Ayano parou por um segundo. Olhou para o céu, pensativa. Será que o que estava fazendo era correto? Será que tudo o que fazia para atingir seu fim era justo?

Jamais teria passado por sua cabeça que algum dia estaria fazendo isso por... um mero mortal, um “simples” menino...

Mas a palavra “simples” não podia ser aplicada aquele garoto. Com certeza não! Fora o primeiro, ou melhor, o único a fazê-la apresentar sentimentos! E... ainda mais esse sentimento, o amor! Ou... talvez seria obsessão?

Não importava. Qualquer que fosse essa nova sensação, Ayano já estava embriagada, sedenta, quase que possuída.

Senpai seria dela.

Ele não tinha escolha.

E então Ayano voltou a cravar, mais uma vez, a faca no peito da garota que estava em sua frente.