Me odeia, que eu te amo escrita por karollove15


Capítulo 6
surpresas e lembranças


Notas iniciais do capítulo

Esse foi rapido neh!? mentira ja estava escrito e eu estava enrolando... boa leitura



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POV'S ANGIE

SEGUNDA DE TARDE

" - Mãe, cadê o papai? - perguntei me sentando no colo dela.

— Ele saiu, daqui a pouco tá de volta. - ela disse passando a mão pelo meu cabelo - Por que não vai lá brincar com o Paulo?

— Ta. - peguei e me levantei, fui até a casa dele e bati na porta, ouço um barulho de carro, me viro e é o papai.

— Oi. - Paulo disse abrindo a porta.

— Oi. - uma pausa - Tchau.

— Tchau. - ele disse confuso, então fui até em casa, antes que eu pudesse abrir a porta, ouço uma coisa.

— Carlos você prometeu! - minha mãe disse quase gritando.

— Eu sei que eu prometi, mas não aguentei! - ele disse, alguns minutos de silêncio.

— Você disse para os seus filhos que ia levar eles para o parque, e ao invés disso você resolve ir à um bar e encher a cara! - por isso mamãe deixou André ir na casa do Noah.

— Eu não prometi nada, eu disse que se desse ia levar.

— Escuta aqui! - nessa hora eu resolvo entrar, assim que entro, sou jogada no chão, sinto uma dor enorme no braço, comecei a chorar - Angie! - minha mãe disse vindo até mim - Olha o que você fez Carlos! Cortou o braço da sua filha.

— Filha, filhinha! - ele disse vindo em minha direção.

— Sai daqui! - falei abraçando mamãe, chorei mais ainda"

— AAAARRRHH! - dou outro soco na parede ao me lembrar, graças a ele tenho essa enorme cicatriz no braço.

— Angie! - André disse entrando no quarto - O que foi?

— Me lembrei que tenho que terminar uma tarefa de inglês. - falei, ele pega e vem até mim.

— Angie, suas mãos. - ele disse às pegando, estavam todas machucadas, graças aos socos que eu dei na parede.

— Não é nada. - falei.

— É sim, espera aqui. - ele disse, então saiu do quarto, logo depois voltou com bandagens e alguns remédios, ele passou remédio e logo depois enfaixou - Porque fez isso?

— Já falei, por causa da tarefa. - falei.

— Não é, porque você fez essa tarefa na sexta. - ele disse, o olhei - É por causa do Paulo?

— O que? Não. - falei - André, não é nada!

— Nossa Angie, você não tem mais se abrindo pra mim. Desde que o papai saiu de casa. - o encarei - Eu só quero, a minha maninha de volta.

— Ta. - um suspiro - Lembra disso? -perguntei mostrando a cicatriz.

— Sim, você me disse que tinha machucado no arame farpado.

— Pois é, eu não machuquei no arame, foi o papai que fez isso, no dia em que ele saiu de casa. - ele me encarou.

— Por que não me falou nada? - ele perguntou se sentando mais perto de mim.

— A mamãe pediu pra não falar, você gostava muito do papai, e ela não queria te deixar magoado. - uma pausa - Olha, se tiver que ficar bravo com alguém fica bravo comigo por que....

— O que? Não. Eu tenho que ficar bravo com o papai, e não com você, menos ainda com a mamãe, eu sei que vocês fizeram isso para me poupar. - uma pausa - Olha, me prometa que a partir de hoje, vamos contar tudo um para o outro, tá.

— Ta. - falei.

— Gêmeos A, a gente vai na sorveteria, querem vir também? - Noah perguntou entrando no quarto, olhou para minhas mãos e se espantou - O que houve com suas mãos?

— Soquei a parede. - falei me levantando.

— Ah claro. - uma pausa - Eai, vão querer vir ou não?

— Eu vou, você vai Angie? - André perguntou.

— Vou, já não fui na escola, não quero ficar em casa o dia todo. - uma pausa - Agora me deem licença que eu vou me trocar.

— Sim senhorita. - então eles saíram, troquei de roupa, arrumei um short jeans azul que vai até metade da coxa, uma blusa caída nos ombros com mangas solta rosa clara, sapatilha penteei meu cabelo deixando ele solto, passei perfume, batom e lápis. Assim que saí do quarto, dei de cara com as meninas.

— Eai. - falou Mel.

— Beleza. - disse Mia.

— De boa. - falei.

— O que foi com suas mãos? - Mel perguntou.

— Ah nada, só soquei a parede. - falei.

— Ah só soco a parede! - Mia disse irônica.

— E o que a pobre parede fez pra você? - Mel perguntou.

— O time dela perdeu. - André disse saindo do quarto e vindo até a gente.

— Não te entendo Angie. - Mia disse cruzando os braços.

— Oi amor. - André disse dando um selinho na Mia.

— Oi fofo. - ela disse retribuindo o selinho.

— Isso ainda vai dar casamento! - Mel disse.

— Como você e o Noah. - falei, ela me deu um soco.

— Ai. - falei rindo - Mas é verdade.

— Qual é pessoal, vamos ou não. - Noah disse na escada.

— Já vai. - falei, ouvi meu celular tocar - Peraí.

CELULAR ON.

ANGIE: Quem é?

PAULO: Pelo que eu sei se fala Oi primeiro.

ANGIE: Desculpa, é número desconhecido.

PAULO: Tudo bem amor, eai, não vai vir me visitar hoje?

ANGIE: Vou sim, depois que eu tomar um sorvete, ai aproveito e levo meus amigos.

PAULO: Ah, e por falar em amigos, meus amigos vieram aqui.

ANGIE: Legal!

PAULO: Seu Legal não foi tão legal, eu sei que você não gosta dos populares mas são meus amigos né.

ANGIE: Eu sei, e o meu Legal não foi tão legal porque o meu irmão querido está tentando bater no Noah.

PAULO: Nossa! O que houve?

ANGIE: Não sei, e acho que não quero saber. Paulo eu preciso ir.

PAULO: Tchau amor, beijo.

ANGIE: Tchau.

CELULAR OFF.

— André quer sair de cima do Noah! - falei indo até eles.

— Espera! - ele disse bagunçando o cabelo do Noah.

— Pô cara! - uma pausa - Angie!

— André! - falei, mas ele ainda continuou, André, você não me deixa escolha - Dridré!

— Dridré! - os três falaram juntos - Kkkkkkkkk.

— Angie! - ele disse saindo de cima do Noah.

— Você não me deixou escolha. - uma pausa - Agora vamos, que depois nós vamos passar no hospital.

— Quer ver o Paulo? - Mel perguntou com um sorriso.

— Ele que pediu para ir. - falei.

— Tá bom. - Mia disse com um pequeno sorrisinho. Fomos andando até a sorveteria, que é perto de casa. Quando chegamos, compramos o sorvete e sentamos para tomar.

— Olha, os Gêmeos Nunes. - nos viramos para ver quem era.

— Pietro. - falei - Quanto tempo!

— Pois é. - ele disse se sentando no meu lado.

— Por onde andou? - André perguntou.

— Por muitos lugares. - ele disse - E quem são eles?

— Esse é o Noah, Mel e Mia. - falei os apresentando - Galera, esse é o meu primo, Pietro.

— Prazer. - Mel disse.

— O prazer é todo meu. - ele disse.

— Hum, cavalheiro. - Mia disse.

— Demais, ele já morou na França, Espanha, Canadá e não sei mais aonde. - falei.

— Por que fica se mudando? - Noah perguntou.

— Sou modelo. - ele disse, Noah o encarou.

— Ah, daquela revista! - Mia disse.

— É, pior né! - Mel disse.

— E como vocês duas poderiam saber disso? - André perguntou cruzando os braços.

— Pois é, também quero saber. - Noah disse.

— Ah nem vem que vocês dois também não são santos! - falei, eles ficaram quietos, Pietro soltou uma gargalhada.

— É gente, a conversa tá boa mas eu preciso ir, tenho uma sessão de fotos. - ele disse se levantando.

— Até primão. - falei.

— Até mano. - André disse.

— Até. - ele respondeu e logo depois saiu, logo depois terminei de tomar o sorvete.

— Eai, você tá afim de pagar a conta ou quer ver o Paulo? - perguntou Mel com um sorriso sarcástico.

— Nem um nem outro, só eu que já terminei. - falei.

— Hum, tá. - disse Noah.

— Então, já terminaram? - perguntei insistindo na ideia.

— Já! Então, cada um paga o seu. - disse Mia.

— Ok. - dissemos.

— Ai, eu esqueci minha bolsa, Andre paga pra mim. - falei.

— O que?! Não! - ele disse.

— Você está me devendo 50,00 reais! - falei.

—Ta! -

Pagamos e saímos, fomos pelo centro, até que a Mel viu uma blusa na loja e parou para comprar. De lá fomos direto para o hospital. Chegando, fui direto para a recepção.

— Olá, eu quero....Eu vim visitar o Paulo Teixeira. - falei.

— Nome?

— Angie Kyle Nunes.

— Grau de parentesco?

— Amiga.

— Hum, o horário de amigos já passou!

— Não tem problema eu venho....

— Ela é namorada dele! - sou interrompida por Mia.

— QUE?!? Não!

— Nesse caso, terceiro andar, quarto seis.

— Obrigada! - falei, então peguei o elevador.

POV'S PAULO

Ai meu pai, cadê a Angie? Eu quero muito vê-la!

— Oi Paulinho!

— Oi meu......Eca! - exclamei ao ver quem era.

— Nossa, fiquei sentida agora! - ela disse vindo até mim - Eu vim saber o que você achou de quinta a noite.

— Olha, eu te pedi para nunca mais me ver!

— Só me responde, eu preciso falar pro meu chefe!

— Que se dane seu chefe!

— Paulo você gostou ou não?

— Depois me pergunta porque não quero namorar você! - olho na porta.

— Angie, amor não é o que parece!

— Que clichê! Idiota e clichê ao mesmo tempo! - ela disse com os olhos marejados.

— Meu amor, por favor....

— Paulo chega! Chega! Se é isso que você quer, me fazer sofrer......parabéns, você conseguiu!

— Não Angie, espera, deixa eu explicar! -falei tentando me levantar.

— Não, deixa, eu já vou! Não vou mais atrapalhar o relacionamento de vocês. - ela disse chorando, então saiu correndo.

— Mas que merda! - falei me levantando.

POV'S ANGIE

Mas que porra Angie! Eu sabia! Eu sabia! Sempre é assim!

— Angie, ei, maninha o que foi? - André perguntou me fazendo parar de correr.

— Eu quero ir embora! Eu quero sair daqui! - falei ainda chorando.

— Porque? O que houve? - Mel perguntou.

— Angie por favor! Me deixa explicar! -Paulo disse, logo atrás veio a mulher.

— Sai de perto de mim! - falei abraçando o André.

— Paulo eu não acredito que você fez isso! - Mia disse.

— Cara, você prometeu que não ia magoar a minha irmã! E agora você me faz isso! - André disse passando a mão pelo meu cabelo.

— Cara, não é o que parece! - ele disse se aproximando.

— É sim o que parece! Eu ouvi Paulo! Eu ouvi!  Seu desgraçado, arrogante! Não acredito que confiei em você! - falei chorando - De novo!

— Angie, deixa eu explicar, por favor!

— Não! Chega, eu não quero sofrer de novo! Não por você!

— Angie, meu amor, eu te amo! - me solto do meu irmão e dou um tapa na cara dele.

— Nunca mais repita isso! Eu não vou mais sofrer por você! Nunca mais! - sai andando, mas ele segurou meu braço.

— Angie, espera, me dá uma segunda chance! Eu não quero te fazer sofrer! Eu não fiz nada! Eu mal conheço essa mulher! - ele disse.

— Se você não fez nada, porque você está se explicando? - pergunto o olhando.

— Porque você está arrumando coisa na cabeça! Coisa que não existe! - Paulo disse.

— Vê se me esquece Paulo! - falei e sai andando. Sinceramente, eu queria que ele corresse atrás de mim, mas ele ficou parado de cabeça baixa. Eu não acredito que ele fez isso! Eu confiava nele! Eu...Eu....gostava mesmo dele! Mas ele me tinha como brinquedinho! Eu odeio ele! É melhor ele esquecer que eu existo! Porque se ele pensa que eu sou umas das putas dele, ele está muito enganado!

— Angie, espera! - ouvi André me chamar.

— Eu quero ficar sozinha! - falei.

— Mas Angie....

— Mas nada André! Eu quero ficar sozinha!

— André, deixa! Ela precisa ficar sozinha! - Mia disse.

— Mas, mas....eu quero ajudar!

— Você vai ajudar, deixando-a sozinha! - Mia disse. Sai andando e fui até a praça que parecia um parque. É lindo! E uma lembrança me veio à mente, foi aqui que eu conheci o Paulo, foi alguns dias antes de ele se mudar para o lado da minha casa. Quando me deparo, estou sentada na grama chorando.

— É, você ama ele mesmo! - olhei para ver quem era - Está até chorando por uma coisa que ele não fez!

— Claro, você veio defender ele! E o que ele te prometeu? - falei me levantando e enxugando minhas lágrimas.

— Não, eu que prometi pra ele, que ia te levar de volta para os braços dele! - ela disse.

— Beleza, está me achando com cara de cachorra? Que é só chamar que eu vou?

— Acho! Já vi meninas como você, voltam pra eles correndo! - ela disse.

— Bom, mas você não me conhece. Eu já fiquei brava com o Paulo durante sete anos, consigo ficar até morrer! - falei -E não volte mais a falar comigo!

— Está cometendo um erro! Ele se sacrificou por você! - ela disse.

— Se gosta tanto dele, a ponto de ajudá-lo a mentir, fiquei com ele você! - falei, então peguei o caminho de casa. Quando cheguei, encontrei minha mãe ao telefone, assim que me vê, se despede e vem até mim.

— Filha, você está bem? - ela pergunta preocupada, eu não vou falar o que aconteceu entre mim e Paulo, ela gosta dele, não quero estragar isso.

— Tô, só um pouco....cansada. - falei com um pequeno sorriso, vejo André descer as escadas rapidamente.

— Que pressa é essa garoto? - minha mãe pergunta se virando pra ele, ele me olha, nego com a cabeça.

— É que....eu estava ligando no celular dela, e ela não atendia! - ele fala me olhando.

— Meu celular descarregou. - falei.

— Ah, e, por falar em celular, a mãe do Paulo acabou de me ligar, os médicos encontraram o Paulo, sem receber os remédios e o soro, Angie ele tentou se matar!

— O que? Porque? - perguntei.

— Ele não quis falar, só estava muito triste. Agora ele já está recebendo os remédios e o soro de novo, mas dessa vez arrumaram uma máquina para poderem ver seus batimentos cardíacos. - minha mãe disse - A mãe dele, perguntou se você não pode ir ver ele. - ele só pode estar de brincadeira comigo.

— Tá, eu, só vou pegar a minha bolsa e te encontro no carro. - falei, então peguei, subi e fui para o meu quarto.

— Tem certeza que quer fazer isso? - André perguntou.

— Tenho, mas vou fazer isso pela mãe do Paulo e....pela mamãe, ela não sabe da briga. - falei pegando minha bolsa.

— Tem certeza? - ele perguntou.

— Tenho! - falei pegando meu MP4 e meus fones, desci junto com ele e fomos para o carro. Assim que chegamos, encontramos a mãe dele na recepção, ela disse que eu já podia subir. Pego o elevador e vou até o quarto dele, assim que entro, encontro ele dormindo, ele está cheio de tubos e máquinas perto dele,não aguento e começo a chorar ali mesmo, pego e me sento na cadeira.

— Caramba Paulo, eu tô com raiva de você e você tem vontade de se matar! Mas que droga! - falo soltando meu cabelo que antes estava prendido em um rabo de cavalo, olho para as máquinas que monitoram os batimentos do coração dele - Sabe, eu tô com raiva de você, mas não me arrependo de ter doado parte do meu fígado! Eu fico com raiva? Furiosa! Um vulcão em erupção! Quando eu decido confiar em você, você faz essa....essa......burrada! De novo! Eu falei para o André, que eu ia vim aqui por causa da sua mãe e da minha mãe, mas, uma parte, uma pequena parte, também era por mim! Se tiver me ouvindo, pensa que.....As outras que você pega, não faria isso por você! - ouço meu celular tocar, me levanto e saio da sala.

CELULAR ON.

***: Filha, papai precisa da sua ajuda!

ANGIE: Mas que droga! Eu não quero falar com você! Será que não entende isso?

CARLOS: Eu tô preso!

ANGIE: Você o que?

CELULAR OFF.

Ele....está preso? O que ele fez pra ser preso? Preciso falar pra mamãe, antes de ir, passo o olhar na sala do Paulo, e percebo que ele está acordado me olhando, o observo por alguns minutos, quando estava quase indo embora, ele mexe os lábios como se dissesse algo, preto bastante atenção.....Ele.....Ele......Está pedindo.......Desculpa!

CONTINUA....


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Notas finais do capítulo

gostaram???? espero que a resposta seja sim! comentem e critiquem para mm melhorar ok? e se gostaram favoritem!!!



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