No Fim escrita por Flávia Monteiro
Notas iniciais do capítulo
hmm, originalmenti esse capitulo era mais pervertido ( etbm +engraçado) + pla classificação da minha fic ñ pud colokar oq realmenti seria engreçado. sorry.
Brad abrira a porta e os pegara no flagra. Mike e Jennifer tentaram disfarçar, mas foi em vão.
– Desculpe, eu não queria atrapalhar. – Disse fechando a porta.
– Espere! – Disse Jenny – Eu vou dar um “oi” para todo mundo na casa.
Brad deixou a porta entreaberta e seguiu pelo corredor.
– Por que quer ver eles?
Mike saiu de trás de Jenny e se postou na frente do teclado. Ela o ignorou se levantando e caminhando à porta. Virou-se e disse indiferente:
– Porque não é educado estar em uma casa sem os donos saberem, não é?
– Qual é? Eu sei que você está aqui. Isso já é alguma coisa!
– Eu não vou discutir com você.
Ela seguiu até a sala dos fundos, onde Joseph, Brad, Chester e Rob estavam em um circulo, assistindo a Paul e Dave jogar Twister.
– Mão direita no azul! – disse Joe
Paul estendeu o braço tentando alcançar a bola azul, aparentemente fora de seu alcance, se desequilibrou e caiu. Todos gritaram e bateram palmas. “Ok, isso ficou estranho” pensou Jenny enquanto via Paul sair de cima de Joe. Rob os viu parados a um canto meio “constrangidos” com a posição que acabaram de ver os amigos. Jenny estática, coma boca levemente aberta e as sobrancelhas levantadas e Mike pouco atrás dela com um dos braços encolhidos e o outro se sustentava sobre o primeiro levando o punho para esconder-lhe a boca que, certamente estava idêntica à de Jenny. Ele deixou a roda para encontrar-los e perguntou:
– Por que vocês não jogam uma rodada? – Rob estava eufórico para que tal coisa acontecesse com eles.
– Ah, não. Muito obrigada. – Jenny foi rápida na resposta depois do que viu.
– Por que não? – Mike estava curioso e seus olhos sorriam por ele – Você não quer perder não é?
Ele estava tentando puxá-la para uma armadilha novamente, já que a primeira não deu certo. Pena que o orgulho de Jenny não recusava desafios.
– O quê? Você acha que eu iria perder?
– Eu não disse isso!
– Mas insinuou e, agora eu quero jogar!
– Tem certeza?
– Tenho.
– Tem mesmo?
– Eu já disse que tenho e, além disso, vou acabar com você! – ela proferiu apontando para o peito de Mike.
– Está bem, se você pensa assim...
Em poucos minutos eles estavam sobre o “tabuleiro de bolas” do Twister, em uma posição nada agradável para Jenny que, acabou ficando como um caranguejo embaixo de Mike, que abusava da situação.
– Mike – Paul anunciava os resultados da roleta – pé direito no verde.
Mike levantou a perna para passar sobre uma das pernas de Jenny que, não pôde esconder o riso de Mike porque, enquanto arrumava o pé na bola verde, ele não desgrudava os olhos dela.
Giraram a roleta novamente. Enquanto o resultado não saía, Mike encontrou uma brincadeirinha para zoar com Jenny. Suavemente, bem devagar, foi agachando seu corpo sobre o de Jenny que, não teve outra saída além de descer também. A cada centímetro que ela agachava, Mike ia junto. Não foi tão difícil no começo, mas depois de quase estar encostando-se ao chão seus braços não agüentavam mais agachar tanto, já estavam bamboleando. Percebeu que o plano de Mike não era abusar de sua boa vontade no jogo, mas sim, fazê-la cair ao tentar desviar dos atos insanos dele. O jeito foi empurrá-lo de volta, com o próprio corpo. Tentou empurrá-lo o máximo que pôde com tórax e menos possível com o quadril. Quando fez isso, alguns que assistiam não puderam conter “uh-hu” ou sorrisos maliciosos. Mike que sorria desde que começara a ação, apenas alargou mais o sorriso ao ver que Jenny reagira. Ela aproveitou que sua boca estava perto da orelha de Mike, e sussurrou para ele:
– Se você pensou que poderia me vencer assim, se enganou. Eu não vou me render tão fácil!
– Eu não pensei nada. –ele se defendeu – Só queria me divertir um pouco!
– Abusado!
Mike riu baixinho no pé de sua orelha.
– Jennifer – disse Paul – pé direito no amarelo.
Estaria muito fácil de cumprir a ordem, se não fosse o Mike movendo seu corpo, para uma das pontas do tapete do jogo, sobre o dela. Isso exigia um pouco mais de concentração do esperava para, apenas, colocar a pontinha de seu pé no amarelo. Faltava pouco agora, Mike movia seu corpo para a outra ponta do tapete, fazendo parecer outra coisa. Ela sabia exatamente o que tinha que dizer para fazê-lo parar.
– Pare com isso, Mike! – sussurrou para ele.
– Por quê? Está tão bom aqui. – sussurrou ele de volta.
– É, acho que percebi.
– Vai dizer que não está gostando? - insinuou
– Quer que eu diga a verdade? – Jenny riu
– Quero.
– Então pare de me fazer cócegas!
Mike saiu de cima de Jenny e se sentou no chão.
– Agora você me ofendeu!
O grupo, que assistia a rodada, ficou sem entender o que aconteceu, e eles trocaram olhares interrogativos.
– E agora, - ela disse e se sentou também. Orgulhosa que sua idéia deu certo – eu ganhei! Cadê os meus parabéns?
– Parabéns, senhora estraga prazeres!
Ela levou uma mão ao peito, pestanejando para o teto.
– Obrigada, eu sei que minhas técnicas sempre funcionam!
Mike a olhou meio irritado e, se levantou estendendo a mão para ajudá-la a se levantar também.
– Você não falou sério, não é?
– Não sei. – respondeu ela – Mas você deve saber. Por que não me diz?
Ele ficou meio avermelhado “Ela tinha que fazer isso?” e disse:
– Deixa pra lá!
Jenny olhou ao seu redor por alguns instantes e, encaminhou-se para a cozinha. Ela sentou em uma cadeira que tinha sido esquecida ao lado a mesa e encarou o armário à sua frente. Podia ouvir murmúrios na sala e também a conversa sussurrada entre Dave e Mike atrás da parede da cozinha.
Tinha que encontrar algo para se entreter com Mike. Um tempo a mais juntos, poderia significar mais tempo livre depois. Ou não. Dependeria de duas pessoas: Mike e DP. Se Mike quiser vê-la, não poderá negar, mas, se não fizer objeção DP poderá encher o seu saco o tempo todo insistindo para que faça. Isso se ela não conseguisse acabar com aquele mau humor que vinha possuindo-o há semanas.
Mike entrou na cozinha e estacou ao vê-la sentada em sua frente, encarando-o.
– O que foi?
– Eu estava aqui pensando com meus botões se, teria algo a mais para eu conhecer desta casa. Por que eu já conheço as salas, frontal e dos fundos, e a cozinha. Será que esta casa se resume a só isso?
Ele deu um sorriso debochado.
– No que você está pensando? – ele perguntou.
Ela podia ver que suas palavras foram muito bem entendidas e queria ver a reação dele quando uma fumaça cobrisse esse brilho, temporariamente.
– Onde fica o banheiro? - Seu rosto, inocente, e sua pergunta, inocente, fizeram-no reprimir um sorriso ainda maior e se agarrar a pia.
Jenny não entendeu se, Mike estava rindo por pensar em coisas erradas de uma simples pergunta inocente ou, por que percebera que ela quisera puxá-lo para o lado errado para ver sua reação.
– Tem um ali, entre a cozinha e o quarto do Joe – ele apontou para a esquerda e depois para o corredor à direita – e outro que, seguindo pelo corredor fica à esquerda, entre o quarto do Chez e o meu.
– Era mais fácil você falar “É a porta do meio”. – disse ela se pondo em pé.
– Eu só estava te apresentando a casa. Era o que você queria. – ele explicou, indiferente.
Jenny saiu da cozinha, deixando-o imóvel ao lado da pia. Mike refletiu um pouco e tomou a direção contrária a de Jenny. Passou pela porta dos fundos e subiu as escadas, que ficavam no lado de fora da casa, que davam para o primeiro andar. Atravessou a pequena varanda, entrou na casa e dirigiu-se para um dos quartos.
Estava remexendo em uma gaveta cheia de objetos pessoais quando ouviu um leve passo atrás de si. Virou-se e viu Jenny escorada no portal do quarto.
– Sabe, você não é muito bom em notar a presença de outra pessoa no mesmo ambiente em que você está. – pensou ela.
– O que faz aqui? – sua pergunta saiu antes que ele sequer pensasse em fazê-la.
– Te segui.
– Veio atrás de mim?
– Na verdade eu usei as escadas da frente.
– A porta para chegar a elas está trancada. – ele lembrou.
– Não está não.
– Porque me seguiu?
– Sinceramente você não sabe conversar em voz baixa. Você e Dave agora a pouco, lembra?
– Mesmo assim, eu vir fazer um favor a ele é um motivo para você me seguir?
A calma que Mike mantinha desde o começo, sem elevar a voz nenhuma vez sequer, não era uma coisa que Jenny esperava. Ela lhe deu um meio sorriso, sem responder lhe a pergunta e saiu dali dizendo:
– Pense em outro motivo que eu tenha para te seguir.
Ele a seguiu e, encontrou-a sentada no braço do sofá da sala ao lado, fitando-o.
– O que eu deveria pensar exatamente? – ele começou, movendo-se até ficar a três passos dela.
– Bom, não há nada que você queria há alguns minutos e, não deu certo? Estou te dando essa chance.
– Realmente não esperava isso, sabia?
– Você ainda vai descobrir um monte de coisas que não espera, vindas de mim!
Jenny percebeu que Mike percorria a distância entre eles meio relutante, estudando seus olhos com cuidado. Talvez estivesse meio dividido entre ir e ficar. Sentiu que a pouca resistência que estava nele desaparecer um segundo antes de beijá-la.
Podia sentir a mesma energia súbita que transpassara seu corpo no dia anterior voltar. Mike levara uma de suas mãos ao rosto de Jenny e, ela notou que ele se apoiava com a outra no encosto do sofá para evitar cair em cima dela. Aproveitando a deixa do “acidentalmente aconteceu”, Jenny inclinou-se levemente para trás, levando Mike, ao se desapoiar do sofá para tentar puxá-la pela cintura de volta, consigo.
– Hmm – ele disse – Eu acho que esse não era um bom lugar para isso.
– Quer eleger um lugar perfeito? – riu ela
– Qualquer lugar é perfeito, desde que ele me favoreça a não passar do limite.
Ele se levantou, ajudando-a a se pôr em pé. Quando isso ocorreu o celular de Jenny tocou. Ela silenciou alguns instantes, lendo a mensagem e, depois disse:
– Tenho que ir.
– Eu te acompanho até a porta. – falou Mike.
– Tudo bem.
Enquanto desciam as escadas, Mike não se conteve:
– Por que disse aquilo?
– Aquilo o quê?
– Eu não te fiz e não faço cócegas.
– Tem certeza? – vendo o olhar meio irritado de Mike ela resolveu parar – Ok, isso foi só por causa daquela sua brincadeira sem graça!
Mike riu.
– Foi legal para mim.
– Rá... Rá... Rá... Muito engraçado.
– Vai falar que você não gostou?
– Abusador de liberdade!
– Hã?
– O que eu quero dizer – ela parou junto á porta – é que, não é por que a gente acabou naquela posição, que você tinha que fazer aquilo! É por isso que eu não gosto daquele jogo.
Mike escondia um sorriso cabisbaixo. Jenny abriu a porta da sala e se virou para Mike:
– Tchau.
– Espere!
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