Uma garota bipolar escrita por lizamalikstyles


Capítulo 5
Canta Comigo?




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Pov. Ana

Nossa não acreditava que eu estava li preso com o Peter, como ele poderia lidar com isso de uma forma segura e tranqüila? Porque que só eu que estou preocupada enquanto ele esta numa boa?

Ele pega seu violão e começa a tocar novamente, ele ficava tão bonito fazendo isso, sem contar que ele cantava tão bem, ele cantava uma musica chamada life of the party.

—me explica uma coisa? –disse me encostando na mesa

—o que? –ele tirou toda sua atenção do violão, e a deu pra mim

—como vamos sair daqui?

—acho que daqui a pouco meu pai vem me buscar, e ai ele verá que eu estou preso e mandará alguém abrir a porta.

—e isso vai demorar muito?

—talvez um pouco –disse calmo –mas por que esta tão preocupada?

—minha irmã iria me esperar lá fora hoje, e se eu demorar ela vai pensar que eu já fui pra casa, e eu vou ter que ir sozinha já que eu perdi minha carona –gesticulo

—sem problema eu peço pro meu pai nos levar

—então esta bem, eu vou tentar me tranqüilizar um pouco –disse olhando para o lado

—se importa? –disse em relação ao violão

—não...não de maneira alguma......sinta-se a vontade

—você......bom....você poderia.....você gostaria de cantar comigo?

—eu?

—sim você

—eu.....eu....eu não sei nunca cantei.....assim tão espontâneo e ainda mais com alguém

—então você...gosta de cantar?

—sim...eu gosto

—que bom....que musica vamos cantar?

—hum......pode ser.....drag me down da one direction

—você gosta?

—sim.....eu amo é a minha boyband  favorita

—eu também curto essa banda

—a que bom...pelo menos uma coisa em comum

—então vamos?

—sim...claro

Ele começou a tocar e eu acompanhei ele tocar, não vou negar fazemos uma bela dupla

I've got fire for a heart
I'm not scared of the dark
You've never seen it look so easy
I got a river for a soul
And baby you're a boat
Baby you're my only reason

If I didn't have you there would be nothing left
The shell of a man who could never be his best
If I didn't have you, I'd never see the sun
You taught me how to be someone, yeah

All my life
You stood by me
When no one else was ever behind me
All these lights
They can't blind me
With your love, nobody can drag me down

All my life
You stood by me
When no one else was ever behind me
All these lights
They can't blind me
With your love, nobody can drag me down
Nobody, nobody
Nobody can drag me down
Nobody, nobody
Nobody can drag me down

Cantamos a musica e depois ficamos conversando sobre assuntos distintos, e sorrindo ele era mais engraçado do que parecia.

—me responde uma coisa?

—sim pode perguntar

—tem algum aquecedor aqui na escola? Ta ficando frio

—não sei se....aqui tem algum, não costumo ficar aqui no período de frio a noite

—nossa ta fazendo frio pra caramba

—parece que vai chover hoje

—como você pode ter tanta certeza?

—dois motivos... primeiro: por que a não ser que esteja  chovendo agora, eu não sei o que esta acontecendo lá fora.  E a segunda: eu vi na previsão do tempo

—então já esta chovendo? –me desencosto

—provavelmente sim

—ai meu deus, meus pais vão me matar –passando a Mao no rosto

—se acalme,depois tudo vai voltar ao normal

—calma? Como você me pede calma? Estamos presos aqui, como vamos sair? Esta tão frio acho que eu vou congelar –tentei me aquecer com as minha mãos

—uma hora alguém notará a nossa ausência e virá nos procurar

—acho bom mesmo –disse andando de um lado para o outro –ai meu pai....eu estou morrendo de frio –me sentei no chão e encolhi. Deveria ser quase sete horas da noite, sendo que as aulas terminavam as cinco e quarenta e cinco.

—se você quiser eu posso te ajudar a se aquecer –disse ele com um sorriso no rosto

—hahaha... –sorri –de maneira alguma

—tem certeza? Ta muito frio

—olha a não ser que eu esteja com hipotermia, eu não quero que você me ajude a me aquecer

—se você quer assim –ele se sentou do outro lado da sala

(...)

Estava cada vez mais gelado, e eu não tinha trazido roupa de frio, até por que eu não sabia que iria ter uma geada. Passaram-se cerca de 10 minutos desde que o shawn havia me oferecido aquecimento, e eu não agüentava mais tanto frio e muito menos ele que também não havia se preparado pra esse temporal. Acho que estava á uns dez graus de temperatura.

—s-shawn? –disse um pouco ofegante pelo tempo frio que estava fazendo

—sim –ele me olhou

—sabe aquela sua- proposta?

—oque que tem ela?

—ainda esta de pé? –disse me encolhendo ainda mais, por que entrou um vento dentro da sala. E ele se levanta e vem até mim, nos abraçamos e nos aproximamos mais ficamos assim um bom tempo.

—Ana? –disse ele

—sim shawn –disse um pouco sonolenta

—não dorme não ta?

—por que não? –disse me acomodando em seu ombro

—acho que meu pai chegou –abro os olhos rapidamente e me levanto

—ele chegou?

—sim ele chegou? E parece que tem mais alguém com ele –ele olhou da janela do segundo andar –parece ser o vigia da escola

—ai que bom, eu já estava ficando com medo de ficarmos presos aqui até amanhã de manhã

—se bem que eu não acharia uma péssima idéia –ele sorri de malicioso

—hum......esta bem.......será que você pode me guiar até a entrada?

—esta bem, eu vou te levar até lá –disse ele

Começamos a andar e vemos que a pessoas na escola, obviamente era o pai de shawn mas também havia outras pessoas lá.

—-Ana!!! –disse minha mãe correndo  e me abraçando com força,gigi também estava ali mas só minha mãe fez isso

—eu estou bem mãe, fica calma

—você me chamou de mãe? –disse ela

—eu....hum...éee... sim.....eu....eu chamei sim –disse um pouco confusa, simplesmente aquelas palavras saíram pulando da minha boca

—tudo bem minha filha, eu entendo....agora será que poderíamos ir pra casa? –disse ela

—sim mãe, vamos –disse pegando na minha mão –mãe espera –parei e dei meia volta fui correndo até o shawn, o abracei e dei um beijo em sua bochecha. –obrigada.....por ter cuidado de mim –sorrio

—de...de nada –ele fica um pouco envergonhado por que estava na frente de seu pai

—não vai apresenta-la meu filho? –disse o pai dele

—sim...quer dizer.....sim –ele coça a nuca pelo nervosismo e olha de um lado para o outro –Ana esse é o meu pai Manuel, e pai essa é minha amiga Ana

—prazer –nos damos as mãos e sorrimos

—se não se importa minha família esta me esperando –disse eu

—sem problemas.... já estamos indo também –disse o seu Manuel

—então esta bem... até logo shawn –disse com um sorriso discreto de canto

—até logo Ana –disse ele

—até logo tio Manuel –disse sorrindo pouco

—até logo Ana –me viro pra entrar no carro, mas antes disso...

—pega! –disse gigi me dando um casaco por causa do frio

—obrigado –sorrio e ela retribui

Vejo minha mãe indo até o ‘tio’ Manuel, eles estão conversando, mas a gigi aperta a buzina do carro pra que ela se apresse, então ela vem até o carro e entra. Ela liga o mesmo e começamos a ir pra casa

—minhas filhas, amanhã vamos jantar com a família Mendes

—como é mãe? –disse gigi ela não havia entendido

—isso mesmo, convidei a família Mendes pra jantar conosco amanhã o filho deles foi tão gentil com a Ana que acho que é uma boa forma de compensar –disse ela

—então esta bem –disse ela na boa

Alguns minutos depois chegamos em casa, já que não era tão longe da escola assim. Entrei e ainda tive que tomar banho, mas pra minha sorte tinha água quente no chuveiro, coisa que não tinha no orfanato. Troquei de roupa e decidi não ir comer, nas sei por que mas eu não queria. O que eu queria mesmo era deitar e dormir, mas antes disso pensei um pouco no que aconteceu hoje com o shawn e eu na escola. Acho que estou me apaixonando por ele, será mesmo possível? Eu nunca me apaixonei por ninguem antes. Mas será? Será que ele iria gostar de uma garota como eu? Impossível, mas gosto do rumo que as coisas estão tomando.


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