O Elo escrita por DRB24


Capítulo 13
Anciãos parte I


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!
Desculpem-me pela demora nas postagens!
Espero que gostem!



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— Corre Dilan! Eles estão chegando. - Disse Lúcia assustada.
Ainda com os olhos fechados, vi que não estava nada bem. Percebi que estava sendo carregado, eram Dilan e Itan. Comecei a me mexer, e então colocaram-me no chão, mas já me advertindo a correr.
— Corram logo que eu os atraso. - Disse Itan indo para o lado contrário.
— Mas o que aconteceu? De que estamos correndo? - Perguntei assustado, mas sem parar de correr.
— Olha! Uma caverna! Nos esconderemos lá, corram! - Disse Jenny.
Entramos na tal caverna, e já fui insistindo que respondessem minha pergunta.
— As lendas dizem que um natural só pode ultilizar um poder como aquele, depois de terminado o treinamento. Itan foi ferido por um assassino da delegação. Um super-assassino treinado para matar qualquer um que se atreva entrar em sua frente. Logo após que você o curou, ficou fraco demais e desmaiou. Ouvimos então o barulho dos avides, criaturas orrendas que são criadas pela delegação pra nos caçar e matar, e se elas não conseguirem, então os próprios assassinos marcam presença. Conseguimos despistá-las, e agora iremos ficar aqui por algumas horas até que eles vão embora de vez.
— Mas por que esperar? Eu acabo com elas! - Disse tentando mostrar aos treiandores que estava preparado.
— Não é simples assim Lucca. Você está fraco! Precisa repousar.
Desanimei na hora, mas não estava muito bem mesmo. Sentei-me em uma pedra redonda e áspera e lá fiquei, pensando em tudo, mas em nada ao mesmo tempo. Como ja estava à noite decidimos ficar ali na caverna, pois não sabíamos o que iríamos encontrar no casarão. Decidimos então, sair pra buscar lenha e caçar algum animal que estivesse pronto para ser devorado, tudo isso, em alerta de ser morto por um avide. Apenas a lua cheia iluminava a floresta, as árvores balançavam com o vento e os pássaros noturnos já não faziam barulho. Fomos juntos até certo ponto e depois nos separamos. Eu e Itan descemos uma enorme pedreira, pois alí pegaríamos a lenha que estávamos precisando.
— Obrigado Lucca, sabe, por salvar a minha vida. - Disse Itan em um tom de amizade muito diferente do que apresentava à poucos dias.
— Você é meu treinador, é forte. Sairia dessa tranquilo! - Disse meio risonho, e continuei: - Mas já que estamos sozinho me conte por favor, por que essa tal de delegação vem nos seguindo, ferindo pessoas com você. Não fez algo de errado, fez? - Perguntei especulando.
— Não! Não faço coisas erradas! Essa é um longa história. Pela manhã iremos ao templo sagrado dos anciãos, e esclarecer tudo isso, cabe a eles. Mas Lucca, isso é mais sério que imagina. - Disse Itan receoso com o que viria pela frente.
Juntamos alguns galhos de árvore que estavam no chão para que pudéssemos ascender um fogueira.
— Lucca pegue aquele último galho alí. - Disse Itan apontando o dedo à uma certa distância.
Me afastei uns metros e me abaixei para pegar o último galho, quando ouço um som de um graveto quebrando. Me apavorei sem reações. Os assassinos e os avides estariam alí, e eu morreria também, ali. Levantei-me vagarosamente e virei um pouco a cabeça com a intenção de enxergar o que estava atrás de mim. Quando percebi, aliviei, mas ao mesmo tempo fiquei pasmo. Não eram assassinos e nem avides. Era um simples lobo, mas diferente. Um lobo na qual tinha pêlos brancos como a neve, olhos Pretos como jabuticaba, porém, com a íris alaranjada, orelhas grandes e atentas. O tal lobo me olhou, não com uma vontade de me devorar, mas com confiança. Nem eu sabia descrever o que se passava.
— Oi lobinho. Está com fome? - Perguntei.
Até parece que um lobo iria me responder. Estava doido mesmo. Tentei me aproximar, mas não fui correspondido. O tal lobo, correu rumo à floresta.
— Lucca está tudo bem aí? - Perguntou Itan. ­- Não podemos demorar, estamos correndo riscos aqui fora!
— Está sim, já estou indo. - Falei sem nem comentar sobre o tal acontecimento.


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Notas finais do capítulo

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