Lucy's Brother escrita por Bela Barbosa


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, FOFINHOS E FOFINHAS. Aqui está nosso prólogo, curtinho e bem objetivo. Só pra dar curiosidade ~eu espero~ e.e
Boa leitura e uns bj procês ♥



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POV Amelia Winston

Pessoas têm rótulos, não é? Especialmente quando se é um estudante do ensino médio numa cidade com 3.500 habitantes, em que todos sabem até a hora que você foi ao banheiro pela última vez. Daí, elas acham que te conhecem e resolvem te colocar um aviso na testa, por exemplo, Harry "O FEDIDO" Jones. E por que ele ganhou esse título? Porque é fedido mesmo. Fim de papo. 

Outro rótulo idiota é o que deram para Lucy Williams, a bela taxação de "A LUNÁTICA". Ela ganhou o título por ser a líder do clube de astrologia, além de se auto declarar a maior fã de Harry Potter e qualquer outra saga sobre bruxos, vampiros e mutantes. Ela realmente acredita que todos esses seres existem. Mas, para mim, tanto faz, porque estou mais acostumada a chamá-la de melhor amiga independente de qualquer apelido babaca. 

Já a etiqueta que carrego na testa assim que alguém me vê é a de "DEVORADORA DE HOMENS". Isso porque eu tenho a síndrome de Taylor Swift, como a Lucy gosta de dizer, o que faz com que eu namore 5 caras diferentes por ano. Muito provavelmente, isso acontece porque eu enjôo fácil das coisas e das pessoas (coisas de geminiana, segundo a menina Williams) e tenho uma sede por coisas novas, pessoas novas. 

Sorte a minha que essa imagem está começando a mudar. Isso porque bati meu recorde de duração de um relacionamento: 6 meses de namoro com o dinamarquês mais lindo que esse planeta chamado Terra já abrigou. Niels Wilhelm. Um estudante de intercâmbio que veio morar em Carlton há um ano para conhecer mais a cultura americana e foi parar na mesma escola que eu e Lucy. 

Assim que chegou, Niels já foi rotulado como "o gostoso" do nosso ano. E, por mais que ele tenha se mostrado um cara super inteligente, com um ótimo senso de humor e um sotaque engraçado, o apelido se manteve o mesmo. Algo que eu acho bem justo, especialmente quando ele tira a camisa perto de mim. Ele levou 3 meses para fazer isso, porque sua família é de alguma parte da realeza dinamarquesa, e por isso eles sempre preservam a imagem. 

Eu fui a primeira garota para quem Niels olhou desde que chegou nos Estados Unidos, segundo o dito cujo. Acredito que é porque na Dinamarca não existem muitas morenas. De qualquer forma, ele disse que eu sempre chamei sua atenção. Mas demoramos 6 meses até sairmos pela primeira vez, isso porque eu e Lucy não víamos nele um potencial crush, apenas ficávamos horas imitando o seu sotaque uma pra outra e rindo até a barriga doer (as garotas mais idiotas da escola, eu sei). 

Além disso, eu e a menina Williams sempre fomos aquelas duas garotas da sala que falam com todo mundo, mas que no fundo, só são amigas uma da outra. Nada de super popularidade, ou bebedeiras, nós tínhamos o tipo de amizade pra dividir a senha do Netflix e compartilhar o Spotify porque ouvíamos a mesma coisa. 

Logo, Lucy e Niels eram todo o meu círculo social dentro de Carlton High e também na vida. Eu amava muito os dois. Só odiava quando Lucy começava a falar dos signos do zodíaco (segundo ela, por causa do meu ascendente em áries) ou quando Niels tentava me fazer ouvir suas péssimas músicas dinamarquesas.

— Mia! Desça logo ou vou comer seu donut! - Meu pai me chamou carinhosamente do andar de baixo.

Edgar Winston. O homem mais carinhoso com o qual já tive contato na vida, também conhecido como 'papai'. Levávamos uma vida a dois desde que me entendo por gente, mas ele tinha o dom de nunca tornar essa convivência algo solitário. Ele era a coisa mais importante do mundo pra mim. Considerando que a coisa mais importante do mundo para ele era minha educação e que hoje era o primeiro dia de aula do meu terceiro ano, o velho estava me apressando bastante para ir logo para a escola.

O relógio marcava 7h47min. Mesmo que minhas aulas começassem apenas às 8h, para o meu pai, 13 minutos era tempo demais. Por isso, apenas joguei uma jaqueta jeans velha por cima da regata branca que vestia e amarrei o cabelo num descuidado rabo de cavalo.

Afinal de contas, para quê ser vaidosa? Talvez no início do ensino médio, mas hoje não. Depois de anos e anos tendo vários primeiros dias de aula, esse seria apenas mais um. E nada de novo aconteceria, como sempre.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Por favor, digam nos comentários! Beijinhosss!



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