Aposta: O casamento escrita por Anne Sousa


Capítulo 3
Contrato


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, espero que gostem.
Obrigada, por acompanharem.



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—Vocês não precisam fazer isso! _Segurando o contrato, Cath tentou pela milésima vez tirar aquela ideia maluca de casamento da cabeça dos dois. Tudo o que recebeu deles foi um olhar serio, que a fez arregalar os olhos e sentir medo. Eles estavam determinados a levar aquilo adiante.

—Greg nos desafiou. _Grissom apontou para ele e Sara, depois olhou para Greg e o restante da equipe. _E vocês começaram a fazer apostas, então, eu quero fazer isso. E ganharei!

Ele fez gesto de como se estivesse ajeitando uma gravata. Convecido da vitória. Sara gargalhou com a petulância dele. Também não desistiria.

—Eu farei isso sim, Catherine. Fui desafiada e não gosto quando põem em dúvida algo em relação a mim. E você Grissom, não deveria ficar tão confiante.

—Eu sou a confiança em pessoa. E quando digo que conseguirei algo, eu consigo!

—Espero que esteja disposto a enfrentar o que for para conseguir. Porque eu estou!

Sara sorriu maldosa. Tinha tantos planos para fazê-lo desistir que até sentiu pena dele. Na verdade não sentiu.

—Querida, você não me conhece. _Se Sara achava que ganharia, estava muito enganada.

—Não sou sua querida.

—É serio gente, não precisam fazer isso. Eu estava bêbado. É uma ideia muito idiota. _Greg havia se espantado quando soube do que propôs por conta da embriagues. Nunca faria aquilo em sã consciência. Até tinha gostado no começo, renderia momentos engraçados, mas vendo a expressão maléfica dos dois, Greg desejou não ter feito o que fez.

—Não vou desistir! _Sara e Grissom falaram juntos novamente. Greg e os demais levantaram as mãos em defesa. Não tinha como faze-los mudar.

—Só espero que saiam vivos dessa loucura. _Nick comentou, até então, ele e Warrick apenas escutavam e riam do futuro “casal.”

—Tudo bem. Vocês são adultos. _Cath também desistiu. _E para evitar que vocês dois se matem, eu preparei esse contrato...

—E porque eu sujaria minhas mãos com ele.

—Ah, querida! Eu sei que não faria isso, afinal, no fundo você me ama.

—Vai sonhando! E já disse para não me chamar de querida.

—Chega vocês dois. _Cath interrompeu. Isso era uma loucura. Na qual sentia que não terminaria bem, mas eles eram adultos e se queriam continuar, ela e nem ninguém faria com que mudassem de ideia. _Aqui estão os contratos. Não tem valor legal, porém, qualquer descumprimento das regras, causará na derrota de quem descumpri-las. Leiam e se estiverem de acordo é só assinarem.

Ambos nem esperaram para ler em casa, não era muito grande e leram ali mesmo na frente dos amigos, aquele casamente aconteceria com ou sem contrato, estavam determinados, não por causa de dinheiro, porém, para provar aos amigos que apesar de não se darem bem, eles poderiam tentar. Mesmo sabendo que seria uma tarefa muito difícil. Quando anunciaram o casamento a Ecklie e os demais no laboratório ninguém acreditou, afinal os dois se odiavam e de repente iram se casar. Chegaram a achar que os dois estavam loucos.

Talvez estivessem mesmo.

O contrato começava com uma apresentação das partes, nada de muito importante. Fazendo-o pularem logo para o mais importante, as clausuras.

Primeira: O contratado (a) a partir desta data assume a responsabilidade de estar presente nos bons e nos ruins momentos da vida da contratante.

Segunda: O presente contrato terá duração de um ano, dar-se-á conforme vontade e compreensão de ambas as partes, sujeito à quebra de contrato de qualquer das partes se assim qualquer um desejar, desde que previamente comunicado e justificado, resultando na perda da aposta e uma multa a ser paga.

Terceiro: São atribuições importantes de ambas as partes.

a) Ser educado.
b) Ser gentil.
               c) Ser compreensível.
               d) Ser respeitoso.
               e) Ser fiel.
               f) Ser carinhoso.
               g) Ser paciente.

h) E etc.

 Quarta: Rescisão e multas.

 O presente instrumento poderá ser rescindido a critério do contratado (a) independente de                            notificação ao contratante somente nos seguintes casos:

a) Descumprimento da cláusula terceira;
b) Outros arrependimentos e motivos.

 Quinta: No caso do contratado (a) se envolver com outra pessoa que não seja contratante, resultará na derrota do mesmo a partir do momento que contratante estiver a par do fato.

Sara riu com a última cláusula, chamando a atenção par si, não que estivesse pensando em se envolver com outra pessoa, mas sabia bem que Grissom não conseguiria ficar longe de uma mulher por muito tempo. A vitória era sua!

—Do que está rindo? _Grissom quis saber.

—É sobre essa quinta cláusula. Eu duvido que você se mantenha fiel.

—Realmente será difícil. _Admitiu. _Mas farei esse sacrifício. Não precisa ficar com ciúmes.

—Eu, sentir ciúmes de você? Nunca! Pode até ter seus casos, assim se eu descobrir ganharei a aposta.

—Pelo menos as mulheres me desejam. E, não vou dar o gostinho da vitória para você.

—Eu te provaria que posso levar qualquer homem para a cama. Porém, ganhar de você terá um gostinho melhor.

—Chega! _Cath interrompeu. Se deixasse eles ficariam discutindo o dia inteiro. Não quer nem imaginar quando estiverem morando juntos. _Se estão de acordo, assinem logo, por favor.

Sem hesitar, os dois assinaram. Os outros assinaram como testemunhas do acordo. E em uma semana estariam casados e vivendo na mesma casa, tudo não passava de uma aposta que ambos estavam dispostos a cumprir, mesmo com todos os sacrifícios.

Apenas torciam para que esse tempo passasse o mais rápido possível.   


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Notas finais do capítulo

Hummmm, será que Gil será fiel?
E Sara?
Só digo que alguém aparecerá na fic, alguém que pode ser "problema."
Quem será?
Beijos e até o próximo. *-*



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