Pov Alícia

Então me levantei dali e vi Paulo com olhar de esperançoso, realmente, eu acho que ele pensou que eu ia voltar a beijar ele... Até que não seria uma má ideia, aí aquele Deus grego na minha frente e eu... Para com isso Alícia:

Alícia- Se você está achando que eu vou voltar a te beijar, pode ir parando aí, você vive disso garoto?!- falo e vejo ele vindo para perto de mim

Paulo- Não vou te beijar, queria, mas não vou, e outra gostaria de viver sim de beijos, mas se fosse com você!- ele se aproxima mais ainda e eu coro

Alícia- Paulo... Er, eu não vou fazer isso de novo!- falo e vou em direção a janela do seu quarto, vejo a altura da janela pra o chão e ele pergunta:

Paulo- O que você quer fazer aí na janela?- ele fala cabisbaixo 

Alícia- Vou pular- falo decidida

Paulo- Você ta maluca?!- ele fala preocupado

Alícia- Pq? Eu só não vou ficar mais no seu quarto só isso, entendeu agora?

Paulo- E você vai dormir aonde? No jardim? Pq sua mãe já está certa de que você vai dormir aqui!- ele fala animado

Alícia- Sabe o que é Paulo? É que aqui nesse quarto e com vc eu não durmo!- ele abaixa a cabeça

Paulo- É tão ruim assim? Pq você sempre foge? Pq você é sempre assim, será que está difícil você controlar suas emoções e seguir o seu coração, para de controlar sua vida, deixa que ela te leve!- fiquei surpreendida com aquelas palavras do Paulo, realmente a minha vontade era de beijá-lo e não parar nunca mais, mas segui a diante e fui surpreendida com um abraço, estava gostando muito, até que decido parar com isso:

Alícia- Obrigado pelos conselhos Paulo, agora tem um colchonete aí?

Paulo- Você vai dormir aq?- ele pergunta quase pulando de alegria

Alícia- Só me dê o colchonete e te mostro para que!- ele me da então eu jogo pela janela e vejo que ele ficou querendo saber o que ia acontecer, então abri a janela totalmente e quando ia pular ele me puxa:

Paulo- Alícia! Não faz isso, fica aqui vai ser mais seguro para você! Você corre risco de se machucar quando cair lá em baixo!

Alícia- Quem é que vai pular? Eu ou você? Se eu me machucar sei bem o que fazer!- falei decidida e logo após pulei, mas antes de pular vejo o Paulo segurando meu braço e falando ''Você não vai sozinha'' e já era tarde demais para voltar para a Janela, já estávamos caindo no colchonete, então o Paulo me abraça e quando caímos no colchonete, eu estava em cima e ele em baixo, então não vou mentir, rolou um clima de novela mexicano, minha vontade era de agarrar aquele garoto e nunca mais soltar, então vejo que Paulo estava focado nos meus lábios e eu não sabia o que fazer, então falei:

Alícia- Você está louco Paulo? Olha o que você fez, você poderia ter se machucado!

Paulo- Se me machucasse ia valer a pena, afinal foi por você, e sim, estou louco, estou louco por você Morena!- confesso que quando ele falou isso me derreti toda e logo após ele me beija, agora o beijo foi feroz, selvagem, ardente, como se estivéssemos só a gente ali, mais nada existia, deixei levar, até que chegou a maldita falta de ar e nos separamos, assim que se separamos virei para o outro lado do colchonete e comecei a rir baixinho e não olhei mais para ele.

                                     Pov Paulo

Confesso que aquele beijo fez com que eu tivesse a certeza que ela é a garota da minha vida, aquela linda morena, tão difícil e tão amável ao mesmo tempo, o beijo acabou e ela vira e eu viro também, sorrio discretamente até que o tempo passa e ela começa a dormir, então me deparo com a cena mais linda da minha vida, aquela morena estava dormindo na minha frente, seu rosto tinha uma aparência calma, como se ali ela estivesse protegida de todo o mal, então vejo ela tremendo e pergunto silenciosamente:- ''Alícia, você está bem?'' e logo em seguida escuto a resposta, era fraca e rouca:- "Paulo, estou com frio!'', logo em seguida, tiro minha jaqueta que estava vestido e enrolo ela e logo a abraço, sinto ela se aconchegando em mim, eu tinha a morena em meus braços, uma das coisas mais belas que já senti, e logo percebi que era real, eu estava apaixonado, vejo que suas pernas ainda tremiam, então a pego no braço e levo para dentro de casa, a porta ainda estava aberta, então entrei devagar e silenciosamente para que ninguém percebesse, então entrei no meu quarto e coloquei Alícia na minha cama e fiquei ao lado dela e falei:- ''Eu te amo Alícia Gusman'', logo em seguida eu escuto um som baixo:- ''Eu te amo Paulo Guerra'', pensei em ser coisa da minha cabeça e nem hesitei em perguntar nada e logo em seguida adormeci...