Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 8
Capítulo 8 - O maligno Vale dos Lírios




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Chegando na Itália, Carlos e Vrion não se depararam com a cidade de Milão, mas sim uma floresta gigantesca por todo caminho:

— Isso não era pra estar aqui. - Afirmou o escorpiano que afiava sua agulha rubra no dedo indicador.

— Vamos logo! É apenas mais um obstáculo no caminho! - Vrion foi entrando na floresta correndo na frente de Carlos, que o perdeu de vista logo em seguida. O dourado entrou logo em seguida, cortando alguns galhos no caminho.

No interior da floresta, Vrion se via perdido em meio aos galhos densos e vinhas que cobriam o local, deixando-o extremamente confuso.

— Será que estou andando em círculos? Eu tenho a sensação de já ter passado por aqui ... - Vrion ficou desconfiado e coçou a cabeça, sentindo um tremor no chão.

— O quê?! Um tremor? - O pégaso saltou para cima, quase sendo acertado por um galho gigantesco que ia perfurá-lo em cheio, olhando para os lados em seguida.

Ele sentiu um doce aroma passar por suas narinas e teve os sentidos entorpecidos com seu corpo ficando extremamente pesado. O bronze tombou logo em seguida e ficou de joelhos no chão, paralisado pelo aroma suave. Um homem surgiu das sombras da floresta ostentando cabelos brancos como a neve e uma armadura negra:

— Bem vindo, Vrion de Pégaso. Eu me chamo Luco de Dríade e sou conhecido como a Estrela Celesta da Permanência.

— M-me solte! - Vrion tentou berrar com as forças que lhe restavam, tentando se livrar das vinhas que o prendiam e não obtendo sucesso no processo.

— Me desculpe, mas não posso. Eu recebi ordens superiores para não deixar nenhuma pessoa atravessar essa floresta, e assim será. - Dríade cheirou uma rosa que floresceu do chão, arremessando-a longe assim que deu as costas para o Pégaso.

Neste momento, um cosmo diferente surpreendeu o espectro que se virou e viu Vrion de pé com uma aura azul ao seu redor e um poderoso cosmo que queima constantemente. Uma imagem do cavalo branco de Pégaso resplandeceu no fundo do cavaleiro que dispersou diversos socos em uma grande velocidade contra Dríade, simulando meteoros de luz.

— Meteoro de PÉGASO!

— Realmente é algo admirável, mas inútil. - Dríade estalou os dedos e uma barreira de rosas dos mais diversos tons floresceram em sua frente, barrando os meteoros sem o minímo esforço. Em seguida, o espectro ergueu a mão para o alto e um chicote de vinhas gigantesco arremessou o Pégaso longe, fazendo-o atingir as costas em uma árvore.

— Como eu irei passar desta barreira?! - Vrion se recompôs e socou o chão, embora naõ desmotivado e não deixando de queimar seu cosmo.

— Perdoe-me, parece que lhe subestimei. Você não passará dessa barreira e não deixará este belo vale de lírios.

— Vou sim! METEORO DE PÉGASO! - O cavaleiro de bronze dispersou de seu punhos uma rajada de punhos luminosos que simulavam meteoros azuis, desta vez ainda mais rápidos.

— Como eu disse, é inútil. Você apenas aguardará a sua morte aqui! Vale dos Lírios! - Os meteoros mais uma vez bateram na barreira de rosas e voltaram contra o Pégaso, causando diversos danos em seu corpo. Em seguida, diversos lírios brancos surgiram no local e causaram ferimentos agoniantes em Pégaso ao penetrar pelos poros de sua pele.

Durante o ato, Pégaso gritava de forma agoniante e seu corpo doía a cada esforço que vazia. Luco permaneceu encarando o Pégaso agoniando de dor, embora não tenha um olhar sádico em seu rosto.

— Vrion, correto? Não me leve a mal, mas eu não posso deixar você passar.

— N-não preciso de suas condolências, eu não estou morto e muito menos derrotado! COMETA DE PÉGASO! - O jovem cavaleiro se arrumou de pé e seu cosmo queimou mais intensamente, assustando Dríade. Um soco de puro poder rasgou o ar e percorreu uma trajetória reta até o espectro, perfurando um único ponto de sua barreira e acertando em cheio sua sapuris, destruindo o torso da vestimenta.

— Não pode ser, ele estava morto! - Luco se afastou ao levar o golpe, apenas para ser acertado por um soco em cheio no seu belo rosto que o desfigurou na hora. Em seguida, Vrion encheu o corpo do espectros de socos carregados de cosmo que simularam meteoros:

— Meteoro de Pégaso!

— Não vai funcionar desta vez! - Dríade ao levar o primeiro golpe estendeu as mãos para cima, criando uma barreira de rosas ainda mais fortes e que conseguiu por pouco conter o ataque de Pégaso. Em seguida, ele coordenou vinhas para que prendam o jovem.

Vrion se via imobilizado mais uma vez e seu cosmo foi gradativamente diminuindo.

— Você conseguiu me ferir, muito bem. Essas vinhas tem lírios brotando de sua superfície, e irão drenar sua cosmo energia pouco a pouco! Resta apenas aguardar sua fatídica morte!

— Eu ... eu ... prometi que não morreria aqui e salvaria ela! - Vrion se moveu motivado por sua promessa feita a Asu e destruiu as vinhas com seu cosmo que se tornou gigante. Ele dispersou um poderoso soco no ar que deslanchou em uma trajetória até o espectro de Dríade.

— Outra vez essa técnica patética?! - Luco rebateu o ataque apenas com sua mão direita, gerando uma grande fumaça. Abismado, ele viu Pégaso deixar o meio da fumaça e bombardear sua sapuris com diversos socos iguais a meteoros, devastando o espectro.

— Turbilhão de Pégaso! - Após terminar a sequência de golpes, Vrion ressurgiu atrás de Dríade que estava completamente destrúido. O cavaleiro envolveu seu corpo e se elevou aos céus, rodopiando 360° no ar até formar um turbilhão, com isso retornou até o chão como um míssel e conseguiu causar danos extremamente graves no dríade.

Luco caiu extremamente destrúido e sangrando muito, em uma situação de quase morte. Vrion em seguida caiu de joelhos, estando exausto por seu esforço:

— Pégaso! Como ousa sair na minha frente? Eu deveria torturá-lo até a morte. - O escorpiano olhou para o lado e viu Dríade caido, entendendo toda situação em um instante. Seguidamente, ele voltou os olhares para Vrion já caído, ajudando-o a se levantar.

— Vamos, eu achei a saída da floresta. Até que você não é tão fraco assim! - Carlos foi caminhando com Pégaso apoiado em seu corpo até a saída da floresta, passando por toda escuridão no caminho.

Na saída da localidade, Carlos sentiu seu corpo completamente parado, como se fosse uma marionete. Um cosmo gigantesco e tenebroso fez o escorpião transpirar como um suíno na hora. Por meio de movimentos manuais, o braço esquerdo de Carlos foi quebrado na hora, e um homem com uma sapuris negra e roxa surgiu das sombras, com cabelos brancos.

— Eu sou Minos de Griffon, a Estrela Celeste da Nobreza e um dos três juízes do Inferno! Estou aqui pessoalmente para anunciar a sua morte e do Pégaso!

O juíz moldou um olhar psicótico no rosto e se deliciou ao ver o Escorpião em pânico. Com um movimento do dedo indicador, uma grande quantidade de sangue jorrou para cima: um inimigo diabólico apareceu.


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