O Nosso Primeiro Beijo - O casamento escrita por Bruna Sidle Grissom


Capítulo 10
Arrependimento.


Notas iniciais do capítulo

O capítulo está bem maior do que eu imaginava que ficaria, mas aí está.
Espero que gostem, foi feito com muito amor.
Vamos lá?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704927/chapter/10

Grissom passara a noite em claro, remoendo as palavras ácidas da mãe. Estava completamente abatido e, não escondia seu cansaço. Quando resolvera levantar a primeira coisa que fez foi guardar numa gaveta a caixinha que tanto lhe atormentou a noite, logo depois tomou um banho ,trocou de roupa e saiu para o laboratório, nem tomara café antes de sair. Sara roubara-lhe seu apetite.

Já no laboratório, o Grissom de antes de dar-se liberdade de amar havia voltado, estava taciturno e não demonstrava nenhum sorriso sequer. Quando chegara distribuíra os casos e fez questão de não estar em campo com Sara, aliás nem estaria em campo, alegando que estava cheio de relatórios e outras burocracias, ele ficaria em sua sala.

A atitude diferenciada do supervisor pegou todos de surpresa e, como se buscassem explicação para tais ações, todos os subordinados olharam para uma única CSI: Sara. Para desespero dos outros, ela também não fazia ideia do que estava acontecendo com o namorado, mas iria descobrir. Pediu para Catherine, sua parceira do dia, fosse na frente que iria conversar com Grissom.

Parada na frente da porta de seu escritório, ainda se perguntava que bicho mordera ele. Ela bateu na porta e ouviu uma voz irritada pedir para entrar. Quando assim fez, se posicionou a frente do namorado, de braços cruzados. Ele nem atreveu a olhá-la, continuou a olhar os papeis na sua mão.

— Griss, o que houve com você?

— Relatórios, é o que houve comigo. - Ele a respondera de forma ríspida.

— Não banque o espertinho, Grissom. Você já chegou estranho, sem um pingo de alegria, curto e grosso. Não me deu nem um oi.

— Sara, eu estou ocupado e você deveria estar na sua cena. - Ele a olhara pela primeira vez.

— Então tá, Grissom. Fica aí com a sua arrogância que está tomando conta de você, mas depois não vem me amolar.

Então saiu, irritada, batendo a porta. Ela o amava e ficava preocupada com ele e era assim que a retribuía? Faria exatamente o que ele dissera. Iria trabalhar e só depois tentaria falar com ele, em casa.

Pela manhã que ainda nascia, Sara dirigia pelas ruas de Las Vegas a fim de chegar na casa do namorado, iria desvendar esse mistério. Estacionou próximo ao meio fio, desceu do carro e respirou fundo antes de tocar a campainha.

" Olá, Senhora Grissom. Gil está? "

" No quarto dele. Eu até levaria você, mas aposto que sabe o caminho de olhos fechados. " - Beth a alfinetara.

Sara sorriu, indiferente, pediu licença e subiu. Chegando na porta do quarto do namorado ela batera e abriu levemente a porta. Assim que o viu, sabia que podia entrar.

— Hey.. eu vim ver como está seu humor. - Ele a olhou e suspirou cansado. - Pelo visto do mesmo jeito.

— Por que não veio ontem, Sara? Eu te esperei a noite toda.

— Como assim, Grissom? Você me mandou uma mensagem dizendo que iria estar no laboratório e que eu não a esperasse. Está ficando maluco?

— Olha, - ele baixara a voz - se você não quisesse vir, era só dizer. Se prefere curtir a noite em algum lugar, sem mim é só dizer. Se eu não te faço feliz é só dizer, Sara.

Estava estarrecida, o que raios o namorado estava dizendo? Isso não parecia coisa dele, mas certamente tinha metade de seu DNA. Ele estava dando ouvidos a sua mãe? O que acontecera com aquilo de não deixar ninguém atrapalhar a vida deles? Não iria ficar e ouvi-lo acusá-la de algo que ela não fez e nem iria se explicar, ele não estava preocupado em ouvi-la, mas sim em criticá-la. Deveria confiar nela!

— Eu não fiz nada disso. E nem acredito que está me acusando sem provas, logo você! Dá licença que eu não vou ficar e te escutar falando essas bobagens. - Ela saiu batendo a porta, pela segunda vez no dia.

No quarto, ficara um Grissom confuso. Não sabia a quem escutar e estava com medo que estivesse fazendo a escolha errada. Deveria ouvi-lá. Arrependido, pulou na cama, vestiu uma camisa e saiu em disparado atrás dela, não havia dado tempo dela ter saído de sua casa. Atravessou a sala e encontrou Sara atravessando a rua, já bastante movimentada para o início da manhã. Gritou seu nome e Sara parou bruscamente, depois ela só vira tudo girar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
Beijo no ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Nosso Primeiro Beijo - O casamento" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.