A Testemunha escrita por Dimitri Alves


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Kkkkkkk' ultimamente estou postando capítulos curtos, mas não é por preguiça não, mas porque o essencial já está escrito... Não teria pra que me estender muito ^^



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Sarah tinha desrespeitado quase todas as leis de transito em uma única noite: excesso de velocidade, furar sinal vermelho, dobrar a rua sem ligar o pisca, por pouco em uma de suas manobras ela não causava um acidente. Sua mente estava a mil, não conseguia formar uma ideia concreta na cabeça. Estava aperreada, como se estivesse caindo em um buraco sem fim.

                Ela conhecia Jéssica muito antes do trabalho, tinha se tornadas amigas dês do tempo da faculdade e coincidiu delas trabalharem no mesmo local com o mesmo chefe. O trabalho fluía com bastante leveza, pois um tinha o apoio da outra e naquela noite alguém estava tentando lhe arrancar isso.

                Entrando na rua, Sarah encontrou um carro da viatura, que tinhas as suas luzes hipnóticas acesas. Estacionou o carro atrás da viatura e escondeu suas mãos no sobretudo. Uma hora daquela da manhã fazia muito frio e as ruas se encontravam desertas e assustadoras. Aproximou-se do portão e fez um gesto para o porteiro, provavelmente ela não estaria autorizada para entrar, mas sabia que Robert daria um jeito.

                - Deixe ela entrar – disse uma voz conhecida.

                Depois de uma breve conversa com o porteiro, na qual Sarah não conseguiu entender, o portão foi aberto.

                Ao passar pelo portão, Jéssica deu de cara com Robert, que tentava manter a sua expressão mais segura possível. Ela, por sua vez, deu-lhe um abraço pedindo consolo e procurando algo seguro. Robert respondeu o abraço e a guiou para o hall dos elevadores, afastando-a do frio que fazia naquela madrugada.

                O hall não era muito grande, mas esbanjava conforto até onde podia. Dois sofás largos e macios dominavam a sala. Um centro com um tampo de mármore era iluminado pela luz central. Entre os sofás ficava uma mesa, também com tampo de mármore, e um vaso de ferro com flores artificiais. Sarah sentou-se em um dos sofás e Robert em outro.

                - Algum suspeito? – perguntou ela querendo quebrar o silencio.

                – Até agora não. Acharam uma digital, mas ainda não sabem de quem é. Suspeitam que seja de um dos homens que participou do crime – disse ele em uma voz profissional, pelo menos tentou.

                Sarah nunca o tinha o visto assim antes, abalado com algo. Jéssica era uma de suas melhores advogadas e talvez estivesse com medo de perdê-la. Além de uma relação de trabalho maravilhoso, eles também tinham um bom relacionamento pessoal e sabiam dividir as duas coisas.

                Ela não sabia como estava se sentindo, parecia que não havia sentimento ou palavra que pudesse descrevê-la. Perdida, incrédula, assustada...? Talvez fossem as palavras que a definia ou a mistura delas. Sarah brincava com os seus dedos enquanto contemplava o vazio. Aquele silêncio a atordoava.

                – Você teve alguma notícia de como ela está? – perguntou.

                – Liguei para o hospital. Disse que ela ainda está mal... Perdeu muito sangue.

                Sarah não gostou nada da resposta, não sabia que sua amiga estava tão mal. Um medo se instalou e seu coração parecia que estava sendo espremido. Logo em seguida um ódio percorreu o seu sangue. Ela estava torcendo para que Jéssica se recuperasse logo e em seguida, ela mesma iria buscar o assassino e vingar por ter tentado matar a sua amiga. Se dependesse dela iria jogá-lo na cadeia e, de preferência, ficaria lá até apodrecer.


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