Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 2
Capítulo 2 - A tão sonhada armadura!




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— Droga, estou atrasado! - Vrion exclamou enquanto passava por alguns aspirantes no antigo coliseu do santuário. Seu rosto continha um olhar determinado: Hoje era o dia em que ele obteria sua armadura de Pégaso!

Próximo a uma enorme montanha, ele tinha o vislumbre de seus dois amigos: Diana e Klimber. Ambos estavam conversando sobre o grande dia, e olharam ansiosos para Vrion.

— Como sempre, atrasou. - Diana abaixou a cabeça e suspirou, colocando a mão na cintura. Klimber não falou nada, apenas estava focado em sua armadura.

— E você como sempre está no meu pé. - O aspirante exclamou, e nesse mesmo tempo eles sentiram um poderoso cosmo no local.

Um homem de cabelos rubros surgiu na frente deles. Ele não trajava roupas normais, mas sim ostentava uma armadura de ouro com adornos de carneiro e longos chifres do mesmo animal na região dos ombros e ao redor do pescoço.

— Eu sou Teengarden de Áries, um cavaleiro de Ouro. Se quiserem suas armaduras, terão de conseguir arranhar meu rosto. - O Áriano falou em um tom calmo e arrogante, enquanto sua capa branca esvoaçava na forte brisa do local.

— É pra já! - Vrion e Klimber falaram ao mesmo tempo e com uma voz determinada, enquanto prosseguiam em passos rápidos até o cavaleiro de Áries. Uma poderosa cosmo energia se acumulou no punho de Klimber e um dragão de puro cosmo emergiu da região, indo até o dourado que sequer parecia se importar.

— Meteoro de Pégaso! - Vrion deu diversos socos no ar, liberando uma poderosa energia que simulavam alguns meteoros, rasgando o ar no processo.

No meio disso, Teengarden parecia indiferente. Com puro domínio de seu cosmo, ele moldou uma barreira dourada que fez os golpes voltarem contra os dois aspirantes, arremessando seus corpos longe. Magnífico e belo, o Áriano alisou os cabelos enquanto encarava Diana.

— São dois idiotas mesmo! - A loira exclamou enquanto dispersou diversos cristais de seu punho direito, deixando o local extremamente gelada e com alguns flocos de neve percorrendo as correntes áereas. Ardilosa, o ataque não tinha foco na barreira mas sim no solo que ficou congelado, expelindo diversos espinhos de gelo por baixo do dourado.

— Inteligente, mas não o suficiente. - O cavaleiro manteve sua calmaria e saltou e deixou os espinhos acertarem o vento, apenas para ser surpreendido por Vrion e Klimber que o atacavam em pleno ar e não obtiverem sucesso algum, apenas sendo expelidos para o chão por um tapa do cavaleiro enquanto iam até Diana, que mal teve tempo de esquivar.

O Áriano desabou ao chão e caiu em pé, ainda majestoso. Ele foi caminhando na direção dos três aspirantes já caídos e quase derrotados. Uma poça de sangue se formou dos três corpos que já pareciam sem vidas e cheios de feridas corporais. Frio, ele exclamou algumas palavras para o trio:

— Os fracos não devem proteger Atena, esta é a realidade de vocês. - Após ouvir essas palavras, a trindade se ergueu mesmo com seus corpos destrúidos. Mais uma vez, os três dispararam seus ataques com apenas uma diferença: Estavam unidos, não separados.

No meio disso, o Áriano esboçou um sorriso sereno e estendeu o dedo indicador na direção dos ataques combinados, criando uma fumaça gigantesca no local. Assim que o vapor se dissipou, os três cavaleiros estavam diferentes e o Áriano ergueu a sobrancelha um pouco surpreso com o que via:

— Incrível, é a Armadura de Cisne! - O corpo de Diana foi coberto por uma armadura de tonalidade branca. Seu torso reluzia como a mais pura neve do inverno e um elmo no formato de cisne rodeava sua cabeça, tirando o foco de seu belo cabelo amarelo.

— E esta é a de Dragão! - Klimber falou sem acreditar no que via. Seu corpo estava coberto de uma armadura verde como as gramas do santuário. Seu olhar se voltou para o braço direito, deixando-o surpreso por possuir um escudo que passava-lhe a sensação de aguentar qualquer ataque.

— Sobrou ... a de Pégaso! - Vrion ascendeu aos céus com as asas de sua nova armadura, prateada como o mais puro metal do mundo. Ele abaixou logo em seguida, caindo em pé no meio do trio e com o punho estendido para o Cavaleiro de Ouro.

— Entendo, as armaduras escolheram vocês. Meus parabéns por passarem no teste. - O Cavaleiro de Áries voltou a seu jeito arrogante, embora não tenha terminado sua frase, tendo visão voltada para o vilarejo.

Quando os quatro se deram conta, chamas gigantescas consumiam todo povoado, poderoso a ponto de criar um tornado de puro fogo no centro. Nesse momento, Vrion havia se esquecido completamente de sua armadura e pensava em apenas uma coisa: Sua família e Asu.

— Mãe, Bran! Asu! - O novo cavaleiro de Pégaso correu na frente, sendo acompanhado por seus amigos, que também pareciam preocupados.

Teengarden voltou seus olhares para o templo magnífico de Áries, a primeira das doze casas. Uma pequena gota de suor escorreu da testa do cavaleiro que foi em uma corrida rápida até sua casa, precisava avisar Athena.

Chegando no lugarejo, os três pararam enquanto almejavam ver a pessoa que estava intacta no meio do tornado de Fogo. Seu corpo estava sombreado mas tinha uma silhueta familiar para o Pégaso, que ficou perplexo com o que via:

— N-não pode ser, Asu?! - Vrion tombou de joelhos ao chão, com lágrimas em seus olhos: Ele não entendia o que estava acontecendo, sua mente estava uma bagunça. A amazona de Cisne e Klimber trocaram olhares, preocupados com o cavaleiro.

Naquele entardecer, apenas o barulho das labaredas corroendo as casas gregas foi ouvido, apenas para ser disperso por um grito de dor e sofrimento por Vrion, que mal sabia o que fazer. 


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