Dramione - A Sugestão escrita por Zoey


Capítulo 18
Capítulo 18 - A Batalha


Notas iniciais do capítulo

Então, meus amores, com o fim das férias não tenho como prometer capítulos regulares, assim sendo, esse é o capítulo final da história, MAS prometo postar um epílogo em breve.
Eu quero agradecer com todo meu s2 para as pessoinhas maravilhosas que comentaram, marcaram como acompanhando ou favoritaram. VOCÊS SÃO OS MELHORES.
Ah, não me percam de vista, prometo postar outras fics com foco Dramione ou Scorpius e Rose. Vamos ver no que dá ;)
Sem mais delongas...



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POV HERMIONE GRANGER

Dizer que os professores não concordavam sobre o revide era mentira. Mas dizer que eles indubitavelmente não concordavam em seguir prontamente uma garota de catorze anos e uma horda de adolescentes revoltados era totalmente verdade. Os adultos já estavam armando-se para um confronto, eles só não esperavam que um bando de adolescentes quisesse lutar. Para falar a verdade, eu sabia que eles estavam a um passo de mandar todos para casa no terceiro dia após o ataque dos Comensais.

Flash back on

Estávamos eu, Harry Rony e Draco, que tinha sido adicionado em nosso círculo social, sentados a Mesa da Grifinória, quando, de repente, uma das meninas da Lufa-Lufa soltou um grito. Ela olhava para cima. Seguimos o olhar dela e prendemos a respiração. O céu havia mudado.

O teto do Salão estava negro e nele passavam-se imagens. A primeira delas fez os irmãos Weasley gritarem. Seu pai, Arthur Weasley, estava preso em algum lugar e semiconsciente, ele sangrava e tinha ferimentos que pareciam ter sido talhados à faca, mas eu sabia que eram feitiços das Trevas. Outros pais sucederam as imagens no mesmo estado assustador. No fim, a imagem erguia-se e na frente de cada adulto, havia uma letra.

“Entreguem Harry Potter, ou em 15 dias haverá guerra”.

Notei que eram muitas letras. Pior, a mensagem foi escrita com sangue. Levei a mão à boca.

Flash back off

Não precisava ser dito que, depois daquele episódio, os alunos estavam desesperados e encaravam Harry assombrosamente. Todos se preocupavam com seus familiares, mas depois de algumas horas, todos os pais estavam são e salvos em suas respectivas casas sendo tratados. Aquele havia sido um pequeno aviso: “fizemos isso bem debaixo dos narizes de vocês e faremos de novo, se preciso for”.

O terror que corria nos corredores de Hogwarts era palpável. O Torneio havia sido cancelado, mas as escolas haviam permanecido para ajudar.

Dumbledore vendo-se sobre tanta pressão teve que agir. O Ministério armava-se junto com a Escola. Estavam lado a lado e sabiam que tudo dependia deles.

Harry passava os dias martirizando-se e culpando-se, mas depois de Draco conversar com ele, Harry reagiu.

Os dois haviam tornado-se muito amigos, não é necessário comentar que Rony odiava cada segundo daquela amizade dos dois, mas haviam coisas que Rony não podia fazer por Harry e Draco podia.

Foi estipulado um combinado com os pais dos alunos de Hogwarts, com os alunos, professores, outras escolas e Ministério.

— As crianças serão enviadas para casa ainda no trem desta noite. Qualquer um que não deseja participar de treinamentos específicos de Defesa Contra a Arte das Trevas pode retirar-se da escola. Mas aqueles que ficarem saibam que não há volta e nada menos do que dedicação e disciplina serão exigidos. – Anunciou o Ministro da Magia perante a escola.

Muitos saíram, mas para surpresa geral, alguns pais vieram apoiar a escola. Treinávamos dia e noite, sempre atentos, trocando turnos. Movíamos depressa. Aprendemos o que era a verdadeira cooperação. As vezes, via Viktor, ele corria de um lado para outro, assim como todos.

Praticávamos feitiços exaustivamente. Os professores colocavam feitiços de proteção ao redor da escola. Protegiam entradas e saídas.

A guerra estava vindo. E era só a primeira parte.

O Salão Comunal havia tornado-se o dormitório oficial de todos. Eu e Draco sempre dormíamos juntos. Quando um não acordava com o menor do sons, o outro tinha um pesadelo.

Minutos antes do décimo quinto dia estar completo, estávamos conversando. Naquela noite ninguém conseguia dormir.

Eu estava nos braços de Draco e encarávamos o céu do Salão que havia retornado ao normal.

— Se nós sairmos vivos dessa, eu tenho uma sugestão, Granger. – Draco disse.

— Nós vamos sair dessa, Malfoy. Que sugestão? – Perguntei curiosa.

— Sugiro que você aceite o que eu vou dizer...

Mas havia batido a meia noite. E pontualidade era o forte dos Comensais.

— LEMBREM-SE ESTÁ AUTORIZADO O USO DE FEITIÇOS PARA MACHUCAR! – Gritou o Ministro.

Ouvimos feitiços atingindo os muros protegidos da escola. Todos estavam preparados e sabiam o que fazer, mas mesmo assim a correria não tinha sido evitada. Draco e eu ficamos responsáveis por tomar partido nas partes mais altas do castelo.

Tínhamos uma vista perfeita para os Comensais, eles não estavam sozinhos, traziam criaturas horríveis consigo. Eram centenas.

Eles realmente estavam afim de trazer o Lorde das Trevas de volta a vida. Tudo dependia de resistir e não deixar que ninguém tocasse Harry.

Os professores ficaram com as proximidades da ponte. Os alunos dentro da escola, os pais e outros adultos espalhados pelas outras possíveis entradas.

Draco tentava falar comigo, mas devido ao barulho só ouvi quando ele gritou:

— ESSA ERA UMA ÓTIMA HORA PARA DECLARAR AMOR ETERNO, SABE, JÁ QUE VAMOS MORRER MESMO!

— CALA ESSA BOCA, MALFOY!

— HERMIONE GRANGER, EU PRECISO DIZER QUE EU TE...

— NÃO OUSE MORRER, DRACO MALFOY!

— EU TE AMO!

— TAMBÉM TE AMO, MALFOY, MAS DEPOIS DESSA NOITE, NÓS DOIS VAMOS PARA AQUELA SALA PRECISA EXTRAVASAR A TENSÃO, NÃO OUSE MORRER.

— VOCÊ ESTÁ FALANDO SÉRIO?

Não tardou e o feitiço de proteção estava desfeito.  Começou a verdadeira luta e, logo, eu e Draco estávamos com as varinhas empunhadas e atacávamos os idiotas que vinham em nossa direção.

— É CLARO QUE ESTOU!

— MEU QUERIDO MERLIN, EU IMPLORO, NÃO PERMITA QUE EU MORRA ANTES DE PODER IR PARA AQUELA SALA COM A FILHOTINHA DE LEÃO!

Nós lutávamos e suávamos, trocávamos de posição na Torre. Ajudávamos quem estava lutando ao nosso lado.

— EU... – Acertei um feitiço num idiota que tentava atingir-nos enquanto estava voada numa vassoura. – NÃO... – Derrubei outra criatura. – SOU... – Mais um foi para o chão... – FILHOTE – Double kill. – DE LEÃO!

— CARAMBA! – Malfoy exclamou – ISSO FOI UM DOUBLE KILL? CARA, EU VOU CASAR COM VOCÊ!

Malfoy acertava um lobisomem.

— DUVIDO QUE VOCÊ FAÇA MELHOR! – Gritei.

— AH, É? ENTÃO ASSISTA, FUTURA SRA. MALFOY!

Malfoy saltou para o chão e derrubou outro idiota de sua vassoura. Tomou a vassoura para si e matou três que andavam ao lado do idiota que estava com a vassoura antes.

Ri. De alguma forma, estávamos tentando não pensar no que aquela custaria. Decidimos inconscientemente deixar as emoções serem extravasadas e derrubar uns imbecis de suas vassouras ou estuporá-los.

Mais alguns que estavam ao nosso redor tinham gostado da ideia de Draco e tomavam as vassouras dos Comensais.

Draco voou em minha direção, enquanto eu enxugava o suor da testa ele falou:

— SOBE COMIGO NA VASSOURA, EU CONDUZO, VOCÊ ACERTA ELES!

Subi na vassoura e fiquei de costas para Malfoy, enfeiticei-nos para manter-nos ligados, como se houvesse um cinto que me prendia a ele.

— E A PROPÓSITO VOCÊ VIU EU ACABANDO COM AQUELES TRÊS IMBECIS?

— PODE APOSTAR QUE EU VI!

O plano de Draco estava dando certo, com a noite conseguíamos camuflar-nos e parecer parte daqueles que lutavam contra nós. Quando eles descobriam que éramos adversários já era tarde demais.

— O QUE VOCÊ IA SUGERIR, MESMO? – Gritei.

— EU SUGIRO QUE VOCÊ ACEITE NAMORAR COMIGO, JÁ QUE EU SOU UM PARTIDÃO E MATO VÁRIOS CANALHAS DE UMA VEZ. SABE O QUE ISSO SIGNIFICA, NÃO SABE? O LUGAR MAIS SEGURO PARA VOCÊ É AO MEU LADO!

Eu sentia ele sorrindo nas minhas costas. Eu enfeitiçava tantos que nem mais prestava-me a contar ou diferenciar se eram lobisomem, vampiros, bruxos...

— TIRE ESSE SORRISO PREDADOR DO SEU ROSTO, MALFOY!

Draco baixou a vassoura violentamente, senti meu estômago parar no cérebro, e desviamos de alguns que tentavam acertar-nos. Suspirei aliviada.

— QUAL É, GRANGER. VOCÊ SABE QUE ESTOU CERTO! ENTÃO, O QUE VAI SER?

Tive que fazer um feitiço de proteção sobre nós, muitos já haviam percebido que certas vassouras iam contra os seus.

— ACHO QUE A RESPOSTA É NÃO.                           

Nesse momento, não vi um lobisomem avançando em minha direção, pois estava ocupada com um vampiro. Draco percebeu e gritou:

— ESTUPEFAÇA!

Estaria com a garganta dilacerada se não fosse por ele.

— SABE QUE EU ACHO QUE VOU ACEITAR?

Rimos.

Vimos quando os Comensais começaram a recuar. Estávamos em maior número, eles não esperaram um navio submergindo das águas e soltando canhões de fogo mágico, graças ao Instituto Durmstrang. Nem que garotas usassem feitiços de sedução para depois cortar algumas gargantas, graças as belíssimas garotas da Academia de Magia Beauxbatons.

Ao nascer do sol descemos da vassoura para medir os estragos. Estávamos exaustos. Mas não importado, aquela batalha havia sido ganha.

Havia mortos. Havia feridos. Choramos por aqueles que se foram. Fizemos cerimônias e preces. Mas havíamos resistido. Aos poucos, recomeçamos a reconstrução de nossas vidas e da escola. Assistimos as outras duas escolas de magia partirem.

As sombras estavam quietas novamente, mas sabíamos que elas estavam lá e que retornariam. O número de Comensais e seus apoiadores havia diminuído drasticamente. Todavia, não seriam mais ignorados como haviam sido anteriormente. Todos no mundo mágico tomaram ciência da importância em ajudar os seus. Ninguém desejava um reino de Trevas.

Entretanto, a parte mais difícil foi um conflito pessoal que enfrentei. Ao notar o quão perigosa era aquela situação e sabendo que poderia colocar as vidas de meus pais em risco, o próprio Dumbledore concordou em aparatar na casa deles e apagar suas memórias sobre a única filha. Assim como, de todos aqueles que sabiam que eu era filha deles. Chorei por noites e noites seguidas, sabendo que nunca pude sequer dizer adeus. Graças aos braços fortes de Draco eu conseguira voltar ao normal, gradativamente.

 Draco também tinha os próprios fantasmas que o atormentavam. Lucius Malfoy havia fugido de Azkaban de alguma forma, mas deixou um recado nas paredes de sua cela: “Estou indo atrás de você, filho”. Ciça jurou que Lucius nunca conseguiria encostar um dedo no filho. Mas Draco sabia que, eventualmente, encontraria-se com o pai. Intimamente, ele contou para mim que tinha esperanças de o pai estar sobre uma maldição. Ele não precisou dizer-me qual era. Moody havia explicado muito bem como a Maldição Imperius funcionava. Mas Draco dava o melhor de si para ser o mais diferente possível do pai.

Além disso, Draco e eu havíamos assumido o namoro. Não que fosse uma surpresa, mas aquilo significava compromisso de verdade e era algo novo, para nós dois.

— Sabe, Granger, sempre suspeitei que você tinha uma queda por mim.

— Queda? Cara, Hermione tinha um buraco de meteorito... – Falou Harry que passava por nós e ouviu a conversa, ele correu antes que pudesse atingi-lo.

Harry e Draco estavam mais próximos do que nunca. E Harry finalmente conseguira fazer Rony entender que ele gostava de Gina. A felicidade de Molly e Arthur Weasley ao ouvir que Harry era seu mais novo genro era enorme.

— Aonde você quer chegar, Malfoy? Lembre-se antes de prosseguir: eu tenho uma soqueira e não tenho medo de usá-la.

— Sabe aquela proposta sua sobre a Sala Precisa, então, ainda está de pé? – Ele piscou pervertidamente.


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Notas finais do capítulo

Entonces, o que acharam? Os comentários de vocês são muito importantes, como eu já frisei antes. Aguardo ansiosamente as palavrinhas de vocês.
Beijinhos de luz