Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 18
Capítulo Especial - Sacríficio de Prata




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Bjorn avançou na direção do grupo com seu machado que era arrastado pelo chão, destruindo tudo no caminho. Com um contato iminente no grupo, ele avançou no trio enquanto esperava estocar o corpo dos três em um golpe fatal:

— Tomem cuidado! - Algie empurrou seus amigos da rota do ataque enquanto foi perfurado no processo, sendo transpassado pelo machado. Ele vomitou sangue na arma de Phecda, mas continuou liberando um cosmo gigantesco.

Em um instante, um frio intenso tomou conta do local, atingindo o zero absoluto. O machado de Bjorn foi congelado no mesmo instante e abriu uma brecha para que ele seja atacado:

— É a única chance, vão! - Algie berrou, enquanto seus companheiros estavam em lágrimas. A dupla avançou contra Phecda em uma velocidade absurda ao atingirem o Sétimo Sentido:

— Flechas Fantasmas! - Claire dispersou uma quantidade gigantesca de flechas luminosas percorrem até Bjorn, enquanto Edward aplicou um poderoso chute no peito do espectro e a colisão de ambas as técnicas o enviou longe com a robe pouco destrúida e o corpo ferido.

Nesse momento, Jerichó e Thalissa chegaram no lugar, cercando o guerreiro-deus. As seis pessoas reunidas sentiram um cosmo gigantesco ser emanado de um portal que foi aberto no lugar, vindo direto de Atlântida:

— Não pode ser! - Bjorn ficou de joelhos, embora estivesse muito ferido.

Uma mulher de cabelos brancos como a neve que congela Asgard saiu do portal, ostentando um longo vestido vermelho claro e uma túnica branca. Seu cosmo era suave e violento ao mesmo tempo, e tinha feições extremamente belas.

— S-senhorita Kaira! Por que veio pessoalmente? - Phecda indagou enquanto de joelhos.

— Eu não poderia deixar um servo meu nesse estado. - A moça colidiu seu cajado no solo, e todos os cavaleiros de Prata foram arremessados longe. Bjorno se reergueu e foi até sua senhorita, criando uma trilha de sangue no caminho.

— S-senhorita Kaira, permita-me olhar para você mais uma vez! - Phecda se aproximou de Kaira, passando sua mão através da pele macia da sacerdotisa de Odin, que derramou lágrimas em sua mão.

O bravo guerreiro deus faleceu nos braços de sua sacerdotisa, que o reconfortou com um abraço. Os cavaleiros de Prata se reergueram após a cena, todos destroçados e prontos para um combate.

— Eu ... Por favor ... Me derrotem antes que Odin desperte completamente! O plano ... foi desfeito. - A garota emanou um cosmo ainda maior, que mal permitia os prateados se aproximarem. Uma representação do Deus Odin surgiu em suas costas logo em seguida.

— Se não acabarmos com isso aqui, Athena e nossos amigos estarão em PERIGO! - Edward exclamou enquanto tomava a frente de seus amigos, começando a queimar seu cosmo intensamente.

— Ele tem razão! Não devemos deixar que Odin desperte! - Jericho ficou ao lado Edward, junto de Thalissa que também estava junto queimando sua energia com os amigos.

— O golpe proibido por Athena desde as eras mitológicas ... Mas são necessários três cavaleiros de ouro! - Algie indagou, mas se posicionou também com seu cosmo queimando mais intensamente. Claire veio logo em seguida também com seu cosmo queimando.

Então, o cosmo dos cinco cavaleiros de Prata foi elevado ao máximo a ponto de se igualar ao de Kaira:

— Sim, são necessário a força de três dourados ... Mas no momento temos esse nível! - Jericho exclamou e olhou para seus companheiros que estavam próximos, que também concordaram.

— EXCLAMAÇÃO DE ATENA! - Os cinco prateados brandaram o nome do golpe juntos e deram suas mãos, gerando uma luz gigantesca que envolveu toda localidade junto da Sacerdotisa de Odin, gerando uma explosão equivalente ao big bang, embora concentrado apenas em Kaira.

Todos os moradores próximos ficaram abismados pelo poder, que conseguiu ser visto ao longe. A entrada de Atlântida foi selada junto da Sacerdotisa de Odin após o sacríficio dos cinco cavaleiros de prata, que deram suas vidas no processo. Em um piscar de olhos suas armaduras reapareceram montadas no salão do grande mestre:

— Vocês ... foram grandes heróis. Se não parassem aquilo ... A guerra estaria perdida. - O grande mestre derramou lágrimas com o ato altruísta de seus cavaleiros, arrumando uma pintura dos cinco na parede, todos felizes.

— Me desculpem por não fazer uma homenagem melhor ... Vocês podiam ser cavaleiros de Prata, mas sem dúvidas lutaram como verdadeiros Cavaleiros de Ouro! Estou muito orgulhoso. - Mais uma lágrima escorreu do rosto do Grande Mestre, que guardou as armaduras perto do quadra que ocupava sua sala.

Nessa bela noite, as estrelas da constelações de: Órion, Grou, Escudo, Taça e Sagitta brilharam intensamente no céu e refletiram nos olhos da Deusa Atena, que olhava tudo de longe com os olhos brilhando.


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