O sofrimento que provoca o aborto sempre foi analisado do ponto de vista feminino. Sobretudo, quando existe o caso de estupro. Cada vez que meninas que estão começando uma vida e são brutalmente agredidas por um malfeitor, o aborto é justificado perante a lei, e qualquer juiz pode autorizar sua execução. Além do mais, a estatística de morte por causa do aborto clandestino, faz pensar que a solução para acabar com tudo isso é legalizar a mortalidade pré-natal. E, por último, existe um “pensamento coletivo feminino” que acredita sinceramente que quem manda no corpo da mulher é só a mulher. Ou seja, o sofrimento do FETO não interessa a ninguém!

Afinal, como poderíamos descobrir esse sofrimento, se o EMBRIÃO não fala?  Feto apenas cresce, chupa seu dedinho, dá pontapés, abre e fecha os olhos, mas, não fala. Não há como perguntar para esse pedaço de carne o que acha de ser esquartejado, pedacinho por pedacinho antes de nascer. Poder-se-ia dizer que as pessoas místicas são as que mais defendem os EMBRIÕES, pois acreditam na existência do espírito, e além do mais, alegam que isso é crime. E a questão do aborto não passa hoje em dia de uma briga entre “igreja e medicina”.

            A revista Galileu escreveu: “Não à toa, 13 milhões de abortos são registrados nas clínicas chinesas por ano. Uma pesquisa do Youth Chinese News mostrou que 75% dos jovens possuem dúvidas sobre o tema. Resolvem-nas pela web.” (Galileu, pag. 57. Março. 2011).  Calculemos que no resto do mundo há mais uns 13 milhões de abortos, no mesmo período de tempo.

Mas, o aborto infelizmente lidera a lista dos “erros humanos”. Afirmar que, quem manda no corpo da mulher é só a mulher, é um erro que as senhoras ainda não captaram na sua essência, ou nas suas consequências posteriores. Afinal, a maioria dessas senhoras não acredita na reencarnação, nem que a existência humana é uma sequencia infinita de vida e morte. Mas, como a reencarnação é fato, vou tentar mostrar o que acontece na hora do aborto, tanto na vida material quanto na vida espiritual.

O feto abortado às vezes sai completo do útero, pois tem as damas que o expulsam com 2 messes, ou menos do que isso, então, o médico não precisou cortá-lo para puxá-lo. Mas, se ele for maior, então o bisturi tem que cortá-lo em pedacinhos para retirá-lo de uma vagina de no máximo três cm de diâmetro. Afinal, a vagina só dilata durante o parto, ou, um pouquinho quando há um aborto natural. Cabe assinalar que aborto natural significa que o feto já morreu, e o médico vai retirar o seu cadáver.

Enquanto esse nosso médico corta pedaço atrás de pedaço, no mundo espiritual, invisível e que ninguém vê, há outra equipe médica com cirurgião, médico auxiliar, enfermeira, que pegam os pedaços do lixeiro para costurar e recompor esse corpinho da melhor forma possível.  E imediatamente, ele é recolocado no ventre de uma mulher das redondezas, que está transando como louca e passando por um orgasmo dos mais loucos e profundos. Pronto. Ele vai nascer sim! Esse espirito esperou anos e anos para nascer, e sua data não pode ser interrompida. São leis cármicas nas quais ainda poucos acreditam que existam.

Mas, infelizmente, como esse espirito é um feto refeito, ele não vai ser uma criança linda e saudável ao nascer. A maioria vai nascer sem pernas, ou sem braços, com microcefalia, ou autismo, paralisia infantil, ou “câncer”. Tem os que morrerão logo, com alguns messes de vida, outros chegarão a adolescência numa cadeira de rodas, e têm os que morrerão no ventre.

Eu diria que fazer um aborto é como se uma dama decidisse dar um bebê para “outra mulher”, mas, cortado em pedacinho, picadinho, doentinho e condenado a morte na tenra infância.

E para encerrar, eu perguntaria para as senhoras e para os machos procriadores: para que fazer um aborto se podemos fazer vasectomia? Por que tanta deferência com mulher que aborta, e nenhum respeito pelo FETO?