Eu estava andando com minha mochila nas costas. Bruna estava ali do meu lado, normalmente, conversando com Igor. Eu estava louca para ver Diego. Ele era loiro, de olhos azuis, emo... Alto e corpo magro, mas atlético... E era um ano mais velho. Enquanto eu tinha apenas meus 17 anos de idade ele já tinha 18. Ou seja, perfeito! Tradução: Eu estava completamente maluca pra pegar aquele emo lindo!

Ele e eu estávamos bem agarrados no recreio e ele disse para eu ir á sua casa, já que tinha uma surpresa... E eu, claro, estava me corroendo de curiosidade!

Tá, tá, voltemos á história. Nós estávamos andando lá e Igor chamou a gente pra ir na casa dele. Tudo bem, se eu não tivesse um encontro! Os deixei andando para a casa dele e fui para a minha. Tomei um banho bem gostoso para depois me arrumar e cochilar um pouco. Logo meu celular toca e eu vejo que estava na hora de ir à casa do meu “amigo”.

Peguei minha mochila e andei pacas até encontrar sua casa. Ô casinha longe!

Bati na porta e ele mesmo abriu.

_Rhay!_Ele disse abrindo seu sorriso esplêndido.

_Diego!_Retribui o sorriso e o abracei, sentindo seu cheiro que perfumava a blusa.

_Tudo bem?_Perguntou educadamente enquanto tirava a mochila de minhas costas e á levava no ombro para seu quarto.

_Claro, e você?_Perguntei distraída olhando a decoração preta e branca da casa.

_Tudo bem._Ele sorriu marotamente para mim, fazendo-o virar o centro das minhas atenções.

Eu iria começar á falar se não fosse por minha gagueira repentina. Esperei o nervosismo passar e brinquei.

_Não se esqueça da minha surpresa.

_Ah, certo._Ele sorriu maroto de novo._Já ia me esquecendo.

_Sério?_Perguntei rindo.

_Não._Ele riu do mesmo modo.

Mordi o lábio e olhei para baixo, enquanto ele me guiava pela enorme casa até seu quarto.

_Então..._Ele começou á se pronunciar._Tomara que tenha reservado uma noite para mim.

_Uma noite?_Perguntei sorrindo e corando inconscientemente, ainda olhando para baixo._Claro.

Ouvi-o rir baixo e continuar andando. Corri um pouco para alcançá-lo e logo estávamos no quarto. Ele colocou minha mochila em cima da cama e virou-se para mim.

_Está com fome?

_Um pouco._Confirmei.

_Venha, vou lhe mostrar a cozinha e faço algo para você comer.

_Tudo bem._Falei pegando a mão estendida por ele.

                                             Um raio de eletricidade.

Foi isso que passou pelo meu corpo quando ele tocou majestosamente minha mão. Olhei seu rosto e ele estava com uma feição pensativa enquanto passávamos juntos pelo corredor. Até que me veio uma pergunta.

_Você mora sozinho aqui?

_Ah, você reparou..._Ele falou olhando para as paredes._Sim, moro, desde que atingi a maioridade.

_E seus pais?

_Eles moram no Rio de Janeiro, eles apenas pagam meus alimentos e contas. O resto é comigo._E como se lesse minha mente, acrescentou._Eu trabalho numa loja aqui perto. Eles pagam dois salários mínimos e por isso eu posso comprar minhas roupas, materiais de escola, etc...

Sorri.

_Deve ser um máximo morar sozinho.

_Claro... Até a hora em que você se sente sozinho._Ele falou isso sorrindo para mim._Por isso eu trouxe você aqui. É uma das únicas garotas que não está interessada em meu dinheiro ou algo parecido.

Corei sorrindo e olhei para baixo. Senti ele sorrir silenciosamente e sem tirar minha mão da sua, se aproximou de mim, pegando meu queixo com a mão e olhando profundamente em meus olhos.

_Obrigado._Ele sussurrou.

Por um breve momento eu pensei que ele fosse me beijar e começar uma seção reservada para adultos, com a voracidade que ele me olhava. Mas o que ele fez foi mais carinhoso.

                                         Ele apenas me abraçou.

E eu achei aquilo tão fofo que o abracei também, sem o receio que eu tenho normalmente com os garotos que eu gostava realmente, mais do que amigos.

_Não precisa agradecer._Falei em seu ouvido._Estar com você é bom.

Ele sorriu silenciosamente de novo e deu-me um beijo na nuca que fez meus pelos eriçarem. Depois daquele momento, ele me livrou de seu abraço e pegou minha mão novamente.

_Por aqui._Disse sorrindo e me levou para a cozinha._Olhe na geladeira e escolha algo. Qualquer coisa.

Abri a geladeira negra e observei o que a mesma continha, encarando uma grande variedade de alimentos que ela guardava consigo. Peguei uma caixa pequena de mashmellows e comecei á degustá-los. Encontrei Diego me encarando.

_O que foi?_Perguntei tentando ser educada na pergunta, e não curiosa.

_Ah..._Ele riu e olhou para o lado._Esses mashmellows são meus favoritos.

_Anh..._Grunhi._Foi mal.

_Tudo bem, pode ficar pra você, eu tenho mais ali na geladeira.

_Obrigada._Falei envergonhada.

_De nada._Ele disse sorrindo.

Quando terminei, ele me perguntou se eu queria ver algum filme. Respondi que sim e ele me deu uma série de filmes que poderiam ser interessantes.

_Escolha você._Decidi._Eu não sei o que escolher.

_Tudo bem._Ele disse olhando para os filmes em sua mão._Você já viu Titanic?

_Já, mas eu era pequena.

_Quer ver de novo?

_Claro._ “Nada melhor do que um filme de romance para a nossa noite” Pensei divertidamente.

Ele arrumou as coisas para assistirmos o filme e eu deitei em sua cama, que tinha lençóis e cobertas pretas, mas os travesseiros e a cabeceira brancos. Eu adorei a decoração do local. Quando o filme começou, Diego se acomodou ao meu lado e jogou o cobertor para cima de nós dois. Deitei no peito dele, não recebendo nenhuma reclamação. Sentindo o calor e o cheiro de Diego, embarquei no romance da história dramática e logo estava com os olhos molhados de lágrimas por causa da profundidade da história. Tentei disfarçar o choro quando senti Diego me trazendo para cima. Olhei para ele e repentinamente recebi um beijo. Foi profundo, foi intenso e cheio de desejo. Um beijo tão bom que eu não gostaria que acabasse.

Diego pegou minha cintura e começou á descer sua mão pela minha perna até elas estarem apenas cobertas pelo cobertor. Senti o zíper da calça de Diego e o desci, até que sua calça não estava mais ali. Paramos o beijo á procura de ar e com sua testa colada na minha, ele perguntou calorosamente.

_Algum problema?

_Nenhum._Sussurrei e comecei outro beijo lento.

Ele se desvencilhou de minha blusa e depois disso fiquei apenas de langerrie. Tirei sua camisa e agora estávamos somente com as peças intimas. Senti a mão de Diego descendo e subindo a curva de minha cintura com carinho, até seu dedo agarrar gentilmente na minha calcinha. Ele parou de novo o beijo e sussurrou em meu ouvido.

_Posso?

_Claro._Respondi, sentindo a parte de baixo do meu conjunto intimo descendo por minha perna até chegar delicadamente em meus joelhos.

Desci mais ainda a calcinha até ela não estar mais em meu corpo. Diego, não interrompendo nosso olhar demorado, sorriu para mim e procurou lentamente o lugar de abrir meu sutiã. Eu não estava nervosa, toda a minha vergonha havia se esvaído e agora eu só deixava Diego me levar.

E agora eu estava nua, beijando Diego e acariciando seu tórax bem definido. Desvencilhei-me de sua Box vermelha e me senti sendo penetrada de leve.

_Vai doer um pouco._Ele falou em meu ouvido, cuidadoso._Vou tentar ser gentil.

_Confio em você._Sussurrei e senti seu membro pulsante invadindo meu corpo lentamente, enquanto eu sentia uma dor aguda naquele local.

Depois daquilo, a dor foi trocada por um prazer indescritível, enquanto Diego fazia movimentos lentos para dentro de mim.

O silencio do quarto era quebrado pelos meus gemidos breves e pela voz de Leonardo Di’Caprio falando coisas indecifráveis em inglês. Logo toda a tensão de meu corpo saiu e uma sensação de paz e conforto tomou o meu corpo. Diego pegou algo e colocou em seu membro, introduzindo-o novamente um pouco mais forte e relaxou embaixo de mim. Devia ser a famosa camisinha.

_Gostou?_Perguntou a voz sonolenta de Diego ao meu ouvido.

_Sim..._Respondi do mesmo modo.

_Você quer namorar comigo?_Ele sussurrou um pouco mais acordado.

_Sim..._O abracei._Vou ficar contigo para sempre._Complementei e acabei caindo no sono, nos braços de quem eu realmente amava.