Harry Potter é um menino muito estranho, sempre caladão e na dele, há boatos que seus pais o maltratam, outros que ele é gay, há piores que falam que ele é órfão e gay, não que eu veja problema em ser gay, mas é maldade falar isso do menino. Todos o ridicularizada, por usar óculos, ser magrelo e alguns o zoavam por que ele estava sempre sozinho. Bem essas eram as opiniões de todos até o 5° ano. - Hogwarts tem um sistema diferente entramos com 11 e acabamos quando terminamos a faculdade, com 11 estamos no 1° ano, com 12 no 2° ano e assim por diante. - Bem na verdade só pararam de chamar ele de magrelo, por que ele está um gato, algumas meninas até dão em cima dele, mas muitos dizem que ele é gay e estranho. Bem ele não é visto com meninas e nem com meninos e sempre quieto, chega a ser estranho.

Eu sou Gina Weasley, tenho 17 anos e sou irmã gêmea de Rony Weasley, namorado de Hermione Granger, ele faz é o goleiro do time de futebol da Grifinória, nossa "casa" da escola, mesma casa que nossos irmãos, eu e a Mione.

Estávamos indo para o estacionamento quando vemos o Potter ele estava encostado em um carro com um celular na mão sozinho. Na hora me deu pena dele.Então de repente ele guarda o celular e olha para os lados como se esperasse alguém, não se passou nem um minuto e duas pessoas apareceram, para ser mais precisa um casal uma mulher ruiva e um homem moreno e alto, ambos muito bonitos, eles se aproximam do Potter e a mulher o abraça e agora eu percebo que ele chorava.

—Harry, querido me desculpe... Ah meu amor, eu sei que você amava ele, mas não tinha mais o que fazer.-Ela fala o soltando com um sorriso triste.
O homem se aproxima com os olhos vermelhos e percebo que ele devia estar chorando e olha para o Potter.

—Eu sei que seu avô, sempre foi muito importante para você filho, assim como foi para mim, mas ele não resistiu. -Fala o pai dele com a voz embargada.

—Eu queria tanto ele aqui pai, eu não consigo acreditar... não dá pra acreditar que ele morreu.-Fala ele com a voz quebrada.-Mas agora vocês pelo menos vão ficar né?-Pergunta com uma esperança evidente na voz.

—Ah Harry, me desculpe, mas agora mais do que nunca vamos ter que ir, e não você não pode ir. -A mulher ruiva responde com um suspiro triste.

—Mas mamãe, eu não quero ficar aqui! Eu odeio essa escola, não sei por que vocês não me mandam para a escola do Teddy e do Matt!-Reclama ele irritadiço.

—Eu não vou te mandar para os Estados Unidos!-Fala ela elevando a voz uma oitava.

—Mas a Lene mandou o Matt!E ela é a sua melhor amiga. -Contra ataca ele.

—HARRY JAMES POTTER! Não me responda!-Repreende ela com olhar raivoso. -Principalmente depois do que aconteceu no final do ano passado.-Diz repressora

—Mas mãe! Eu odeio isso, não tenho amigos, nem conhecidos, nem colega de classe, nenhuma pessoa aqui sabe ao menos meu nome mãe!-Fala ele aborrecido. -Eu já estou cansado disso, eu sou chamado de gay, estranho, aberração, de órfão, já teve boatos que eu fui maltratado por vocês, que vocês se mataram, que eu moro com meus tios, até que eu tenho um caso com um professor já falaram! E era o Snape, mãe! O Snape!-Termina ele com uma careta de nojo.

—Mas isso é bulying, Harry! Não sei por que você nunca nos disse. -Fala a mãe com o rosto triste.

—Não quero aborrecimentos para vocês, prefiro aproveitar o pouco tempo que tenho com vocês. -Responde ele falando a última parte como se confessasse algo.

—Desculpe passar tão pouco tempo com você filho, mas o trabalho ocupa tanto tempo, e essas viagens são importantes, faz parte, você sabe e se eu conseguir o que preciso, é provável que a gente consiga passar as férias de verão toda juntos.-Falo ele tentando animar o filho e pelo o que eu percebo melhorou o humor dele.

—Tudo bem, mas quando vocês vão?-Pergunta desanimado.

—Daqui a quinze dias, eu sei que falta pouco tempo, mas se tudo der certo vamos ficar dois meses em casa, e eu só fico nesse final de semana, só para checar os novos restaurantes. -Fala a mãe com carinho e passa a mão nos cabelos bagunçados dele.

—Promete?-Pergunta manhoso, olhando para mãe com os olhos verdes brilhantes.

—Prometo, agora vamos, antes que alguém nos veja. -Fala ela com um sorriso carinhoso e ao ver o olhar do marido, ri e olha para ele.-Não por mim, mas pelo Harry, tenho certeza que ele não gostaria que as pessoa vissem isso.-Diz divertida.

Eles seguem pelo estacionamento e entram em um carro preto e logo o carro dá partida.

Olho para os lados e vejo que Rony e Hermione também prestaram atenção na conversa deles. Caiminhamos em silêncio perdidos em nossos próprios pensamentos, chegamos ao carro e eu olho para Mione que parecia prestes a chorar.

—Agora eu entendo por que ele é assim. -Fala ela de repente.

—O que?-Pergunto sem entender o que ela queria dizer.

—Quem?-Pergunta meu irmão.

—O Harry Potter, amor. -Fala ela com um sorrisinho.-Ele é assim não só por que é tímido, mas por que ele não gosta daqui, não quer se enturmar e ele deve ter amigos fora da escola.-Diz ela com simplicidade.

—Entendi. -Falamos eu e Ron ao mesmo tempo.

—Por que nunca falamos com ele, mesmo?-Pergunto analisando os fatos e nós nunca falamos com ele, nem um oi.

—Por que ele nunca nos pareceu simpático. -Respondeu o Rony com um dar de ombros e eu concordo acenando.

—Verdade. -Concorda ela no fim, e depois começamos a conversar sobre as fofocas da escola.

A semana passa rapidamente e na sexta feira logo chega logo minha última aula, a aula de história a mais odiada por quase todos chega e chega para acabar com a nossa alegria.

—Eu quero um trabalho sobre a primeira e segunda guerra mundial, e será em grupos. -Diz ele com a voz arrastada e entediante de sempre e assim que ele disse que era em grupos todos se agitaram.Todos menos um. Harry Potter. Ele continuava com o rosto impassível e olhava para nós com um tédio evidente e um quê de irritação. O vi pressionar a região das têmporas com uma careta e olhar para a tela de seu celular e fazer uma careta.

—Quietos!-Grita o Senhor Binns nos fazendo calar a boca. -Podem parar com a discussão.Eu vou escolher os grupos e quem mudar de grupo ficará com zero.-Fala ele e todos nos calamos.E o Potter o olhou intrigado.-O primeiro grupo será formado pela Srta.Chang, o Sr.Malfoy, a Srta.Bones e o Sr.Zabinni.-Fala enquanto dedilhava a ordem de chamada.-Por favor sentem se juntos, eu quero que cada grupo sente junto durante as minhas aulas até o final do Semestre.-E houve um gemido coletivo na turma.-O penúltimo grupo será a Srta.Weasley, a Srta.Granger, o Sr.Weasley e...-Fala e todos começam a reclamar que era injusto.- E o Sr.Potter. -Finaliza ele alteando a voz e todos olham para o Potter que estava estático, olhava para o Professor Binns incrédulo.

—Você só pode tá de brincadeira. -Ele disse com a voz firme, confiante e rouca.Todos olharam para ele, ele nunca falava em sala, principalmente para se opor a um, mas lá estava ele respondendo o Sr.Binns.

—Sr. Potter, eu não sou nenhum palhaço para ficar brincando, mas se o senhor me permite perguntar por que eu estaria brincando?-Pergunta o Professor Binns com interesse.

—Ora Professor, caso o senhor não tenha percebido eu sou o excluído da turma. -Diz ele com uma calma e simplicidade, que fez todos olharem pasmos para ele.-Ora não me olhem desse jeito, não é como se eu fosse cego ou surdo, sabe?-Fala irônico, recebendo olhares constrangidos da turma.

—Exatamente por isso que os professores querem que você se enturme por isso tal trabalho para o senhor se enturmar. -Explica o professor Binns o fazendo corar.Todos olhamos para ele, achando que ele estava corando por timidez, mas qual não é a nossa surpresa a ele olhar para o professor com fúria e bufar com raiva.

—Professor por mais que ação seja muito gentil e amigável, eu peço
que não se metam nos meus assuntos pessoais. -Fala ele irritado, porém polido como um nobre.

—Senhor Potter, peço que faça o trabalho e eu lhe prometo que nós não iremos mais o incomodar sobre tal assunto. -Responde o senhor Binns, com uma simpatia incomum e o Potter acena afirmativamente.

—E o último grupo é a Srta. Lovegood, o Sr.Longobotom, o Sr.Thomas e a Srta.Abbot. -Fala ele com o tom de voz arrastado.-Agora que já temos todos os grupos, quero que se sentem juntos, para discutirem sobre o trabalho, quero que nessa segunda tragam algo do trabalho e discutiremos em sala e eu vou corrigir os erros que me apresentarem.-Fala o Professor Binns e se senta.

Logo todos estavam mudando de lugar para ficar com os seus parceiros de trabalho, Rony e Hermione sentaram se junto e me deixaram na ponta próxima ao lugar que o Potter, iria se sentar.

Em uma onda de coragem vou até o Potter e o cutuco que olha para mim surpreso.

—Hmm, licença Potter, você não vêm fazer o trabalho?-Pergunto envergonhada.

—Weasley, certo?-Pergunta com delicadeza e eu aceno afirmando. -Certo, acho que nunca fomos devidamente apresentados.-Graceja ele e dou uma risada.-É um prazer conhecer vossa beleza Srta.Gina Weasley, fico encantado com tal beleza esplêndida em minha frente.-Fala com um floreio e beija a minha mão.-Harry James Potter ao seu dispor.-Brinca ele com uma piscadela divertida.

—É um prazer conhecer o senhor Harry James, fico encantada com tais elogios e peço que se junte ao meu humilde grupo?-Entro na brincadeira e faço uma reverência.

—Será um prazer me juntar ao seu humilde grupo bela Srta. Ruiva. -Fala ele juntando as suas coisas.-Vamos?-Pergunta fechando a mochila e me olha com um sorriso de canto muito quente.

—Vamos!-Respondo animada e como vi que ele estava parado, pego em sua mão e o puxo em direção à mesa em que estava sentada com a Mione e o meu irmão.

—Calma aí ruivinha eu já estou indo, não precisa me puxar sabe? Mas se é por que eu sou irresistível eu deixo, sei que sou um máximo. -Fala convencido com um sorriso sedutor.

—Você é muito do convencido, viu Harry?-Falo risonha e ele me encara galanteador.

—Só falo a verdade, entende?-Brinca ele com sorriso.

—Engraçadinho você né?-Falo divertida.

—É de família. -Retruca ele brincando.

—Chegamos ao meu humilde grupo. -Brinco quando finalmente chegamos na mesa, e vejo que o Ron e a Mione estavam aos cochichos.-Ôô casal vinte, chegamos podem parar de falar de mim, que eu tô aqui.-Brinco jogando o cabelo.

—Depois o convencido sou eu. -Sussurra ele no meu ouvido.
Me sinto arrepiar e o vejo sorrir de canto.

—Bem eu acho que vocês não se conheceram devidamente. -Falo e dou um empurrãozinho no Harry.

—Hermione Granger, é um prazer conhecer você Harry. -Fala sorrindo e ele sorri de volta e pega a mão dela.

—É um prazer conhecer você bela senhorita, sou Harry Potter ao seu dispor e prazer. -Brinca ele e dá um beijo na mão dela e arranca risadas nossas.

—Sou Rony Weasley, namorado da bela senhorita e irmão gêmeo da baixinha aí. -Brinca ele apertando a mão do Harry.

—Harry Potter, acho que sem referências da escola. -Brinca ele apertando a mão do meu irmão.

—Bem agora que já nos conhecemos, vamos começar o trabalho antes que o Professor Binns brigue?-Pergunta a Mione e nós concordamos.

Começamos a discutir sobre o trabalho e hora ou outra o Harry fazia brincadeiras relacionadas ao trabalho ou dava idéias geniais. O som do sinal se faz presente e começamos a guardar nossas coisas.

—Onde e quando a gente vai fazer o trabalho?-Pergunto a eles antes de sairmos da sala.

—Bem minha casa vai estar sem ninguém nesse final de semana e eu não posso levar ninguém para lá. -Fala a Hermione com pesar.

—A Toca vai estar cheia até domingo, não vai dar para fazer trabalhos. -O Rony fala e eu concordo e olhamos para o Harry com expectativa.

—O que?-Ele pergunta nos olhando com a sobrancelha arqueada.

—Dá para fazer o trabalho na sua casa?-Pergunto sorrindo dócil.

—Na minha casa? Bem meus pais vão estar em casa e não vai ter problemas. -Ele fala com um suspiro.-Agora eu posso ir?

—Não, a gente pode começar a fazer hoje?-Pede a Hermione com a voz calma e cautelosa.

—Hoje? Tudo bem. -Ele fala e olha para nós de um jeito esquisito.

—Pode ser agora? Mas você tem que levar a gente até lá, por que sozinho com certeza a gente não consegue ir. -Falo envergonhada.

—Certo, mas vamos pro estacionamento, logo vão vir fechar a sala. -Diz ele e saí com nós em seu encalço.

—Harry você tá de carro?-Pergunto e percebo pela primeira vez que ninguém nunca viu ele chegando ou saindo, então eu não sabia.

—Hoje eu estou de carro, vocês vieram de carro?-Pergunta olhando curiosamente para nós.

—Não, hoje a gente ia de ônibus o carro do Rony tá no concerto. -Falo com um suspiro.

—Gina liga pra mãe para avisar a ela que vamos fazer um trabalho. -Pede Ron.

—Eu vou ligar para os meus pais, só um minuto. -Pede Hermione.

Assim que avisam os nossos respectivos pais, percebo que paramos em frente ao um carro muito lindo, era um daqueles que ficava sem o teto preto, e parecia novo. O Harry pega a chave e entra, e me vejo paralisada.

—É seu?-Pergunto com um fio de voz e ele confirma.

—Vamos logo se eu chegar muito tarde minha mãe me mata. -Chama ele e abre as portas de trás e da frente.Sento no banco da frente e logo os outros dois se acomodam no de trás, ele coloca a mochila no banco de trás , que só agora eu percebo ser de uma marca cara, e pegue o celular do bolso, um IPhone seis e coloca no porta luvas.

Ficamos em silêncio enquanto ele tirava o carro do estacionamento da escola, logo percebo que saímos da rua da escola fico entediada de ouvir os cochichos do casal.

—Posso colocar uma música?-Peço hesitante corando por medo de ser muito intrometida.

—Claro, coloca o que quiser. -Responde simpático e volta a prestar atenção na estrada.

Coloco as músicas que estava no pen drive dele e começo a cantarolar baixo.

Depois de um tempo, tomo coragem e faço uma pergunta que queria há tempos.

—Harry por que você não gosta de se enturmar?-Pergunto sem conseguir conter minha curiosidade ainda mais. -É que você foi tão simpático quando estávamos fazendo o trabalho que é difícil acreditar que você não têm amigos na escola.-Explico corando.

—Ah eu apenas não faço questão de tentar conversar com quem não quer falar comigo. -Responde educado e sem desviar os olhos da rua continua com um sorriso simpático.-Não leve pro pessoal, vocês são legais.
Coro com o elogio e fico em silêncio observando a paisagem que mudava do centro de Londres para um lugar mais arborizado e desconhecido para mim.

—Para onde estamos indo?-Pergunta a Hermione quando vê a paisagem mudar.

—A casa dos meus pais, fica no subúrbio de Londres. -Explica ele olhando para ela quando o sinal fecha, passamos um tempo em silêncio e não se passam nem dois minutos e um celular começa a tocar.Olho o meu, e não é ele, vejo meu irmão e a Mione olharem os deles, mas o toque continua, o carro paro de repente e Harry se vira para nós.

—Só um minuto, o meu celular tá tocando pode ser uma emergência. -Explica ele com o olhar de desculpas e pega o celular do porta luvas.Ele olha para a tela e revira os olhos, mas mesmo assim atende.

—Oi mãe.

—Oi príncipe.

—Por que você está ligando mãe?

—Por que você está atrasado mocinho!

—Mãe escuta, eu já estou na entrada do subúrbio, logo eu chego.

—Você está dirigindo e falando no celular?

—Não dona Lily, pode se acalmar eu encostei o carro.

—Melhor mesmo ter feito isso!

—Mãe eu tô levando um pessoal para fazer um trabalho de história aí, okay?

—Claro! Vou fazer um lanche para vocês.

—Tchau mãe.

—Tchau bebê.

—Era só minha mãe preocupada. -Fala ele ligando o carro e voltando a se concentrar na estrada.Se passam quinze minutos e paramos de novo em frente de um casa enorme, casa não, mansão. Era linda grande cinco a seis andares, estilo europeu Victoriano e toda branquinha, muitas janelas de vidro que nem pareciam existir de tão limpas, um quintal da frente todo verdinho com banquinhos e algumas árvores, e alguns canteiros de flor perto da entrada, uma varanda bonita com uma mesa de chá e algumas cadeiras, um caminho de pedra levava até a entrada e outra até a garagem, tinha cercas vivas muito bem cuidadas e eu vi isso através de um portão de ferro bonito, onde um empregado nos esperava.

—Bom dia senhor Potter. -Cumprimenta ele abrindo o portão.

—Bom dia Simas, minha mãe te fez ficar aqui por quanto tempo?-Pergunta o Harry curioso e com um quê de irritação.

—Cheguei não faz nem cinco minutos senhor. -Responde ele polido.

Harry acena e o empregado muito bem vestido volta para a casa. Harry guarda o carro em uma garagem onde tinham vários carros lindos e abre a porta para eu sair.

—Bem se estivermos com alguma sorte minha mãe não vai surtar. -Ele brinca indo para dentro da casa o seguimos de perto.

—Só mora você e seus pais aqui?- Pergunto extremamente curiosa.

—Sim, parece loucura morar em um lugar tão grande, mas é apenas por que costuma ficar muito cheia nas férias. -Fala ele com um dar de ombros e abre a porta da casa.

Olho para tudo pasma era lindo, andamos até a sala de estar ele para no meio da sala e joga a mochila no sofá e olha para nós.

—Podem colocar aí mesmo, nós vamos voltar para buscar só preciso achar minha mãe primeiro. -Fala ele com um sorriso maroto e se vira para as escadas.- MÃE CHEGUEI!-Grita ele nos fazendo pular de susto.

—Estou na cozinha Harry. -Responde uma voz feminina delicada.

Ele vai para a cozinha e o seguimos, e ele olha para trás e nos dá um sorriso misterioso.

—Preparados para conhecer a fera?-Brinca ele nos fazendo rir.

—Oi mãe. -Fala entrando na cozinha e dando beijo em uma mulher mediana e ruiva.-O que você tá fazendo?-Pergunta espiando por cima do ombro dela e passa o dedo em uma tigela.

—HARRY JAMES!-Briga se virando para ele furiosa e o bate com o pano de prato. -Quantas vezes eu tenho que dizer que não é para colocar a mão nas vasilhas! Principalmente quando essa mesma está suja!-Briga ela com as duas mãos na cintura.

—Desculpa mãe, eu esqueci. -Ele pede olhando para baixo.

—Trate de não esquecer mais. E são biscoitos. -Fala ela mais calma e em seguida se vira para nós.-Me desculpem, sou Lily Potter, mãe do Harry quais são seus nomes?-Pergunta ela com os olhos que agora eu percebo ser verdes esmeralda assim como os do Harry.

—Sou Gina Weasley, é um prazer conhecer a você Sra.Potter. - Falo com um sorriso meigo.

—Rony Weasley, é ótimo conhecer senhora, Sra.Potter. -Cumprimenta meu irmão com um sorriso educado.

—Sou Hermione Granger, fico encantada de conhecer você, Sra.Potter. -Diz a castanha com um sorriso meigo.

—O prazer é todo meu, mas, por favor, não me chamem de senhora, ainda sou muito nova. -Pede ela com divertimento e olha para o filho.-E Harry o Matthew foi expulso do colégio interno e vai estudar em Hogwarts agora, e o outros vêm com ele.-Avisa a Sra.Potter. -Quando eles chegarem, por favor, não arrume muitas confusões. E sobre o que vai ser esse trabalho?-Pergunta curiosamente e com um quê de divertimento.

—Sobre a primeira e a segunda guerra Mundial, se você quiser ajudar mãe será muito bem vinda. -Fala com um sorriso de canto.

—Não caio nesse seu charminho não filho, tente com sua tia. -Fala divertida.-Agora vai logo fazer isso!-Manda ela apontando para saída da cozinha.

Ele sai e nós o seguimos em silêncio, escuto meu irmão e a Mione cochicharem entre si e reviro os olhos, pegamos as mochilas e começamos a subir as escadas, bufo com o silêncio e o Potter rir.

—Eles são sempre assim?- Pergunta olhando para os pombinhos.

—Não, às vezes são piores. -Falo mau humorada o fazendo rir.-Quem são Matthew e os outros?-Pergunto o olhando com curiosidade.

—São amigos meus, assim que chegarem a Londres vou eles apresentar a você. -Promete ele.

—Obrigada, para onde estamos indo?-Pergunto para tentar manter a conversa.

—Vamos para o meu quarto. -Ele fala divertido.-Agora me diga o que meninas tem contra a ir no banheiro sozinhas? Por que estão sempre acompanhadas?-Pergunta ele com curiosidade jorrando em cada sílaba.

—Ah sei lá, nunca entendi nós vamos juntas e só. -Respondo dando de ombros.-E por que meninos gostam de contar vantagens o tempo todo?-Pergunto com a mesma curiosidade.

—Para passar boa impressão, é difícil explicar. -Responde parando na porta de um quarto.-Não repare muito se estiver bagunçado, tá?

Concordo com a cabeça e entramos, era lindo, assim como o resto da casa, era em um tom azul escuro com janelas voltadas para o jardim de trás e de frente, e uma sacada para o de trás, sua cama era uma cama de casal com edredons verde escuro, tinha dois criados mudo, um em cada lado da cama, um guarda roupa imenso ao lado de uma porta, uma escrivaninha e em cima da mesma um notebook e em frente à janela que dava para o quinta da frente, estantes com muitos livros e no meio tinha alguns pufes e uma tv, com vídeo game ligado. E em uma das paredes tinha um mural com fotos dele. Pego uma foto meio antiga e olho atentamente e ao lado dessa foto tinha outra mais nova, mas praticamente idêntica.

—Hey Harry, quem são nessa foto?-Pergunto e ele vem até a mim, olha para a minha mão e sorri.

—A foto mais velha é do meu pai, quando ele estava no ensino médio. -Fala e começa a apontar primeiro para um cara alto com cabelos negros sedosos que caiam no ombro e diz que é Sirius Black, depois um loiro alto e bonito, ele aponta como Remus Lupin , sendo seguido por um baixinho loiro, mas bem gato, ele fala que é Peter Pettigrew e por último um cara alto, moreno, com óculos e olhos castanhos esverdeados e um cabelo bagunçado.-E esse é James Potter, meu pai.-Olho para ele e para a foto, eles são completa e totalmente idênticos!

—Vocês são idênticos, mas você tem os olhos da sua mãe. -Falo impressionada com semelhança, se colocar uma foto dele e do pai adolescente, iam parecer a mesma pessoas ou gêmeos!

—Escuto isso o tempo todo, até dos professores. -Ele fala rindo.

—Essa mais recente é você. -Digo apontando para ele na foto mais nova.-E quem são os outros?-Pergunto quase me batendo por tamanha inconveniência e sinto minhas bochechas esquentarem.

—Bem sou eu, como você disse e uns amigos, o moreno ao meu lado direito é o meu melhor amigo Matthew Black, o loiro mais alto do meu outro lado é o Teddy Lupin e o loiro do lado dele é o Luke Pettigrew. -Ele fala apontado para cada garoto que assim como o Harry eram muito parecidos com seus respectivos pais.

Continuo olhando as fotos e vejo uma do Harry com uma menina ruiva muito linda, ela estava abraçada a ele e os dois sorriam sinceros para a foto.

—Hum Harry quem é ela?-Pergunto meio cautelosa e ouço passos, logo ele juntamente com o meu irmão e a Mione estavam do meu lado.

—Uma amiga minha. -Responde seco e depois força um sorriso.-Vamos fazer o trabalho? Quero o final de semana livre. -Brinca ele avaliando o clima.

—Sim! Podemos pesquisar no seu computador?-Pergunta Hermione com um sorriso feliz e sincero.

—Claro, deve ter alguns livros que podemos usar na biblioteca lá de baixo. -Fala com delicadeza.Ele se afasta de nós e vai até a sua escrivaninha e de lá retira papéis e canetas.

—Então o que a gente pode fazer pra chamar atenção e não ficar naquele tédio de todas as apresentações?-Pergunta se jogando em pufe e pegando um papel.

Me sento no tapete felpudo azul claro que ficava ali e olho para ele o Ron por sua vez segue seu exemplo e se joga em um pufe, já a Mione se sentam no tapete entre suas pernas.

—Sua mãe era boa em história, Harry?-Pergunto olhando para ele um pouco cautelosa, ele me olha e sorri.

—Não sei, vou perguntar a ela. -Fala e se levanta indo em direção da porta e quando põe a mão na maçaneta a mesma se abre revelando a Sra.Potter com uma bandeja na mão.

—Mãe! Quer me matar de susto?-Pergunta ele com a mão no coração.

—Não seja tolo Harry. -Ela fala colocando a bandeja na escrivaninha dele.

—Mãe você pode ajudar a gente?-Pede ele passando o braço envolta dos ombros dela.

—Harry... Eu não posso ajudar você sabe..-Ela começa hesitante.

—Por favor, é só ajudar. -Ele fala com os olhos tristes.

—Tudo bem... No que precisam de ajuda?-Cede ela se sentando em um pufe.

Passamos a tarde fazendo o trabalho e quando deu cinco e meia, uma empregada apareceu e avisou que o jantar estava pronto a Sra.Potter agradeceu e olhou para o Harry.

—Acho melhor você ir tomar banho filho. -Fala ela com um sorriso e ele acena.Ela sai do quarto e ele a observa.

Pega uma roupa qualquer no guarda roupa e olha para nós.

—Vou tomar um banho rápido, podem mexer no vídeo game aí ou ler um livro. -Diz entrando no banheiro. Ficamos em silêncio e quando ele sai do banheiro seu celular toca.

—Alô?-Passa se um minuto até ele retornar a falar. -Okay..Não!... Cara eu não posso... Tenho que desligar.. Tchau. -Ele encerra a ligação olhando para nós.

—Querem jantar ou preferem ir para casa?- Pergunta meio tenso, pedimos para ir para casa e nos despedimos da Sra.Potter.

Ele nos deixou em casa e partiu sem dizer nada, entramos em casa e logo esquecemos sobre isso.

⚡ ⚡ ⚡ ⚡ ⚡

Logo a segunda feira chegou e trouxe com elas novidades, tal vezes não tão boas, mas por enquanto eu não sabia isso.Chegamos na escola conversando e rindo como de costume, Luna viera correndo em minha direção e me arrastou para o pátio e lá me encontrei com minhas outras amigas.

—Oi Gina. -Fala a Louisa toda sorridente, ao lado dela seu namorado Will, me lançou um sorrisinho.

—Oi Lou. -Cumprimenta animada me sentando ao lado deles.

—Como foi o seu fim de semana. -Pergunta com os olhos brilhando. Antes que eu pudesse responder ouvimos uma gritaria vinda do portão e curiosos vamos para lá. Qual é a minha surpresa se não ver o Harry brigando ali? Eu diria que toda a escola parecia surpresa também. O mais surpreendente era em que ele batia. Era ninguém menos que Draco Malfoy.E ao lado deles tinha uma menina ruiva linda, porém ela parecia a beira de lágrimas.

—PARA! PARA HARRY! PARA POR FAVOR!-Ela começou a gritar no meio da briga tentando tirar o moreno dali. -HARRY! PARA! PELO AMOR DE DEUS! PARA! NÃO FAZ ISSO!

—POR QUE VOCÊ NÃO ESCUTA A GAROTA POTTER? ASSUMA QUE É UM COVARDE E FUJA DA BRIGA!-Provoca o Malfoy e o moreno dá um soco em sua mandíbula.

Me junto à menina e tento o tirar dali, mas ele é incrivelmente forte e pesado e pelo que parece está furioso.

—PARA HARRY! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! VOCÊ SABE!-Ela grita desesperada e começa a chorar. -PELO AMOR DE DEUS HARRY USA CABEÇA! A SUA MÃE, PENSA NA SUA MÃE, ELA IA FICAR TÃO DECEPCIONADA COM VOCÊ!-Ela fala desesperada e ele se viram para ela furioso.

—CALE A BOCA! CALE A BOCA! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE VIR AQUI E BAGUNÇAR A MINHA VIDA!-Ele berra a olhando com ódio evidente e desprezo cru. - VOCÊ É UMA VACA E SABE DISSO! VOCÊ SABE TUDO O QUE JÁ CAUSOU E VOLTOU!- Grita apontando o dedo pra ela. - E você Malfoy, por mais que essa aí seja uma vaca, ela ainda é uma mulher e merece respeito como toda mulher e você não têm o mínimo direito de falar mal de minha mãe ou qualquer pessoa da minha família bastard, connard, enculé, jamais parler de ma famille avec une si grande bouche sale et dégoûtant.(Seu bastardo, idiota, filho da puta, nunca mais fale da minha familia com essa sua grande boca suja e nojenta)- Ele rosna finalizando em algo em um francês perfeito e vejo a menina e o Malfoy arregalarem os olhos.

—Ora Potter não fique se achando por que você foi notado na sala de aula do Binns na sexta. -Zomba o Malfoy.-O pobre Santo Potter não aguenta tanta pressão não é mesmo? Ou acha que eu não sei seu segredinho?-Pergunta sarcástico.

—SEU IDIOTA! COMO VOCÊ PODE?-Pergunta a menina com lágrimas nos olhos. -VOCÊ É UM INFANTIL MALFOY! VOCÊ ACABOU COM A VIDA DELE! VOCÊ ACABOU COM A MINHA VIDA! VOCÊ ACABOU COM UMA FAMÍLIA! VOCÊ É UM CANALHA!-Berra dando um tapa na cara do loiro e começa a chorar, todos estavam ali parados estáticos com a cena que se desenrolava.Vejo os professores chegarem e abrirem espaço e encaram primeiro Malfoy e depois para o Harry.

—Eu estou profundamente decepcionada com você Harry. -Diz Minerva se aproximando e solta um longo suspiro, balançando a cabeça negativamente e todos ficam surpresos por ela se referir a ele pelo primeiro nome.-Infelizmente Lily e James serão chamado, não têm como se livrar dessa vez, já fizemos de tudo por você.-Ela fala e suspira novamente e o professor Snape se pronuncia.

—Acho que o Sr.Malfoy deve ser levado para a enfermaria e que devemos levar o Sr.Potter e a Srta.Potter para uma sala, eles obviamente estão muito perturbado no momento. -Fala ele com calma e sem deboche presente na voz.

—Eu não preciso me acalmar!-Reclama o moreno de olhas verdes fitando Snape raivoso e em seguida seu olhar cai na Professora McGonnagal.-E eu sinceramente não acho que meus pais devam ser chamados e quer saber? Eu não fico aqui mais um minuto. -Ele explode e coloca o capacete e pega uma moto, percebo que era sua e sobe nela e sem olhar para trás ele acelera.

—Eu não acredito que ele fez isso de novo!-Exclama a menina revoltada e se volta para Professora McGonnagal. -Minerva, você precisa parar o meu primo! Se não ele pode ser preso! E não acho que a tia Lily vá querer saber disso e tenho certeza que vai sobrar pra gente. -Ela fala olhando para a Minerva que suspira.

—Ele precisa de um tempo, deixe-o se acalmar, com tudo que aconteceu com esse menino essa semana, o melhor que podemos fazer por ele é o deixar em paz. -Ela fala com tristeza.-Todos para sala por favor e Srta.Potter agora que está estudando aqui acredito que o melhor seja segui-los.
Ela olha para trás com pesar e eu juro ter visto uma lágrima escorrer

Sinto um pressentimento bom e me deixei ficar para trás, mal eles saíram e eu ouvi o barulho de uma moto, olho para trás com um sorriso e ele para, tira o capacete e olha para mim com um sorriso triste.

—Oi Harry. -Falo me aproximando devagar e hesitante.

—Bom dia ruivinha. -Me cumprimenta se aproximando e me dá um beijo no canto dos lábios.

—Você está bem?-Pergunto notando pequenos machucados em seu rosto, ele me olha com um sorriso melancólico.

—Para ser sincero, eu não estou nada bem, acho que acabei com minha pequena chance de viajar com os meus pais, mas não se preocupe eu vou ficar bem. -Ele fala com um suspiro triste e me encara, seus belos olhos verdes estavam tristes e sem brilho.-E você como está?-Pergunta pegando na minha mão e brincando com ela.

—Eu estou bem, tirando que você quase me matou de preocupação quando subiu nessa moto, eu estou bem e tive um final de semana muito bom.-Respondo um pouco mais animada pensando na pequena Dominique.

—Não precisava se preocupar Gina. -Fala me encarando com seriedade.-Mas me diga o que aconteceu de bom no seu final de semana?-Pergunta com o olhe fixo no meu e percebo que seus olhos já tinham um pouco daquele belo e conhecido brilho brincalhão.

—Bem minha família estava toda lá, todos os meus sete irmãos, e o Gui que é o meu irmão mais velho, foi com as suas filhas ele tem duas a Victorie que tem a nossa idade e a Dominique que tem quatro anos, e a esposa dele a Fleur está grávida de novo. -Falo com animação e ele sorri.

—Você não deveria estar na aula Gina?-Pergunta ele com um sorriso de canto.

—Bem, eu deveria e você também Harry!-Respondo sorrindo divertida.

—Vamos para um lugar melhor?-Pede ele olhando para a moto e eu arregalo os olhos.

—Você tá me pedindo para faltar aula?-Pergunto descrente. Afinal ele é Harry Certinho Potter.

—Sim, mas o termo certo é fugir da escola. -Responde ele com um sorriso maroto.-Então ruiva você vem?-Pergunta me estendendo um capacete extra.

—Claro!-Respondo com um sorriso e pego a capacete dele, subo na moto ouvindo ele rir e me seguro firme em sua cintura.
Ele dirigia com cuidado, mas não deixava de ser incrível, lá andando rápido pelas ruas tudo parecia maravilhosamente bem e ele parecia livre.Após mais ou menos meia hora paramos em um campo distante e ele desce e eu obviamente o acompanho.Nos sentamos na grama admirando em silêncio aquela bela imensidão verde e florida.

—Então Harry, por que você e o Malfoy brigaram?-Pergunto com hesitação e vejo ele ficar tenso.

—É uma história complicada e triste de mais para te contar. -Responde ele sem tirar os olhos do horizonte, eu o encaro e vejo que se eu realmente quisesse saber o porquê teria que tentar melhor.

—Não importa pelo menos me diz o resumo. -Peço segurando em sua mão e ele suspira.

—Tudo bem ruiva, você venceu. -Diz derrotado. -Em um resumo eu e a Belle éramos namorados, e bem nós não nos prevenimos corretamente e ela ficou grávida, eu ia ser pai, ela tinha três meses de gravidez quando o Malfoy descobriu, nem preciso dizer que ele contou aos meus pais, né? Bem depois disso, quando ela tinha seis meses de gravidez, ela sofreu um acidente, um acidente por culpa do Malfoy, ele que causou para ser preciso, ela perdeu a criança, uns meses depois a peguei na cama com o Malfoy, foi horrível e logo ela descobriu que estava grávida de novo, ela foi atrás de mim procurando ajuda e eu a dei dinheiro para ir embora do país e ontem ela voltou e fez essa bagunça na minha vida. -Conta ele com pesar o encaro com tristeza e o abraço forte.

—Você não merecia que isso a acontecesse com você, você é uma pessoa tão boa. -Eu falo com a cabeça encostada no ombro dele e ele solta uma risada fria.

—Você mal me conhece Gina, eu sou tão errado. -Ele diz me abraçando.

—Todos têm seus defeitos e eu realmente não me importo de conhecer os seus. -Falo me aproximando o olhando nos olhos e depois para seus lábios, ele acompanha o meu olhar e olha para os meus lábios, nos aproximamos e em questão de segundos estávamos nos beijando. Seu beijo era doce e suave, tinha um leve gosto de menta e de perto eu conseguia perceber que ele tinha um cheiro cítrico de madeira e baunilha, algo forte e doce ao mesmo tempo, ele me puxa mais para perto e envolve seus braços em minha cintura, passo uma mão por seu pescoço e a outra enrolava em seu cabelo rebelde macio como seda, ele passa a língua pelos meus lábios pedindo passagem e eu abro minha boca e sinto ela ser invadida e explorada por sua língua, a minha língua explorava a sua boca sem pudor algum e vez ou outra nossas línguas se chocavam, continuamos nessa batalha sensual por longos momentos até o ar faltar e nos obrigar a separar nossas bocas, relutante ele separa a boca da minha dando várias mordidinhas até se separar por completo, colamos nossas testas e nos encaramos com sorrisos.Ele se ajeita na grama e me puxa para perto fico ao seu lado ele começa a brincar com a minha mão, ficamos em silêncio por uns minuto e eu começo a ficar desconfortável.

—Você não tem idéia de como eu queria fazer isso. -Comenta ele passando a mão em meus cabelos e me presenteando com um selinho.

—Harry, você não tem idéia de como eu pensei em você nesse fim de semana. -Respondo sorrindo sonhadora e o puxo para o meu colo, ele deita a cabeça ali e me olha com um sorriso verdadeiro e feliz.

—Eu também pensei muito nesse fim de semana, apesar de tudo. -Ele sorri e eu dou um beijo nele.

Ficamos um tempo assim apenas conversando, namorando e trocando carícias.

—Hmm que preguiça. -Fala ele se espreguiçando e levantando, ele se levanta e sorri para mim, estende a mão e me puxa gentilmente para cima, olho curiosa para ele e ele me beija rindo.-Por mais que eu tenha gostado muito de ficar aqui só eu e você, eu estou faminto.-Fala e eu o encaro divertida com um sorriso debochado.

—Vai me trocar por comida Sr.Potter?-Brinco lhe dando um leve empurrão.

—Trocar não, vou te levar para comer comigo. -Responde me abraçando e me dando um selinho demorado.

—Que horas são afinal?-Pergunto quando nos separamos e ele segura minha mão enquanto íamos em direção da moto.

—São 10:40 ruivinha.-Responde me entregando o capacete.

—Nossa, foi rápido demais. -Reclamo colocando o capacete e o escuto rir.

Ele sobe e eu o sigo o segurando firme na cintura, ele prestava atenção na estrada como mais cedo, mas quando o sinal fechava ele apertava a minha mão. Passávamos rapidamente pelas paisagens e finalmente chegamos a uma lanchonete cara que eu nunca fui.

—Seus pais não vão ficar bravos, Harry?-Pergunto me referindo ao que aconteceu mais cedo.

—Muito provável que não, bem eles sabem do meu problema com o Malfoy, mas quanto a "fugir" da escola, bem isso pode me gerar algumas horas de bronca. -Ele responde com o rosto neutro e chama o garçom.

—O que desejam?-Pergunta o garçom recém chegado.

—Eu quero um sanduíche de frango, uma coca cola e uma torta de chocolate. -Ele fala com uma simplicidade incrível enquanto sorria.

—E a Srta?-Pergunta o rapaz.

—Vou querer um sanduíche de atum, uma coca cola e uma torta de morango. -Peço o que me parecia mais barato e o Harry me encara divertido.

—Sanduíche de atum?-Pergunta com sorriso malandro.

—Eu gosto okay?-Falo brava e ele ri e puxa minha cadeira para perto da dele.

—Muito melhor assim. -Fala com falsa seriedade e me dá um selinho, ficamos conversando coisas bobas até o almoço chegar.

Comemos conversando sobre a escola e ele me conta que antes de entrar em Hogwarts ele fazia parte do time de futebol da escola, e diz que ama esportes e sempre que pode pratica. Conto a ele que eu queria jogar no time, mas não aceitam menina e como eu odeio as líderes de torcida, eu não pratico nada.

—... Então o Matt saiu correndo nu da piscina ele correu um quarteirão assim até perceber que foi eu e a irmã dele e que estava como veio ao mundo, ele estava furioso , foi hilário.-Finaliza rindo quando acaba de contar sobre uma pegadinha, que ele fez no verão passado.Acompanhei ele nas risadas, antes de acabar o sanduíche.-E você nunca fez alguma loucura?-Pergunta me acariciando na cintura.

—Bem, eu posso ter algumas pequenas aventuras, mas nada como as suas. -Falo rindo e ele faz uma careta engraçada.

—Você está fugindo do assunto ruiva. -Sussurra ele no pé do meu ouvido e dá uma pequena mordida ali, me fazendo estremecer.-Conte a coisa mais louca que você fez.

—Acho que roubar o carro do meu pai, pra ir a uma festa do Miguel Corner,que eu tinha sido proibida de ir, eu me lembro que cheguei de manhã toda molhada e cheia de chupões e levemente chapada.-Conto a ele vermelha e envergonhada e ele ri de minha vergonha.-Para de rir!-Peço fazendo um biquinho.

—Você fica linda emburrada e toda vermelha. -Ri ele me dando beijos a cada palavra, dei um sorriso entre os beijos e logo já estava rindo com ele.

—Me fala sobre sua família. -Peço depois de um tempo apenas comendo em um silêncio agradável.

—Não há muito que falar. -Ele responde sorrindo.-Somos apenas eu e meus pais, não somos uma família grande como a sua.

—Eu sei, mas me fala como seus pais são me conta sobre você. -Peço pegando um pouco de sua torta.

—Meus pais são incríveis, mesmo que eu ache que eles trabalhem muito, minha mãe é uma mulher fantástica, ela é gentil, amorosa, carinhosa e superprotetora, ela também tem um gênio forte e se irrita com facilidade, mas é uma das pessoas com o melhor coração que eu já conheci. -Fala ele com um sorriso de admiração.-Meu pai, ele é um cara muito gentil, apesar da pose de durão que ele tenta manter, ele é um maroto, sempre quando está com os amigos ele está brincando, é um homem corajoso, destemido e teimoso, acho que não existe alguém mais cabeça dura que ele, bem talvez a minha mãe, ele é realmente um bom pai.-Fala ele com sorriso que alcançava os olhos.

—Você parece amá-los. -Falo dando um beijo nele.

—E amo. Amo muito. -Ele responde brincando com o meu cabelo.-Vamos?

Aceno afirmativa e ele paga, apesar de eu ter tentado pagar minha parte, ele apenas respondeu: "Isso pode não ser o melhor dos encontros, mas eu ainda vou pagar, não esqueci meu lado cavalheiro londrino, ruiva."

Mal saímos da lanchonete e um carro preto muito elegante para e eu vejo o Harry engolir em seco. O encaro confusa pela sua súbita mudança de comportamento, quando um casal sai do carro, os reconheço imediatamente, a mulher ruiva belíssima a Sra.Potter e o homem moreno um cópia fiel à Harry, com a diferença apenas entre os olhos e a idade. Ali estavam os pais de Harry.

Os dois andam em nossa direção exalando uma áurea forte e poderosa, e pude notar o Harry segurar minha mão forte, a aperto de volta, temendo que seus pais briguem com ele ali mesmo ou façam algo pior.

Porém, não foi isso que aconteceu.
A Sra.Potter praticamente se jogou em cima do filho o abraçando com força, o Sr.Potter olhava para mim com curiosidade e diversão.

—Lily, deixe o menino respirar. -Fala o Sr.Potter com um sorriso maroto.

—Me deixe em paz James!-Reclama ela dando um olhar mortal ao seu marido e voltando a olhar para o filho. -Ai meu amor, eu fiquei tão preocupada, depois da reunião com o diretor, eu e seu pai fomos tentar falar com você, mas seu celular estava fora de área, então começamos a procurar você por toda Londres, sorte que seu pai deu a idéia de vir almoçar aqui.-Diz ela acariciando os cabelos rebelde do filho.

—Mamãe, eu estou bem. -Responde ele com um sorriso no rosto.-Uma pessoa cuidou de mim antes de você chegar.-Comenta maroto e a Sra.Potter imediatamente solta ele e me olha.

—Muito obrigada querida. -Agradece me puxando para um abraço e o acéfalo do Potter ri.

—Não foi nada Sra.Potter. -Respondo quando ela me solta do abraço e lanço um olhar mortal ao Harry.

—Pai, essa é Gina Weasley. -Fala o idiota com uma falsa solenidade.-Ruiva esse é meu pai, James Potter.-Apresenta ele com um sorriso sacana.

—É um prazer conhecê-lo Sr.Potter. -Falo estendendo a mão a ele e a apertando, no processo empurrando delicadamente o meu amado amigo (N/A: Amigo? Hã hã sei.¬_¬) Potter.

—É um prazer conhecê-la Gina. -Responde sorrindo.-Mas eu agradeceria muito se me chamasse de James.

—Eu já pedi isso também querido, mas a Gina parece preferir nos chamar de Sr. e Sra.Potter. -Brinca a Sra... Lily.

—Incrível como ela é assim tão tímida e polidamente educada perto de vocês. -Fala ele me puxando pela cintura.

—Sinto que há algo maior do que a amizade entre vocês dois, não tem nada que vocês querem nos falar?-Brinca o pai do Harry.

—Bem, vocês estão interrompendo um encontro, mas tudo bem, assim certas pessoas aceitam outro convite. -Responde o Harry brincalhão e eu viro para ele vermelha.

—Onde foi parar a sua modéstia? Aquela coisa de corar e tudo mais? E isso não é encontro!-Falo categórica e me viro para frente, mas não retiro suas mãos de minha cintura.

—Modéstia? Pfff isso é coisa para pessoas que não aceitam que são lindas e inteligentes!-Exclama ele fazendo um gesto de descaso com as mãos.

—Vocês vão para casa?-Pergunta a mãe dele.

—Vamos, esperamos vocês lá. -Diz ele e dá um beijo na bochecha da mãe em forma de despedida e um aceno para o pai, me puxa pela mão sem ao menos me deixar me despedir de seus pais.Que entram na lanchonete rindo, o forço a parar e bato nele.

—Você é doido!-Afirmo pegando o capacete que ele estendia e ele ri.

—Sou doido por você!-Afirma ele antes de colocar o capacete e subir na moto. Subo na moto, já com o capacete e com um sorriso bobo no rosto, como não podíamos falar e ser escutados, fica em silêncio durante todo o trajeto, observando apenas a paisagem, logo ele para em bairro muito familiar para mim. Era o meu bairro. Estávamos na Toca. Não na mansão Potter.

—Por que você parou na porta da minha casa?-Pergunto confusa e ele sorri.

—Porque eu acho melhor sua mãe saber que você está indo para minha casa, ao invés de achar que você foi sequestrada. -Responde ele sorrindo amavelmente.

—Ela vai me matar se souber que eu matei aula. -Deixo escapar e ele me ajuda a descer da moto e me puxa pela cintura, retira meu capacete e dele com delicadeza e apóia os mesmos na moto.

—Bem, se a minha não me matou a sua não vai matar você e qualquer coisa você explica o motivo. -Responde ele com calma andando em direção de minha casa e me arrastando junto.

—Se eu morrer, eu volto para puxar seu pé. -Afirmo antes de entrar e ele ri gostosamente.Entro na casa o puxando pela mão, olho para sala que estava impecavelmente arrumada e deposito minha mochila no sofá e ordeno para ele colocar a dele ali também.

Vou para cozinha, onde normalmente a minha mãe ficava, o arrastei comigo e a encontrei lá, onde ela sempre estava ela estava de costas fazendo Deus sabe o que.

—Oi mãe. -Falo me aproximando e ela me olha com um sorriso surpreso e seu olhar cai para o moreno e para nossas mãos entrelaçadas e depois para o relógio que marcava 13:30.

—Oi minha querida, saiu cedo hoje?-Pergunta com o tom preocupado e desconfiado.

—Hum, bem, na verdade não. -Falo meio desajeitada e olho para Harry pedindo ajuda.-Mãe esse é Harry Potter ele é ..-Começo, mas sou interrompida pelo Harry.

—O namorado dela. É um prazer conhecê-la Sra.Weasley.-Ele diz com doçura e beija o dorso da mão de minha mãe.

—É um prazer conhecer você querido. -Responde minha mãe apertando a mão dele calorosamente e se sentou na cadeira apontando para fazermos o mesmo.

—Bem Gina, o que você quer dizer com não exatamente?-Pergunta ela me olhando como se lesse minha alma.

—Eu fui pra escola, mas eu não assisti nenhuma aula, na verdade assim que bateu o sinal, eu sai.-Admito com o olhar culpado e Harry olha pra mim com carinho e se volta para minha mãe que estava fumegando.

—Você matou aula Ginevra? Por quê?-Pede ela furiosa, eu abro boca para responder, porém Harry o faz primeiro.

—Foi totalmente a minha culpa Sra.Weasley, peço desculpas por isso na verdade. -Ele diz olhando culpado para minha mãe que se acalmou um pouco.

—Você poderia me dizer por que vocês fizeram isso?-Pergunta ainda irritada.

—Eu estava com problemas pessoais, e Gina foi à única que percebeu, ela disse que não daria para eu voltar para as aulas no meu estado, mas ela também não ia deixar que eu saísse sozinho. -Responde ele omitindo alguns fatos, porém falando a verdade.

—Está melhor querido?-Pergunta preocupada e ele confirma com a cabeça, ela se vira para mim e sorri.-Quando vocês começaram a namorar?

—Hoje. Na verdade eu ia pedir agora mesmo.-Responde ele com um sorriso tímido e levemente corado.-Gina Weasley, você me daria a honra de ser seu namorado?

—Sim!-Exclamo o abraçando forte, eu estava muito surpresa, mas eu gostava dele de verdade e apesar de mal nos conhecermos, ele já era importante para mim.

—Ela pode passar à tarde na minha casa Sra.Weasley?-Ele pede com a voz tímida.

—Se seus pais não se importarem tudo bem. -Ela fala se levantando e me dá um beijo no alto da cabeça.

—Eles não vão. -Afirma ele se levantando e me dando a mão para me auxiliar a levantar, levanto com um sorriso bobo e minha sorri para nós.

—Vá trocar de roupa querida e esteja em casa até as 20:00, sim?-Pede olhando para mim com um sorriso radiante, aceno contente e puxo o Harry escada a cima com minha mochila na mão.

—Você ia mesmo me pedir em namoro ou era só um improviso?-Pergunto quando chegamos em meu quarto, ele ri e senta na beirada da cama.

—Eu ia te pedir em um clima mais romântico, mas saiu de repente. -Ele confessa se levantando e me puxando pela cintura e mesmo parcialmente irritada com ele, eu o beijo com vontade.Nossas bocas estavam se movimentando lenta e sensualmente, ele dava mordidas e leve puxões em meu lábio inferior, uma de minhas mãos estava em seu cabelo bagunçando-o ainda mais e a outra em sua nuca o trazendo para mais perto, passo minha língua pelo seu lábio pedindo passagem e ele suga minha língua com ardor, assim que ele para nossas línguas começam uma dança sôfrega e sensual, sua mão desce para minha bunda e dá um leve aperto lá, passaram segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, séculos ou até mesmo vidas, quando nos separamos e ele me olha com um sorriso enorme e me dá um leve selinho, me arrastando até a cama com ele.

—Vou trocar de roupa, espera só um minutinho, okay?-Peço me dirigindo ao armário e escolhendo uma saia florida, um cropped branco, sapatilhas bancas, uma bolsa preta em forma de gatinho e um par de brinco em formato de coração.

Caminho até ao pequeno banheiro, que tinha em meu quarto, tiro meu uniforme com cuidado e o dobro com uma paciência anormal, me troquei com a cabeça a mil pensamentos por hora.

Ele realmente gosta de mim? Por que aquela mudança brusca de comportamento? Será que ele vai me abandonar assim que conseguir o que queria? Ele vai fazer igual Dino, que me fez pensar que ele estava apaixonado por mim e me convenceu a ele tirar a minha virgindade? Será que ele quer apenas sexo?

Balanço a cabeça exasperada, de onde esses pensamentos trevosos surgiram? Penteio meu cabelo e volto para encontrar um Harry falando no celular, muito concentrado, concentrado ao ponto de não me ver chegando.

—. Eu não posso hoje...Eu não vou a festa cara...Porque eu não estou afim e não estou com clima nenhum para isso...Eu já disse que eu vou te pagar...Fechado, amanhã as 16:00 eu vou aí...Tchau.-Ele se vira e me vê, me encara com os olhos brilhando em agonia,raiva, medo e choque.

—O quanto você ouviu?-Pergunta ele em uma voz incrivelmente rouca.

—O final, mas isso não importa certo?-Respondo confusa.

—Não, é claro que não. -Ele responde veemente.-Melhor você pegar um casaco, você vai acabar sentindo frio, e alias você está muito bonita ruiva.

—Obrigada. -Agradeço corada e pego sua mão guiando-o até a sala, onde minha mãe estava, sentada em sua poltrona fazendo costuras.

—A gente tá indo mãe. -Aviso quando chegamos perto dela.

—Está bem querida, só não volte muito tarde. -Ela responde.

—Tchau Sra.Weasley, foi um prazer conhecê-la. -Fala o Harry com um sorriso verdadeiro no rosto.

—Tchau querido, foi um prazer conhecer você também, venha jantar conosco em breve. -Pede ela com um sorriso maternal no rosto.-Tchau Gina.

—Tchau mãe. -Respondo indo para a porta, andamos em silêncio até moto dele. Ele me prensa contra a moto e me dá um beijo carinhoso e calmo, nos separamos um pouco ofegantes e ele sorri para mim me fazendo esquecer tudo o que eu ouvi ele falar no telefone. Ele me passa o capacete e coloca o dele, sobe na moto rápido e me espero fazer o mesmo, coloco o capacete e subo na moto me segurando firmemente em sua cintura.

Fomos o trajeto todo assim e depois de meia hora, chegamos a sua casa, ele coloca a moto na garagem e assim que desce, ele se vira para me ajudar.

—Ruiva você se importa de contarmos para meus pais agora?-Ele pergunta me abraçando de lado.

—Não, sem problemas. -Respondo sorrindo.-Imagina quando a escola descobrir que estamos namorando?

—Vai ser hilário, bem as reações deles, mas eu não quero que eles isolem você por isso!-Ele diz com uma careta fofa no final e me dá um beijo estalado. Caminhamos conversando banalidades e a assim que chegamos na sala, notamos cinco figuras (desconhecidas para mim), conversando com o Sr e a Sra.Potter.