e...

Sara tentou fazê-la entender, sem grosseria, queria mesmo que ela entendesse e aceitasse, mesmo que não fosse o casamento que ela estava acostumada a ver. Precisava fazê-la perceber que amava o filho dela mais que qualquer coisa. Mas Betty parecia não estar disposta a ouvir, então perdeu a paciência.

― Quer saber? Se não quiser fazer parte disso, a escolha é sua!- se levantou e foi embora.

Sara ficou um tempo sozinha pensando no que tinha feito, e não se arrependia. A vida era dela e de Grissom, Betty não tinha nada que se meter. Voltou a se concentrar no caso.

Sabiam que Sean era culpado, mas precisavam de mais provas e saber quem o ajudou em seu plano. Novamente suspeitaram de Julia, mas ela negou mais uma vez e ao saber da verdade ― que Sean não era surdo e a enganou pra conseguir ganhar meio milhão seduzindo ela ―, disse coisas que tocou Sara, e a fez lembrar de Grissom.

― Sean era meu aluno, eu era a orientadora de tese dele, começamos a passar muito tempo juntos. Uma noite, trabalhamos até tarde e ele me beijou. Eu devia ter dado um basta… mas quando um belo jovem te diz que você é linda e não se sacia de você… você quer acreditar.- derrotada, ela admitiu. ― Eu me apaixonei. Não me sinto assim há muito tempo. Minha carreira foi a minha vida… eu não notei o quanto estava só.- Sara abaixou o olhar. Ela era igualzinha a seu marido. ― Nós… Nós todos temos necessidade de encontrar uma pessoa para nos conectarmos. E quando achamos, vemos que deixamos passar imperfeições e decepções.

Sara ficou com muita dó dela, Julia havia ficado muito mal ao saber toda a verdade, o quanto Sean estava a usando e como ela não percebeu, muito semelhante ao que ela havia passado nas mãos de Hank. Julia fez o possível pra ajudar a prendê-lo passando as informações que sabia, e ao vê-lo sendo preso juntamente com seu cúmplice, Dennis Palmer ― olha que surpresa! ―, não sabia como se sentir.

Sara perguntou se ela estava bem e Julia disse que ia ficar. A morena então, pra lhe passar conforto, segurou sua mão e sorriu de lado. Sem ressentimentos, sem julgamentos. Julia também sorriu e retribuiu o gesto. Estavam bem e não tinham porquê ter rivalidade.

Depois de tudo resolvido ― pelo menos com o caso e com a ex de Grissom, não com a mãe dele ―, Sara foi até a antiga sala do marido, onde agora era a de Nick e Greg, pra ligar pra ele já que não se falavam desde a festa.

― Oi abelhinha!- Grissom aceitou a chamada sorridente.

― Não vem tentar amenizar a situação, estou brava com você.- Sara bronqueou, mas fez isso sorrindo.

― Ah honey, desculpe, eu tentei te avisar que não conseguiria ir.

― Hm.- semicerrou os olhos e resolveu provocá-lo. ― Perdeu de me ver num vestido roxo decotado, eu estava linda!- fez cara de convencida e ele sorriu.

― Ah Sara, para, não tirou nenhuma foto?- fez aquela cara de cão arrependido ao perguntar.

― Claro que não, eu achei que você estaria lá né!- afirmou numa expressão divertida. Não estava mais tão chateada assim.

― Desculpa, amor, de verdade.

― Tudo bem.- sorriu com a cabeça pro lado. ― Outra cova é?- ele assentiu animado. ― Me conta.

― Eu estava me preparando pra partir quando eles vieram “Grissom, Grissom, você precisa ver isso!”, não tive como recusar. Estava lá perto quando te liguei, por isso o sinal estava tão ruim.

― E o que tinha de diferente dessa vez?

― Os túmulos estavam repletos de casulos de pupas. Parecia que alguém tinha despejado uma tonelada de cereais em cima de um monte de esqueletos de halloween.- Sara deu risada com a comparação. ― Indicava que não foi um enterro apropriado. Durante o período Inca, não havia punição maior. Achamos que era um tipo de aviso “Não mexa com o Moche!”

― Ah ha!- era sempre interessante as coisas que ele lhe contava, ainda mais por ter tanto entusiasmo da parte dele, era bom vê-lo assim.

― Enfim, como foi sua semana? O que você fez?

Agora era a hora, mas seria direta, nem daria detalhes só pra ver a cara dele.

― Bom, quase fui explodida duas vezes…- Grissom já franziu o cenho. ―… acusei sua ex namorada de assassinato, e ah, eu dei uma bronca na sua mãe.

Mesmo chocado, Grissom brincou.

― Que bom, ficou ocupada.

― É o que acontece quando você me dá um bolo.

Iam conversar mais detalhadamente sobre isso e o fato de Sara estar chateada por ele não ter contado sobre Julia, fazendo ela passar por aquela situação constrangedora, mas foram interrompidos por uma batida na porta. Era Betty com uma pequena planta nas mãos.

Sara acenou pra ela surpresa em vê-la ali.

― Quem está aí?- perguntou ele.

― Ah, é sua mãe.- respondeu ainda surpresa.

Betty, ao perceber que Sara estava falando com seu filho, abriu um sorriso enorme e rapidamente foi sentar ao lado dela.

― Oi mãe!- Gil a cumprimentou assim que a viu na tela. ― Você nunca foi ao escritório quando eu trabalhava aí. Eu soube que você e Sara tiveram uma semana empolgante.

Sara semicerrou os olhos balançando a cabeça para o que ele disse. “Engraçadinho! Não sabe a luta que foi e fica fazendo graça.”

― Queria pedir desculpas a Sara por isso.

Surpreendentemente, Betty pegou a planta que levou e entregou a Sara.

― Oh…- mais surpresa ainda, Sara recebeu o presente. ― Violetas Africanas!- mostrou a Grissom o que ganhou e depois elogiou. ― São lindas!

Betty sorriu.

― Disse a ela que você gosta de vegetação.- Grissom achou a coisa mais fofa sua mãe ter lembrado disso e presenteado Sara como pedido de desculpas.

Sara colocou num cantinho e depois agradeceu, sempre falando em linguagem de sinais, pois aquela semana que passou no meio deles foi de muito aprendizado, porque mesmo concentrada em solucionar o caso, prestava muita atenção em cada palavra nova que via.

― Obrigada… Eu sinto muito também… Podemos recomeçar?

― Oh, eu gostaria disso.

É, claramente o fato de Sara ter desafiado Betty, de certa forma, sobre seu casamento à distância com o filho dela, fez com que ela ganhasse pelo menos o respeito da sogra. Isso já era uma vitória.

Grissom sorriu orgulhoso, das duas.

Betty sorriu para ela e para Grissom enquanto segurava a mão da morena.

― Quando eu voltar, nós três vamos sair pra jantar.- Betty soltou a mão da nora pra perguntar quando. ― Em breve.

“Em breve, que ótimo!” foi a cara que Sara fez, achou que ele já iria no dia seguinte já que já tinha examinado aquela cova nova, mas ok.

Eu ainda acho que vocês dois precisam se ver mais. O sexo, uma relação sexual saudável, é sempre importante no casamento.

― Sua mãe está falando sobre a nossa vida sexual?!

Sara fez um sinal diferente, e Grissom explicou o que aquilo significava.

― Na sociedade Inca, os anciãos Moche passavam seu conhecimento do prazer sexual para a geração mais jovem. Suas histórias foram documentadas em sua cerâmica. Pequenos potes de cerâmica chamados “potes do sexo”.

― Potes do sexo.- ela repetiu fazendo o sinal de novo.

Você ainda pode aprender muito com os mais velhos.— disse a senhora fazendo Sara rir.

― Algumas vezes demais.- respondeu ele. ― Eu amo vocês duas.

― Também te amo.- Sara respondeu sorrindo e os acompanhou também fazendo o sinal. ― Tchau.- Grissom sorriu do jeito mais fofo do mundo. ― Te ligo de novo quando chegar em casa, tá? Vou levar sua mãe.

― Tabom.- manteve o sorriso. ― Tchau mãe!

― Tchau querido!

As duas se levantaram, Betty foi se dirigindo pra porta enquanto Sara ia desligar a chamada, mas antes de fazer isso, o ouviu dizer algo que a fez sorrir de novo.

― Hey Sara…! Estou orgulhoso de você.


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Notas finais do capítulo

A conversa sobre a Julia vai ficar pro próximo capítulo porque o episódio acabou com eles se despedindo e eu meio que dei uma adaptada, porque a conversa ficou muito curta pra quem ficou uma semana sem se falar kkkk. Ah, e como era pro Grissom ter voltado e não voltou, as coisas vão começar a ficar mais complicadas à partir daqui :’)
Qual a cena favorita de vocês nesse episódio? A minha é a do Hodges falando sobre a vida sexual dos dois e as expressões da Sara e da Cath escutando shaushahs não canso de ver
Vou deixar aqui o link de uma entrevista dos bastidores desse episódio que é muito legal de ler e saber. Como foi pra Jorja aprender sinais e interagir com as atrizes surdas Phyllis (R.I.P) e Marlee, o fato dela ter ligado pro Billy pra saber a opinião dele foi muito legal também, e o George tirando uma com a cara dela kkkk quem nunca leu, eu recomendo.
https://www.chicagotribune.com/zap-csi-matlin-story-story.html
Abraço de urso e até o próximo :3



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