— ASSIM NÃO DA! — Falava o chefe dos anjos estressado — Já e a décima vez, SO ESSA SEMANA, MARINA.

— Oh — Respondia Marina, ela era uma cupido, e o seu trabalho... Digamos que não estava sendo bem feito — Isso e o que menos importa, a terra já tem pessoas demais se amando uma melaçã...

— CHEGA MARINA! — Falou seu chefe, mais irritado ainda — Você vai ter que fazer o seu trabalho! E do jeito certo.

— Eu não pedi para ser um cupido — respondeu Marina — Pra mim seria melhor eu ter ido pro quinto dos infernos e ser um demônio.

— Muito atrevida você — Falou Francine, ela era da elite dos anjos — Que tal...

 Francine cochichava algumas ideias para o chefe, Marina fica curiosa sobre o que eles conversão e fala:

— O que vocês dois estão falando ai? E sobre mim, sim eu sou uma maravilha.

— Vira ai de costas, Marina

— Pra que isso gen...

— VIRA DE COSTAS LOGO!

— Ta bom então...          

 Marina, sem saber de nada virou as costas e sentiu uma forte dor em suas asas, elas foram arrancadas pelo chefe que junto a Francine empurrou-a para a terra.

— Tchau, tchau, vadia

Ela “acordou” no meio de uma estrada muito movimentada cairá perto de um semáforo, ouvia as buzinas dos carros apitarem. Ela sentia uma batida em sua cabeça, se levantou lentamente olhando para os lados, já não sabia mas onde estava. Não lembrava como tinha ido parar naquele lugar estranho, não tinha nenhuma lembrança. Apenas seguiu pelas ruas andando sem rumo. Não tinha lugar onde ficar, não tinha memórias, não tinha nada.