Melinyel escrita por Ilisse


Capítulo 24
Capítulo 24




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Algumas horas de sono, um banho quente e uma refeição depois, Elora encontrava-se no meio do que poderia ser descrito como caos organizado. Caos para ela, claro. Todos os outros moviam-se coordenadamente, certos do que fazer ou para onde ir.

Soldados já equipados traziam mantimentos para os estoques, elfos ainda em treinamento ocupavam-se em separar os armamentos que precisavam de pequenos ajustes e reparos e levavam-nos para as forjas.

Ainda estava parada no fim das escadas quando um dos elfos de armadura curvou-se à sua frente.

— Minha senhora, estamos às suas ordens.

Elora encarou-o sem saber o que dizer. Notando logo após, o grupo que o copiava em sincronia.

— Não deviam estar auxiliando os outros nos preparativos? – Ela encarou o porta-voz. Reconhecia-o vagamente, mas não lembrava-se do seu nome.

— Rei Thranduil nos colocou aos seus serviços, minha senhora. Para protegê-la e auxiliá-la no que for necessário.

Se foi uma ordem do rei, não importava o que ela dissesse. Eles não iriam deixá-la.

— E onde está sua majestade?

— Seguiu para a reunião de guerra há algumas horas, seu retorno é esperado pela noite.

— Certo, neste caso gostaria de já agradecer sua proteção e serviços e dizer que também farei o possível para protegê-los. – Ela meneou a cabeça, sorrindo de leve. – Agora, por favor, me atualizem nos preparativos.

O líder, Angrod, lhe passou um resumo de tudo o que estava acontecendo. Crianças e elfos não combatentes já estavam sendo abrigados dentro do palácio; todos os esquadrões estavam em suas posições nos portões; Tauriel estava com alguns dos comandantes em uma das tendas do lado de fora planejando as rondas nas fronteiras; dezessete grupos já haviam sido enviados e até o momento, haviam recebido a confirmação de que estavam posicionados; uma das salas adjacentes às cozinhas havia sido designada apenas para a separação de ervas medicinais e o preparo de poções, remédios e ungüentos, já que uma tenda foi montada próxima à clareira para oferecer os primeiros cuidados mais rapidamente aos feridos.

Elora passou as próximas horas auxiliando Laimiel no que fosse necessário, com a ajuda dos seus guardas pessoais, que cuidaram de todo o trabalho pesado na tenda enquanto a menina e o restante dos curandeiros se dedicavam aos remédios.

A elfa trouxe diversos vasos e pediu que Elora crescesse algumas ervas e plantas neles, seria melhor tê-los em reserva do que ter que buscá-los na floresta quando fossem necessários. Elora aproximou-se da mesa com os vasos e tocou uma de suas palmas na terra ainda úmida, sentindo-a. O formigamento na ponta de seus dedos estava lá e ela respirou aliviada.

Criou ramos de sete dedos, Aloise, Maferi e outras raízes que eram excelentes cicatrizantes. Estava finalizando o último vazo de raízes brancas enquanto explicava suas propriedades a Angrod e Callen, que ficaram incubidos de lhe auxiliar enquanto o resto do grupo seguia os comandos de Laimiel.

Um mensageiro chegou a passos largos na sala e a chamou da porta, avisando que o mago Aiwendil estava solicitando sua entrada no palácio.

A menina parou confusa por um momento, antes de limpar as mãos apressadas na toalha já meio cheia de terra e seguir apressada até o salão principal. Onde, de fato, Radagast estava parado no meio de um círculo de coelhos Rhosgobel, que, assim como ele, analisavam seus arredores com avidez.

— Radagast! – Elora correu ao seu encontro, abraçando-o forte. – O que faz aqui?

— Quando Gandalf me enviou o aviso da batalha iminente eu apenas joguei tudo dentro dessas bolsas e vim. – Falou apontando a duas malas médias já puídas pelo tempo. – Não podia deixar minha aprendiz se divertir sozinha.

Diferente de Gandalf, Radagast não se envolvia diretamente nos combates, mas ter seu auxílio seria de um valor imensurável já que é um especialista em botânica e um mestre na arte dos elixires. Com o auxílio dele, Laimiel poderá ser muito mais eficiente nos processos de cura.

— Será uma honra tê-lo conosco, Aiwendil.

Elora colocou a mão no peito e fez uma pequena mesura sorrindo calorosamente para o mago. Que parecia muito contente consigo mesmo por ter tido a ideia.

— Isso e bem, - Radagast falou, movendo-se para o lado. - precisava garantir que essa bolinha chegasse em segurança.

Quando Elora olhou para onde o mago estava, viu Nárë entrar correndo pelo corredor. A menina imediatamente ajoelhou-se no chão e pegou-a quando a raposa jogou-se em seu colo. Distribuindo beijos por sua cabeça e orelhas pontudas enquanto Nárë se esfregava em seu pescoço soltando grunhidos e balançando sua cauda enfurecidamente.

— Eu sei, me desculpe. Tudo aconteceu tão rápido que não pude pedir que a trouxessem para cá. – Elora segurou a cabeça da raposa na frente de seus olhos, sentindo toda a angústia, felicidade, mágoa e alegria que ela estava sentindo no momento. – Eu nunca mais vou te deixar para trás. Eu prometo.

Nárë soltou-se de suas mãos, plantou as patas frontais no chão e soltou um uivo longo, virando a cabeça para o lado.

— É verdade que eu disse isso e eu prometo que vou compensar você. – Elora puxou-a para outro abraço e a raposa foi sem resistência. Aceitando os carinhos com um muxoxo. – Eu tenho muita coisa para te contar, mas infelizmente não temos tempo. Depois que tudo isso acabar nós duas vamos dar um longo passeio com Randír e discutir sobre tudo isso. Aceita?

Nárë deu uma lambida em sua bochecha e Elora voltou-se para Radagast que presenciava tudo com um sorriso largo nos lábios.

— Obrigada por guiá-la até aqui. – Elora disse ao mago.

— Ela teria chegado uma hora ou outra, eu apenas encurtei o caminho. É muito esperta. – O mago inclinou-se e acariciou o pelo alaranjado entre os olhos da raposa.

Quando olhou para trás, viu que Callen e Angrod lhe encaravam curiosos. Elora quase se esquecia que nem todos os elfos tinham livre acesso ao palácio e muitos deles não sabiam realmente a natureza de seus poderes. Ela virou-se para Nárë e os apresentou, a raposa aproximou-se e cheirou-os por um momento, antes de sentar-se no chão e levantar a cabeça. Pronta para receber carinhos.

Elora olhou-os, encorajando-os a tocar Nárë. Callen foi o primeiro, ainda que relutante. Angrod seguiu um pouco mais seguro. Em pouco tempo os dois já tinham pequenos sorrisos se formando enquanto alisavam o pelo macio.

— Callen, - Elora chamou o elfo, que levantou a cabeça rapidamente quase em susto. – por favor, chame Laimiel e peça para ela nos encontrar na sala de preparação. Depois avise Tauriel da chegada de Radagast.

O elfo assentiu e saiu para cumprir sua tarefa.

Quando Laimiel entrou em sua sala, o mago já estava se ajeitando em uma das longas mesas. Os conteúdos de suas bolsas espalhados displicentemente e seus coelhos corriam um atrás do outro por todo o chão.

A elfa demorou um pouco para se ambientar, mas rapidamente fascinou-se pelos ingredientes desconhecidos que o mago lhe mostrava enquanto separava-os pela sua ordem de catalogação. Ela ainda olhava de soslaio para os animais, mas relevou a bagunça em seu ambiente de trabalho em prol do conhecimento.

Elora assistia a cena de longe, estava sentada ao chão com Nárë em seu colo, rindo de vez em quando do choque de diferenças entre o mago e a elfa.

Por estar mais próxima à porta, com Angrod de guarda no corredor, Elora percebeu primeiro a agitação que ecoou pelas paredes.

Levantando-se rapidamente, rumou para o lado de fora e seguiu a comoção até a tenda central. Tauriel estava com dois de seus comandantes encarando um mapa da floresta e suas redondezas. A elfa já estava vestida para a batalha, tinha as mãos apoiadas na mesa e os olhos fechados, tentando controlar a respiração para se acalmar. Um dos comandantes estava falando sobre a entrada ao norte do rio.

Quando percebeu a chegada da menina o elfo se silenciou.

— Me desculpem a interrupção, mas ouvi uma agitação e fiquei preocupada. O que aconteceu?

— Os anões, aconteceram. - Tauriel endireitou os ombros, respirando fundo ainda tentando controlar o impulso de pegar sua espada e ir resolver a situação de uma vez por todas. - Um dos sentinelas viu um grupo de anões saindo da montanha e se encaminhando para nossa fronteira. Devem chegar em um par de horas, ou menos.

Elora puxou o ar com força.

Não acreditava que Thorin estava agindo tão rápido. Esse era um momento crítivo, os elfos não podiam perder o pouco tempo de preparação que tinham para proteger suas casas e armar milhares de soldados para irem lidar com o rei mesquinho dos anões.

— Quantos soldados? – Perguntou ao comandante.

— Um pequeno destacamento, não mais que cinqüenta anões.

— Um mensageiro, certamente. – Tauriel afirmou, encarando o mapa à sua frente.

Se Elora não tivesse conhecido Thorin pessoalmente, nesse momento podia ter se enchido de esperança e pensado que o rei sob a montanha havia reconsiderado sua posição e iria juntar-se à luta. Mas sabia que não era possível que isso acontecesse.

— Me envie. – Elora disse com segurança à elfa. E antes que qualquer um dos presentes pudesse lhe contestar, continuou: - Eu sei sobre o que se trata e posso lidar com um mensageiro. E além disso, não vou estar sozinha. Tenho meu próprios guardas.

Tauriel cruzou os braços, franzindo os lábios. A menina sabia que em dias normais a elfa não aceitaria sua proposta, mas devido as condições atuais ela estava considerando.

— Sobre o que se trata? – Tauriel perguntou.

— Kili utilizou uma oportunidade dada por Thorin e me entregou o Colar de Lasgalen sem ele saber. Eu o trouxe de volta e o entreguei à sua majestade na noite passada.

Todos na tenda ficaram imóveis, Elora cogitou se haviam parado de respirar.

O desentendimento entre os dois reinos pela posse da jóia já se arrastava há séculos e o conto de como tudo começou era bem conhecido entre os elfos da floresta.

— O anão roubou a jóia para nós? – O comandante disse descrente e Elora assentiu, desviando o olhar para Tauriel.

A elfa olhava fixamente para um ponto entre os pés. Elora via as perguntas e suposições girando na cabeça da elfa, mas sabia que Tauriel não desviaria a atenção do assunto em questão.

Quando seus olhares se cruzaram, Elora sinalizou que a explicaria tudo depois, se assim a elfa quisesse.

— Eu sei que não vou conseguir chegar a um acordo hoje, mas posso pelo menos tentar adiar esse confronto para uma hora mais oportuna. – Elora falou convicta, movendo os olhos entre os presentes.

— Angrod. – Tauriel direcionou-se ao elfo atrás de Elora. – Prepare seu grupo, partirão em pouco tempo.

Elora respirou aliviada.

.o0o.

Nunca havia vestido uma armadura élfica completa antes, mas Elora tinha que admitir que as peças lhe permitiam mais mobilidade do que tinha pensado. Ainda era pesada e incômoda pela infamiliaridade de Elora, mas a menina estava até que se adaptando bem.

Seu grupo já estava posicionado no local do possível encontro, parte escondido entre as copas das árvores e parte no chão com ela, encobridos pelas sombras das folhagens.

Leva algum tempo até o grupo hostil ser avistado. O sol já estava se pondo, pintando o horizonte em tons avermelhados, quando o anões chegaram.

Todos estavam vestidos para batalha e seguiram escoltando o mensageiro até pararem a alguns metros de distância da linha de árvores. Elora olhou para Angrod e o elfo lhe assentiu. Com o apoio necessário, a menina aproximou-se.

Acompanhada de apenas três elfos ela posicionou-se com a coluna ereta e cabeça erguida, munida de toda a altivez élfica que poderia acovardar o inimigo. O mensageiro aproximou-se, mas não muito. Tinha um olhar solene e um sorriso de canto na boca.

— Trago uma mensagem de Thorin Escudo de Carvalho, filho de Thráin, filho de Thrór, Rei sob a Montanha. Sua majestade exige a devolução do que foi roubado de seu lar, tão desonestamente, após receber emissários de sua espécie na companhia de Gandalf, o cinzento. Este ato foi uma afronta à casa real e a todos os anões. Caso o tesouro não seja entregue até o primeiro raiar do dia de amanhã. Nossos irmãos marcharão com suas armas em punho para a floresta das trevas em busca de sangue.

Quando o anão terminou de falar, Elora estava com os punhos cerrados. Queria tanto tirar o sorriso convencido do rosto do mensageiro, mas estava ali com o objetivo de adiar esse batalha para outra hora.

— Você usa a palavra 'roubado' levianamente. Não há nada nesta floresta que não pertença à ela e eu sugiro que diga isso ao seu rei. Se for tudo que tem a tratar, nós terminados por aqui.

A expressão do anão fechou-se, mas ficou em silencio.

Elora viu as costas para voltar ao mar de sombras sob as árvores quando ouviu o som conhecido de uma flecha disparando. Antes que ela pudesse reagir, Angrod havia puxado sua espada e partido-a em dois pedaços, que caíram inofensivas aos pés de Elora.

Os elfos saem de suas camuflagens e ficam em posição de ataque enquanto Elora encarava os pedaços de madeira sem vida consternadamente. Ela simplesmente não conseguia acreditar no que tinha acontecido. Mesmo que o anão soubesse que a flexa seria parada a tempo, afinal os elfos são conhecidos por sua rapidez e agilidade, a finalidade do gesto estava bem clara.

— Um aviso de nossa majestade, elfa. Para o que está por vir.

Elora sentiu suas mãos coçarem e se aquecerem. Não estava pensando mais na solução mais pacífica, e, brevemente se esqueceu até mesmo dos exércitos de Orcs que estavam em marcha, tudo em que ela conseguiu se segurar naquele momento era mostrar com quem aqueles anões estavam ousando se movimentar contra.

— Não sei que tipo de criatura vil, ataca alguém pela costas em uma conversa civilizada. – Elora falou em uma voz fria e cortante, olhando por sobre o ombro antes de se virar e aproximar mais em passos lentos. – Não sei o que vocês ou o seu rei estavam pensando quando decidiram vir em minha casa e ameaçar-me desta forma, mas tenho certeza que este erro não será cometido novamente.

Ela encarava-os com desprezo e, com um gesto da mão, todo o grupo começou a afundar no chão. Ela olhava satisfeita a expressão assustada e surpresa nos rostos deles. Debatiam-se na lama que os sugava, alguns gritando desesperados enquanto seus rostos eram engolidos outros lentos demais para emitirem qualquer som antes de afundarem.

Após alguns segundos, Elora os trouxe de volta a superfície. Firmando o solo sob seus corpos desestabilizados e desesperados por ar. O mensageiro estava tremendo ajoelhado ao chão, Elora cruzou as mãos em frente ao corpo, enquanto uma raiz emergia e enroscava-se no tornozelo dele, suspendendo-o no ar até que seus olhos estivessem no mesmo nível.

— Este não é um bom dia para me deixar de mau humor. - Elora rosnou, forçando a raiz a se apertar. Fazendo o anão soltar um grunhido de dor. - Aconselho que agradeçam minha misericórdia, voltem para sua montanha bem depressa e pensem duas vezes antes de marcharem até o meu lar em busca de sangue, por que eu posso garantir que o único sangue que tocará este solo será o de vocês. Considere este um aviso, anão.

Soltou-o de uma vez e vendo-o cair no chão com um baque seco.

Ao se virar para voltar à floresta, viu o respeito estampado no rosto de seus homens e se sentiu orgulhosa.

.o0o.

O grupo soube que havia algo errado quando foram recepcionados por Herenvar ao chegarem nos arredores do palácio. Ele havia partido com a comissão do rei para a reunião de com Bard, Gandalf e os líderes da Cidade do lago. Agora, o elfo tinha manchas largas de sangue negro espalhadas pela armadura e um semblante assustado e temeroso no rosto.

Quando Elora encarou os olhos dele, ela soube.

Tinha algo com Thranduil. Seu sangue gelou em suas veias e antes que o elfo pudesse falar qualquer coisa ela saiu em disparada, bateu eu alguém pelo caminho mas não importava, quando afastou o tecido da tenda sentiu o coração parar.

Thranduil estava deitado em um dos leitos e havia muito sangue. Tudo em volta dele estava vermelho. Ele estava de olhos fechados com a testa franzida em dor, imóvel e tão, tão pálido.

Elora levou as mãos a boca, contendo um grito.

Mãos agarraram seus ombros puxando para fora, ela não tinha forças para lutar contra. Estava sendo sacudida de leve e uma voz lhe falava ao longe, mas ela não conseguia ouvir nem respirar direito. O peito se mexia mas não havia ar em seus pulmões. Seu corpo todo começou a tremer e sua visão embaçou.

Algum tempo depois sentiu um peso em seu colo e mãos segurando seu rosto gentilmente. Tauriel estava à sua frente, chamando-a. Quando Elora encontrou seus olhos a elfa a abraçou, deixando-a chorar em seu ombro até que colocasse o choque para fora.

— O q-que aconteceu? – Elora indagou quando conseguiu acalmar-se um pouco. Secando as bochechas com o torso de uma das mãos.

— Uma emboscada no caminho de volta. Receberam ajuda para passarem despercebidos, era um grupo bem pequeno.

— Quem? – Elora cerrou os olhos.

Tauriel levantou-se, guiando a menina até uma área próxima, onde um homem que ela reconhecia estava amarrado a uma das árvores, com dois sentinelas em posição. Ela não se recordava do seu nome, mas sabia que era um dos negociadores de Bard. Ele havia acompanhado o homem e Sigrid em uma das visitas à Mirkwood.

Ele estava chorando, tinha um pouco de sangue e terra pelo rosto e cabelos, murmurando súplicas entre os soluços.

— Misericórdia, fui coagido. Eu não queria. Eles iriam me matar.

Elora abaixou-se na frente dele, agarrando-o pelo maxilar e fincando as unhas na carne manchada de lágrimas. Forçando-o a encará-la.

Não sentia compaixão pelo homem, tudo o que queria era fazê-lo sofrer. A imagem de Thranduil coberto de sangue iria assombrá-la para sempre, então fazia questão de oferecer o mesmo a este homem.

— Há coisas piores que a morte. – Disse, forçando mais suas unhas até ouvir um miado febril sair da garganta dele. - E eu irei lhe mostrar cada uma delas.


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Notas finais do capítulo

Ah êh! Saiu! Mudei muita coisa que estava nos meus planos originais e que não pareciam se encaixar de jeito nenhum. Desculpem novamente pela demora e não farei promessas de quando postarei o próximo, só saibam que um dia eu irei finalizar essa história (com a força dos deuses, hahahah).

Espero que curtam o novo capítulo, acho que tudo se finaliza em mais um ou dois.

Obrigada pelo carinho e por continuarem apoiando a Elora. ♥



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