Zootopia 2 - As regras de Nick Wilde escrita por Untitled blender


Capítulo 14
Fuga


Notas iniciais do capítulo

Especial para os incríveis leitores que dão seu tempo para comentar essa fic:
Tony Carter is Doctor Hyde;
mercurio venus;
Luminária;
e por último, mas não menos importante,
Duka Allen.
vocês fazem essa história possível!
vejo vocês lá embaixo, boa leitura!



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— Como é que isso aconteceu, Wilde? – chefe Bogo não parecia em seus melhores momentos. Isso que ele tinha maneirado com a bronca quando viu que os Hopps estavam ouvindo.

— eu já expliquei como. E o importante é o que vamos fazer agora. Com licença, chefe.

Nick virou as costas para o superior, e foi falar com Judy, deixando o búfalo parado com o dedo apontando para o nada.

— Você acha que vai funcionar? – Judy perguntou.

— Olha, Judy, já me acertaram com uma dessas coisas. Eu sei o que elas podem fazer.

— E o Finnick? Ele concordou com isso?

— Ele tentou discordar, mas não conseguiu.

— Você sabe mesmo como convencer alguém, né Nick?

Nick não respondeu.

— O principal problema é a comunicação. Só vai dar certo se eles não avisarem Highhorn. Por isso... – Nick acrescentou, virando-se para Finnick – a sua discrição é fundamental. Lembre-se; primeiro até o galpão ao lado. Depois, entre de novo. Se achar algum guarda, use o spray. Tente fazer o menor barulho possível.

Finnick rolou os olhos, com raiva, antes de começara a escalara s caixas.

— As coisas que a gente passa por ser baixinho... – apenas Judy o ouviu resmungar. Assim que o pequeno predador chegou lá em cima, Nick fez um pequeno sinal de positivo com o polegar. Finnick apenas bufou antes de  atravessar o pequeno buraco.

Ele teve um pouco de dificuldade quando a sua camisa prendeu em um pedaço afiado de metal, mas ele conseguiu retirá-la com apenas um pequeno furo. Então subiu na árvore, andando de forma insegura sobre o tronco até embaixo. Logo no pé da árvore, a primeira ovelha andava de um lado para o outro. Finnick tinha experiência em situações como essa. Afinal, ele não era só um golpista. Ele se aproximou da ovelha e saltou sobre sua cabeça, acionando o spray anti-raposas apontado para os olhos do capanga.

Felizmente, ele conseguiu segurar o queixo da ovelha antes que ela berrasse. Depois de alguns segundos, o guarda desmaiou. Finnick retirou o celular do bolso dele e ligou para um dos contatos que Nick havia passado para ele.

O urso polar atendeu no primeiro toque.

— Quem fala?

— Tenho uma mensagem do Nick para o Sr. Big. – Finnick falou enquanto amarrava as patas do capanga com a própria jaqueta dele – e não são notícias nada agradáveis.

***

Judy só parou de bater o pé no chão quando Nick a segurou pelo braço, dando-lhe um susto.

— Hey, cenourinha, vai acabar abrindo um buraco no chão dessa maneira.

— Mas e se...

— E se, E se, E se, parece um disco riscado. Eu confio no Finnick ele é mais experiente que eu nesse tipo de serviço.

— “Nesse tipo de serviço”? Cuidado com o que fala, Wilde. talvez alguém se pergunte o que você fazia antes da polícia.

— Ah, cenourinha, você sabe que é pior com o sarcasmo do que em arremessos.

A resposta de Nick foi interrompida por Finnick, que voltou, carregando uma arma de dardos tranquilizantes para dentro. Ele a jogou para Nick, que passou para Judy. Finnick jogou mais uma. Ele havia trazido várias delas, embrulhadas em um outro casaco, que pendurou na árvore com uma corda que achara no chão do pequeno galpão anexo.

Ele deixara mais dois guardas inconscientes dentro do galpão. O seu único problema era o tempo. Como pelo buraco só passavam duas pistolas por vez, demorou um considerável tempo para jogar todas para dentro. Assim que terminou, Finnick entrou, fazendo o sinal combinado para Nick.

A raposa deu o comando para os dois elefantes e o rinoceronte, que se posicionaram atrás do furgão. Nick e Judy entraram no compartimento traseiro, que era a casa de Finnick. Nick se sentiu mal por demolir a casa do amigo daquele jeito, mas era necessário. Cruzou os dedos e fechou a porta traseira.

Nick só sentiu o movimento do furgão quando os elefantes começaram a empurrar. Finnick havia destrancado o cadeado, mas retirar as correntes faria muito barulho, e alertaria os capangas que cercavam o prédio. Tomara que seja rápido o suficiente, Nick pensou. Finnick acelerou o máximo que o furgão conseguia, mas com os pneus furados ele demorou vários segundos para passar dos 40 por hora. Estava perto dos 60 quando Finnick pulou para fora, instantes antes do furgão se chocar com a velha porta.

 O estrondo que se seguiu poderia ter sido ouvido até da lua, pelo que Judy sentiu quando suas orelhas se encolheram em protesto. As orelhas de Nick também reclamaram, instintivamente virando para trás. E o impacto os jogou contara a parede, mesmo com todas as precauções que eles haviam tomado.

O veículo andou ainda por dois metros antes de parar, com a s portas amassadas presas a ele. Deu certo! Judy foi a primeira a sair do carro, correndo direto para a direita, e Nick a seguiu. Eles deram a volta na fábrica novamente, até o lugar onde Finnick dissera que estavam as viaturas da polícia. Antes de chegarem ao carro, Judy gritou para Nick:

— Deu certo! Agora, qual é o plano?

— chegar ao ZPD.

— Beleza, então. Você dirige, e eu atiro.

Nick parou em frente ao carro, com uma cômica expressão de desespero estampada na cara vermelha.

— mas... eu...

— Ah, Nick, nós dois sabemos que você é horrível com uma arma.

— Mas eu não posso... eu...

— Como assim, não pode?

Nick respirou fundo antes de responder, resignado.

— Eu não sei dirigir!

Judy se surpreendeu tanto que esqueceu por um momento do plano todo.

— Você não dirige? Nos conhecemos a um ano, e você não contou até agora?

— Ah, eu achei que você sabia, já que eu estou sempre no banco do passageiro.

Judy pensou por um momento antes de responder.

— Ok, então você atira.

Nick fez uma expressão ainda mais assustada.

— O quê? Eu não vou atirar, eu...

— Escuta, raposa, ou dirige, ou atira. Qual você prefere?

O queixo de Nick caiu. Depois ele abriu a porta do carona.

— Ok, eu atiro.

 

Judy sorria quando fez a volta com o imenso carro da polícia, acelerando em direção à cidade. Os capangas agora ficavam por conta da polícia. Eles tinham um rinoceronte para pegar.

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
eu tentei dar um gostinho do filme nesse cap, misturar comédia e ação.
imaginem a expressão do nick igualzinha àquela que ele fez quando o Sr Big se torna amigo da judy, aquela cara é hilária.
comentem aí o que vocês acham que vai acontecer agora!
Bye, Sly foxes and dumb bunnies!