Regnum Viperarum - Interativa escrita por Lu au Andromedus


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!! Bom, nesse capítulo nenhum dos príncipes aparecem, eles serão introduzidos nos próximos, um país por capítulo. Esse é mais para situar vocês sobre como está o mundo no qual se passa a fic.

Deem uma olhada no site e leiam a postagem do blog, ok? Vai ajuda-las a entender a história. O link é esse aqui: http://naerys.wix.com/regnumviperarum

No mais espero que gostem e decidam se inscrever. A ficha está nas notas finais.



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Prólogo

 

A rua estava mergulhada em sombras, a única iluminação provinha da lua que se erguia alta no céu, lançando seus raios pela desolação cinzenta que era a cidade de Nova York. Uma paisagem de cimento e calcário, asfaltos e calçadas se estendendo até onde a vista alcançava, sem nenhuma árvore com suas cores vivas para macular o cinza, que agora parecia negro devido a escuridão da noite. Dos dois lados da rua, se erguiam altos arranha-céus, sinais da antiga glória da cidade, com a fachada em pedaços devido as décadas de abandono. O cheiro de lixo acumulado nos becos poluía o ar, pútrido e desagradável, mas não havia ninguém a vista para se incomodar com ele. Ninguém além de Lukas.

Ele andava com a arma bem segura no braço direito, o dedo posto no gatilho pronto para aperta-lo a qualquer sinal de perigo. Podia não estar vendo nenhuma pessoa, mas sabia que algumas se escondiam dentro dos prédios, rastejando como ratos enquanto esperavam que o vírus se estranhasse tanto em seus corpos que nenhum resquício de quem eles eram sobrasse. Diziam que ninguém conseguia evitar o vírus, mas enquanto todos na cidade onde morava foram contaminados, Lukas escapou ileso. E coube a ele a desagradável tarefa de atirar na cabeça da sua própria família, antes que virassem Condenados, infectados que perdiam todo traço de comportamento racional e não mais respondiam a razão, como aqueles que se arrastavam por Nova York.

 Àquela altura, todos sabiam que se quisessem conservar alguma chance de sobreviver, deveriam evitar as grandes cidades. Os ricos compravam casas em condomínios fechados no norte da América, e os mais ricos ainda bancavam viagens para a Europa, onde os países eram cercados por muros que impediam a passagem de indivíduos com o vírus. Lukas não tinha condições de fazer nem uma coisa nem outra, e sua única esperança estava ali, na desolada cidade de Nova York.

Não tinha medo de contrair o vírus, já vivenciara muitas chances de isso acontecer antes e em nenhuma fora contaminado, mas tinha medo de ser atacado pelos Condenados. Eles ceifavam vidas com mesma consideração com que faziam qualquer outra coisa, ou seja, nenhuma. Lukas ouviu um leve farfalhar de passos atrás de si, e apenas isso foi suficiente para que começasse a correr.  

Conseguia ver a mansão assomando no alto de uma colina, ladeada por casas de aspecto abandonado. Dela não irradiava nenhuma luz, as janelas todas tapadas com placas de ferro. Essa, porém, não era a única segurança do local. Dois homens armados guardavam o portão de entrada, que media mais de três metros, e outros se espalhavam pelo gramado malcuidado.

— Ei, o que está fazendo aqui? – gritou um deles quando Lukas chegou a alguns metros do portão – Não se aproxime mais! – avisou e ergueu a metralhadora que segurava, apontando-a para o peito de Lukas.

— Eu não estou contaminado! Não estou contaminado! – Lukas ergueu os braços, alarmado – Preciso falar com Ares. Quero me juntar ao grupo dele. Quero ser um Garoto de Guerra.

Os homens se entreolharam. Eram ambos altos, ambos musculosos, ambos ferozes. As bocas e narizes estavam tampados com um pedaço de tecido, os olhos duros a única coisa visível de seus rostos.

— Faça o teste nele – um deles por fim murmurou ao outro, indicando Lukas com o dedo. Logo um aparelho parecido com um tablet conectado a um cabo se aproximou do rosto do garoto. De dentro dele saiu uma pequena agulha que fincou seu pescoço, fazendo-o soltar um arquejo, mais de surpresa do que de dor.

— Bom, você está limpo – disse o segundo homem, examinando a tela do aparelho – Mas chegou em péssima hora. São quatro horas da manhã e Ares está dormindo.

— Ouvi por aí que Ares só vai dormir quando o sol nasce. A noite ele fica de vigília – retrucou Lukas. 

— São só boatos, garoto.

— Por favor. Vim de longe só para vê-lo. Não vou demorar.

O primeiro homem o olhou de cima a baixo, reparando em suas roupas esfarrapas, em sua fisionomia magra e em sua arma, pendurada no ombro direito. Por fim estalou a língua e disse:

— Você tem cinco minutos. Se Ares não o tiver aceitado até lá, vamos te buscar.

— É só o que eu preciso.

O homem riu.

— Isso veremos.

Fez um sinal a Lukas indicando-o para segui-lo. Foi o que ele fez, e juntos passaram pelos portões e em seguida pelas portas da mansão, que eram reforçados com uma série de fechaduras. Estava escuro do lado de dentro, e Lukas mal conseguia ver por onde andava, de forma que coube ao homem conduzi-lo. Luz se fez quando uma porta foi aberta, revelando um ambiente com sofás de couro e paredes revestidas em madeira. Parado ao lado da janela havia uma figura usando roupas negras e com um copo de conhaque na mão. O rosto estava oculto em sombras, mas pela sua fisionomia o garoto logo o reconheceu. 

— Ares! – murmurou, admirado. Ficou em dúvida se beijava sua mão, se ajoelhava ou curvava o corpo em uma reverência, e acabou não fazendo nada. Ares se aproximou da luz, e Lukas pôde pela primeira vez ver seu rosto. Olhos escuros, pele escura, nariz adunco, lábios finos. Feições completamente ordinárias se não fosse pela cicatriz que percorria seu rosto da sobrancelha até o queixo, passando pelo olho direito e arruinando-o.

— O que você quer, garoto? – perguntou Ares, o tom de voz revelando impaciência.

— Nada. Nada além de servi-lo.

— E por que eu aceitaria você como meu servente?

— Achei que você não descriminasse ajuda – disse Lukas, confuso - Que qualquer um era bom o suficiente para ingressar no seu exército.

— Não vou aceitar bocas para alimentar que não me deem nenhum retorno.

— Sou habilidoso – se apressou em dizer, levemente desesperado. O que faria se Ares não o aceitasse? Não poderia voltar para ruas. Seria só uma questão de tempo até que os Condenados o pegassem – Tenho boa mira. Consigo atingir alvos a centenas de metros de distância. Te garanto que posso te ajudar a alcançar seu objetivo. Posso te ajudar a conquistar toda a América.

Ares o olhou com frieza, e Lukas sentiu vontade de se encolher, mas achou que isso só pioraria as coisas para ele. Ares não tolerava fraqueza.

— A América já foi grande um dia, principalmente os Estados Unidos – disse Ares, se servindo de mais um copo de conhaque – Era um país temido, ninguém ousava levantar um dedo contra ele porque sabiam o estrago que podia causar. Até que a Nova Ásia ousou, lançando uma bomba nuclear bem aqui, em Nova York. Centenas de milhares de pessoas morreram, mas foi só o começo, porque em seguida a terceira guerra mundial começou. Uma guerra travada no céu, com aviões soltando bombas nucleares a cada semana. A Europa foi atingida, a Ásia foi atingida, a América foi atingida, fogo cruzado por parte de vários países. A União Europeia começou a ficar temerosa, pois sabia que o poderio atômico dos Estados Unidos era extenso, de forma que decidiu variar de estratégia, escolher algo que ela sabia que seria eficiente. Armas biológicas.

"O vírus foi usado de forma cuidadosa, e a intenção era que se extinguisse depois de algumas semanas. Mas é claro que não foi isso que aconteceu. Ele se espalhou por toda a América, inclusive a Latina, e chegou até a África e parte da Ásia, até que os países europeus foram obrigados a construir muros em suas fronteiras, barrando a entrada de pessoas. E agora estamos assim, Nova York uma pálida sombra de como foi um dia, grande parte dos Estados Unidos destruída e Condenados andando por cada quarteirão. Você oferece ajuda para me ajudar a conquistar a América, mas por que eu iria querer ser o governante de cinzas e destroços? Não. Você vai me ajudar a conquistar a Europa."


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Notas finais do capítulo

REGRAS: - A ficha tem que estar completa. Não vou aceitar fichas faltando informações. A não ser, é claro, pelos campos que são opcionais.
— Se você ficar sem comentar por dois capítulos seguidos e não der nenhuma explicação do porquê do seu sumiço, sua selecionada será eliminada ou morta
— Não reservo vagas mas não se preocupem pois demorarei para analisar cada ficha. Já aviso que sou exigente então não vou aceitar qualquer coisa
— Quanto mais elaborada e completa a ficha mais chances de sua garota aparecer mais na história. Não me importo nem um pouco em ler fichas grandes, fiquem à vontade quanto a isso
— Podem enviar a ficha tanto por comentário quanto por MP, tanto faz. Mas caso haja alguma revelação tenha bom-senso e a envie por MP, ok?
FICHA:
NOME COMPLETO (escolham um nome condizente com a origem da garota):
APELIDO (opcional):
IDADE (16 a 21 anos):
PAÍS DE ORIGEM (Alemanha ou França. Não estou aceitando mais russas e inglesas. Simplesmente há muitas delas):
TEM TÍTULO DE NOBREZA (opcional)?
APARÊNCIA (descrição detalhada + foto + nome da famosa que a interpreta):
PERSONALIDADE (detalhes, gente! Quanto mais melhor):
HISTÓRIA (repito: detalhes fazem a diferença. Mencionem aqui também coisas como infância, educação escolar e essas coisinhas importantes)
FAMÍLIA (incluam o nome, idade, parentesco e relação com a selecionada. Se quiser acrescentar mais alguma coisa fique à vontade. Inclusive, se sua selecionada tiver algum amigo mais importante coloque-o aqui também):
GOSTOS (aqui inclui comida, cor, hobbies e todas essas coisinhas que podem ser super úteis):
DESGOSTOS:
HABILIDADES:
INABILIDADES (contrário do de cima. Coisas nas quais sua selecionada não é boa):
MANIAS (opcional):
MEDOS:
SONHOS:
SEGREDOS (opcional):
ESTILO (faça uma descrição, focando nas roupas que imagina que ela usaria no palácio. Caso queira colocar algum link fique à vontade):
EMPREGO (opcional):
CONDIÇÃO FINANCEIRA:
ENCONTRO E PRESENTE PERFEITOS:
ESTÁ COMPETINDO POR QUAL PRÍNCIPE (como nem todos foram apresentados ainda, escolham com base na descrição da personalidade deles que coloquei ao lado de suas fotos no site da história)?
POR QUE ELA O ESCOLHEU?
COMO TRATA AS OUTRAS SELECIONADAS E QUAL SUA RELAÇÃO COM ELAS?
COMO TRATA OS FUNCIONÁRIOS DO PALÁCIO E QUAL SUA RELAÇÃO COM ELES?
POR QUE SE INSCREVEU PARA A SELEÇÃO?
PRÍNCIPE OU COROA?
ESTÁ CIENTE DE QUE SE FICAR POR DOIS CAPÍTULOS SEGUIDOS SEM COMENTAR E NÃO DER NENHUMA SATISFAÇÃO DO PORQUÊ SUA SELECIONADA SERÁ ELIMINADA?
ALGO MAIS?



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