Kingdom Warriors: Zero escrita por Sousa C, Lucas Moreira


Capítulo 2
Capítulo 2 - A promessa


Notas iniciais do capítulo

Perdões por ser um capítulo um pouco curto é que realmente, apesar de eu ter um roteiro, não tinha muito oque escrever.
Queria ter escrito um capítulo maior mas não tive muito tempo nem criatividade.



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Enquanto a situação na prisão do sul não estava nada agradável, contrastando a real situação, havia uma elfa negra que tinha por nome Noreen. Noreen, assim como Elise, era uma Armithes de beleza incomparável, que possuíra também olhos castanhos e cabelos lisos. A mesma possuía um doce aroma pelo qual é difícil de se entrar em nosso mundo hoje em dia.

Noreen se encontrava pensativa em um belo jardim de uma fina moradia, que era constantemente preenchida pelo maravilhoso e revigorante cantar dos ventos e das aves locais. A mesma não conseguia parar de pensar sobre o que sua mãe Elise estava fazendo para os demais elfos.

—Desde o governo de Saern, Zephier e Tryen... jamais pensei que as coisas chegariam em tal ponto... Disse Noreen enquanto debruçava-se em um dos bancos locais.

—Senhora... Perdões mas, estou interrompendo algo? – Disse uma elfa Kinson serviçal de cabelos claros e encaracolados, olhos claros e uma fina roupa, que chegara calmamente ao local carregando consigo alguns alimentos em uma prateleira.

—Gar’yemesh, várias vezes disse a você, pode me chamar de Noreen.

—Por mais que queira minha senhora, não é permitido para uma serviçal como eu chamar sua mestra pelo nome, não estamos no mesmo patamar. Disse Gar’yemesh enquanto caminhava até Noreen e sutilmente coloca a prateleira sobre o banco.

—Sabe que eu não penso e jamais pensarei assim certo? Disse Noreen enquanto cuidadosamente retirava e bebia a bebida que fora traga por Gar’yemesh em sua prateleira.

—Estou certa que sim minha senhora...

Um silêncio então beira o local até que Gar’yemesh decide ir até uma arvore cujo havia uma pequena ave ferida por perto. Gar’yemesh cuidadosamente pega a ave e a envolve com suas mãos.

—Não precisa ficar nervoso... vou dar um jeito em sua asa...

Garmesh então canta uma velha canção Élfica para o pássaro, que em seguida sente-se revigorado e se liberta de suas mãos rumo aos céus.

—Amo quando faz isso sabia? Disse Noreen encantada enquanto limpava seus olhos observando a cena.

—Bom, no fim é só uma canção senhora...

—Pode até ser, mas não deixa jamais de ser impressionante.

Gar’yemesh calmamente volta até Noreen, e a mesma diz pede para que Gar’yemesh se sente, e a mesma o faz, pondo a prateleira em seu colo.

 -Essa sua canção... Onde aprendeu Gar’yemesh? Indagou Noreen enquanto colocava a bebida sobre a prateleira e pegava uma fruta.

—Bom... Nós Kinsons, aprendemos a canção da vida desde que nascemos, assim como a do Tempo, da paz e da morte... Passamos de geração em geração para nossos filhos e filhas e... comigo não foi diferente.

—Entendo... Às vezes gostaria de ser sua filha para saber esses cânticos...

Gar’yemesh então desvia seu olhar que partira para um tom de tristeza, Noreen percebe e então rapidamente se desculpa.

—Perdões eu... Esqueci que sua filha está em uma das prisões...

—Está tudo bem... Não precisa se desculpar... Eu só... Disse Gar’yemesh enquanto limpava seus olhos.

—Ela era tão pequena quando foi levada... nem ao menos 70 anos tinha... Me pergunto se, ela ainda está viva... Não escuto nada sobre ela desde que ouvi sobre... Ela estar sendo levada para a prisão do sul. Disse Gar’yemesh aos prantos.

—Acalme-se... Vou dar um jeito de fazer vocês se encontrarem novamente...

Noreen então faz um corte em seu polegar, fazendo com que Gar’yemesh se choque imediatamente.

—S-Senhora, o que está fazendo?

—É um juramento... uma antiga magia de alteração que vi em um dos livros que li.

—Não precisa senhora, eu... Eu estou bem... De verdade.

—Não minta pra mim Gar’yemesh... agora, me dê sua mão.

—S-Sim senhora... Respondeu Gar’yemesh trêmula.

Gar’yemesh entrega pacificamente sua mão para Noreen, e a mesma faz um corte na palma de sua mão e passa seu sangue sobre o corte dizendo algumas vezes:

—Prosmityre Sery’r Darmoftre... Sorlyê...

Eis que um símbolo roxo incandescente emerge da palma da mão de ambas e em seguida some junto ao seus ferimentos. Noreen então calmamente diz.

—Está pronto... Acabei de jurar com a minha alma em tornar isso real.

—Não! Noreen, por favor desfaça isso! Respondeu Gar’yemesh furiosamente.

—Não há como desfazer, é um juramento.

—Uma Armithes, principalmente a filha de Elise não pode jurar sua alma por uma elfa como eu... Pelo motivo que seja, me perdoe pelo que direi mas não é problema seu, não precisa se preocupar ou fazer algo assim!

— Gar’yemesh... Se te preocupa, também é meu problema, é meu dever como a sucessora do trono ouvir e ajudar a todos, sendo eles Kinsons ou não.

Garmesh então se começa a olhar para sua mão e então diz silenciosamente enquanto uma lagrima escorria por seu pálido rosto.

—O-Obrigada... Noreen...

 Noreen então abraça Gar’yemesh que sorri diante tal ação.

—Minha mãe pode não ser uma boa rainha... Pode ter e estar fazendo coisas terríveis e cruéis mas, consertarei tudo... Eu prometo. Disse Noreen com um tom de voz reconfortante.

Gar’yemesh então sente-se reconfortada diante a situação e agradece novamente Noreen, a mesma para de abraçar Gar’yemesh após alguns segundos e ambas começam a conversar sobre diversos assuntos enquanto observavam o sol se pôr sobre Elfarius.

Noreen e Gar’yemesh mal percebido tinham, que havia alguém de onde Gar'yemesh saíra, prestando atenção cuidadosamente em cada gesto e movimento das mesmas.

Seu nome era Olidyer, outro elfo de cabelos brancos e olhos amarelo-envermelhado de roupa fina que servira também a casa. Olidyer era famoso por passar despercebido dentre os outros serviçais, contudo por ser também um Melthro.

—... A senhora Noreen é realmente mesmo muito descuidada... Não tem noção de como o mundo funciona... Tem sorte de ter sido eu a ouvir sobre sua promessa. Disse Olidyer enquanto desviava seu olhar sobre a cena e partia para outro cômodo.


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