Será? escrita por Brubs Romualdo
Notas iniciais do capítulo
Opa, opa, olha quem voltou...
No dia certo como esperado!
Boa leitura people!
— O que foi? – Perguntou Roberta parando mais a frente.
— Eu vi... – Falei ainda sem ter certeza. – Era ela. – Completei apontando para a entrada da boate.
— Ela quem? – Perguntou Gustavo.
— O que você bebeu? – Perguntou Roberta.
— Ela disse que viu a Jasmine. – Falou Diego.
— Eu só vi uma loira. – Falou Gustavo.
— Sim, é ela. A loira. Tenho certeza! – Falei.
— Vamos lá então. – Falou Roberta.
Atravessamos a rua e um segurança de quase dois metros de altura apareceu na porta.
— Tem convite? – Perguntou ele com uma voz assustadora.
— Vimos uma amiga entrar, só gostaríamos de falar com ela. – Falou Roberta.
— Sem convite não entra! – Falou o segurança cruzando os braços.
— Coisa de 5 minutos, eu entro rapidinho. – Falei.
— Você não tem nem cara de quem já é maior de idade! – Falou o segurança.
— Aqui está! – Falei mostrando o RG. – Agora posso entrar? – Perguntei.
— Não, não pode entrar. Vão embora que será melhor para vocês! – Falou ele.
— Melhor irmos meninas. – Falou Gustavo.
O segurança indicou a rua com a mão e Diego me puxou para começar a andar.
— Voltaremos! – Gritei.
— Cala a boca, Betina! – Falou Gustavo.
— Vocês não estão acreditando em mim né?! Pode deixar, vou provar a vocês! – Falei.
***
Já eram quase 05:00 horas da manhã quando deitei na cama. Eu estava só de calcinha e "camisetão", as luzes ainda estavam acesas e minha cabeça não parava de pensar um segundo se quer.
— Eu não estou ficando louca! – Pensei alto.
Levantei, fui até a mesa que estava o notebook e peguei a pasta com as impressões. Sentei na cama novamente e tirei tudo que tinha na pasta.
— Ache! – Falei quando encontrei a imagem de Jasmine.
Levantei a imagem na altura do olhar e a encarei por alguns segundos.
Sim, olhando melhor agora não tenho dúvidas que é ela. Mesmo com aquele monte de maquiagem, cabelo loiro e roupa vulgar...
— É ela! E mesmo que ninguém acredite em mim eu vou atrás dela lá. – Falei decidida.
Após ter certeza que não estava louca, guardei todos os papéis e fui dormir.
***
— Pensei que já tivesse saído para almoçar. – Falou Pedro após deixar meu café no cantoo da sala.
— Que nada. – Falei me sentando no sofá.
Eu estava com o cabelo preso em um coque todo desgrenhado, shorts para completar a roupa que dormi e uma dor de cabeça horrível.
— Vocês tem remédio para dor de cabeça aqui? – Perguntei.
Pedro me olhou preocupado, mas logo sua expressão suavizou.
— Temos sim, vou buscar. – Falou ele.
Quando Pedro voltou eu já tinha tomado meu café.
— Aqui está. – Falou ele me entregando o remédio. – Desculpe a demora.
— De boas, deu tempo de comer. – Falei apontando para a bandeja com o que sobrou de meu café da manhã ao 12:30.
— Precisa de mais alguma coisa? – Perguntou ele.
— Não, por enquanto é só. – Falei sorrindo.
— Qualquer coisa é só chamar! – Falou ele.
Pedro saiu e fechou a porta.
Aproveitei o horário de almoço e liguei para Raissa.
— Hey vadia! – Falei quando ela atendeu no 3 toque.
Deitei no sofá da sala de entrada do quarto.
— Putaaa, como você está? – Perguntou ela.
Muitas pessoas acham estranho o jeito que nos tratamos, mas nossa amizade é verdadeira e o fato de uma “xingar” a outra com carinho só deixa tudo mais forte. Mas não se engane, não é qualquer pessoal que tem essa intimidade para me chamar assim sem levar um tapa na cara.
— Bem e com saudades! E você? – Perguntei.
— Morrendo de saudades também. – Falou ela. – Horário de almoço? – Perguntou Raí.
— Na verdade acordei quase agora. – Falei já prevendo o escândalo dela.
— NÃO ACREDITO QUE PERDEU A HORA! MAS É UMA IRRESPONSÁVEL MESMO! – Gritou Rai do outro lado da linha.
— Cala a boca menina! Eu trabalhei até tarde, ok?! – Falei.
— Sei, vou ligar para seu chefe. – Falou ela.
— Pode ligar. Ele vai dizer que está tudo sobre controle e que eu estou certa. – Falei.
— Por favor né Betina?! Você? Trabalhando até tarde? – Perguntou irônica.
— Olha gata, meus horários aqui mudaram um pouco... – Falei. – E eu não liguei para falar de mim e sim de você e da Clari. – Mudei de assunto.
— A Clari foi almoçar com o Roberto. Acho que as coisas estão ficando sérias. – Falou Rai.
— Muito bom, ele parece ser um cara legal. – Falei. – Quando vai ser sua vez com Paulo? – Perguntei.
— Sim, também espero que dê certo. Para de graça que eu sou só amiga dele. – Falou Raissa. – Ontem vi o Eduardo conversando com uma futura caloura, ela estava indo fazer o vestibular. – Rai mudou de assunto.
— Caloura é? Vou ver isso mais tarde com ele. – Falei sem perceber o ciúmes em minha voz.
— Está com ciúmes? A Clarice disse que você estava de olho num carinha aí do hotel. – Falou Rai zombando.
— Não é ciúmes, é só curiosidade. – Falei revirando os olhos, mesmo sem Rai conseguir ver. – Ah, e eu disse que ele é gato, não que quero pegar. – Completei.
— Tá bom... – Falou ela.
— Ontem um cara que vi no restaurante da Laura veio falar comigo. – Falei me lembrando do cartão que Daniel me deu.
“Aqueles par de olhos...” pensei.
— É bonito? – Perguntou Raissa.
— Muito! – Falei.
— A coisa está boa aí hein?! – Falou ela rindo. – EITA! PUTA QUE PARIU! Queimei o arroz, preciso ir, depois nos falamos. – Gritou ela e desligou.
Levantei do sofá e fui tomar banho.
Algum tempo depois já apresentável liguei para Diego.
— Bom dia! – Falou ele com voz de sono ainda.
— Bom dia! Te acordei? – Perguntei.
— Não, só estava deitado. – Falou ele.
— Ah sim. Será que você pode vir aqui no meu quarto? – Perguntei.
— Posso sim, só preciso tomar um banho. – Respondeu.
— Tá bom, estou te aguardando. – Falei.
Desliguei e chamei Kelvin no Skype.
— Oi Betina, tudo bem?! – Falou Kelvin acenando para a câmera.
— Oi chefinho! – Falei.
— Quais as novidades? – Perguntou ele.
— Antes te alguém te fale é melhor eu contar. – Falei encarando a câmera. – Eu tenho certeza que vi uma das meninas que estava em um dos arquivos que você mandou. – Falei.
— Tem certeza que era ela? – Perguntou Kelvin.
— Não totalmente, mas eu tenho quase certeza. Já é um começo para o rumo que as investigações devem seguir. – Falei.
— Bom trabalho! – Falou ele.
— Obrigada chefinho! – Falei sorrindo. – Alguma novidade? – Perguntei.
— Nada, aqui está tudo na mesma. – Falou Kelvin.
— Então tá bom. Agora vou ver umas coisas aqui e qualquer novidade te aviso. – Falei.
— Ok Bee, até mais. – Falou ele acenando.
20 minutos depois alguém bateu na porta.
— Oi! – Falei ao abrir a porta e ver Diego.
Ele me deu um beijo no rosto e entrou.
— E então, no que posso ajudar? – Perguntou ele se jogando no sofá.
— Quero que você me ajude a achar algumas informações sobre a boate que vi Jasmine. – Falei.
Diego me olhou sem entender muito bem.
— Eu sei que você assim como os outros estão duvidando do que vi, mas tenho certeza que é ela. – Falei.
— Eu sei Bee, confio em você. Vamos lá! – Falou ele indo pegar meu notebook.
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Já perceberam como a semana está passando rápida em tempo real?!
Enfim, sábado tem mais...
Obrigada por acompanhar, beijos!