Caneta de Chumbo escrita por Ana Bela


Capítulo 1
Caneta de Chumbo




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Caneta De Chumbo

 

 

Pensamentos insanos, devaneios insuportáveis contidos dentro de meu ser.

 

Preciso transmiti-los para fora de mim de alguma forma tão simples e calma que faça com que

 

O tempo passe tão rápido quando o tempo de piscar meus olhos pensativos e solitários.

 

Preciso escrever para logo viver, preciso escrever para eu finalmente eu

possa ser.

 

Mas o problema vem quando, a imaginação quer se esconder para que eu logo não possa escrever.

 

É um truque fácil, mas que me pegou de supetão,  para que assim logo acabe com o meu coração.

 

A caneta que era tão leve, agora quando a seguro, parece chumbo que tão pesada ela aparenta estar.

 

Ou será que são meus pensamentos que não querem sair?Sinto que meu corpo está a cair.

 

 

Eu preciso transmitir meus sentimentos, eles gritam dentro de mim, que precisa viver.

 

Mas se não consigo escrever como logo posso viver?Isso é tão insano que não consigo respirar.

 

Essa agonia percorre meu corpo tão rápido que me deixa agonizada, e corre por minhas artérias.

 

Eu vivo para escrever, mas e agora que a caneta pesa?Como posso escrever se meus pensamentos se bloqueiam?

 

 

Minha própria mente me engana, oh mente sacana!Ela brinca comigo para logo, perde-me

 

Em mais insanidade, mas como passar a insanidade para o papel, se a caneta é de chumbo,

 

Tão igual aos meus pensamentos,brincadeira que minha mente me pegou,é tão verdadeira.

 

Minha única salvação é escrever, escrever, escrever sobre minha dor, sobre meu coração, ação.

 

 

Os pensamentos logo eu tenho, mas eles brigam comigo, para não saírem, e logo eles se escondem.

 

Os pensamentos colocam um paredão negro para que eu não consiga os encontrar, eles vão embora.

 

E eu como fico?Nessa solidão, sem comparação a nada nessa atmosfera, só em meus pensamentos perdidos.

 

E agora o que fazer?Essa agonia aumenta, eu preciso viver!Mas sei que para viver preciso escrever...

 

 

E sem pensamentos não há vida em mim, nada saí escrito, agora perdi tudo!

 

Minha mente encontra-se sem nada, apenas o vazio e agonia, seguro a caneta, oh caneta de chumbo,

 

Que pesa mais forte em meus dedos, nada mais sai,nada se esvai da minha cabeça enlouquecida.

 

Mesmo que eu durma, quando acordar nada estará, pois sei que tudo um dia se acabará... Mas até minha imaginação?

 

E agora, com minha caneta de chumbo, o que eu faço?


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