Malandramente escrita por giovanacanedo


Capítulo 6
As aulas começam e as confusões também, amores.


Notas iniciais do capítulo

To inspiradaaaaaaaaaaaa
Gente, já tem 30 pessoas acompanhando. Deus, estou radiante. Sejam mt bem-vindos e muito obrigada a quem tem comentado. Me deixa feliz e eu acabo escrevendo logo ahsuhaus



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(...) Corredores de Hogwarts, 08:30 AM.

 

 

      As garotas estavam andando pelos corredores já movimentados da escola. Por mais incrível que parecesse as pessoas, Nataly havia aderido-se ao grupo. Ashley estava contando sobre os gêmeos que haviam se mudado para a casa ao lado na noite anterior. Seus olhos brilhavam com o primeiro gêmeo, que ela chamava de príncipe. Rose riu pelo nariz, Ashley lidava com romance como lidava com suas aulas de gestão pública - Era seriamente crucial ser perfeito.

— Ele era tão lindo, era como se Deus tivesse feito minha alma gêmea e me dado com fitas. - Falou ela como se estivesse explicando saldos bancários. Lily encarou a menina cansada. 

— Pelo amor de Deus, você está enlouquecendo. - A ruiva bateu a porta do armário e encarou a amiga, séria. - Você vai assustar o menino, já tá casando com ele com uma conversa.

— E quem disse que ele tem que saber disso? - Ashley pegou seu livro de economia avançada. - Vai ser tudo casual e apaixonante. Você vai ver.

     Ashley nunca se relacionava com ninguém, preferia ter estabilidade. Ela era do tipo que tinha a vida toda planejada e se esforçava ao máximo para ser a melhor da turma, passando horas sem dormir com café e livros. Seus pais eram bastante influentes na cidade e ela não queria menos do que isso. Apesar de ser linda e muito atraente ela sempre afastada os caras que possivelmente a atraíam para baixo. Ela visava o topo e queria alguém que fosse ainda mais ambicioso que ela.

— Você está sendo muito...  Como posso dizer isso? - Nataly passou a mão no queixo, tentando se lembrar. - Ambiciosa? Louca? 

— Eu estou sendo inteligente. - Ashley colocou os cabelos para trás. - Eu não vou casar com ele sem amor, mas vou fazê-lo me amar. Sei lá.

 

— E eu achei que vocês eram inocentes... - Nataly riu pelo nariz e encostou no armário de Lily.

— Ah, não, essa é a Rose. - Respondeu Ashley. Blair chegou nos armários e jogou a bolsa no chão. - Oi Blair! 

— Eu não sou inocente! - Rose apontou para o próprio rosto. - Eu quase perdi a virgindade na festa da Nataly.

— Quase não é chegar lá. - Murmurou Blair, rindo.

— Você chegou agora, não sabe do que a gente tá falando! - Rose disparou, irritada.

— Desculpa virgem Maria. - Cantarolou Blair. - Agora eu preciso do meu armário, dá pra sair da frente ou vou ter que rezar o Ave Maria pra isso? 

— Você é podre. - Rosnou Rose, saindo do armário.

*****

(...) Sala de Biologia, 08:30

 

 

     O professor Severo Snape estava colocando as duplas no quadro. Lily torceu para acabar caindo sozinha de novo, detestava fazer dupla com pessoas que não aguentavam o cheiro do cloro, do sapo, ou do perfume dela. Suspirou, aliviada, quando percebeu que ficaria sozinha. Pegou o sapo e cortou-o gentilmente quando na porta da sala Tom aparecia e obedecia o professor, que havia apontado para o lugar ao lado de Lily Potter. 

— Você de novo! - Cumprimentou o rapaz, sorridente. Ele era alto e forte. Lily se perguntou se ele praticava algum esporte ou só fazia academia. Ele tinha olhos gentis, esverdeados. Seu cabelo meio cacheado, meio liso e bagunçado o deixava uma presa fácil para as meninas, mas ele parecia ser meio tímido demais. Lily sorriu de forma gentil.

— É, pelo visto esse semestre seremos uma dupla. - Respondeu a ruiva, tirando a bolsa do acento dele.

— Creio que sim. - Disse enquanto sentava, encarando-a.

*****

(...) Educação física, 09:40.

 

    

   Molly II e seu esquadrão estavam sentadas nas arquibancadas olhando o jogo dos garotos. A única razão para elas fazerem educação física era isso. Molly podia parecer uma menina mimada correndo atrás de homem, mas apesar de tudo, Scorpius sabia que tinha mais por baixo daquilo. Molly podia ser o que quisesse, mas não gostava de ser mais nada além de alguém que vive se escondendo. Ele se arrependia amargamente de ter ficado com ela na festa das Nott, pois ela estava descontando absolutamente toda a sua confusão nele. E, apesar da garota às vezes ser maldosa e irritante, era no fundo uma boa pessoa, só estava meio perdida.

— Scor! - Chamou a garota quando o jogo havia parado. Scorpius se despediu rapidamente dos amigos e foi até Molly, que estava com suas amigas como abelhas. Se perguntou se ela não achava que estavam tendo aquela coisa que colegiais tem. Ver o jogo do namorado, beijar na frente das amigas, essas coisas. Seu estômago revirou só de pensar nisso.

— Oi. - Disse ele simplesmente. Ela deu um risinho feminino, daqueles que as meninas dão perto dos caras que gostam, demonstrando o quanto são femininas. Ele queria sair dali rápido antes que os rapazes achassem que ele tinha algo com ela, então ficou meio que se movimentando o tempo todo, mostrando sua pressa. Percebendo isso Molly suspirou e disse:

— Eu sou do comitê do baile de boas vindas que damos todo o início de ano. Queria saber se você tem par? 

— Ahn... Eu... Ah, olha, venha aqui. - Ele colocou a mão nas costas dela, fazendo-a estremecer. Péssimo sinal, ela seria dispensada.

— Olha. - Ela se virou para ele. - Eu não tô te perseguindo cara, eu só quero garantir um bom par. 

— Sei, é, tudo bem. Mas eu não sou esse cara, desculpe. A gente se vê mais tarde.

     E então Scorpius saiu para conversar com o treinador, deixando Molly encarando o chão e balançando a cabeça negativamente. 

— Amiga... ? - Chamou Audrey, saindo da arquibancada e indo até Molly. Molly se virou para ela e sorriu. 

— Está tudo bem. Eu entendi, foi só sexo. 

— Pode ficar magoada, tudo bem... - Audrey tentou abraça-la, mas Molly se afastou e disse:

— Homem não é Oxigênio. E eu não preciso deles!  

     ******

(...) Estúdio de moda da escola, 10:00 AM.

 

— Está bom. - Elogiou a professora Skeeter. Blair corou, orgulhosa. Rita Skeeter era a maior jornalista e estilista do país e meia-irmã da diretora do colégio. Ela aceitou o convite de dar aulas no colégio no ano anterior para uma turma escolhida à pente fino de moda e jornalismo. Skeeter era uma pata dos ovos de ouro, tudo o que tocava virava moda em todo o país, senão no mundo. Sua turma de 30 alunos e alunas foi escolhida a pente fino. E essa mesma mulher tinha uma implicância com Blair mortal. O ano anterior fez a menina refazer todos os desenhos, revisar um trabalho seis vezes, rasgou três rascunhos da garota e a fez organizar o estúdio de roupas vinte e cinco vezes durante todo o ano letivo. Mandava mais trabalhos do que para todos os alunos e as perguntas mais difíceis sobre moda, tendência, jornalismo, fotojornalismo e fotografia gráfica eram todas reservadas para Blair.  Aquele fora o primeiro elogio que ela fizera a Blair desde que se conheciam e o mesmo havia sido feito de forma seca. - Mas essa linha está torta. Refaça.

    Blair respirou fundo e amaçou a folha. De novo. Antes de conhecer Rita, queria ser como Rita, mas depois de conhecê-la, queria ser Rita. Fazia tudo o que ela mandava, passava horas a fio desenhando e revisando tudo o que conseguia. Sentia medo da intimidadora Skeeter, mas seu medo a dava força para lutar para merecer o seu lugar, ainda mais agora que Skeeter já havia espantado 20 alunos e alunas do seu curso com seu humor ácido quase inexistente e suas críticas construtivas e destrutivas. 

— Jeni de preto? - Chamou Skeeter quando o sinal havia batido. Todos haviam saído de lá o mais rápido que conseguiram. Uns chorando, outros segurando o choro, mas nenhum se sentindo menos do que sem talento. - Tenho uma coisa para falar com você. Senta ai. 

Isso era o máximo de recepção que ela conseguia fazer. Blair sentou, prendendo a respiração. Um ano encarando o rosto que estava por todo o seu quarto e em quase todas as suas revistas e ainda não se acostumava com o rosto de uma deusa da moda. A loira suspirou, irritada.

— Pode respirar, Jeni. Não vou matar você. Ainda.— Blair soltou a respiração, ainda tensa. A professora chamava todas as suas alunas de "Jeni", pois não fazia questão de decorar os nomes. Skeeter tirou seus óculos, que eram literalmente seus, da sua coleção própria de designer de óticas e pôs ele na mesa exibindo naturalmente suas unhas bem feitas. Por alguns segundos Blair desejou que aquele fosse seu futuro. - Eu quero te informar uma coisa. 

— Ah, você não vai me tirar da aula, não é? - Blair perguntou, desesperada. Skeeter arqueou as sobrancelhas perfeitas e cruzou os braços dela que deviam valer todo o dinheiro do país caso lesionados. 

— E por quê motivo eu não faria isso? - Disparou ela. Blair expirou forte e se curvou. Se ela fosse cortada da aula, tudo bem. Mas ela não sairia lá por baixo, de jeito nenhum.

— Sabe o motivo?  Eu sou incrível. É, eu sou mesmo. Vinte pessoas desistiram da sua aula, e não foi por você ser linda e intimidante, não! Foi por você ser uma bruxa. É, você é uma bruxa. Manda tanto dever de casa que deixa a gente cheios de gastrites. Eu não durmo desde o ano passado mais de cinco horas por dia. Você mandou dever de casa nas férias todos os dias, às vezes duas vezes ao dia. Deveres que a gente só encontra na universidade. E eu fiz tudo, não me pergunte como, mas fiz. Eu passei todo o segundo ano te seguindo como um cachorro e limpei até sua casa! Limpei essa sala mais de vinte vezes, sei aonde está cada agulha dessa sala. Eu sei até mesmo qual é a quantidade de luz que você gasta por mês. Eu sei de cor todos os seus trabalhos e rascunhos. Eu sou espetacular! Mais que isso, sou esplendida! Eu sei todos os estilos de moda de cor que já estudei e não sou como a minha amiga que tem memória fotográfica, aprendi na raça. Tem data de desfiles importantes colados com post-its no meu cereal, no leite que tomo e até no espelho do meu banheiro! Não me diga que foi por falta de esforço pois eu sei que não foi!  - Blair pegou a sua bolsa e se virou. - Tenha um bom dia, Sra. Skeeter. Foi bom ser sua aluna. - Quando Blair chegou na porta Rita se levantou e disse calmamente.

— Foi um teste, Blair. - A garota se virou lentamente, assutada. - É, eu realmente sei o seu nome. E como não saber se é a menina mais talentosa que vi em meus 30 anos de carreira na moda e no jornalismo? - Blair jogou a bolsa na mesa de ensaio, ainda assustada. - Eu infernizei você, é verdade. Eu tirei suas noites de sono, eu te forcei ao limite. Talvez até um pouco mais. Imagino que já tenha chorado fazendo um trabalho meu ou limpando o banheiro da minha casa. Mas eu fiz tudo isso por um motivo: Eu queria saber com quem estava lidando. - Skeeter saiu da mesa e caminhou até Blair. Aquela era uma versão de Rita Skeeter que Blair jamais achou que conheceria. Alguém bem-humorada. Nem parecia a bruxa que jogava trovões nos alunos. - Quando vi seus desenhos e seu rostinho bonito vi tudo o que procurei por dez anos: Uma aprendiz, alguém pra ser mais do que eu. Muito mais, alguém pra dominar o espaço com a moda, mas para isso eu teria que te forçar muito mais do que fui forçada. Então eu te ensinei o que é a moda, minha querida. A moda é traiçoeira, maldosa e cruel. Ela te corta as pernas por querer seus braços. Ela te rouba e de beija ao mesmo tempo. Eu estou aqui para te exigir que seja minha assistente real. Nada de aluna de um colégio, não. Quando terminar isso aqui vamos ser nós duas em Paris rompendo todas as barreiras da moda. O que me diz? Será que te deixei com tanta raiva para que me negue isso?

— Onde eu assino? 

*****

(...) Corredores de Hogwarts. 11:30

 

 

    Rose estava procurando o professor de astrologia. Dumbledore era mestre em sumir do nada e deixar os alunos com pontos de interrogação na cabeça. Rose procurou ele em todos os andares, então começou a fuçar no jardim do colégio. E nada, nada de um velho que tinha todas as contas universais na cabeça, nada de respostas para os exercícios 1 e 2. 

— Weasley, não estou certo? - Ouviu uma voz chama-la. Revirou os olhos, reconhecendo-a imediatamente. Era o amigo do seu primo, Scorpius. Rose continuou caminhando, mas então o Loiro se colocou na frente dela. Ela parou e inclinou a cabeça para o lado, arqueando as sobrancelhas. - Eu queria mesmo falar com você?

— Se for para me contar uma fofoca, não faço parte disso. - Respondeu, ácida. Scorpius colocou a mão na nuca, pensativo. Rose revirou os olhos, desdenhando aquela situação e seguiu em frente, mas foi impedida por Scorpius. - O que foi, meu Deus?

— Olha, Rose... - Rose fechou ainda mais a cara, fazendo Scorpius se perguntar como aquilo era possível.  - Desculpe por ontem à noite. 

— Você não precisa pedir desculpas, cara. Eu não sou sua amiga. Sou amiga da irmã do seu amigo. A gente não se conhece. - E passou por ele esbarrando nele. Mas ele a segurou de novo.

— Meus pais dizem que é errado fofocar. E eu acredito. Olha, eu sou novo aqui, não quero inimizade e...

— Olha, você só vai criar inimizade comigo se não me deixar em paz. - A ruiva olhou de canto e viu o professor. Pensou "Ir lá ou ficar aqui e dar uma moral?". Decidiu que daria uma moral. - Não que eu te deva satisfação, mas é tudo mentira. Menos a parte que eu quase durmi com um cara. Fiz mesmo, e que se dane o que você e seu grupinho de víboras acham de mim. Vocês não são melhores mesmo! Agora com licença.

— Isso não parece alguém que não têm inimizade. - Gritou ele quando Rose saiu andando.

— E quem liga pro que você acha que parece? - Ela se virou e gesticulou antes de ir atrás do professor de astronomia.

*****

(...) Sala de psicologia dos negócios, 11:40 AM.

 

 

 

  Ashley estava na mesa da professora Malfoy organizando uma papelada quando percebeu alguém em sua frente, a encarando. Ela expirou o mais forte que conseguiu e preparou a sua melhor cara de arrogante quando surpreendentemente deu de cara com seu futuro príncipe em potencial e vizinho gato. Ela o encarou de cima a baixo. Seu suéter caro, seus sapatos elegantes e seu jeito de Pariscence o deixavam quase que irresistível para ela. Mas obviamente ela disfarçava bem.

— Oi vizinho! - Cumprimentou. - Vai fazer essa aula? 

— Estou com a pedição da diretora. - Ele entregou a folha para ela, que sorriu repetindo quase que como um sussurro para sí mesma. 

— Pedição da diretora... - Então ele era influente no colégio antes mesmo de chegar? Um ponto para o quarteback, meu povo!

— Onde é o melhor lugar daqui? - Perguntou ele, presunçoso. 

— Atrás de mim. Eu sou a melhor da sala. - Ela levantou a cabeça da forma mais arrogante que conseguia. Era estranho ter uma tensão sensual e ao mesmo tempo se sentir tão ameaçada por um cara. 

— Veremos. - Afirmou ele. Pelo visto eles falavam o mesmo idioma. 

     Ela sorriu, mordendo o antelábio. Abaixou os olhos para ver os saldos da próxima aula e quando o olhou de novo, ele estava a encarando de forma sedutora. O mundo pareceu parar, mas a sala já estava começando a lotar. Então ela se recompôs e sentou no seu lugar de assistente. 

— Eu sou narcisa Malfoy e vou dar aula de psicologia dos negócios. - A professora falou, e no mesmo instante foi como se um sino de primeiro round soasse para os dois. E, trocando olhares sedutores já diziam o que não sabia da boca de nenhum dos dois: Que vença o melhor.

(...) Pátio do colégio, 12:30 AM

 

 

    Nataly ainda tinha que escolher que dia iria retirar seu filho. Sua cabeça estava a mil e tudo o que ela queria era deitar em uma cama e dormir até não acordar mais. Ela tinha essa tendência: Desistir e se acovardar. Mas, agora, ela não podia perder tempo. Ela tinha duas escolhas - Ir abortar a criança ou tê-la e dá-la para adoção. Abortar seria muito melhor, ninguém ia ficar sabendo. Mas não se sentia confortável em matar o fruto do primeiro amor dela. Era tudo tão difícil e Jonas nem estava lá para ajuda-la. 

— Você está andando com a Rose Weasley, agora? - Lauren sentou ao lado da gêmea com um pote de frutas. Por mais que Nataly amasse a irmã, não conseguia querer distância dela, bom, o tempo todo. E agora que finalmente havia conseguido, não queria mais reatar.

— Tem mais gente no grupo do que a Rose. - Murmurou Nataly. Lauren revirou os olhos, ignorando.

— Minha prima não serve pra você, Nat. - Lucy Weasley era a mais suportável do grupo, apesar de ser muitas vezes grosseira. - Sabe como é, você está mais para a adúltera apedrejada e não para Maria. 

   Nataly não podia acreditar que Lucy disse isso. E também não podia acreditar que todas as meninas riram.

— O que quer dizer com isso? - Disparou Nataly. Lucy mordeu os lábios.

— Nada. Esquece, falei bobagem.

— Olha, eu gosto mais de estar com elas do que de estar com vocês, é algo a se pensar, não? - Ela levantou e pegou a bolsa. - Eu tenho aula de química.

— Mas você odeia química! - Respondeu Molly.

— Eu odeio muitas coisas.

— Tem festa amanhã na Thomas! 22:00, traga as suas amigas! - Avisou Lauren. Nataly nem se deu o trabalho de responder. Já tinha escolhido um esquadrão.

(...) Casa das Nott, 14:00

 

 

— Eu podia jurar que ela me mandaria pastar. - Blair bebeu a garrafa de vodka com seis goladas. As meninas estavam sentadas contra a árvore da casa de Nataly, formando um círculo perfeito. - Quer dizer, achei que ela me odiasse.

— Todas nós. - Disseram em unissono.

— Eu limpei o banheiro dela. - Outra garrafa foi aberta. 

— Eu vi o Tom hoje, ele é um biólogo nato. Acho que os pais dele devem ser médicos ou biólogos. Talvez até veterinários. - Lily usou um tom de voz normal, mas todas sabiam que o que ela queria dizer era: "Deus, torci para a gente ir parar em uma sala vazia e dar uns beijos.". E por isso, todas riram. Incluindo Lils.

— E falei com o príncipe. - Ashley cantarolou. Rose murmurou um "vadia" e levou um empurrão da amiga. - Acho que ele quer o meu trono, o príncipe. E ele tem um olhar de desmontar, Deus. Depois daquela aula não sabia se eu ia estudar ou tomar um banho gelado.

— Você é muito vadia. - Rose fechou os olhos e inclinou a cabeça para o céu. - Scorpius me pediu desculpas hoje. E ouviu um monte. Acho que tive o pior dia. 

— Minhas amigas vieram me encher o saco e percebi que nunca fui feliz com elas. Ganhei. - Rose passou a garrafa para Nataly com uma cara de: "realmente, mano do céu."

— É, as aulas começaram e as tretas também queridas. - Ashley falou. - Em pouco tempo isso acaba, só temos que sobreviver. Menos você Lily, sua vida tá ótima, dá até raiva. Menino bonitinho, legalzinho, boa pinta e não compete com você. Nem parece que é desse grupo.

E rindo, brindaram às futuras desgraças que apareceriam.

LILY POTTER


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Notas finais do capítulo

Comentem ai ♥



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