Nós Além da Vida escrita por Sr e Sra Intensos
Notas iniciais do capítulo
Nao sei se estou agradando mais gosto de escrever e vou continuar. As vezes me surgem algumas ideias mais para fazer one-shot de SQ qualquer dia posto uma para vcs . E irei postar uma historia original quem quiser ler, por favor dem uma olhada vcs vão gostar dos mistérios que ela tem!!!!
POV REGINA
CEÚ ele que é o espaço infinito onde se movem astros e estrelas, Onde planetas, corpos celestes, asteróides, estrelas, sol, lua estão. Separação entre os aposentos de Deus e a terra e toda a sua expansão. É aonde fica as estrelas, a lua e as nuvens. Em presença de atmosfera, durante o dia, o céu terrestre mostra-se azulado, e a dispersão da luz estabelece intensidade média de luz que normalmente ofusca os demais astros celestes à exceção do sol e da lua, não sendo aqueles visíveis no céu durante o dia.
Olhando para o céu me sentia em paz, uma plenitude ,á calmaria me assombrava , esquecia de quem eu era, quais meus deveres e funções ,somente viajava por entres os desenhos das nuvens. A vista que me cercará era maravilhosa , os verdes de gramados, o ar puro, o cheiro de terra, os sons da água, o barulhos de pássaros tudo era maravilhoso. Olho o céu novamente e vejo que ele está se pondo. Por do sol era uma linda vista de se ver .O sol que simboliza a luz, o amor, a paixão, a vitalidade, o conhecimento, a juventude, o fogo, o poder, a realeza, a força, a perfeição, o nascimento, a morte, a ressurreição, a imortalidade. Depois de passar um bom tempo observando o céu ao lado de Rocinante, ouço barulhos de passos em minha direção . Não irei me virar ,pois não tenho curiosidade de saber quem és, pois estou acostumada com as pessoas se apresentarem a mim.Continuo observando a paisagem quando sinto a presente de alguém se sentando ao meu lado, não ouso observar quem és esta pessoa ,mas por algum motivo sua presença não me causa medo e insegurança. Passados alguns minutos em silencio a voz da pessoa ao meu lado se faz presente.
— É uma bela vista – Disse a pessoa
Assim que escutei aquela voz atrevei-me a lhe dirigir o olhar. Eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar, ou melhor, aqueles olhos . Emma , era ela, a moça a qual ajudei a chegar ao vilarejo,e a qual me pergunto se conseguiu o que tanto desejara.Percebendo que estou demorando de mais olhando-a , vejo que é melhor responde-la.
— Sim, ès uma vista encantadora. – Responde Regina
Volto a observar a vista á minha frente e pelo canto dos olhos vejo que ela repara em minha aparência, não sei o que ela pensa de minhas vestes , pois consigo ver que logo depois repara em si mesma comparando-as . Sou levada por meus instintos curioso e ouso lhe perguntar olhando diretamente em seus olhos.
— Algo de errado em minhas vestes Swan ? – Lhe pergunto.
Assim que faço a pergunta seu rosto toma uma coloração avermelhada e vejo que ela esta desconcertada em ter sido pega , tímidamente e envergonhada ela me responde.
— Na-não, claro que não , porque a pergunta? – Disse Emma
— Bem , pelo jeito que estava olhando para elas , pensei que tivesse algo errado.- Respondeu Regina
Observo atentamente suas expressões , e vejo ela fechar os olhos e suspirar alto , para logo abrir-lo e me responder.
— Desculpe-me pela indiscrição, mas , a senhorita não me parece ser uma pessoa comum do povoado, pelas suas vestes me parece mais como alguém da nobreza. – Respondeu Emma
— Me diga, lhe incomoda o fato de eu não ser alguém comum e sim da “nobreza” como você mesma disse. – Disse Regina
— Não , na verdade é que um pouco estranho. – Disse Emma
— O que tens de tão estranho?- Pergunta Regina
— Normalmente pessoas da nobreza ,não são gentis com as pessoas do povoado, e muito menos com desconhecidos de vestes ruins perdidos na floresta. – Disse Emma sussurrando essa ultima parte , mais eu ouvi bem , pois estava bem próxima a ela.
Vaguei em meus pensamentos sobre o que ela disse , e ela tinha razão , existia uma grande divisão de classes que as pessoas faziam questão de impor e deixar claro. No próprio castelo quando eu conversava com algumas servas e agradecia pelo seus trabalho prestado , mamãe fazia questão de dizer que eles estavam ali para isso e nada mais, que eles eram insetos insignificantes que beiram a pobreza e rastejam por simples moedas de ouro em troca. Sempre que recebemos visitas ao castelo vejo como eles tratam nossos serviçais , lhes chamando dos mais horrendos nomes , pelos simples fato de serem da realeza e não precisarem trabalharem. Eu não sou como eles , não me importo com sua classe social , o que importa é a pessoa ser gentil e tiver bom coração , não é por ela ter títulos, nomes e riquezas que isso a faz melhor, isso não defini o caráter de um ser humano.
— Não são todas as pessoas que se importam com isso, não ligo se você seja uma jovem de riquezas ou só uma moça do povoado, a sua riqueza não tem valor pra mim e sim a pessoa que você é. – Disse Regina
Ela ficou calada parece-me que refletindo de minhas palavras, olhei-a de lado e seu olhar estava fixo em um ponto qualquer no chão. Respirei fundo e soltei o ar e pus-me a levantar. Estava ficando tarde e não seria bom para eu atrasar-me para chegar ao castelo. Caminhei até Rocinante o puxando pelas rédeas, me virei para e ela que ainda estava sentada e disse-lhe.
— Foi um prazer lhe rever outra vez Emma, mas preciso ir está ficando tarde para voltar para casa - Disse Regina
— Sim, foi bom lhe ver outra vez e ... eu também preciso ir . – Respondeu a loira já se levantando.
— Bem ,então até mais – disse Regina estendendo a mão para a outra.
— Até – Disse a loira respondendo ao cumprimento
Subi em Rocinante e pus-me a galopar pela estrada , somente de lembrar em voltar para casa fico triste. Apesar de que tenho sempre meu pai e minha acompanhante para me salvar da solidão que me atormenta.
Lembro-me que o rei Henry esta em uma viagem pelo reino do Sul, o famoso reino do Rei George e solto uma grande lufada de ar.
O reino dele é conhecido pelos seus bravos guerreiros que quase nunca perdem as guerras , é um lugar muito bonito onde se tens belas praias e grandes jardins botânicos .Uma vez que estive lá adorei sua costa onde se encontra grandes embarcações marítimas,e também as pessoas que viajam neles ou trabalham. O reino é encantador , mas não posso dizer que fiquei alegre em estar ali, assim que chegamos ao palácio do rei fui diretamente apresentada ao seu filho e único herdeiro o príncipe David. Ele é jovem assim como eu ,pelo que soube três anos mais velho. Tem cabelos loiros, olhos tão claros como a água,lábios rosados e seus corpo era bastante músculos, principalmente seus braços. De acordo com algumas servas que conversei ele lutava no exercito do reino , è muito inteligente em batalhas , e todas as moças de seu reino suspiram por onde ele passava.
Eu não sabia do que se tratava a viagem mais depois das devidas apresentações e formos jantar no enorme salão ,tudo fez sentido , minha mãe mostrou-se que grandes interesses poderiam beneficiar ambos os reinos com um comprometimento entre eu e o príncipe David.
O rei George ficou muito interessado no assunto e logo partiram ele e meus pai para um conversa privada , deixando somente o príncipe e eu em silencio na mesa. Quando a conversa foi introduzida pela minha mãe ele me pareceu surpreso e tinha uma pontada de medo em seu olhar.Durante quase todo o jantar ninguém falou nada e ele nem dirigia o olhar parecia imerso em seus pensamentos. E eu também não fazia questão, a única coisa a qual queria era voltar para casa , cavalgar com meu fiel amigo e esquecer da minha vida por alguns momentos.
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Passados um mês depois da viagem ao reino do Sul, os rei George e seu filhos vieram para um baile que teve no castelo . Ele e meus pais não tocaram mais no assunto de unir os reinos. Todos estavam bastante elegantes , com seus trajes refinados e coloridos. O salão real estava cheio, com vários enfeites e varias pessoas dançavam entre si. A musica tocava instintivamente para que todos se divertissem, em um dado momento meu pai se aproximou de mim e me tirou para um dança , e logo depois foi a vez do Príncipe David me tirar para dançar. Mal começamos a dançar e ele pisou no meu pé , constrangido pelo ato se dirigiu a mim.
— Desculpe-me pelo meu mal jeito Majestade - Disse ele
— Esta tudo bem , não foi nada. – Disse Regina
Continuamos dançando por algum tempo , até eu ficar cansada daquele silencio, entre eu e ele nunca tivemos uma conversa de verdade, sempre com meias palavras e com meras formalidades. Percebi que ele olhava instintivamente para um canto do grande salão e atrevi-me a seguir seu olhar , vendo o que ele tanto observará.
— Então, o que estás achando do Baile? – Pergunta Regina
— Está belíssimo Majestade - Disse ele
Percebi que ele não tirava os olhos de Mary, minha acompanhante real e mais que isso uma das únicas pessoas em quem confio. Mary era filha da senhora Eva, criadas de muitos anos, sua família sempre serviu a família Mills, ela morreu quando nos tínhamos 4 anos , por trabalhar como serva da nova princesa no castelo e não ter com quem deixá-la ,Mary cresceu juntamente comigo o que foi bom ,pois assim não cresci totalmente sozinha, minha mãe não gostava dizia que ela era filha de uma empregada e eu não deveria me misturar , mais com a morte de sua mãe ela iria embora ela cresceria sozinha e eu não podia deixa –la pois era muito apegada a Mary ,pois ela era como uma Irmã para mim, tudo o que eu aprendia em minhas aulas de etiquetas compartilhava com ela, e o único momento onde podia ser uma criança normal e brincar era do lado dela. Mary era uma moça muito bonita, seus cabelos negros , sua pele alva clara ,olhos castanhos e lábios rosados. Nunca quis impor uma diferença entre ela e eu , não a via como minha criada e sim como a irmã que nunca tive.
Consegui ver que o Príncipe David olhava curioso para ela , que estava linda em um dos vestidos que lhe dei presente, certamente fiquei feliz pois acho ele um bom rapaz e minha amiga merece o melhor ,sem falar com ele interessado em outra pessoa me livra de um possível compromisso com ele.
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Passando pelo vilarejo e vou seguindo para o castelo. Não posso me atrasar , se tens uma coisa que minha mãe odeia é atrasos. Em jantares,Cafés da manhã e almoços reais. Pontualidade é um requisito que uma futura Rainha deve ter conhecimento.
Assim que cheguei ao castelo dei meu cavalo para uns dos guardas e pedi que o levassem de volta .Andei pelo pátio de piso frio até a entrada dos fundos , onde tinham as portas para as cozinhas onde somente servos e criadas utilizavam. Entrei pela cozinha cumprimentando as cozinhas e arrumadeiras ,peguei uma maçã do cesto para comer pois a viagem deu-me bastante fome. Vi que Dona Verona a cozinheira do castelo ou tia Verona como eu gostava de lhe chamar me olhava com repressão no olhar e eu propositalmente me aproximei dela.
— Por Deus, que os ventos levem esse cheiro até os mais longes reinos , este aroma estás maravilhoso.- Disse Regina a cozinheira do castelo
— Menina , sabes que sua mãe não irar gostar de saber que andas saindo sozinha, a menina Mary estás muito nervosa , pois você demorará um pouco para voltar hoje. – Disse a Senhora Amora em tom de repressão.
— Lamento que Mary estejas assim, não sei porque ela sempre entra em desespero quando me atraso ,é mais fácil acontecer algo de ruim a ela do que a mim.- Disse a morena
— Ela se preocupa com o bem estar de Vossa Majestade, assim como todas aqui, sabeis muito bem o que pode-nos acontecer caso a Rainha descubra que lhe ajudamos em suas fugidas do castelo. – Disse com pesar
— Não acontecerá nada, pois eu não permitirei ,e tenho certeza que vosso Rei ficará do meu lado para assegura que fiquem todas bem.- Disse Regina
— Se és o que achas ! Agora é melhor você ir menina, logo estará na hora do jantar e você não estará pronta , sabes como sua majestade odeia atrasos. – Disse a senhora.
— Sim , eu sei, vou-me indo então , boa noite Tia Am.- Disse Regina
— Boa noite menina.- disse a senhora
Passei pelos corredores as pressas com medo de minha mãe me ver,não gostaria de me submeter as suas perguntas agora. Sigo pelo extenso corredor da direita até chegar a porta dos meus aposentos. Abro-a com rapidez e entro em meu quarto e me deparo com a cena de Mary andando de um lado para outro enquanto falas sozinha.
— Falando sozinha Irmã - indaga Regina assustando a garota
— Oh! Céus Regina ,nunca mais faça isso. – responde Mary colocando a mão no peito
— Desculpe-me , você estava tão concentrada que nem me viu entrar. – Disse Regina
— Mas , claro que sim, estava morrendo de preocupação achando que lhe aconteceu alguma coisa. - disse Mary
— Não seja exagerada Mary , sabeis muito bem que eu gosto de aproveitar minhas saídas com Rocinante. – Respondeu Regina
— E quase sempre me deixa morta de preocupação , não quero nem imaginar o que Vossa Majestade irar fazer comigo se descobrir que deixo você sair sozinha para fora do castelo. – Disse temerosa a garota
— Não acontecerá nada, não irei permitir . Você sabe que és muito importante para mim , não?
— Sim, eu sei – sussurrou Mary
— Então , não precisa ficar nervosa atoa, ao menos não comigo , você já tem o príncipe David para se preocupar. – Disse Regina gargalhando.
— Não sei do que estás falando, e acho melhor você ir se banhar , logo estará na hora do jantar. -Disse Mary com o rosto corado.
— Ah! Vamos Mary eu sei você está feliz porque ele vem para minha festa de aniversário. Pense positivo minha irmã , vai que ele te convida para dançar. – Disse Regina.
— Não sei porque pensas que ele, um príncipe irar convidar uma simples criada como eu para dançar – Indaga Mary
— Pare com isso , já lhe disse que ele é interessado em você, a maneira como ele a olha, mesmo que só tenha falado uma vez com você. –respondeu
— Acho que você está vendo coisa onde não tem , e é melhor se apressar teremos que descer em breve para o salão , parece que sua mãe tem visita e você tem de estar presente. Seu banho já está pronto e não demore– Disse mudando de assunto a garota.
— Sim senhora , princesa Mary futura esposa do Príncipe David. – Disse Regina debochada
Sai apressada antes do travesseiro que Mary me tacou me atingisse. Despi-me de minhas roupas e entrei em minha banheira repousando a cabeça nas bordas. Hoje havia sido um ótimo dia, cavalgar sempre me deixa mais leve. Fecho os olhos e reflito sobre o que fiz hoje , conheci uma completa estranha na beira da estrada conversei com ela e depois a vi novamente. Penso no porque não consegui para de pensar nela enquanto estava no vilarejo, talvez porque me surpreendi com sua historia, talvez por ela ser muito forte e diferente , talvez por curiosidade de saber se ela conseguiu o que buscava , são perguntas que não conseguiria respostas e acho que o mais adequado é esquecer e não pensar mais nisto.
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