Amor sem limites escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Sonja.
Eu não sei quem é ela, nem o que ela é.
—Você é um anjo?
—Não. Mas, eu conheço um.
—Como sabia sobre mim e Lucian? Sobre a criança?
—Você tem seus dons e eu tenho os meus.
—Você vem de onde?
—Eu nasci num mundo que talvez você não compreenda. Sua história virou lenda, seu pai tentou impedir o curso da natureza, mas não conseguiu, de onde eu venho ele mata você e o seu filho entretanto muitos séculos após a sua morte o primeiro híbrido de vampiro e Lycan é criado e muitos outros começam a nascer depois desse. Híbridos de diversas raças, tipos cada geração mais potente do que a anterior.
—Você veio do futuro?
—Exatamente. Entretanto, Viktor está séculos atrasado o primeiro híbrido de vampiro e lobisomem do mundo já existe desde mil antes de Cristo. Ele é imortal, indestrutível a única que pode matá-lo sou eu.
—Lobisomem. Você o conhece?
—Ele é meu cunhado.
—Seu cunhado?
—É. O nome dele é Niklaus Mikaelson. Ele é um vampiro nascido numa linhagem de lobisomens, membro da família original os primeiros vampiros do mundo.
—O que?
—A história que te contaram sobre Marcus e os filhos de Corvinos é verdade, Marcus é o primeiro vampiro natural que já existiu e foi dele que saiu a raça dos meus pais, mais fortes, mais rápidos e imunes á luz do sol. Estacas não os afetam, balas não os afetam apenas um é capaz de matar o outro.
—Balas?
Ela riu, pegou a coisa que carregava e a desmontou.
—Balas. Cuidado, são carregadas com luz UV. Um movimento em falso e você já era.
Era um líquido azul e luminescente.
—Pode devolver por favor?
—Ah! Claro. Toma.
Ela enfiou de volta no buraco e mexeu na coisa que fez um barulho mecânico.
—Pronto. Agora, que tal a gente sair desse buraco?
—Aqui é a minha casa.
—É. Você devia soltar os Lycans. Dê a eles sua liberdade e uma forma de garantir sua subsistência.
—É. É uma ótima ideia.
—Vamos lá pra baixo soltá-los.
—Vamos.
Nós descemos e os Lycans começaram a reclamar.
—Veio nos visitar princesa?
—Vim dar a vocês, sua liberdade.
—Princesa...
—Cale-se! Me dê as chaves.
—Seu pai...
—Meu pai está morto! Eu mando aqui agora.
—O conselho...
—Estão todos mortos! Eu sou a última que sobrou!
—Na verdade, eu precisava da Amélia viva então...
—Você a poupou.
—Isso. Mas, relaxa ela não vai ser problema.
—Me dá a chave agora.
O guarda me obedeceu. E eu comecei a soltar os Lycans, a tirar suas coleiras.
—Vocês estão livres.
—Que tal um banho e uma refeição?
—Ótima ideia.
Eu nunca estive tão feliz. Meu pai já não vive mais para nos atormentar, Lucian e seu povo estão livres e eu tenho um bebê á caminho.
—Você traiu seu povo para ficar com esses animais?
—Tá. Na moral, já chega! Isso já é demais!
Ela se levantou, moveu-se com tamanha rapidez que nem mesmo meus olhos puderam vê-la e pegou o guarda pelos cabelos.
—Somente aqueles que já passaram pela dor e pelo sofrimento, jamais serão capazes de inflingí-los a outros seres. As palavras são a arma mais poderosa do mundo, palavras conseguem transformar vidas em cinzas. Você é o único animal que eu vejo aqui. Esses homens são muito mais homens do que você jamais será. Então, eu sugiro que cale essa boca! Ou eu corto a sua língua!
—Entendeu?
—Sim.
—Ótimo. Volte ao seu posto e guarde o castelo! Vai!
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