School Princesses - Interativa escrita por Gabs


Capítulo 13
Décimo segundo capitulo.


Notas iniciais do capítulo

:3 E aí... Vai perdoando os errinhos, viu?



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Para Nina, não se tratava uma princesa como qualquer, sangue azul corre pelas suas veias, está acima de qualquer um que não seja nobre.

Sempre que ela quer algo o consegue, não importa os meios. Como uma princesa, ela anda com muita confiança e é sempre o centro das atenções por onde passa.  É vingativa e astuta, muitas vezes usa outras pessoas como ferramentas em suas manipulações - ela é a serpente por trás do rosto de um anjo.
Malicia, claro, tem de sobra, sempre gostou de fugir com os príncipes para trocarem beijos, nada além disso, Nina não é nada boba e mas estupidamente esperta. Ela consegue ler as pessoas com os olhos, está aí um talento que ela tem. Observadora.

Admirar o príncipe Khalid tornou-se um hábito comum para a dinamarquesa.

 Ele é uma pessoa pura de coração, é gentil, encantador e amável. Ele trata bem as pessoas, é educado, muito educado. 

Porém,  não somente os belos olhinhos de Nina que andavam fixados no árabe, Haydee e Katerina também. 

 A ruiva francesa, Haydee Blanche Beaumont, sempre soube que precisava sair do casulo algum dia e quando recebesse essa ajuda dos céus choraria muito. Anda sempre com fones de ouvido e por isso é considerada tão lerda já que demora muito para responder por não ter escutado nada, ou seja; vive no mundo da lua, seus pais estão meio desesperados já que ela não costumava ser assim: era incrivelmente organizada, sorridente, estudiosa e passava os dias ajudando os necessitados ou em causas sociais.

Do outro lado da moeda, Katerina Roth é aquele tipo de pessoa que chega na sua casa, pega o seu gato, a comida na sua geladeira , deita no teu sofá e te chama de pobre. E o pior, ela não faz isso de brincadeira,  é realmente o jeito dela. Ela gosta de estar na vida das pessoas, gosta de se impor e gosta que as pessoas de imponham também. No geral, ela não liga se você aparecer na casa dela do nada e esvaziar a geladeira. Ela é "de boas".

***

Helena chegou atrasada na aula de teatro, - o que para Lucya não era nenhuma surpresa - bem próxima da porta, a professora Pamela lhe lançou logo um olhar de acusação. 

— Está atrasada! - ralhou a loira, entediada. 

— Juro que dessa vez a culpa não foi minha, professora - justificou Helena, revirando os olhos. - A irmãzinha monstra da Christy  trancou a porta do banheiro feminino. 

— E como foi que você conseguiu sair? - perguntou Daphne,curiosa.

— Ah, passei pelos tubos da encanação.

A resposta de Helena provocou reação de nojo em algumas garotas.

— Eu estou brincando! - a morena abriu uma gargalhada. -  Eu arrombei a porta. 

— Mudando completamente o  assunto; vamos nos concentrar na peça. - anunciou a professora. - Onde foi parar a nossa rainha? 

Haydee, que estava encolhida entre a multidão de garotas, ergueu a mão. 

A professora de teatro fez gestos para que se aproximasse e ela o fez, mas com um pouco de timidez e vergonha.

O príncipe Khalid abriu um sorriso carinhoso para a  garota.

— Andou lendo as apostilhas? Sabe como interpretar a Rainha Valerie na  primeira cena? - perguntou a professora.

A ruiva assentiu.

— Ótimo... Então me demonstre!Quero ação.

Os dois protagonistas se dirigiram ao palco. Haydee claramente tremia muito, o que fez Nina arfar algumas vezes. 

— O que faz uma moça tão bonita sozinha no meio de minha floresta? É perigosos aqui, portanto, tenha muita cautela. - o tom de Khalid era muito articulado e formal. 

— Eu sou muito corajosa. - Haydee tentou soar confiante, imponente como a rainha Valerie costumava agir. - Não tenho medo de lendas fajutas. 

— E bruxas? - o personagem abriu um sorriso misterioso.

— Bruxas? Seres sensuais... Tão temidos como sedutores - disse pensativa. 

— Você é a mulher que eu sempre sonhei em ter. Tu és bela, atraente, linda. O seu olhar me fascina. - o príncipe fazia uma leve reverencia, como um sinal de respeito pela dama. 

— Obrigada, mas preciso ir. Você também é de bela estatura... Meus olhos acharam graça dos teus. - a sedução e vivacidade de Valerie eram grandemente notados.

— Preciso saber o seu nome. 

— Quem sabe eu diga dá próxima vez... É uma promessa!

 

Ouviu-se muitos aplausos vindo das garotas. A professora estava satisfeita.

— Perfeito! Excelente! Esplendido! - elogiou um bocado. 

— Eu ainda sinto muito medo dessa rainha. - Lucya ouviu Helena murmurar. - Imagine só... Quadros que mexem os olhos, que absurdo!

E então percebeu uma coisa de dar arrepio; Elise Watson era fanática por aquela mulher e aquela história... era demasiadamente estranha. 

***

Christy  conheceu a extrovertida Katerina "Pepper" Roth Heckmann. 

— Você corre muito! - elogiou Bia, impressionada com as habilidades da garota. 

 Verdade. Katerina costumava ser uma  pessoa escorregadia e completamente difícil de capturar e localizar já que ela é praticante de Parkour há doze anos e além disso sabe como enganar sistemas como ninguém. É veloz e rápida e costuma ter uma rotina bem esportiva, acordando as quatro da manhã para tomar um shake e correndo em volta do castelo de seu pai  para se manter em forma. Ela também treina escaladas e freerunning, sendo uma das melhores na modalidade. Escalar, pular, se agarrar e tudo relacionado ao parkour é quase como piscar para ela. Tem aptidão e preparo físico de anos de treinamento pesado.

— Obrigada Christy, você também não foi nada ruim! - comentou com afeto nos olhos. 

Kate se apega muito rápido às pessoas e não importa o mal que elas façam para ela, ela sempre ficará lá para quando elas precisarem.

Depois de correr na grama molhada da escola, foram almoçar no refeitório. 

Lucya se sentou ao lado das garotas um tanto tímida. 

— Que milagre... Pensei que estivesse lendo aquele livro velho e empoeirado. - comentou a inglesa com ironia.

— Eu o perdi. - murmurou Lucya. 

— Saquem só, o que vocês acham desse cara? - perguntou Christy, olhando ara as costas de Kahlid. 

— Ele é muito legal... Certo dia ficamos á sós. - comentou Katerina com brilho nos olhos. 

— Vamos chamar ele pra se sentar com a gente? - a inglesa sugeriu.

— Não. - responderam as outras duas.

— Sim. EI, PRINCIPE KHALID!

 

 

 

 


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