Love the way you lie escrita por Jess Di angelo


Capítulo 1
Cap. 1 - I Won’t Let You Go


Notas iniciais do capítulo

Cada caps, tem uma musica como titulo, obrigada por ler.

Musica: Snow Control

enjoy ♥!



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“There's something happening here ....There's something here that I just can't explain ...This is what you really want...”

 

  Droga de aviões... Pensou a loira pela décima segunda vez naquela manhã. Tudo isso porque seu voo atrasará e agora teria uma “relocação” onde provavelmente – por experiências passadas – passaria ao lado de um gordo mal educado e bêbado, tentando lhe dar cantadas baratas, ou ainda, uma senhora de idade que permaneceria o tempo todo falando de seus netos e de como a juventude esta perdida.

 Se estivesse em seu dia de sorte seria a segunda opção, a loira bufou e riu internamente aquele definitivamente não era o seu dia de sorte. O avião estava atrasado, já tinha sido avisada que suas bagagens seriam enviadas em outro avião que não era o mesmo que embarcaria e ainda por cima deixará Silena cuidando do seu hotel.

  Annabeth, não sabia dizer o que mais lhe dava raiva em tudo aquilo, por isso foi fazer o que sempre faz em situações como aquela, procurar um bom sorvete. No primeiro balcão que encontrou pediu um enorme sundae de morango sentou se e deu uma enorme colherada.

  Um, dois e três. O mundo já era um lugar melhor agora, com o estranho efeito do doce gelado lhe descendo a garganta e ocupando em sua mente o lugar dos problemas. Descobrirá essa mágica, ainda no ensino médio quando em épocas de provas, ou quando um garoto lhe partia o coração. Ela simplesmente ia atrás do doce, concentrava se nele e depois o mundo era lhe crível tudo podia ser solucionado e todas as respostas, provinham dela.

  Annie abriu um mínimo sorriso com essa lembrança, à simples mágica gelada, como apelidará, lhe rendeu o grande titulo de Sabidinha pelos amigos. Tudo porque após esquecer os problemas, a solução vinha mais rápido – ela contou isso a todos, e todos pareciam crer que isso é que a tornava sábia.

 Annabeth sentia falta do ensino médio quando seus maiores problemas era o que fazer no final de semana, agora depois da faculdade de arquitetura, com os seus 26 anos trabalhava em um hotel grande e luxuoso incrivelmente procurado. Seu stress era constante, preocupava-se a todo o tempo com os mínimos detalhes, desde se o chuveiro estava no nível certo ao oferecimento de passeios, bailes e outros eventos grandiosos – obviamente sempre preocupada com o orçamento. Não era o emprego dos sonhos e ocupava-lhe grande parte do seu tempo, mas pagava bem. Isso servia para pagar os tratamentos do seu pai, além dela conseguir reunir uma quantia suficiente para em breve ter o sua própria empresa de arquitetura.

  Seu pai... A menção lhe causou calafrios, seu pai há anos lutava contra um câncer e Annie se sentia incrivelmente mal de morar em Manhattan enquanto seu pai estava no Canadá, para melhor tratamento. Sentia se como tudo aquilo fosse sua própria culpa, já havia perdido a sua mãe para essa terrível doença, sem poder lhe dar um bom tratamento, não perderia seu pai, ela carregaria o céu por ele se assim fosse preciso – mais um motivo pelo qual continuar no emprego.

  E claro que em momentos como agora, quando seu pai disse que ela precisava lhe ver urgentemente, ela largou tudo e foi a aeroporto para o próximo voo, mesmo que no seu hotel, da qual era responsável e perderia o emprego caso Silena falhasse , estivesse para receber ninguém menos do que o próprio candidato mais cotado para presidente.

  Por motivos pelo qual Annie desconhecia seu pai a chamará e ela iria, mesmo que para isso não pudesse largar o celular um único instante conferindo e auxiliando Silena – sua amiga e gerente – a arrumar tudo, mesmo que tivesse enfrentando essa situação maldita e afogando a mágoa em sorvete, ela iria. De repente seu celular vibra e foto de Silena aparece na tela:

—Alô?

—Oi! Annie já pegou o voo?

—Ainda não.... Aconteceu alguma coisa, Si?

—Não. Annie relaxa vai dar tudo certo, eu vou fazer direito... Eu só preciso saber, em que quarto eu coloco o candidato mesmo?

—Silena! O quarto já deveria estar sendo preparado: limpado, verificado o chuveiro e tevê, segurança e acessibilidade e...

—Ai, Annie nós vamos fazer tudo certinho, acalme-se ele vai chegar daqui a seis horas mesmo, vai dar tempo... mas e aí qual é o quarto?

—326.

—Ah, ok. Estou indo preparar tudo, você vai manter o telefone ligado não é?

—O máximo que puder. – disse a loira imaginando como faria quando entrasse no avião. – Mas me mantenha informada de tudo, Si.

— Pode deixar capitã! – riu a morena do outro lado da linha e então desligou.

  Annie revirou os olhos imaginando a sorridente morena do outro lado do telefone. Silena foi uma grande amiga desde a faculdade, mesmo que Silena estivesse cursando moda enquanto ela arquitetura, as duas se davam incrivelmente bem e auxiliavam se mutuamente. Enquanto Silena preocupava-se em manter Annie ativa, dar conselhos e tentar que a loira fosse mais sociável, Annabeth lhe dava limites e ajudava a ver possibilidades. As duas davam tão certo juntas que após a faculdade passaram a morar juntas e como tanto Silena quanto Annabeth têm dificuldades financeiras, trabalham no mesmo hotel.

Annie não imaginava como uma garota tão diferente de si era sua melhor amiga. Não só pela personalidade como também na beleza. Silena era uma morena alta cheia de curvas, graciosa e elegante, Annabeth jamais a vira levantar a voz para alguém, sempre com um grande sorriso no rosto e os grandes olhos castanhos pidões que pareciam mover o mundo e com uma elevada autoestima, já Annabeth a única coisa eu parecia gostar em si era os seus grandes olhos cinzentos – a loira tinha ciência de quanto são intimidadores. Procurava vestir se sempre discreta, pois odiava o seu corpo e detestava chamar a atenção para esse.

Logo Annabeth ouviu a chamada:

“Voo 2607 para o Canadá, partindo agora”.

 

A loira olhou satisfeita para o sorvete finalizado, como sempre após o sorvete o mundo estava melhor.

(....)

Já dentro do voo, Annabeth explicou sua situação a uma aeromoça – que após muita insistência por parte da loira – cedeu que esta fizesse ligações se fossem de muita urgência, e para garantir que só as urgentes fossem atendidas, a própria aeromoça ficou com o celular (fato que deixou Annabeth um pouco zangada, mas já que não tinha escolha). Annie foi diretamente ao seu assento 8B e sentou na janela, quando já estava distraída sentiu uma mão tocar o seu ombro.

Quando Annabeth olhou viu um moreno alto de lindos olhos verde como o mar. Vestia se com uma camisa social azul, que delineava seus músculos e lhe dava um ar galã e um jeans preto com sapatos sociais igualmente pretos. Seu cabelo estava bagunçado e sua boca tinha um pequeno sorriso de canto, assim que o viu Annie não pode deixar de pensar o quanto ele era sexy e elegante.

—Oi, será que eu posso ficar na janela? Eu tenho um pouco de medo de altura e ironicamente olhar para fora ajuda com isso – disse o moreno com a voz aveludada.

—Claro.

—Obrigado, hãn senhorita?

—Annabeth.

—Sim obrigado, senhorita Annabeth, meu nome é Perseu.


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Notas finais do capítulo

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