Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 11
Capítulo 11 - O dominador do Sekishiki




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Cancri caminhou pela estrada de terra até o castelo gigantesco, se deparando com um nevoeiro no caminho:

— Puta vida, o que é isso? - O homem xingou ao ver a lama em seus pés, extremamente irritado com a situação.

— Será que falta muito para chegar? Não que eu esteja cansado, haha! - Cancri olhou para o lado, falando com uma das almas que o acompanhava.

No caminho, ele avistou na neblina uma sombra com chifres, que logo desapareceu na densa névoa.

— Que estranho ... - Quando o canceriano falou, ele se viu andando no vácuo do espaço e rodeado por estrelas e por destroços:

— Heh, como eu suspeitei. Então parece que o adversário tem a capacidade de distorcer o espaço tempo, por isso conseguiu me trazer até essa dimensão! Apareça, fracote! - Cancri exclamou enquanto moldou em seu dedo indicador chamas azuladas.

Um cosmo gigantesco foi sentido pelo cavaleiro de Câncer, era o cosmo de um deus. A figura grotesca com chifres se revelou na dimensão e tinha uma aparência bestial: Dentes vampirescos e unhas afiadas.

— Eu sou Ícelos e um dos quatro Deuses do Sonho.

— Um deus, é? Eu nunca matei um! Como será que é?! - O cavaleiro de Câncer falou de forma cruel e avançou com displicência até a divindade com seu dedo exibindo almas azuis.

Por intermédio do Sekishiki, almas azuladas envolveram o corpo de Icélos e inibiram seus movimentos. Com um estalo de dedos, Cancri gerou uma explosão gigantesca através de chamas azuis, gerando uma fumaça gigantesca e uma destruição enorme na dimensão, que logo o fez voltar ao mundo normal:

— Então esse é o poder de um deus? Eu esperava mais. - Assim que a fumaça se dissipou, Ikelos estava com o corpo intacto. Ele se virou para Cancri com um sorriso bestial no rosto.

— Isso não foi nem o suficiente para arranhar minha armadura.

— Não foi, é? Isso será! CHAMAS DEMONÍACAS! - O canceriano estalou os dedos e diversas almas foram contra o deus das ilusões apenas para explodir logo em seguida.

Durante o golpe, uma distorção ocorreu no espaço e curiosamente a técnica foi refletida para Cancri, que acabou sendo pego de surpresa e teve seu corpo alvejado:

— Hm? Então você pode distorcer o espaço para refletir golpes? Eu já suspeitava disso! - Cancri foi arrastado por seu próprio golpe, e quando ia estalar os dedos foi acertado nas costas por um poderoso soco de Ícelos, que o arremessou longe; O cavaleiro de câncer raspou os pés no chão e caiu em pé, encarando o Deus.

— Você é um mortal, não pode com um deus! - Ícelos falou enquanto abria uma distorção no espaço, sumindo da visão de Cancri em seguida.

O cavaleiro de Câncer permaneceu calado e um rasgo foi aberto atrás dele. Ícelos tentou pegá-lo de surpresa mas acabou sendo surpreendido por ter sua mão direita agarrada:

— Calado. Os fracos não devem falar comigo! - O dourado se virou para ele com um olhar arrogante e a almas azuladas saíram de sua mão até percorrer por todo corpo do Deus, enviando-o para o Yomotsu Hirasaka.

— Heh, menos um. - O cavaleiro de câncer foi andando enquanto balançava sua capa, quando sentiu o gigantesco cosmo voltar:

— Cavaleiro de Câncer, você tem a ousadia de enviar um deus para o submundo? É mais burro do que eu pensava. - Ikelos ficou ainda mais bravo e atingiu um soco no rosto de Cancri ao distorcer o espaço, enviando o dourado para o chão com extrema brutalidade.

— Que soco de moça! - Ele se recuperou ao ser acertado pelo soco, conseguindo escapar de um golpe mortal através de um salto. No ar, ele estalou os dedos e uma grande explosão azul atingiu o corpo do deus.

Mais uma vez, ocorreu uma distorção e o ataque voltou para Cancri que dessa vez estava esperto e conseguiu escapar da área do alcance da explosão. Com um ferimento leve na testa, o sangue escorreu pelo seu rosto e uma fenda dimensional se abriu em sua retaguarda, liberando um poderoso vácuo:

— Mas que diabo é isso? - Cancri exclamou enquanto tentava não ser sugado.

— É a Hiperdimensão, onde apenas deuses podem trafegar por lá. Qualquer outra pessoa que for sugada será destrúida! - Ícelos reapareceu na frente do canceriano e arremessou ele longe com um devastador ataque de cosmo.

Cancri foi arremessado até o portal que leva para a Hiperdimensão com o rosto bem ferido. Com um estalo de dedos, diversas almas envolveram seu corpo no momento em que ele seria sugado e uma explosão azul o impulsionou novamente até o deus do sonho:

— Akubens! - Ele clamou seu golpe enquanto mudou a trajetória de seu corpo no ar, saltando sobre Ícelos e caindo atrás do deus, que estava surpreso por ele ter escapado. Cancri envolveu o corpo de Ícelos com suas pernas cheias de cosmo e empregou uma grande força que foi o suficiente para enviar o deus até o portal.

— Como você ousa atacar um deus? - Ícelos ficou indignado enquanto se segurava para não voar.

— Desculpe, mas eu sou ateu! - O canceriano acertou uma voadora no peito de Ícelos, arremessando-o para a hiperdimensão.

Naquela distorção temporal, o corpo de Íkelos foi destroçado, embora sua alma tenha se esvaído da dimensão. Cancri ao ver ela deixar o corpo do deus estalou os dedos, fazendo-a entrar em combustão e impedindo a chance de Íkelos reencarnar.

— Hah, que deus fraco. - O cavaleiro de câncer se ergueu e foi caminhando até o castelo, com o rosto ensaguentado.

Durante o ato, uma bela mulher com uma armadura negra apareceu pra ele, com seus cabelos loiros até a cintura, se apresentando:

— Eu sou Fântaso de Retratista, uma deusa dos sonhos. Seja bem vindo ao meu mundo, Cancri de Câncer.

Com um estalo de dedos, eles se viram em um mundo completamente florido, enquanto o cavaleiro de Câncer parecia não expressar reação alguma.


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