Digimon: O Limiar de um novo mundo! escrita por Takeru Takahashi Usami WZD, Augusto Snicket


Capítulo 42
Capítulo 42: Chá ou café para conversar? - Parte Um




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Dessa vez o show estava demorando a começar, a platéia estava impaciente. Onde estsva seu querido apresentador, João? Na verdade, onde estava toda a equipe de produção? Eles não viam ninguém. De repente ouviram o barulho de bater de asas, era um Digimon. Um Pyomon pousou no palco, todos estranharam, pois este, usava terno e gravata, óculos escuros e trazia consigo uma maleta de couro, parecia um digi-espião.

—Bom dia à todos, eu fui incubida de trazer para vocês o capítulo de hoje. João e os produtores não poderam estar aqui. Quando eles retornarem explicarão o motivo de sua ausência. Até lá... —O Pyomon abriu a maleta e tirou de lá uma fita cassete —Fiquem com esse capítulo que demorou uma vida pra sair, mas como dizem os humanos: “Antes tarde do que nunca” —pareceu uma tentativa de fazer uma piada, mas o Pyomon contou de modo formal e misterioso —Ok, que platéia difícil. Então vamos direto para o capítulo —Sem mais explicações o pequeno suposto espião de asas, pôs a fita cassete e deu início ao capítulo.

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João estava uma pilha de nervos. Já fazia três dias desde que ele tinha "ressuscitado", e nada saíra como ele planejou. Ele esperava ser bem recebido por todos, inclusive por seus netos, mas estes apenas o olhavam desconfiados e assustados; logo soube o motivo para tal reação, Letícia e Grell falaram sobre seu passado, ou ao menos uma das piores partes dele...

Sentado diante de sua mesa, em seu escritório, via montes de papéis para serem assinados e despachados; "Que raios o Live fazia aqui que simplesmente não organizou isso?" Pensava sôfrego perante o trabalho que teria, mas não seria tão difícil assim, aliás, agora ele tinha poderes além da compreensão mortal, e assim foi dito e feito! Os papéis começaram a se organizar, canetas voaram de uma gaveta e começaram a assinar os papéis, estes que logo eram despachados por um túnel na parede que levava até o Correio Piyomon, uma cena digna de musicais da Disney. Tudo num simples movimentar das mãos.

            —É muito bom ser eu! —O moreno se espreguiçou em sua cadeira e pôs os pés sobre a mesa —Belo, jovem, e agora imortal! Mas... —Seus olhos desviaram para uma imagem exibida em seu monitor; o Digimundo em 3D com várias manchas negras em várias partes, um sinal claro do veneno de Slash se espalhando pelo mundo que tanto tentou proteger, a ponto de voltar dos mortos —Maldição... Eu fui tão patético. Importei-me em demonstrar o quão superior eu era ao invés de pegar o coração e protegê-lo.

—Senhor? —Uma voz vinda da sombra do moreno se ergueu assumindo uma forma humanóide materializada revelando-se ser alguém que não era visto há muito tempo por ali, Wizardmon —Se pegasse apenas o coração, como ficariam as crianças?

—Wizardmon, eles poderiam se virar, Letícia estava com eles —Levantou-se e foi andando rumo ao monitor, contendo lágrimas ao ver a situação do seu amado mundo, ele não queria se importar com mais nada —Aliás, muita coisa aconteceu enquanto eu estive... Er... Você sabe... —Era mais do que difícil para João admitir, muito mais pronunciar aquilo.

—Morto? —O Digimon feiticeiro completou observando a feição de João como se quem quisesse espantar uma memória ruim —Sim, muita coisa aconteceu. Menos o completo despertar dele...

—Quanto tempo até isso acontecer, meu amigo? —João buscava respostas ou auxílio nos olhos de Wizardmon, mas este apenas desviou o olhar —Ainda tem o quesito da traição de Alice para cuidar... Aish... Será que devemos cantar aquela musiquinha que fala "Vergonha, Desgraça, Humilhação para toda uma raça.”? —João sorriu imaginando um julgamento em que essa música fosse realmente cantada, mas logo sua expressão se tornou melancólica —Ela é minha irmã Wizard, eu pensei estar fazendo o certo quando a criei. Será que fiz algo errado?

—Eu creio que o seu erro foi tentar distribuir o seu amor e adoração para muitas coisas —A mão do Digimon pousou no ombro do parceiro —Lembra quando eu te aconselhava quando você era pequeno?

—Aquilo era criação da minha mente! Naquela época você não "falava" realmente! —João se viu perdido em suas memórias, nos momentos em que seu único refúgio era seu quarto e a "presença" do seu amigo —Acho que devo um pedido de desculpas para o meu filho —Pôs a mão sobre o tórax, podendo sentir (por pura magia) uma de suas costelas, a costela de seu filho, Pedro —Diga Wizardmon, ele sofreu com a retirada?

—A dor era inevitável, João —O Digimon segurou suas mãos —Mas logo tudo se resolverá! O líder da WZD está de volta, em breve o senhor eliminará Slash, o despertar de Bucky estará completo e juntos construiremos um novo mundo!

—Sim, meu amigo —O sorriso dele voltou a se estampar em seu rosto —Um novo mundo!

—Senhor, quer que eu convoque os digiescolhidos para uma conversa? Aliás, já fazem três dias desde que está em seu escritório e evita eles a todo o custo –Com um sorriso, o Digimon tentou passar confiança para o moreno, este que apenas o observou de volta e balançou a cabeça.

—Você também precisa falar com o Pedro –João olhou num pequeno deleite ao ver que o feiticeiro possuía um pequeno na consciência –Aliás, você é o Digimon dele, e arrancou-lhe uma costela!

—Eu fui Digimon dele, pois o senhor pediu! –Wizardmon bateu o cajado no chão, uma clara demonstração de indignação –E arranquei uma costela dele para lhe trazer de volta do mundo dos mortos! Ou o senhor preferia continuar naquele poço fétido, condenado ao sofrimento pelos seus crimes?

—Wizardmon! —João segurou os ombros do seu amigo o olhando nos olhos – Desculpa tá? Foi uma brincadeira, eu não o quis ofender, sim? –Com um sorriso ele conseguiu ver a feição do Digimon se abrandar –Esse corpo que me fez uma obra de arte de pura magia e poder. Por mais que uma costela tenha sido retirada dele, foi para o meu, para o nosso bem! Ele nos irá perdoar ok?

—Sim! –Wizardmon bateu palmas e se virou para a porta –Então senhor, vai falar com as crianças?

—É o jeito! –Ele alisou os cabelos pondo alguns fios para trás da orelha – Vamos! E, obrigado por ter feito o cabelo do jeito que eu pedi! Com esses cachos ma-ra-vi-lho-sos! Embora fique na frente dos olhos, charme é tudo no mundo de hoje – soprou os insistentes fios da frente do rosto. Wizardmon sorriu do jeito sempre divertido do seu melhor amigo.

               —Agora, irei supervisionar as coisas lá em baixo! – Ele começou a afundar nas sombras –Como sempre, do escuro! –E sumiu por completo, deixando João sozinho em seu escritório, com seus conflitantes pensamentos.

—É hora, de aparecer! –Com um sorriso sem graça e estalar de dedos, seu moletom cinza se transformou num terno risca-giz azul, seus cabelos se alinharam, óculos de armação dourada surgiram em seu rosto, estava perfeitamente arrumado – Agora sim! –Endireitando os óculos sobre o nariz, fez como seu amigo, afundou nas sombras.

No quarto dos digiescolhidos...

            —Crianças! Não podem ficar aí o tempo todo! –Letícia batia insistentemente na porta do quarto deles –Eu vou parar de trazer comida para vocês!

—Vai embora Senhorita Letícia! –Pedro gritou de dentro do quarto. Sim, até mesmo ele, o pai de Bucky e Pink, se trancara no quarto –Eles não querem sair, eu também não! E irá sim trazer comida para a gente pontualmente!

—Eu não obedeço ninguém! Respeite-me Pedro! –A moça se irritou –Se não abrir essa porta, usarei forças sobrenaturais para abri-la! 

Dentro do quarto, o clima estava mais do que tenso. Pedro tinha olheiras profundas debaixo dos olhos, não conseguira dormir durante esses três dias, sua mente era um turbilhão! Seu pai voltou dos mortos, seus filhos estavam feridos, sua tia foi acusada de traição, e agora o Digimundo caiu nas mãos do pior vilão que já enfrentou! Era muita coisa para se “digerir” em tão pouco tempo. Com os digiescolhidos não era diferente, todos estavam com curativos em partes do corpo, Kitsu e Hayaki tinham até gesso; Bucky era o mais ferido dentre eles, fora proibido de esforçar demais a voz, faixas encobriam seu peitoral, uma de suas costelas tinha sido quebrada, e o pior era a sua mente que assim como a do pai estava em um grande conflito com uma questão: Como seu avô conseguiu voltar dos mortos?

—Tio, eu acho melhor a deixar entrar –Lucy apelou para Pedro –Ficar aqui dentro não vai resolver muita coisa! –Fazendo uma careta de dor ao tentar se levantar, colocando a mão sobre um curativo em sua perna –Maldito corte! Meu Santo Yaoi!

—Lucy, melhor continuar deitada amiga –Miwa estava em uma das camas, com as pernas apoiadas na parede, um mangá estava em suas mãos, parecia ler com dificuldade, pois um curativo cobria o seu olho esquerdo –Mas concordo com ela, Senhor Pedro, deixe-a entrar.

—Vocês crianças não entendem! –Pedro bradou, por mais que soubesse que tinham razão, mas não era para ser tão fácil assim! As crianças pareciam aceitar os fatos melhor do que ele –Não é tão simples assim!

—Então como é pai? –Pink resmungou –Um cara apareceu se intitulando meu avô ressuscitado dos mortos e nos salvou, a tia-avó Alice nos traiu, e a situação está mais que feia! Meu Digimon e do Stephen estão na enfermaria numa situação talvez pior! –Por um instante seus olhos brilharam em rosa, um deslize de sua paciência – Façam uma votação, quem quer que a moça lá fora entre, levante a mão! –Todas as crianças menos Bucky, Pedro e por incrível que pareça, Hacko também negou, levantaram –Pronto por uma vitória de seis a três! Entre Letícia! –Seus olhos brilharam mais uma vez, destrancando a porta e a mulher entrou no quarto.

—Que infantilidade de vocês! –Letícia pôs as mãos na cintura e olhou feio para os digiescolhidos –Até você Pedro! Meu Santo Lemon, cadê seu senso? Nem parece que é adulto!

—E quem você acha que é? –De um canto do quarto, Bucky se levantou. Sua voz soava baixa, mas as emoções contidas nela eram perceptíveis –Será que devemos confiar em você? Que trouxe aquele homem que diz ser meu avô? Hein, Letícia!

—Não peço nem quero sua confiança! –A moça desdenhou –Estou aqui por causa do meu amigo! Apenas por isso! Ele me solicitou, e como eu estava sem nada mais interessante para fazer, vim aqui! –Ela puxou uma cadeira e sentou-se –Se vocês acreditam ou não que aquele que lutou com Slash, é João, problema não é meu! –Deu de ombros –Se resolvam com o próprio! Este que, aliás...

—Aliás? –Pedro ergueu uma das sobrancelhas.

—Entre migo!  Letícia sorriu para a sombra que a porta fazia na parede –Já era hora, não?

—Sim, amiga! –Uma voz respondeu da sombra e logo seu dono se fez visível, João olhava ansioso para todos no quarto esperando surpresa em seus rostos ao vê-lo saindo de uma sombra, mas ficou desapontado ao não conseguir tal resultado –Então meus caros, bom dia! –Sorriu o mais afetuoso possível, principalmente para o seu filho, este que apenas balançou a cabeça negativamente –Eu precisava, melhor, eu necessitava falar com todos aqui presentes! E pelamor, que cheiro de morte ronda aqui! Será que meu novo perfume ainda não me tirou esse cheiro? –Tentou em vão fazer uma piada pra ver se a tensão aliviava, sem sucesso.

—O senhor... –Hacko se levantou, pegando apoio em uma muleta –Este teu corpo, não é humano! Não é?

—Muito bem visto amante das máquinas! –João endireitou os óculos, por mais que eles estivessem no lugar –Como deve ter notado, ele é uma máquina.

—Mas não uma máquina comum! –Hacko estava espantado. Algo naquele corpo o assombrava, ele conseguia ouvir as engrenagens trabalhando por debaixo daquela pele, mas ainda assim, aquele não era um autômato como os outros.

—Como pode ser meu pai, se não passa de um robô?! –Pedro gritou chamando a atenção de João, que apenas o olhou e por um momento seu sorriso vacilou.

—Eu acho que esse quarto não é o melhor lugar para conversarmos! –João declarou se virando para a porta –Que tal o jardim? Aquele sim é o lugar! Se quiserem respostas das suas perguntas, que eu presumo serem muitas... Sigam-me! –E mais uma vez afundou na sombra da porta.

—Senhor João! –Stephen olhou meio incrédulo –Nós não sabemos fazer isso não! Somos normais!

—Eu esqueci, nem todos se transportam como eu! Que mancada! –João logo voltou com um sorriso sem graça e pôs se a andar pela porta normal.

            Os digiescolhidos se olharam; Letícia se levantou e parou rente a porta, ela sabia que era questão de tempo para que até mesmo o próprio Pedro se rendesse a curiosidade e seguisse seu amigo. Hayaki foi o primeiro a se levantar e seguir para porta, “Ao menos vai ser num lugar com livre natureza”, pensou ao passar pela moça que apenas pousou a mão em seu ombro em sinal de consideração. Logo o naturista foi seguido pelos outros, Bucky tentou adiantar o passo para se por a frente, mesmo estando machucado ele ainda queria impor sua liderança no grupo; Letícia ainda se manteve a porta encarando Pedro, o rapaz a fulminava com o olhar, mas nada podia fazer, e com um cara de desgosto se levantou da cama e seguiu as crianças enquanto a moça fechava a porta e mais uma vez tratou de estampar um sorriso em sua face.

João sabia que seria difícil, mas o que ele podia fazer se os humanos eram tão inferiores no quesito de aceitar coisas anormais? Será que esse era o momento certo para ele ter voltado? Por mais que ele não suportasse mais ficar esperando que Wizardmon terminasse esse seu novo corpo, sua mente martelava com a ideia de estar causando um choque maior do que o esperado na turma que agora o seguia. “Malditos humanos e sua capacidade limitada!” pensava consigo “O que tem de mais em aceitar que eu voltei dos mortos?” “Seres inferiores...” seu rosto se fechou em completo desprezo, agradecendo por estar de costas às crianças para que estas não vissem tal feição. Logo João parou em frente a um portão de grades douradas, esculpido como raízes de árvores, longas vinhas verdes e azuis fluorescentes se entrelaçavam em suas grades; o moreno pousou a mão entre as vinhas e estas começaram a cercá-la.

—Sou eu minhas belas moças! –João sussurrou para as vinhas e elas o largaram –Nos deixem entrar, por favor –O portão se abriu num leve ranger, dando a mostra um belo jardim. Por mais que fosse dentro de um edifício, um céu azul límpido e um sol brilhante cobriam o local; os mais diversos tipos de planta cresciam por todo lugar, até mesmo árvores com frutos estranhos, embora de aparência apetitosa; borboletas e outros pequenos animais dignos de uma floresta pareciam cuidar das flores e dos outros vegetais; uma grande mesa estava disposta com um conjunto de chá impecável, até mesmo uma cobertura foi posta para que a luz solar não incomodasse durante a conversa.

—Incrível! –Foi tudo que escapou da boca dos digiescolhidos que andavam admirando todo aquele jardim.

—Tenho que dar o braço a torcer, é bonito –Pedro resmungou indo em direção à mesa –Espera que o clima do jardim esteja ao seu favor para amenizar nossos nervos? – Olhou para João que sentara na cadeira à ponta da mesa –Saiba que não vai funcionar! – Sentou-se à outra ponta ficando frente a frente com o homem que dizia ser o seu falecido pai.

—Ora Pedro, sempre teimoso, como eu! —João acenou para Letícia e às crianças para se aproximassem e ocupassem seus lugares, todos estavam distraídos perante a beleza e tranquilidade do jardim, mas logo ao prestar atenção em João, a tensão voltou a pairar no ar –Pois bem, eu adoraria um chá! Mas veja! –Um relógio surgiu a sua frente e tão rápido desapareceu –Ainda não são seis horas, ou seja, nada de chá! Pera, nesse jardim o tempo só passar se eu quiser –Parou pensativo –Então a não ser que eu queira nunca serão seis horas da tarde aqui!

—Deixe de nos enrolar e vamos logo ao assunto! –Stephen bateu na mesa fazendo sua xícara tremer –Plotmon e Hawkmon estão na enfermaria e eu quero vê-los! Então, você é ou não aquele velhote que morreu? 

—Vocês querem chá ou café? –João ignorou completamente o garoto enquanto observava os outros digiescolhidos –Bom, eu não posso impor a minha vontade de não tomar chá a vocês, então, chá ou café?

—Eu gostaria de um café! –Letícia se pronunciou –Com pouco açúcar e sem leite!

—Ótimo! –João bateu palmas como se chamasse alguém –Wizardmon, aqui, por favor! –E para a surpresa das crianças e de Pedro, o Digimon saiu da sombra do moreno –Rápido e pontual como sempre! Pois bem, um café ao gosto de Leti, como você deve ter ouvido e para mim e os outros um capucchino bem quentinho, aliás, eles não expressaram desejo de tomar chá! E por gentileza, rápido como um foguete!

—Sim senhor! –Antes que Pedro pudesse chamar seu Digimon, ele desapareceu na sombra de João, e como foi ordenado, rapidamente voltou pegando as xícaras de todos preenchendo-as com um líquido espumante e quente –Satisfeito senhor? – Wizardmon apoiou-se em seu cajado e se curvou na frente do moreno.

—Muito meu amigo! –João pegou sua xícara e bebericou o conteúdo –Peço para que fique aqui ao meu lado. E hora de eu conversar com eles. Então? Quero que façam perguntas, mas uma de cada vez!

—Você é mesmo João? –Stephen insistiu já estando irritado –Não me faça repetir essa pergunta!

—Uma boa pergunta para se começar! –Miwa piscou para Stephen, a garota também estava curiosa –E então?

João apenas sorriu o que irritou ainda mais os digiescolhidos. Era tão divertido brincar assim com as mentes e as vontades humanas que fazia João querer prosseguir e alongar ainda mais aquela conversa, mas não havia muito tempo.

—E lá vamos nós! –Lucy bebeu de sua xícara –O sorriso mais falso da minha vida é o que presencio nesse seu rosto! Responda-nos!

—Então... – João começou.

            Continua...

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            Fim da transmissão...

            —Espero que tenham gostado —Disse a Pyomon ajeitando sua gravata —No próximo capítulo acredito que o apresentador e a produção estarão de volta. Estou me retirando, pois alpistes não vão se descascar sozinhos. Tenham um bom dia —Ela retirou a fita, repôs em sua bolsa e saiu voando deixando a platéia com várias perguntas.


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