Felizes Para Sempre escrita por kyliejennerlover


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!

Espero que gostem da minha história tanto quanto eu curto escrevê-la.

Beijinhos! ♥



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P.O.V Justin Bieber 

5 de junho de 2010

Califórnia, EUA.

Passei a manhã toda procurando ela pela escola. Hoje, como meu pai me arrastou para o carro assim que acordei, não pude esperar a Cara para vir pra escola. Não pode ser! Ela não está em lugar nenhum!

— Se tá procurando a sua namoradinha, ela não veio — Selena parou na minha frente cruzando os braços apenas pra me forçar a olhar seus seios.

— Ah valeu — fui saindo do corredor.

— Por que não fica aqui ? —  Segurou meu braço —  Vamos conversar um pouco —  Deu um sorriso tentando ser sexy. Tentativa falha eu diria.

— Não tenho o que falar com você — me soltei dela e continuei andando voltando para a minha sala.

—  Ah tem sim, "docinho" —  Entrou na sala depois de mim e deu um beijo no meu rosto indo sentar no lugar dela.

Selena tinha obsessão por mim. Tentava sempre criar boatos sobre nós dois ou até mesmo me atacar pelos corredores da vida. Eu não tinha interesse em ninguém, além da Cara. Somente ela existia pra mim. E ela ter faltado era uma surpresa, ela nunca faltava e ainda sim não me disse nada ontem sobre faltar.

Depois de parecer uma eternidade às aulas chegaram ao fim. Teríamos férias de verão, mas eu não estava nem um pouco animado. Precisava conversar com a Cara urgente. Meu celular vibrou enquanto eu voltava a pé para casa. O peguei tão rapidamente que eu mesmo me surpreendi. Era ela. Recebi sua mensagem.

"Desculpa não te dizer nada por faltar hoje. Vem aqui em casa no horário de sempre? Beijos. Sua pata".

Quem lesse e não nos conhecesse acharia que moramos um quarteirão, ou mais, de distância um do outro. Porém éramos vizinhos, e eu sabia que não poderia sair correndo e subir pela sacada agora. Eu teria que esperar, mas não iria aguentar.

"Vou almoçar aí, tudo bem?" enviei a mensagem. Depois de dois minutos ela me respondeu.

"Pode vir, estou sozinha por hoje."

Nem respondi e sai correndo para casa. Cheguei em três minutos. Dei um beijo na minha mãe e larguei a mochila no sofá.

— Mãe, vou almoçar nos Delevingnes! — gritei já na porta e nem deixei ela responder. Pulei a cerca do vizinho e brinquei com o Bruce, o cachorro. Fui até a porta de entrada e fiz o que era muito raro, toquei a campainha.

— Oh Justin, que surpresa você aqui! — brincou em seguida me puxando para um beijo rápido. Geralmente ela não fazia isso, ainda mais na porta de casa. Nossa relação não era segredo nem pros nossos pais, mas nunca foi assumida por nós. Ela separou nossos lábios e me puxou para dentro fechando a porta em seguida.

— Wool — foi tudo que consegui dizer na hora — O que foi isso? — apontei pra porta.

— Saudades apenas isso. Vem almoçar logo, a comida está pronta pedi pra Kassandra fazer duas lasanhas e uma é o seu sabor favorito — ela saiu em direção a cozinha onde a mesa já estava posta e ninguém lá. Fui até um lugar e sentei depois dela.

— Pra que tudo isso? — olhei ela curioso — Aconteceu alguma coisa?

—  Também não sei, meu pai deixou eu faltar hoje então aproveitei e não fui —  Sorriu vitoriosa - A salope* disse algo pra você? 

— Disse que você não tinha ido quando fui te procurar na sua sala, tentou conversa mas eu a ignorei. Por que? —coloquei um pedaço da lasanha de bolonhesa no meu prato.

— Por nada — riu e se serviu de lasanha de camarão, a sua favorita.

Ficamos ali um bom tempo com nada além de alguns beijos rápidos antes que o tio Carl e a tia Marlee chegassem. Somente o Jr, irmão mais velho dela, que nos fez companhia - melhor dizer atrapalhou - na sala assistindo qualquer coisa na televisão. Voltei pra casa para tomar um banho e jantar com os meus pais. Na verdade, jantar sozinho. Meu pai vivia no escritório e minha mãe tentava ser uma mãe e esposa dedicada, mas meu pai e seus negócios a entristeciam as vezes de tal modo que deixamos de fazer as refeições juntos. Mas eu sabia que eles se amavam, isso ninguém podia negar.

Depois do jantar, tomei outro banho e escovei os dentes. Era a hora da rotina. Sempre às dez da noite, eu ia até o vizinho e subia a sacada do quarto dela. Pulei a janela do  meu quarto atravessando o jardim, em seguida pulei a cerca entrando no terreno  do vizinho. Fui em direção a sacada do quarto dela que ficava em cima da janela da sala. Falei com o Bruce, como sempre, chegando já na escada da sacada. Assim que comecei a subir, tio Carl estava na janela. Ele sempre está, me deu um sorrisinho maroto e acenou. Esse era o sinal de que ele me permetia subir. Então eu continuo a subir até chegar na varanda dela, entrei procurando por ela e logo a encontrei dentro do banheiro. Banheiro é bem grande, branco com preto com um box maior ainda totalmente de vidro e uma hidromassagem. Assim que olho para o espelho encontro com uns olhos azuis e não posso evitar um sorriso largo. Sem esperar ela vem até mim e me dá um selinho.

— Sério isso? Estamos há duas horas sem nos ver e você  me da um selinho ?— Me fingi de indignado apenas pra fazê lá sorrir e em seguida seguro na sua nuca puxando para um beijo de verdade. Ela sorriu e retribuiu o meu beijo. Apertei suas costas e a toalha que cobria seu corpo já estava caindo. A puxei de uma vez a deixando nua a minha frente. Senti suas bochechas esquentarem enquanto eu as acariciava. Mesmo depois de ter crescido comigo ela ainda ficava envergonhada quando se sentia despida por mim. Era uma graça, ela corada ficava mais linda.

— Está com vergonha? — a olho com um sorriso nos lábios.

— Sabe que sim... Justin fui na médica hoje. —  Sorriu ainda corada, suas mãos desciam e subiam pelas minhas costas —

Franzi o cenho. Se ela foi ao médico, algo aconteceu.

— Na médica? Você está bem não é? — a afastei de mim e a observei. Seu corpo nu era tão lindo... Suas curvas e... Foco, Justin! Aqui é a saúde dela! Droga, e que saúde! Me endireitei e a vi corar ainda mais. Neguei rindo.

— Está tudo perfeitamente bem, eu que tomei uma decisão... eu fui na ginecologista e comecei a tomar remédio — Deu um sorriso maroto e entrou no banheiro — Quer tomar um banho comigo ?

Cara quando queria era bem sedutora. E ela sabia que comigo não precisava de tanto. Meu tesão por ela vinha só dela sorrir ou me olhar com aqueles olhos de piscina. Antes de responder, fui até a porta do quarto dela e passei a chave.

— Por que você tomou essa decisão, exatamente? — Eu não queria acreditar que ela estava me dando passe livre. Não hoje, não prestes acontecer algo tão ruim para nós dois.

— Porque é começo das férias e vamos ficar juntos —  entrou na hidromassagem e me olhou com um sorriso encantador, mas infelizmente não pude retribuir. Era tradição. Todo verão nossos pais iam pra nossa casa de verão e ficávamos o tempo todo juntos. E só de pensar que eu não teria isso me dava uma raiva imensa.

— Pata... E-eu... Eu tenho uma notícia, nada boa — cocei a nuca nervoso. Assim que olhou minha expressão a sua mudou. Seus olhos me diziam que ela pensava no pior dos acontecimentos.

— Me diz... — sua voz saiu fraca. Droga! Eu odiava deixá-la triste.

— Lembra sobre aquele intercâmbio que eu ia fazer com dezoito anos?

— Sim, lembro sim , é só daqui a dois anos por que está falando dele agora ? — Ela inclinou a cabeça para o lado. Reprimi meus lábios mais nervoso ainda. Eu não queria vê-la chorar.

— Não temos mais dois anos. Na verdade não temos nem mais um dia — suspiro — Cara, eu vou pra Itália amanhã.

— Para de brincadeira — Disse sem acreditar e lágrimas já estavam caindo —  Não pode ser verdade.

— Cara, pelo amor de Deus, não chora — pedi porque aquilo me matava por dentro.

— Não — Negou com a cabeça e sentou no banquinho que tem na hidromassagem e me encarou  — Era pra ser o nosso final feliz!

— Mas nós não acabamos, Pata. Nós mal começamos. Nosso final feliz não é agora — me aproximei dela — Eu tentei de tudo pra ficar, mas meu pai está impenetrável. Eu tenho que ir, mas eu juro que eu volto. Eu juro que eu volto pra você e só pra você.

Me abraçou em desespero querendo nunca mais me soltar, era perceptível isso. Suas lágrimas ainda caiam. Ficou mais calma assim que minhas mãos passearam pelo seu cabelo.

—  Não importa... me faz sua essa noite Justin ?

— Eu não posso fazer isso. Desculpa, Pata — acariciava seu cabelo tentando mantê-la calma.

— Não sei por quanto tempo você vai ficar longe —  ela se afastou e disso olhando dentro dos meus olho —  Eu estou te pedindo por favor última coisa que eu quero.

— Cara... Isso te deixaria pior. Por favor...

— Isso me deixaria melhor.

Segurei seu rosto encarando seus olhos. Iria passar anos sem vê-los. Maldita empresa de família. Por que eu tenho que seguir esse caminho? Olha só esse rosto. Esses olhos cheios de lágrimas me implorando pra ficar e tirar toda a dor do peito. Eu não suportaria isso. Eu não aguento isso. Deixei que a primeira lágrima escorresse e juntei nossos lábios. Eu sentirei tanta falta desses lábios. Eu vou sentir tanta falta dela. Suas mãos correram pelo meu corpo e em um só movimento tirou minha blusa. Eu sei o que ela queria. Eu também queria, mas não nessa situação.

Não demorou muito e eu já estava com ela dentro da hidro nos beijando com ela em meu colo. Seu corpo colado no meu me deixa quente. Eu precisava dela e ela precisava de mim.


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Notas finais do capítulo

* Salopê - cachorra, cadela em francês.



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