Bagunça escrita por Nymphadora


Capítulo 2
Surprise




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Aomine estranhou muito ao acordar no meio da noite. No seu despertador ainda dizia que eram três da manhã, como caralhos ele tinha acordado a esse horário? Bufou alto e se ajeitou na cama para tentar voltar a dormir, mas então o motivo de ter acordado ficou claro.

Alguém tinha tocado a campainha.

O que. ele. tinha. feito. para. merecer. esse. tipo. de. coisa?

Super irritado, jogou as cobertas no chão e se levantou da cama. Saiu do quarto com passos pesados resmungando baixinho todos os palavrões que vinham na sua cabeça. Ah, mas agora quem quer que esteja naquela maldita porta terá que aguentar. Se reclamar, ele fará questão de ser mais grosso ainda.

Fechou os olhos para respirar profundamente e, sem delicadeza alguma, abriu a porta que apenas não bateu na parede por a ter segurado com o seu pé.

— 'Que foi?! — perguntou mal-humorado. Com o risinho que teve em resposta, abriu os olhos para ver quem era a pessoa com a voz familiar. A primeira coisa que chamou a sua atenção foram os cabelos róseos, então abaixou mais o olhar para ver o rosto da garota. — Porra, Satsuki, não podia esperar pelo menos algumas horas pra vir aqui? O que tu quer?

Viu a amiga de infância revirar os olhos e esboçar um leve sorrisinho no rosto. Ok, ele adorava as expressões fofas de Satsuki, mas o ego falou mais alto e por isso manteve a expressão emburrada. Talvez ele estivesse parecendo muito um daqueles velhos que vive resmungando por barulho, mas que se foda, são três da manhã.

— Você me ligou de madrugada uma vez, considere isso um vingancinha. — disse de braços cruzados e ficando na ponta dos pés para tentar — tentar — ficar da sua altura. Tudo bem, dessa vez o sorrisinho de canto dela ficou meio irritante. — E eu também vim aqui para te ajudar por alguns dias caso perca alguma coisa, e... — percebeu que ela tinha olhado para trás de si. — tentar conseguir organizar esse apartamento com você...

— Tá, tá, tá, mas isso pode ficar pra amanhã. — a cortou e logo fechou a porta para não ouvir a sua resposta.

— Dai-chan, você é mesmo muito mais idiota com sono. — ela disse do outro lado.

— Cale a-- — se interrompeu ao parar para pensar. Momoi Satsuki estava na sua porta. Puta merda.

Ele não era mais um colegial, não é como se ela tivesse simplesmente ido até a casa ao lado para vê-lo. Ela tinha ficado vinte e quatro horas num avião para conseguir ir até seu apartamento e vê-lo.

Puta. que. pariu.

Abriu a porta abruptamente e se deparou com a mesma sorridente por notar que ele tinha se tocado.

— Por que justamente em situações como essa você não me bombardeia de mensagens em caps locks com kaomoji? — bufou, a puxando para um abraço apertado que a ergueu do chão antes que tivesse alguma resposta. Fazia tanto tempo que ele não dava um abraços desse nela que tinha até se esquecido como os peitos eram enormes.

Satsuki riu novamente, retribuindo o abraço apertado.

— Também senti saudades, Dai-chan. — soltou outro risinho, apoiando o queixo em seu ombro. — E você conseguiu achar o uniforme?

— Achei, mas agora que você falou...

— Hm?

— Não lembro onde o coloquei.


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Notas finais do capítulo

Hope Everyone Like Pancakes!



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