Antes de ir embora (Em revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 1
Capítulo 1 – Me leve para casa


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ♥ Estou aqui de novo com minha sequência de "A última dança", e eu espero fazer melhor do que da primeira vez! Era para mim ter postado ontem, mas eu tive alguns problemas "técnicos", soo...
Vocês irão me ver muito por aqui ;) Porque eu tenho um monte de fanfics que ainda não postei guardada no meu PC, só estou esperando o momento certo para posta-las.
Os capítulos não serão tão grandes, mas quando eu tiver um tempo e inspiração postarei longos capítulos! Esse é só o primeiro pessoal, espero que gostem ♥ =^,^= Tenham uma boa leitura!!

P.S: O trailer na verdade é a "soundtrack" da fanfic, eu achei a música perfeita para eles ♥

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•Estarei postando mais vídeos em breve•
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Ah, eu dei uma "estudada" no assunto que vamos retratar (câncer), acho que vou abordar um pouco mais o assunto que antes desde que eu estou mais informada. Bem, agora deixarei vocês lerem! =^,^= Sweet Kisses!
Wait!!! Esqueci de dizer: A parte em itálico (não necessariamente tudo) é um "sonho" ou lembrança, e eu tenho certeza que vocês conseguirão distinguir o que é! Pronto =^,^=



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Ela respirou fundo novamente. Aquilo não poderia estar acontecendo para ela de novo. Tentou mais uma vez segurar sua arma mas suas mãos tremeram, tomando uma respiração pesada, juntou todas suas forçar para levantar a arma, tentou de tudo, mas não conseguia mirar em seu alvo. A equipe estava em Michigan para um caso, ela junto com Morgan estava na casa de um possível suspeito, os dois haviam se separado quando viram o homem correr para fora da casa e quando ela o encontrou sentiu um pouco tonta, uma dor terrível em sua cabeça e de repente suas mãos não estavam respondendo ao seu comando. Pela primeira vez que apontou a arma para o homem que estava fugindo ela acabou derrubando, e agora que conseguira encurralar o suspeito suas mãos tremiam como se ela fosse uma novata. Sua visão estava começando a embaçar, mas ela pôde ver um sorriso no rosto do homem.

No...- Tentou falar alguma coisa, balançou a cabeça, mas isso só a fez ficar mais tonta.

Vendo que a agente do FBI estava passando mal, o suspeito tomou a arma da mão dela e fugiu ao ouvir outro agente gritando. A agente morena cambaleou para trás até cair no chão, ela caiu sentada, sua mão sobre a testa, tentava falar, mas foi como se tivesse perdido sua voz de algum jeito, deixou o seu corpo cair no chão, não podia fazer nada contra isso. Tentou respirar, tentou ver o lugar que estava, mas esquecera o que ela estava fazendo ali. Seus olhos fecharam a levando-a para escuridão, mas ainda podia ouvir uma voz distante, parecia desesperada, ela não soube decifrar de quem era, ou o que falava.

Quando vira Emily deitada no chão, Morgan chamou uma ambulância e se agachou colocando a cabeça da amiga em cima de suas pernas. Chamou várias vezes pelo seu nome, pedira para ela resistir, viu que ela estava perdendo pulso só não sabia o que podia fazer para reanimar a amiga. Ele não sabia o que fazer, não sabia o que estava acontecendo com Emily, apenas ficou ao lado dela esperando a ambulância chegar... Que, não foi o caso, se passaram dois minutos e sua colega ainda estava desacordada, então ele a tomou nos braços segurando o seu corpo desacordado e correu até a SUV preta, deixou a amiga no banco de trás e correu para o banco do motorista. Ligou o carro e as sirenes, então deu a partida no carro e dirigiu o mais rápido que pôde, sem se importar com o limite que devia. Olhou para trás com desespero, Emily estava parecendo uma pedra, quando ele a tocou foi como se estivesse morta... Rapidamente amaldiçoou esses pensamentos, a mulher já passara por muitas anos atrás, e ela estava bem agora, assim ele esperava.

Estacionou o carro em frente ao hospital e gritou por um enfermeiro, assim que tirou a ainda desacordada Emily Prentiss-Hotchner do banco de trás do carro veio uma equipe de enfermeiros correndo com uma maca para ela. Morgan deixou que os enfermeiros levassem sua colega e correu atrás deles, quando chegaram em um ponto que Morgan não foi mais autorizado a ultrapassar veio uma mulher de branco afastando o homem alto com a mão, o chamou até a recepção e ordenou que uma das enfermeiras anotassem tudo que eles tinham que saber sobre a paciente. Com um olhar de desespero para onde levaram sua amiga, Derek resolveu então fazer o que lhe foi pedido, antes de qualquer coisa mandou uma mensagem para JJ já que não conseguira falar com Hotch de forma alguma.

— Agente!- A enfermeira chamou a atenção do moreno que virou-se para ela, ele encarou a mulher mais jovem e a analisou por uns instantes até perceber que ela esperava ele para dar as informações precisas.

— Ah...- Passou a mão pela testa fechando os olhos. – Emily Prentiss Hotchner, você pode dizer que ela teve um tumor no cérebro que foi retirado à 3 anos atrás.- Falou o homem, sem dar mais informações para a mulher que ficou boquiaberta, e também ela não disse nada, apenas saiu de lá para informar aos superiores sobre a situação, enquanto isso Morgan encarava o formulário de paciente que a enfermeira deixara encima do balcão. Respirou fundo, ele não sabia porquê, mas tinha em mente que aquele tumor voltara. Um flash passou por sua cabeça, sua melhor amiga lutando pela vida anos atrás quando ela parecia realmente feliz, e ele não sabia como seria a reação de Hotch quando descobrisse que a mulher dele está no hospital, e o pior, ele não sabia como iria contar o que aconteceu pois vira muito bem que ela não foi tocada pelo suspeito, viu quando Emily não disse nada, ficou imóvel na frente do suspeito e deixou que ele roubasse sua arma sem ao menos lutar, e então quando chegara lá ela estava caída no chão sem quaisquer ferimento, apenas perdera a cociência e apagou.

Respirou fundo passando as mãos pela cabeça, não era a hora de pensar em coisas ruins, ele tinha que botar em sua cabeça que ela ficaria bem e que o maldito tumor não voltara depois de três anos. Assim esperava...

  Eles entraram pela primeira vez na casa como casados, estavam felizes, aquele foi o dia mais feliz da vida de ambos. Depois que tiveram uma lua-de-mel maravilhosa, voltaram para casa junto com o filho, o pequeno Jack Hotchner, os três estavam realmente felizes, eram uma família agora. Não teve câncer ou Serial Killer impedindo esse amor, nenhuma barreira ali, eram apenas eles, a figura de uma família feliz. Emily sorriu para o marido quando entraram na casa que agora era deles, e claro Aaron sorriu de volta para a esposa, os dois olharam para baixo só para ver um animado Jack fazendo uma dancinha e cantando feliz, e pegaram o menino correndo pela casa com os braços abertos ao ar. Sem perder tempo, vendo a felicidade do menino que ela adotou como filho, Emily correu atrás dele gritando que iria pegá-lo e ele corria dela gritando que ela não conseguiria pegá-lo porque ele era o mais rápido da sala.

Rindo da mulher e do filho, Aaron colocou suas malas dentro da casa e trancou a porta, parou para observar os dois correndo alegremente pela casa, e mais um sorriso apareceu em seu rosto mostrando suas perfeitas covinhas. Ele estava feliz também, as duas pessoas que amava estavam ali, bem perto dele e felizes, era tudo que ele sempre quis, e agora ele tinha. Nunca foi sua intenção colocar uma “substituta” para ser a mãe de Jack, mas ele queria que os dois tivessem uma relação de mãe e filho. Ele era perdidamente apaixonado por essa mulher que agora compartilhava seu sobrenome, ele era capaz de qualquer coisa para não perdê-la, tudo o que queria era que ela e seu filho fossem felizes ao seu lado, ele era capaz de deixar o seu emprego por eles.

Agora já acordada, Emily estava deitada na máquina de ressonância onde iria ver se aquele tumor tinha voltado novamente. Os médicos alertaram a ela as probabilidades disso acontecer, e ela estava ciente disso, mesmo assim ainda tinha medo de que tudo aquilo voltasse de novo. Fechou os olhos deixando uma lágrima escapar, lembrou-se que estava sentindo-se diferente nos últimos dias, começou com algumas dores fortes de cabeça e depois quando estava preparando o jantar para Jack ela perdeu o controle das mãos e derrubara o prato do menino, estava esquecendo de algumas coisas também. Não foram coisas grandes, até agora. O desmaio, a perda de controle nas mãos novamente, a falta de voz, já acontecera antes, logo quando descobrira pela primeira vez que estava com um tumor no cérebro.

— Senhora Hotchner, está preparada?- A médica que lhe atendera antes perguntou quando já estava pronta para coloca-la dentro da máquina.

Não, Emily não estava preparada para isso novamente. Começou a ter um mine ataque de pânico, ela não queria fazer isso e descobrir que o tumor voltou. Não sem Aaron junto a ela, pois não queria ficar sozinha no pior momento de sua vida.

— Aaron.- Ela chamou, não alto suficiente para que os médicos ouvissem. Logo a maquina começou a se movimentar e Emily entrou em pânico. Ela não queria fazer isso sem ele. – Não, por favor!- Gritou ela. – Me tira daqui!- Gritou mais um vez desesperada, ela não tinha equilíbrio para levantar-se de lá, estava sufocando. – Aaron! Por favor, chamem o meu marido!- Mais uma vez ela gritou, implorando agora pelo seu marido, chorava descontroladamente e os enfermeiros tiveram que tira-la de lá, eles a ajudaram a sentar-se enquanto uma enfermeira havia saído para chamar Aaron como Emily pedira.

A enfermeira chegou na sala de espera e logo os agentes amigos de Emily levantaram pedindo uma informação sobre a amiga.

— Ela chama pelo marido.- Avisou a enfermeira. Hotch deu um passo à frente aterrorizado, ele havia chagado lá a alguns minutos atrás quando recebeu uma chamada de JJ dizendo que Emily estava no hospital, ele estava com medo de que fosse o que estava pensando que era, já faziam algumas semanas que notara a mudança de comportamento na mulher e isso estava o preocupando.

— Sou eu!- Se pronunciou ele finalmente, ficando em frente a mulher que avisara sobre sua esposa, ele não via a hora de encontrar com Emily de novo, o trabalho exigiu tanto deles que mal os dois se viram, e agora ele sentia falta dela como nunca.

— Me acompanhe.- Pediu a mulher.

Aaron olhou para sua equipe e seguiu a enfermeira em passos rápido, não via a hora de vê-la, de coloca-la em seus braços e dizer que está tudo bem mesmo não sabendo se estava, mas faria isso só para que ela se sentisse confortável. Depois de dois anos casados, Aaron nunca sentiu-se assim sobre sua esposa, quer dizer, apenas antes de casarem quando eles descobriram que ela estava doente, ele teve tanto medo de perdê-la, parecia que tudo estava acontecendo novamente. Ele só não queria perdê-la, nunca mais.

Acompanhou a enfermeira até chegarem na sala de ressonância onde sua mulher estava, a mulher a sua frente abriu a porta para que ele entrasse, estava com uma cara triste. Tomando uma respiração profunda, ele entrou na sala firmemente, entregou seus pertences para um dos enfermeiros ali presente e vestiu uma roupa especial para entrar na sala. Se manteve firme até chegar a sua esposa, viu o olhar desesperado dela quando levantou a cabeça para olha-lo, e ele não pôde ajudar, aumentou os passos até ela e quando estava diante dela beijou o topo de sua cabeça. Juntou suas mãos com a dela e colocou suas testas.

— Vai ficar tudo bem, meu amor, eu estarei aqui por você.- Garantiu ele.

Uma lágrima caiu de um dos olhos da morena, ela estava com medo.

— Eu não quero isso de novo amor, eu estou com tanto medo.- Admitiu ela para a única pessoa  a quem confiava. Aaron levou uma de suas mãos até o rosto da amada e limpou as lágrimas que molhavam sua face empalidecida, beijou os lábios da mulher com quem escolheu ter uma vida junto e afastou-se alguns segundos depois para encara-la.

— Não há nada para temer. Eu sempre estarei por você, sempre!- Disse ele, verdadeiramente. – Eu te amo!- Beijou os lábios da amada novamente e foi correspondido. – Sempre...- Sussurrou roçando seus lábios no dela.

— Eu te amo tanto!- Chorava ela. Colocou suas mãos no rosto dele segurando-o enquanto beijava seus lábios carnudos docemente. Emily não pôde se ajudar, apenas chorou na frente dele como nunca tinha feito antes, ela o abraçou encostando sua cabeça em seu peito. Aaron segurou firmemente a mulher por quem é apaixonado e ama. Como ele a ama...

Depois de um curto minuto, Emily parou de chorar, já não era mais ouvido os soluços da mulher ali, mas ainda permanência colada com o seu marido, abraçava sua cintura firmemente enquanto ele a abraçava. Foi mais um tempo até ela está totalmente bem, recuperou seu fôlego, mas ainda se sentia desequilibrada, não tinha forças suficiente para falar ou para levantar, não sabia ao certo se era por causa do remédio que tomou ou por causa... Ela não queria nem pensar nisso.

— Eu...- Respirou fundo continuando a tentar falar alguma coisa, qualquer coisa que fosse, mas sua voz não saia como ela queria. – Eu estou pronta!- Falou ela decidida agora, estava mais confortada com o seu marido por perto, agora se sentia segura.

Aaron sorriu tristemente para a esposa e a ajudou a deitar novamente na máquina, os enfermeiros pediram que ele saísse para que o procedimento fosse feito, com relutância Aaron saiu da sala e foi para outra onde pôde ver sua mulher dentro da máquina que iria mostrar se ela tinha ou não voltado com tumor. E ele esperava que não.

Novamente, Emily sentiu que a máquina já estava entrando, ouviu uma mulher dizendo que iriam começar e ouviu a voz do amado que a acalmou um pouco. Ela não podia deixar de ficar nervosa, aquela situação toda começando tudo de novo a assustou como nunca antes, nem mesmo um Unsub a assustara tanto como esse maldito câncer. Mas ela iria seguir em frente, iria fazer o que era necessário para sobreviver a isso como da primeira vez, só esperava que fosse como a primeira vez pois não iria lidar se não fosse. Se fosse pior... Foi realmente uma ideia muito ruim.

Um laser vermelho passou pelo rosto dela. Parecia que ela estava correndo antes pois sua respiração estava muito ofegante, acelerada na verdade, não foi só sua respiração, seu coração batia desesperadamente, sua cabeça começara a doer como nunca, mas ela se manteve firme. Tentou se manter firme, não tinha muito tempo que estava lá e sua cabeça parecia que iria explodir, ela começou a se mexer, estava ainda mais nervosa ali dentro.

— Eu quero sair.- Pediu Emily ofegante. – Aaron, me tira daqui.- Pediu com desespero. O coração do homem afundou, ele não podia fazer nada.

— Senhora Hotchner, espere mais um pouco, eu prometo que não será tão doloroso.- Emily ouviu uma voz feminina tentou acalma-la.

— Está sendo doloroso!- Gritou Emily. Pelo jeito, a médica não conseguiu nem um pouco acalmar a mulher. – Por favor, Aaron!- Implorou ela para o marido. Hotch até tentou pedir para tirarem ela de lá, mas os médicos foram contra.

Emily não sabia o que estava acontecendo com ela, se sentiu sufocada como nunca antes, sua respiração estava mais fraca agora e sua cabeça voltara a doer como antes, e então tudo ficou escuro...

Emily abriu os olhos depois do que parecia horas dormindo, se viu em sua casa e suspirou aliviada, tudo não passava de um sonho ruim. Levantou do sofá e acabou pisando em um brinquedo de Jack, sorriu pegando o brinquedo na mão, ficou observando aquele brinquedo por alguns minutos com um sorriso no rosto, sentia falta de seu filho. Foi um sentimento estranho, ela não sabia o porquê que sentia falta do seu menino. Ficou de pé na sala, não soltou o brinquedo ainda, a casa estava silenciosa então deduziu que estava sozinha, deu alguns passos até a cozinha e encontrou um bilhete na geladeira, tirou-o de lá e o leu em voz alta.

“Querida, eu volto em alguns minutos, amo vocês! –P” Estranhou aquelas palavras, pareciam familiar para ela, só não recordava o que foi aqui. E no final foi assinado com “P” e não com “H” como sempre seu marido fazia.

“E ele nunca mais voltou, doce garotinha.” Uma voz veio atrás dela, uma voz masculina que ela reconheceu bem.

Balançou a cabeça tentando tirar isso de sua mente, talvez fosse apenas de sua cabeça. É, ela não ouvido de verdade, foi só uma “ilusão” de sua mente. Aquelas palavras lembraram alguém que ela amava, e agora sabia quem era, mas não sabia porque aquele bilhete estava na sua cozinha.

Virou-se e o viu parado ali, a olhando de braços cruzados e com um sorriso no rosto. Balançou a cabeça como se fosse tirar essa visão de sua mente. “Nah...” Falou fechando os olhos assustada, e quando os abriu novamente ele continuava ali, parado olhando para ela.

“Eu estou morta?” Questiona ela com medo da resposta.

O homem não disse nada, apenas abaixou a cabeça encarando o chão tristemente.

“Pai, o que aconteceu?” Emily chamou a atenção do homem com a pergunta.

“Eu tentei voltar, docinho, mas...” Colocou as mãos na cabeça, seu olhar de arrependimento, ele não pôde voltar naquele dia para sua família, e se arrependia tanto por isso. “Quando eu estacionei o carro eles vieram, eu não podia deixar que eles te pegassem, ou a sua mãe.” Se explicou ele. Achava que devia isso para a filha, se não fosse agora nunca mais conseguiria isso. “Eu só queria proteger vocês.” Falou o senhor Prentiss.

Emily o olhou atordoada, não sabia o motivo de seu pai estar dizendo isso a ela, ainda achava que estava morta, pois era impossível para ver o seu pai agora, ele estava morto, ela sabia disso. Seu pai morreu em um “acidente” na estrada e nunca mais voltou para casa, eles estavam em Roma quando isso aconteceu.

“Pai, eu ainda não estou pronta, eu tenho que voltar, eu preciso do meu marido, do meu filho!” Disse Emily com sinceridade. Não queria morrer agora, pelo menos não agora, queria ter seu tempo com sua família, com os dois Hotchners por quem ela era apaixonada e amava como ninguém.

O homem viu que ela queria lutar por sua vida. Mas ela não estava morta.

“Essa é a minha lutadora!” Exclamou o homem cheio de orgulho pela filha.

Sem saber o porquê, Emily apenas sorriu para ele. “Você pode voltar para casa.” Afirmou o homem sorrindo para a filha.

“Você não voltou.” Respondeu a filha cabisbaixa, sua voz cheia de tristeza.

“Você pode voltar para casa.” Repetiu ele. “Você é a minha guerreira!” Disse ele. “Irá conseguir.” Parecia que ele tinha certeza do que estava falando, o que deixou Emily confusa.

Algumas lágrimas estavam caindo dos olhos da morena, eram lágrimas melancólicas, foi para o seu pai. Como ela sentia falta dele! Não sabia o quanto, mas sentia, depois que seu pai desapareceu sua mãe não foi mais a mesma, e quando descobriram que ele estava morto, aquele bilhete foi a única coisa que ele tinha deixado antes de nunca mais voltar para casa e Emily guardara aquele bilhete com carinho. “Eu esperei por você, mas você não voltou.”  Chorou Emily, ela não podia esconder a decepção em seu rosto, ela esperou tanto pelo seu pai.

“Eu sei, eu sei.” Respondeu o homem, tentou manter a calma ali entre eles. “É só... Sua mãe lhe disse tudo.” Concluiu ele, não iria falar mais nada de que ela não queria, tudo o que dissera agora foi o que ela queria ouvir, ele sabia do que estava falando. “Volte para casa.” Pediu ele.

Nada saiu da boca de Emily, ela apenas chorou. Não resistiu a vontade de ir abraçar o seu pai, correu para os braços do homem que sempre esteve ao seu lado até aquele dia, mas sempre esteve lá para ela...

Ela estava deitada em uma cama de hospital, os monitores mostravam seus batimentos cardíaco, uns fios foram ligado a ela e ele estava ao seu lado o tempo todo. Não iria deixa-la por nenhum minuto, mesmo que fosse algo importante no caso que estavam, ele não iria deixar sua mulher ali.

Aos poucos seus olhos foram abrindo, estava um pouco pesado e a claridade não ajudou muito, sentiu um aperto na mão direita o que a deu coragem para abrir seus olhos totalmente. Se acostumando com a claridade, seus olhos foram aberto e pairavam nos do seu amado, ela sentiu um gosto amargo na boca e tentou levantar mas foi impedida por ele.

— Ei dorminhoca, nem pense em levantar.- Advertiu Aaron, sua mulher ainda não estava com forças suficiente para levantar-se. Mas ele admirava a força de vontade que ela tinha.

— O que aconteceu?- Perguntou ela, um pouco confusa, não lembrava de nada que tinha acontecido desde do momento que Aaron chegou para ficar com ela.

— Você teve uma convulsão e desmaiou.- Explicou Hotch. – Deus, você me assustou!- Seu tom foi de repreensão, mas com um pouco de diversão. Ele ficou tão assustado em perde-la.

Ela sorriu tristemente para ele.

— Bom, então ainda bem que eu voltei.- Sorriu para ele que lhe beijou nos lábios, ela correspondeu ao beijo. – Apenas, me leve para casa.- Pediu ela, iria tomar os conselhos do seu pai e iria voltar para casa, mesmo sabendo  que aquilo não foi real. Hotch sorriu para a mulher e concordou.

Assim que ela tivesse alta, eles voariam de volta para casa.   

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Notas finais do capítulo

Então é isso, espero que tenham gostado. Eu irei fazer de tudo para tentar postar semana que vem!! Toda semana tem capítulo novo ;)
Bye =^,^= Até lá!!



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