Falling for you escrita por Lukie
Notas iniciais do capítulo
OI
CÁ ESTOU EU
POSTANDO FIC DE VOCALOID
MIKAITO
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BOA LEITURAA
I - Hatsune Miku
Miku só queria um pouco de paz.
Queria viver feliz na sua pequena cidade, cuidando de seu irmão menor e sendo uma garota normal de Kyoto.
Mas, ali estava ela, em frente ao hotel Sakura, esperando o gerente descer a longa escadaria.
Suspirou ao lembrar das pequenas pousadas em sua cidade, e de quão pequenas elas eram ao compará-las a aquele hotel. Um tímido sorriso brotou em seus lábios.
Tokyo não era a pior cidade do mundo, mas também não era tão agradável assim. Em Tokyo tinha fumaça, barulho, tumulto, bagunça. Em Kyoto, o único problema era os delinquentes.
Era tudo culpa da Universidade de Tokyo.
Miku vivia com sua mãe, Kaiko, seu irmão mais novo – e muito bagunceiro – , Mikuo, e sua prima de segundo grau, Asura Kinchi, que Miku carinhosamente apelidou de Aoki. Eram uma família feliz e amorosa, até que Miku conseguiu uma bolsa para estudar em Tokyo – coisa que nem toda menina do interior consegue com tanta facilidade. Quando se despediu da sua mãe, a azulada sabia que algo a esperava na cidade grande, algo bem maior do que uma bolsa de estudos.
A garota sabia que coisas estranhas aconteciam em Tokyo, e estava disposta a enfrentá-los do melhor jeito possível.
— Konnichwa, sou Kamui Gakupo, atual dono do hotel Sakura. – o homem alto de longos cabelos roxos sorriu, pegando a mão de Miku e depositando um beijo nela, o que fez Miku corar. – A senhorita deve ser Hatsune Miku, não?
— S-sim... muito prazer. – a azulada se curvou em uma desajeitada reverência. – Obrigada por me aceitar em seu hotel temporariamente, Kamui-kun.
— Não tem de quê, afinal, eu era um bom amigo de seu pai. Ele era um bom homem...
Miku suspirou, tentando não lembrar muito de seu pai; a garota tinha péssimas lembranças do dia em que ele foi embora.
— Bom, vamos entrando? – Kamui perguntou, e Miku concordou, dando um pequeno sorriso.
Eles subiram a longa escadaria – muito longa, por sinal – , enquanto Miku olhava ao redor, totalmente fascinada com os jardins daquele local. Ela, que sempre fora fã de flores e jardinagem desde pequena, amava tirar fotos do local, e muitas vezes desenhá-los.
Quando se viu parada em frente a enorme porta de entrada do hotel Sakura, ela soube: nada em Tokyo era igual a Kyoto.
A azulada entrou, olhando em volta e sorrindo, fascinada com todos os objetos e cores que ali existiam. Kamui sorriu, e continuou andando para a mesa de recepção, onde uma linda mulher com cabelos castanhos curtos estava.
Miku – com seu jeito estabanado de sempre – correu ao encontro do arroxeado maior, corando e olhando para os próprios pés.
— Meiko-san, essa é a tal filha do meu amigo. – Kamui disse para a mulher, que sorriu e parou de digitar.
— Ah! Que fofinha! – exclamou, pondo a mão na bochecha de Miku e apertando de leve. – Deve ter a idade do Kaito! Eu sou Sakine Meiko! Qual é o seu nome, querida?
“Que mulher histérica”, pensou a garota.
— Hatsune Miku, prazer em conhecê-la. – disse, por fim.
— Awwn! – Meiko disse, apertando as duas bochechas da azulada. – Que nome fofo! Espero que possamos ser ótimas amigas, Hatsune-chan!
— E-eu também...
Kamui suspirou, separando as duas.
— Agora, vou te apresentar aos funcionários. Até mais, Meiko!
— Sayonaraaa! – a morena cantou, voltando a digitar. Miku respirou fundo.
Os dois andaram mais um pouco, parando à frente da sala dos funcionários. A azulada conseguiu ouvir risadas de dentro da sala, e tentou acalmar o nervosismo; ela queria causar uma boa impressão, de fato.
Gakupo abriu a porta, tomando os olhares de todos os garotos da sala. Miku corou ao perceber que os olhares se voltaram para ela.
— Huh? Quem é essa, Gakupo? – um garoto de cabelos loiros, quase dourados, e com uma bandagem no rosto perguntou.
O arroxeado olhou para Miku, que respirou fundo e se apresentou:
— B-boa tarde! – disse, olhando para os próprios pés. – E-eu sou Hatsune Miku, e-e vou morar a-aqui por enquanto.
Os garotos se entre olharam, e o primeiro a se apresentar foi o com a bandagem.
— Sou Shimeji Oliver! – disse, sorridente. – O capitão disso aqui.
— Por enquanto. – outro loiro sorriu desafiador. Esse tinha olhos azuis claros, que pareciam mais dois pequenos oceanos. – Sou Kagamine Len.
— Sou Kagane Rinto. – outro loiro de olhos azuis piscou. “Só tem loiros aqui?”, Miku se perguntou.
— Vy2 Yuuma. – um de cabelos róseos disse, sorrindo fraco.
Quando a azulada pensou que tinham acabado, viu todos eles olharem para um garoto de cabelos azuis escuros, que lia um livro enquanto ouvia música – este que nem ao menos se importou com a presença de Miku ali.
— Kaito! – Oliver chamou, roubando o livro que ele lia. O de cabelos escuros – que, como Miku ouviu, se chamava Kaito – bufou, tirando um fone e olhando nos olhos do loiro.
— O que foi?! Eu estava no meio de uma parte importante e...
— Olhe para o lado, seu idiota!
Kaito olhou, e se surpreendeu ao ver Miku rindo baixinho com a situação. Ela parou de rir por uns instantes, olhando para o azulado de volta. O coração da garota disparou, ela sentiu uma estranha sensação no estômago, e sentiu um automático sorriso se formar em seu rosto.
— S... sou S-Shion Kaito... prazer em conhecê-la. – ele sorriu, e a azulada corou.
— H-Hatsune Miku.
Os dois se encararam por alguns instantes, até Kamui bater as mãos e assoviar.
— Voltando ao trabalho, pessoal! Os clientes já já acordam! Oliver, já serviu o jantar do quarto 12?
— Pô, Gakupo, estragou o momento do Kaito.
— Vai se catar. – Kaito riu, pegando o livro das mãos do loiro e guardando numa gaveta.
Kamui riu, e os garotos começaram a se arrumar para começar o dia.
Miku acordou de seus devaneios quando sentiu alguém tocando seu ombro.
— A Megurine-san vai te guiar ao seu quarto. – Gakupo disse, sorrindo.
Miku olhou para trás, e viu uma mulher alta de longos cabelos rosas. A azulada sorriu, fazendo uma pequena reverência.
— Hatsune Miku. – disse.
— Megurine Luka. – a mulher se apresentou. – Vamos, então?
A azulada assentiu, e as duas caminharam até o quarto de Miku.
***
— Esse é seu quarto, Hatsune-san.
— Pode me chamar de Miku...
Luka sorriu.
— Ok. – disse e ligou a luz do abajur. – Vou deixar você sozinha... qualquer coisa me ligue pelo interfone, estarei aqui para tudo. Até se quiser ter uma conversa.
— Obrigada. – Miku sorriu, pondo a mala no chão e abrindo-a.
Luka saiu do quarto, fechando a porta em seguida. Miku suspirou, tirando o casaco que usava e guardando numa gaveta no armário. Sua cabeça estava cheia; seus pensamentos a enchiam, ela estava ficando confusa.
Sua nova vida em Tokyo havia começado, e ela não fazia ideia do que viria pela frente, então resolveu arrumar sua vida literalmente. Tinha que guardar suas roupas, passear pela cidade para conhecê-la melhor, tinha que decorar o caminho para a Universidade logo, tinha que escrever mais músicas para seu irmão. Era tanta coisa que Miku não sabia nem por onde começar.
Tirou suas roupas da mala, organizando-as na cama e suspirando. Olhou para a enorme janela que tinha à sua frente, pensando em quanto aquele hotel era chique; talvez, chique demais. Ela nunca fora muito apegada com esses luxos.
Pegou seu Ipod, pôs os headphones, caminhou até a janela e a abriu. Caminhou mais uma vez para a “mini-varanda” que tinha depois do vidro, sentindo o vento bater em seu rosto e balançar seus cabelos. Fechou os olhos e deu play na música.
“When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach so
She ran away in her sleep
And dreamed of
Para-para-paradise, para-para-paradise, para-para-paradise
Every time she closed her eyes
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
And the bullets catch in her teeth
Life goes on, it gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear a waterfall
In the night the stormy night she'll close her eyes
In the night the stormy night away she'd fly”
***
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OK
Gostaram? :3
Eu tentei
Pakas
A ideia veio na cabeça hoje do nada sndmsndms