Miraculous: Civil War escrita por ladyenoire


Capítulo 18
Our Worst Enemy


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, acontece que tenho três provas amanhã e então fica meio difícil. Também não consegui responder todos os comentários, mas quando eu tiver tempo, faço. Espero que compreendam ♥
Boa Leitura!!



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O grupo percorreu Paris até chegarem na casa de Adrien. Eles pararam no prédio a frente, enquanto analisavam as possibilidades que tinham.

— Por onde vamos entrar? - Peacock indagou enquanto observava o local.

— O que é mais uma janela quebrada para o meu pai, não é mesmo? - Chat Noir declarou e entrou na mansão Agreste, quebrando uma janela, seguido pelos outros cinco heróis.

O sistema de segurança começou a funcionar e rapidamente todas as entradas foram seladas.

— Ótimo! Estamos presos com nosso pior inimigo. - Nino ironizou enquanto desciam as escadas - Sem ofensas, cara. - desviou o olhar para Adrien.

— Sem problemas!

— Mas o que é que está acontecendo aqui? - Gabriel Agreste saiu do seu escritório e parou no meio do hall de entrada ao enxergar os heróis na escada - O que estão fazendo em minha casa? - tentou parecer confuso.

— Não se faça de desentendido, Hawk Moth! - Chat Noir cruzou os braços. Quando Gabriel viu que não tinha mais como fugir da verdade, apenas soltou uma risada.

— Parece que o gato inocente descobriu meu pequeno segredinho. - sorriu de canto - Nooroo, transformar! - a raiva no olhar de Adrien aumentou. Se antes tinha alguma dúvida, aquela era a prova concreta de seu pai era o vilão mais temido de Paris.

— Não entendo porque se vestiu. Pretende lutar com a gente, senhor Agreste? - o loiro provocou visivelmente irritado.

— É sempre bom prevenir, meu caro Chat Noir. - riu segurando o cetro.

— Podemos te deixar mais à vontade se quiser. Que tal se me chamar de filho? - o felino desceu as escadas ficando frente a frente com o vilão.

— Filho? Como assim? - perguntou sem entender o que ele queria dizer.

— Pensei que o senhor fosse mais esperto, pai.

— Espere um pouco... Adrien? Meu filho, é você? - ele apenas assentiu - Esse tempo todo eu estava tão perto! - levou a mãos até a cabeça.

— Afinal de contas, porque causar todas essas destruições para conseguir nossos Miraculous? O que você iria ganhar com eles?

— A sua mãe de volta. - o loiro se sentiu como se tivesse levado uma pancada. Era, por isso que ele queria tanto os Miraculous? Para trazer a Alice Agreste de volta?

— Não, isso... Isso não é certo. Ela se foi.

— Não, não, não. Ela voltará para mim, para nós. Eu sei disso. - Gabriel se aproximava do filho - É só você me entregar os seu Miraculous e...

— Vai sonhando! - Ladybug interveio. - Nunca faremos isso.

— Não escute o que essa garota diz, filho. Ela não quer ver nossa família reunida novamente.

— Sabe que eu não quis dizer isso. - a azulada desceu as escadas e ficou ao lado do parceiro.

— Não importa! Quer salvar as pessoas? Então salve a mãe de Adrien, ao invés de negar isso a ele. Não sabe o quanto é importante para mim, para ele, ter ela viva aqui conosco novamente?

— Adrien, me escuta! - Marinette segurou os ombros dele - Não o deixe estragar as lembranças bonitas que você tem da sua mãe. Nós não podemos salvá-la, pois por algum motivo ela se foi. Não devemos mexer com o que não entendemos. Mas se você não entregar o Miraculous, podemos salvar as pessoas que ainda podem ser salvas.

— Que eu me lembre, daqui você vai para a prisão, joaninha. Visto que passou por cima das leis de Paris, e dos ideais do meu filho. - Hawk Moth rebateu. O loiro permanecia quieto, como se avaliasse a situação. - Você é uma criminosa agora, e não uma heroína.

— Eu até posso ir para a prisão, mas não mudarei o que penso sobre tudo isso. E por mais que estejamos de lados opostos, vou continuar amando seu filho. O senhor deveria fazer o mesmo. - o loiro pareceu despertar e passou a encarar Marinette.

— Mas eu o amo. Não fale sobre o que não entende.

— Então demonstre, ao invés de pedir para ele fazer uma escolha como essa.

— Garanto que você entenderia o que ele está passando se estivesse na mesma situação, mas não está. Você também não faria de tudo para trazer de volta a pessoa amada?

— Não cabe a mim decidir quem vive e quem morre. - colocou a mão no ombro do garoto e o encarou - Não cabe a nenhum de nós. - se referiu ao fato de que a pouco tempo atrás, a posição de Chat Noir quanto a Hawk Moth, era matá-lo ao invés de o levar a julgamento.

— Adrien... - Gabriel encarou o filho, sem mais argumentos para levar aquela conversa adiante. Os demais heróis apenas observavam tudo quietos. Cada um deles sentia uma dor no peito pelo que acontecia com o amigo, portanto decidiram não se intrometer, já que era um problema de família, ou seja, algo não muito simples de se resolver.

— Desculpe, Ladybug, mas ele é meu pai e eu o amo. - o garoto se afastou da joaninha e parou ao lado do pai.

— Mas... você também me amava. - a azulada sussurrou sentindo as lágrimas saírem de seus olhos e escorrerem pelo seu rosto. Não podia acreditar que estaria contra Chat Noir novamente.

— Isso! Finalmente! - Gabriel comemorou - Agora, eu só preciso do Miraculous da Ladybug e poderemos trazer sua mãe de volta, juntos. Vá, pegue!

— Adrien, por favor... - Marinette se afastou começando a chorar, enquanto seu coração apertava cada vez mais.

— Cataclysm! - levantou a mão envolta pelo brilho negro.

— Cara, não faz isso! - Nino disse na defensiva, se aproximando de Ladybug. Volpina, Peacock e Queen Bee fizeram o mesmo, ficando reunidos atrás da azulada, prontos para qualquer ataque que fosse desferido pelo gato.

— Sinto muito! - Adrien fechou os olhos - Mas as vezes temos que fazer o que é preciso. - Marinette fechou os olhos, esperando pelo que estava por vir. Estava cansada de lutar, cansada de fazer mais curativos. Seu corpo, sua mente e seu coração já não aguentavam mais.

— NÃO! - a garota ouviu o grito de Gabriel e abriu os olhos rapidamente, vendo Adrien com sua mão envolvida pelo poder da destruição, na barriga de seu pai. - P-Porque fez i-isso? - caiu no chão com a mão no local - Não quer sua mãe de volta, garoto tolo?

— Eu a amo, mas sei que ela não iria querer isso. Ela não iria querer que você se tornasse um monstro para trazê-la de volta. Ela nos amava, pai, e saber disso é o suficiente. - Adrien baixou a cabeça enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto - Não posso viver sabendo que você destruiu tudo e todos para reparar um erro que não é seu. Me desculpe.


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Notas finais do capítulo

E agora? #TeamLadybug ou #TeamChatNoir?
Não esqueçam de comentar o que acharam! Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx



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