The Words escrita por Sunrise


Capítulo 2
Outtake 1


Notas iniciais do capítulo

Ok, isto não é um capítulo, mas resolvi apoiar uma sugestão que me deram de seguir entre passado e presente com esta fic. Aqui é puro Jisbon (bem, é o que espero), bem flufy e nada complicado (exceto Patrick Jane, bah tinha que fazer essa piadinha). Então não esperem uma grande retórica, ou até mesmo algo mais sério. Por enquanto, não decidi por apimentar as coisas. Não fiquem desanimados, porque eu disse por enquanto! Enquanto as ideias surgirem, essa fic ficará aberta. Curtam e comentem, se possível. Abraços.



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Teresa acordou com a claridade da manhã dentro do quarto. Uma brisa suave permitia que o ambiente se tornasse mais confortável, mas foi a falta do seu companheiro de cama que a fez acordar por completo.

Desperta, a morena olhou para todos os lados e sem sinal de Patrick Jane. Virando-se para a porta corrediça da varanda, Lisbon finalmente percebeu que seu marido estava ao celular, sorrindo enquanto era banhado pelo sol.

A alegria lhe tomou ao relembrar a quantidade de sorrisos que ele lhe dispensou na noite de ontem. Uma felicidade celebrada por eles de tantas formas e intensidades, através de uma união que venceu tantas adversidades.

O casamento foi lindo. Até mesmo Jane se surpreendeu com a cerimônia. Seus amigos estavam lá. E a família dela finalmente lhe deu o aval que tanto sonhara: o perdão pelas suas escolhas.

Encostada nos travesseiros, Lisbon voltou a olhar seu anel. O símbolo do compromisso de uma nova vida. De uma nova jornada. E mais uma vez, uma onda de alegria a tomou. De todos os homens que entraram em sua vida, tinha que ser Patrick Jane!

A noite passada fez Teresa ficar levemente rubra, sorrindo como uma boba apaixonada na sua lua de mel. E quando os olhos dela encontraram com os deles pela porta de vidro, a agente sabia que seu marido impulsivo e encantador faria de tudo para manter esta aura de plenitude e cumplicidade entre eles.

Jane terminou sua ligação e pegou uma xícara, vertendo um pouco de chá. Caminhando para a porta, ele a abriu suavemente, caminhando seguro até a cama.

“Bom dia, bela adormecida.” Patrick lhe entregou a xícara. “Prove, vai lhe fazer sentir bem.”

Ela bebericou o líquido quente adocicado e lhe sorriu. “Bom dia, Jane.”

“Hum, sem reclamações contra o chá. Já é um bom começo, esposa.”

Teresa levantou uma sobrancelha. “Nada se compara a meu café. Mas por motivos maiores...”

Ela tocou o ventre, fazendo-o sorrir. “Sim, você tem uma vida preciosa aí dentro.” Jane se aproximou beijando-a suavemente. “Dormiu bem?”

“U-hum.” Ela sorriu matreira. “Muito bem, na verdade.”

“Ótimo.” Ela bebericou mais um pouco da bebida e colocou a xícara na mesinha do lado.

“Quais os planos para hoje, marido?” Disse divertida vendo-o sorrir. Jane se movimentou, indo deitar-se ao lado dela, abraçando-a em seguida.

“Eu tinha uma bela surpresa armada para você hoje.”

“Hum, e qual seria?”

“Nah. Minha imprevisível esposa tinha que estragar meus planos.” Ele a olhou sério, tocando suavemente seus cabelos. “Vou ter que ter cuidado agora, porque você realmente pode guardar bem um segredo de mim.”

“Ah, Jane. Eu queria ter lhe dito antes.” Ela se virou, encostando o queixo na camisa azul clara dele. “Mas não tivemos um momento sozinhos. Ou quando tivemos era sempre para resolver alguma coisa. E além disso, nunca conversamos sobre ter filhos.”

“Conversamos sim.”

“Não, conversamos não.” Ela se sentou, segurando o lençol sobre seu corpo nu, virando-se para ele. “Quando conversamos sobre isso?”

“Em Chicago.”

Teresa franziu a testa e ele sorriu.

~*~*~*~*~*~*~

Flashback:

“Tem certeza que não quer comer uma pizza antes de irmos para o aeroporto?” Jane perguntou enquanto terminava de se enxugar ao sair do chuveiro.

“Não me tente. Mas não podemos perder este voo.” Teresa estava de frente ao espelho, enrolada na toalha terminando de passar a loção nos braços. “Talvez tenhamos sorte no aeroporto.”

“Você sempre reclama das pizzas de Austin.” Ele falou ficando atrás dela no espelho, terminando de enrolar sua toalha na cintura. “Viva um pouco, Lisbon.”

“Falou o homem que vivia no sótão e agora num balde metálico.” Teresa se virou e olhou para ele.

“Ei, pelo que eu saiba você até gosta de ficar no Airstream.” Falou zombeteiro enxugando os cabelos com outra toalha.

“Bem, gosto mais do dono dele.” Teresa olhou para o peito dele admirando-o. “E ok, gosto do que fazemos lá também.”

“Touché.” Ele terminou secando o rosto e deixou a peça de banho pendurada no pescoço.

Um silêncio confortável caiu entre eles. Ela segurou as pontas do tecido fazendo-o abraça-la. “Obrigada.”

“Pelo quê?”

“Por tudo.” Ela sentiu as mãos deles deslizarem suavemente pelas suas costas. “Por estar aqui comigo. Foi um dia bom.”

“Concordo.”

Lisbon o olhou novamente, o fazendo sorrir. Dizer que o amava hoje a fez crer que ambos estão no mesmo patamar. Admitir esse sentimento abertamente a fez ficar mais forte. Em acreditar que os dois estão no caminho certo.

Jane tocou seu rosto e murmurou como se soubesse o que ela pensava. “Eu também, Teresa.”

Lisbon sorriu, não surpresa por ele lê-la tão bem. “Adoro por você ser quem é, Patrick Jane.”

“Sério?”

Ela sorriu. “Sério.”

“Mesmo quando tiro você do sério? Ou lhe deixo em maus lençóis? Ou quase sem emprego?”

“Não abuse!”

Jane riu, mas percebeu o quanto ela parecia contente. “A vida é muito frágil, Teresa. Mas momentos assim me deixa feliz por compartilhar comigo.”

Ela o encarava com atenção.

“Você tem uma família que lhe admira e só precisa de um pouco de sua atenção. Seus irmãos tiveram muita sorte de tê-la em suas vidas.” Continuou Jane. “E eu por tê-la na minha.”

O beijo foi terno e amoroso. Mas eles não podiam demorar, havia o checkout do hotel e o transito de domingo de Chicago. Suspirando desanimadamente, Teresa quebrou o momento.

“Agora sei a quem Annie puxou.” Falou rindo ao lembrar da garota chateada quando teve que se despedir dele após passar boa parte da tarde ao lado dele.

A agente sorriu, virando-se novamente para a pia. “Ela ficou muito impressionada com o novo tio Paddy.”

Jane gargalhou. “Sua sobrinha é incrível. Bem, todos eles são maravilhosos.”

“E barulhentos.”

“Como toda família amorosa deve ser.” Patrick a abraçou. “Os Lisbons fazem bebês maravilhosos. É bom saber.”

Teresa sorriu apoiando seu corpo nele. Os dois ficaram calados por breves segundos, perdidos na pergunta que queria escapar. Mas o celular de Jane tocou, atrapalhando qualquer assunto adicional.

Ele se retirou dando-lhe um beijo na cabeça e a morena voltou a arrumar sua nécessaire. Mas sua mente rondava sobre o fato de quem sabe um dia ela e Jane iam ter sua própria família. E se ele estaria pronto a seguir com sua vida.

~*~*~*~*~*~*~

“Aquilo não foi uma conversa.” Teresa fez uma careta.

“Ok, não foi porque fomos interrompidos.” Seu marido a olhou sério. “Eu só não imaginaria que aconteceria tão cedo.”

Os dois sorriram e a mão dele segurou a dela.

“Eu não pretendo sair do seu lado nunca mais. Vai ter dias que vai ser fácil, outros nem tanto, mas estarei aqui. Tanto para você como para o nosso bebê.”

Ela ficou calada por um instante, sorrindo com o compromisso que ele lhe repetia. Lisbon se aproximou e deu-lhe um suave beijo nos lábios.

“Conto com isso.”

Puxando suavemente sua esposa para seu colo, Patrick Jane acreditava que finalmente tinha encontrado o caminho certo para seguir. Afastando qualquer desculpa ou medo, apostando que Lisbon mais uma vez seria sua âncora. Sua parceira destemida e esposa intrépida tão perfeitamente apta para fazê-lo ver a realidade.

Que neste momento era de pura felicidade!



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Notas finais do capítulo

E foi isso! Ainda estou trabalhando naquelas duas fics mais sérias. Não se preocupem, tenho até o Natal para isso! Brincadeirinha. A faculdade está pegando, assim como o estágio e o trabalho. Por isso da demora. Mas estou quase terminando uma delas, então não vai demorar tanto assim. Dedos cruzados para que vcs curtam tanto quanto eu estou enquanto escrevo. Não tenho beta (algo que seria uma baita sorte se tivesse para torcar ideias), mas continuo revendo alguns episódios, tentando desvendar o Bruno Heller e trazer detalhes para as minhas histórias. Mas por enquanto, fico por aqui. Abraços.



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