Contra Lei escrita por Jess


Capítulo 1
Bem na mira


Notas iniciais do capítulo

É uma história sobre duas personagens (que cujo quem vivem nesse mundo em que elas existem, eu sinto pena), mas não terá uma continuação, pois somente a história é minha, personagens já foram criadas e têm grande reconhecimento no mundo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/703393/chapter/1

— Parabéns, policial Vi e detetive Caitlyn, por prenderem Jinx. — dizia o oficial para ambas que repousavam perto da porta. — Até que enfim os atos de vandalismo de Jinx foram cessados. Piltover pode dormir em paz agora.

Todos ali presente aplaudiam enquanto as duas se retiravam do quartel.

— Bom trabalho, cupcake. — dizia Vi. Com seus cabelos rosas e um sidecut do lado esquerdo, suas grandes manoplas chamavam atenção por onde quer que passasse.

— É como eu sempre digo: Eu cuido do caso. — dizia com um sorriso para a amiga.

— Hey, Cait. O pessoal ficou de se juntar mais tarde em um bar. Você vai? — perguntava para ela, estava na esperança que Caitlyn fosse.

— Ah, nem vai dar. Vou em casa guardar minha arma, mas qualquer coisa eu apareço lá.

— Vai ser divertido. — vendo a expressão de Caitlyn, Vi decidiu desistir de seu convite um tanto formal. — Tudo bem... — Não está tudo bem, pensou Vi. — Então qualquer coisa a gente se vê lá.

E então as duas amigas foram em direções opostas. Caitlyn continuou indo para sua casa sozinha enquanto o sol estava se pondo na paisagem de Piltover.

Vi, no entanto, atravessou a rua e foi em direção a um bar onde vários homens se juntavam para comemorar a prisão de Jinx. Ao entrar, foi alvo de vários olhares que, por parte, eram maldosos. Os ignorou completamente, andou através de todos ali presentes e sentou-se em um banco perto do balcão.

— Uma cerveja, por favor. — dizia, o homem do outro lado apressou-se e encheu um copo.

— Dia difícil? — uma voz – em meio as outras – se destacou ao seu lado. Era Jayce, sempre carregando seu martelo. — Me parece que você precisa muito mais que um pouco de álcool pra animar.

— Poderia ter sido mais fácil. — ela pegou o copo que o bartender deixou em sua frente, deu um gole grande nele, logo após uma pausa ela olha para o homem ao seu lado e diz: — Jayce? — ele levantou o olhar para ela. — Você já amou alguma garota? Tipo, amou mesmo?

— Bem... digamos que sim, mas o amor não é tão bom quanto parece. Se o amor fosse uma arma laser, ela estaria descarregada. — dizia rindo.

— Você só sabe falar de armas? Devia pensar mais com a cabeça e menos com a quantidade de munição.

— Falou a garota que anda de manoplas e sempre dá um surra em todo mundo. — vendo que Vi não estava tão bem assim, Jayce se levanta e diz: — Eu vou indo nessa, qualquer coisa a gente se vê por aí. — ao se afastar um pouco ele continua. — Manera no álcool.

Vi pega um jornal ao lado do balcão e lê alguns artigos sobre casa para alugar.

Jayce sai pela porta da frente sem chamar atenção, ao mesmo tempo Caitlyn entra pela porta. Também foi alvo de olhares, mas esses não eram maldosos iguais os de Vi, eram maliciosos e abusivos.

Caitlyn, ao ver Vi, atravessa o salão e vai em direção a amiga. O coração de Vi acelerou assim que seus olhares se encontraram. Tentou disfarçar um pouco, mas não era fácil para ela ver a amiga e não pensar em levá-la para a cama.

— Achei que não viria. — disse com um desdém, mas estava feliz por ela ter vindo.

— Eu não iria vir, mas você disse que ia ser divertido. Faz muito tempo que não me divirto. — ela olhou para o jornal que a amiga estava lendo. — Pretende se mudar?

— Não exatamente... — dizia deixando o jornal de lado e pegando novamente sua cerveja, as manoplas que sempre carregava atrapalhava boa parte de seus afazeres. — Jinx destruiu minha casa em uma explosão de fogos de artificio de azul e vermelho. Iria ser bonito se eu conseguisse quebrar a cara dela, mas o general não deixou, disse “Não se pode cessar violência com mais violência”. — Vi imitou uma voz irritante a que, na sua opinião, era a do general. — General mala.

Caitlyn riu baixinho e sentou-se ao lado dela.

— Vi, você precisa parar de pensar com os punhos. — Caitlyn fez Vi deixar o jornal no balcão mais afastado. — Se você quiser, tem espaço lá em casa. Minha casa não é grande, mas dá pra você ficar lá por um tempo.

— Sério? — ela se animou. — Isso seria tão... legal. Queria te dar algo em troca, sabe? Pra recompensar isso.

— Eu aceito uma cerveja.

Com apenas um gesto o bartender encheu um copo para Caitlyn e a entregou com pressa.

— Vamos brindar? — perguntou Caitlyn.

— Brindar a quê? — Vi se sentia confusa, além da prisão de Jinx, não havia nada para se brindar. — Não há exatamente algo bom para se brindar com uma cerveja.

— A sermos amigas.

Amigas...

Aquela palavra ecoou no coração de Vi enquanto levantava a mão com um sorriso falso no rosto para o brinde.

O que fazer agora? Pensava Vi. Não entendo essa garota, ela é tão linda e mexe muito comigo... Vai ver ela não gosta de mim.

Depois de várias horas, e quase nenhuma bebida, as duas decidem voltar para casa. A noite passou rápida e havia diversas coisas para se falar, mas cessaram por hoje e saíram do bar.

Após subir alguns andares, elas chegam ao apartamento de Caitlyn.

— Esse é o pedaço que chamo de casa.

A casa era bonita, bem organizada e bem limpa. Não parecia nada com a casa de Vi, ainda mais agora que era só entulho e cinzas. Ela não tinha o que dizer, apenas disse:

— Uau... sua casa é incrível. — ela deu um sorriso de para ela.

— Vou te mostrar seu quarto, venha. — Vi apenas a seguiu até um quarto não muito grande, mas totalmente arrumado. — Bem... desculpe por não ser muita coisa, mas é o melhor que posso oferecer por enquanto.

— Obrigado, docinho. Queria te agradecer de alguma outra forma. — Vi mordia o lábio sem perceber.

— Não precisa agradecer, Vi. Gosto de ajudar, principalmente você.

Vi entrou no quarto e sentou-se na cama, já Caitlyn a deixou sozinha e foi direto para o banho.

Minutos depois Caitlyn parece de toalha na sala, seu cabelo roxo-azulado estava molhado. Vi a observava com a porta aberta. Vê-la assim, de uma maneira tão... fora do normal, mexia com ela. O coração dela palpitava fortemente.

Vi deitou-se na esperança que a visão dela sobre Caitlyn apenas de toalha sumisse.

— Você está bem? — era Cait falando com ela, estava na porta com uma pose – que na definição de Vi – era sexy.

— Sim, só estou com a mente cheia... — dizia um pouco baixo.

— Quer conversar sobre? — Vi pensou por um instante fazendo com que o silêncio flutuasse no quarto por alguns instantes. Talvez aquilo a fizesse bem.

— Bom, eu estou com uma dúvida. — Caitlyn apenas a olhou, estava prestando atenção nela. — O que você faria se gostasse muito de uma pessoa?

Vi se levantou e olhou pela janela do quarto, viu que Caitlyn estava pensando na resposta, estava vaga, a pergunta realmente era difícil? Vi não conseguia se segurar, como se tivesse perdido o controle de seu corpo ela foi devagar em direção a Caitlyn.

— Isso está me deixando louca. — dizia enquanto dava pequenos passos. — Não sei o que fazer e cada dia que se passa fico cada vez mais perdida em tudo que essa pessoa é e demonstra ser.

— Você poderia falar para ele, talvez ele possa entender e também mostrar que gosta de você. — ela soltou suas manoplas, que fizeram evaporação de vapor, e as colocou ao lado da cama.

— Bom, acho que isso seria um problema. — Caitlyn a olhou confusa.

— Por que seria um problema? — foi a única coisa que disse. Queria ajudar Vi com seu suposto problema com o amor.

— De inicio por que não é ele... na verdade é ela. — Caitlyn engoliu seco, sentia-se mal por falar algo assim, pensou que tivesse a insultado, mas Vi deu um meio sorriso. — Depois, mesmo se eu falasse, seria um desperdício duas mulheres namorarem, ainda mais alguém como ela. E por ultimo, e o mais importante, ela é você.

Vi, não fez nada além de observar a expressão de surpresa no rosto de Cait, ela tentou dizer algo, mas sua voz não saia, seu rosto tomava a coloração rubra de pouco em pouco. Vi não perdeu tempo e foi em direção a Caitlyn, então a beijou para que nenhuma palavra estragasse aquele momento tão frágil.

Caitlyn não hesitou, repousava naquele beijo, mas empurrou Vi com calma. Parece que queria o beijo, mas algo estava a incomodando. Vi a olhava um pouco perplexa.

— Desculpe Vi, mas não posso. — dizia com a voz fraca. Sua toalha caia de sua mão, mas com um rápido movimento, ela a pega de novo. — O que as pessoas irão pensar? Elas são capazes de fazer tantas coisas ruins para nós duas.

— Eu não me importo com o que elas falam, sempre falaram mal de mim, mas nunca dei uma surra neles. Você acha que eu começaria a me importar com isso? — ela perguntava com um tom um pouco arrogante.

Caitlyn abaixou o rosto, não lembrava a última vez que falou sobre algo assim com ela.

— Desculpe... — foi a única coisa que disse. Então se virou e saiu do quarto indo em direção ao dela.

 Ao chegar na porta, sente seu braço sendo puxado e seu corpo colide com o corpo firme de Vi. Os cabelos rosa de Vi estavam cobrindo parte de seu rosto, ela deu um sorriso e voltou a beijar Caitlyn.

Por um momento Caitlyn sente sua toalha cair, deixando-a totalmente despida. Vi segurou em sua cintura com firmeza e a levou para a cama com passos simples e leves, mas sem ao menos deixar de beijá-la.

Ambas tropeçaram na cama e Vi cai em cima de Caitlyn. Os cabelos da garota estavam molhados, mas a deixava bonita.

Ver Caitlyn daquela forma, tão... indefesa, fazia com que Vi sentisse borboletas em sua barriga. Mas continuou a beijando, seus beijos eram correspondidos pelos lábios da garota.

Em um momento de excitação, vi beijou o pescoço de Caitlyn e continuou descendo. Após passar por seu busto, cujo quais, fizeram-se de aperitivo para o que ela esperava por vir. Desceu beijando a barriga da garota. A mão de Caitlyn acompanhou o rosto dela até que chegou em seu sexo.

Um arrepio incessante passou pelo seu corpo. Vi beijava e acariciava seu sexo, e aquilo era tão bom... tão excitante que não queria que ela parasse.

Vi era cuidadosa, mantinha suas mãos nas coxas da garota e às vezes a apertava sem querer. Ela ouvia os gemidos interrompidos de Caitlyn.

Depois que parou de massagear o sexo dela, Vi se levanta e fica diante de Caitlyn.  Com o peso de seus cabelos sobre a cama, a garota vê Vi tirando levemente sua roupa sem muito esforço.

Após se apresentar apenas de roupa intima, ela sobe sob o corpo de Caitlyn com um sorriso malicioso formando em meus lábios. Ela sentia suas próprias bochechas ficando rosadas, Vi olha em seus olhos, os olhos castanhos da detetive mostram certa insegurança. Então ela aproxima os lábios dando origem a um beijo calmo e quente.

As mãos de Vi deslizam pela cintura de Caitlyn e ela a abraça em uma resposta tímida.

A policial acaricia os cabelos de Caitlyn, mostrando desejo ao mesmo tempo em que mordia os próprios lábios. Caitlyn estava calma, um pouco nervosa com a situação. Parecia querer mais que aquilo, então seu abraço se desfaz e suas mãos procuram o fecho do sutiã de Vi. Ao encontrá-los, sem dificuldade alguma, ela os abre e faz com que os seios da policial ficassem a mostra.

Vi, sem perder tempo, novamente junto os lábios iniciando um beijo relaxante e calmo, dando inicio a mais desejos.

Deslizando as mãos pelas coxas de Caitlyn, ela a puxa para cima, sente seu lábio mordido pela menor que demonstrava timidez, mas um desejo intensificado. Com sua boca, ela desliza pelo corpo de Caitlyn, marcando com beijos o caminho que traçava. Após parar até seu busto, ela toma o mesmo caminho em direção a boca da garota.

O corpo dela exalava um calor intenso, estava, de certa forma, pedindo por mais daquilo. Ambas queriam, era impossível de negar... naquele momento era.

Vi agia da mesma forma que sempre agiu, sempre a querendo, mas agora era hora de demonstrar o que sempre vinha sentindo... um amor impossível.

Enquanto apertava a cintura de Caitlyn com firmeza ela a beijava, descendo devagar pelo seu corpo, mas dessa vez de uma maneira que fazia com que a detetive não conseguisse segurar sua respiração ofegante.

Ao chegar nos mamilos da menor, Vi os beija ao redor da aureola, círculos cada vez menores até chegar ao bico do seu seio, onde brincou com sua língua enquanto massageava o outro. Caitlyn arfava de prazer enquanto acariciava com certa dificuldade os cabelos rosa da policial.

Depois de brincar com um dos seios dela, ela faz o mesmo com o outro, fazendo com que Caitlyn exalasse mais prazer e calor.

Descendo por sua barriga, beijando e sugando sua pele.

Finalmente Vi chega a intimidade da garota, e ela estava devidamente lubrificada. Beijando o interior das coxas dela, a policial se aproxima cada vez mais da virilha, ela sentia as coxas da menor aquecer suas orelhas. Os gemidos eram portas para que ela continuasse mais com aquilo.

Passando a língua pelos grandes lábios e ela solta um gemido alto, se agarrando aos lençóis da cama. Era como música para os ouvidos de Vi, então ela brinca livremente com sua língua por toda a intimidade da menor, torturando-a ao passar por seu grelho.

Ela arfava por mais contato e ela atendia.

Chupando seu grelho, enquanto sua língua brincava ali. Os gemidos ficavam cada vez mais altos, ficavam cada vez mais sem ritmo, cada vez mais prazerosos de se ouvir. Vi aumentava a velocidade conforme isso acontecia. Passando minha mão por toda sua barriga e massageia os seios da garota. Ela aumenta ainda mais a velocidade ao perceber seu clímax próximo, não demora muito e ela logo o atinge.

Por fim a detetive ainda sente dificuldade em respirar corretamente, mas um sorriso de prazer se forma em seu rosto após olhar para Vi.

Nunca havia se sentido assim, se sentia relaxada, um pouco cansada, mas se sentia incrível.

Vi, por outro lado, não se sentia tão cansada, mas sua mandíbula doía de uma forma estranha, mas a sensação ainda sim era intensa e cheia de prazer.

Caitlyn se senta e puxa Vi para mais perto, seu corpo ainda exalava calor.

Virando rapidamente o corpo de Vi, Caitlyn se pôs em cima do corpo da maior. Beijando sua boca enquanto sua mão passeava pelo corpo da policial até sua intimidade por dentro de sua roupa intima na qual estava iniciando uma massagem.

Então ela desce pelo corpo de Vi marcando-o com beijos e lambidas, fazendo com que a história se repetisse de uma maneira um tanto diferente.

A noite demorou a acabar, mas, de certa forma, já temos uma noção do que estaria por vir.

O que posso dizer? Se amor fosse um crime todos estaríamos contra lei...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu agradeço por ter chegado até aqui.

Lembrando que não terá continuação (Sim, mais um aviso pois pretendo deixar bem claro).

Tenha um bom fim de vida ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contra Lei" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.