Dramione - A Sugestão escrita por Zoey


Capítulo 13
Capítulo 13 - A Vassoura


Notas iniciais do capítulo

Obrigada Miranda pelo comentário tão bonitinho e e todas as outras pessoas que já haviam comentado antes e continuaram comentando. Vocês são os melhores. Muito obrigada por todas as marcações também.
Nesse capítulo teremos um curto POV de Rony, espero que gostem :))



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POV DRACO MALFOY  

Hermione estava mais do que surpresa quando mostrei para ela a vassoura.   

—Suba nela, Hermione.  

Ela me olhou insegura.  

—Não acho que seja uma boa ideia, Draco.  

—Hermione, você confia em mim? - Olhei dentro das íris castanhas dela.  

—Essa pergunta é injusta. - Ela choramingou e não pude deixar de observar como ela ficava bonitinha fazendo beiço. - Eu confio em você, mas não nela. - Ela apontou para a vassoura.  

—Ai. - Falei. - Não confiar nela é não confiar em mim, uma vez sou eu quem conduz ela.  

Ela mordeu o lábio. Como eu queria morder aquele lábio também.  

—Está bem.  

Ela sentou atrás de mim e agarrou-se firmemente na minha cintura.  

—Sabe, acho que nunca mais vamos sair de cima dessa vassoura se continuar segurando-me assim. - Sorri.  

—Nem brinca com uma coisa dessas, pelo amor de Merlin.  

Lentamente fomos em direção às nuvens. Hermione estava tão nervosa que não me admiraria se virasse para trás e visse ela fazendo uma prece.  

—Hermione, calma. Eu não vou deixar você cair.  

—Eu... Eu estou calma, super calma, calminha.  

Revirei os olhos sorrindo.   

Continuamos subindo, estávamos perto das nuvens.  

—Abre os olhos.  - Pedi gentilmente. 

Ela abriu. 

—Isso é... lindo. - Falou maravilhada. 

—Eu sei.  

Das alturas, mirávamos Hogwarts e toda sua extensão. 

—Segure-se.  

E dei uma guinada para frente, Hermione gritou e segurou-me com mais força. Desci até a superfície do lago. Passamos rente a água. Ela esticou timidamente o pé e colocou na água. Então deu risada. Eu também não conseguia evitar o sorriso.  

Voltamos a subir e levei Hermione até algumas pedras grandes e altas.   

Ao longe, Hogwarts erguia-se imperiosa. Sentamos nas pedras e observamos tudo. Cada momento junto a Hermione era especial, mas esses que dividíamos somente entre nós eram ainda mais especiais. Mas um pensamento ocorreu-me e não pude evitar a provação a castanha. 

—Fiquei sabendo do seu encontro com Pansy. - Falei com um sorriso maroto  

—Está com ciúmes? Já vou logo avisando que sou possessiva, então fique longe de Parkinson. Ela é só minha diversão, de mais ninguém. - Ela piscou.  

Eu gargalhei com a afirmação.  

—Ouvi dizer que você saiu ilesa do seu encontro com ela e de nariz em pé. Tem certeza que não é uma sonserina? Talvez tenhamos sido enganados esse tempo todo pelo Chapéu...  

—Eu sou da nobreza, como um leão. O Chapéu estava certíssimo.  

—Tão orgulhosa quanto... - Murmurei.  

—Olha só quem fala.  

Estava tudo perfeito, mas com a passagem de um vento gélido sobre nossas costas, a realidade veio até nós. Precisávamos voltar para o castelo, amanhã teríamos aula e na quarta-feira jogo de Quadribol. Havia muito a ser feito.  

Voltamos para o Castelo e entramos de mãos dadas no Salão Comunal. Eu era lindo, charmoso, rico e inteligente, os olhares de inveja e estupefatos eram normais para mim, mas aquela quantidade era nova, já para Hermione, aquilo era desconfortável. Eu sentia o acanhamento da castanha.  

—Daqui a pouco eles se acostumam. - Falei em seu ouvido.  

Dei um beijo em sua bochecha quando chegamos a Mesa de sua Casa.  

—Potter. - Cumprimentei.  

—Malfoy.   

E saí.   

Percebi que Ronald Weasley estava sentado em frente ao Potter e com cara de nojo. O nariz havia desinchado, mas nunca mais voltaria a ser o mesmo. Já meio mais novo olho roxo, ainda estava em período de cura.   

Fui até a minha Mesa. Pansy esperava com um lugar ao seu lado. Sentei ao lado de Blásio Zabini. Iniciei uma conversa com o garoto.  

  

POV HERMIONE GRANGER  

Estava relativamente difícil jantar com Rony sendo um completo idiota. Ele não respondia as perguntas que eu fazia, não falava com Harry nem com os outros e quando levantava o olhar tinha uma expressão de desgosto.  

Ele foi o primeiro a retirar-se da mesa. Indo diretamente para a Sala Comunal da Grifinória emburrar-se em um canto com cara de poucos amigos.  

—Nós podemos tentar uma conversa agora, Mione. - Falou Harry.  

—Não tenho certeza disso, Harry.  

—Venha, vamos lá.  

Saindo do Salão, olhei de relance para Mesa da Sonserina, Draco estava conversando com outro menino e nem notou minha saída.  

Ao entrar na Sala e ir até Rony, fomos recebidos com uma avalanche de xingamentos.  

—O que é que vocês querem? Não basta ficar esfregando-se com Malfoy pela escola inteira ainda vem contar-me os detalhes sórdidos? - Rony viu Harry ao meu lado e não o poupou. - E você, Harry, prestando-se ao papel... Apoiando essa imbecilidade.  

—Ronald, chega. Não vim aqui para brigar, pelo contrário, quero conversar com você.  

—Conversar? Agora você quer conversar? Vai anunciar o dia do casamento? Porque, ao que me parece, você só procura um de nós dois quando precisa OU PARA COMUNICAR SUAS ATITUDES EXTREMAMENTE ESTÚPIDAS! - Rony elevou tanto o tom de voz que alguns quadro chegaram a tapar os ouvidos.  

Eu respirei fundo alguma vezes antes de responder. Ronald conseguia tirar-me do sério como ninguém.  

—Olha, Rony, eu queria conversar com você, explicar as minhas motivações, o que de fato aconteceu, mas se você não tem interesse... Não vou obrigá-lo a nada. - Suspirei. - Apenas sinto muito por não ter contado antes, mas não vou desculpar-me por gostar de alguém que você não aprova.  

Virei de costas e subi as escadas para meu quarto.  

—ISSO MESMO, HERMIONE, VIRE AS COSTAS E SAIA. É O MELHOR QUE PODE FAZER. AH! NÃO, ESPERA. O MELHOR QUE VOCÊ FAZ É QUEBRAR A CARA E VOLTAR CORRENDO PARA NÓS.  

Virei para encará-lo.  

—Sabe o que é, Ronald Weasley? Você se acha detentor da razão, um grande visionário do futuro, - falei acidamente – mas o que você não sabe é que o mundo não gira ao seu redor, eu faço minhas próprias escolhas e não preciso pedir permissão para você, assim como Harry. Então, escute bem: ou você aprende a conviver com isso e para de achar que quem decide o que acontece ou deixa de acontecer depende de você ou vai acabar sozinho e sem amigos.  

Saí furiosa para meu quarto.  

  

POV RONALD WEASLEY  

—Dá para acreditar nisso? - Eu disse estupefato. 

—Rony, eu preciso contar-lhe uma coisa, cara. 

Harry estava cabisbaixo, passava aos mãos nos cabelos e não sabia para onde olhar. 

—Até você escondendo coisas de mim, Harry? Qual o problemas de vocês dois? Fala logo, o que é? 

—Rony... Eu não sei como dizer isso... Eu e Gina... - Eu recuei para longe de Harry Potter.  

—O que tem a minha irmã? 

—Eu... - Harry estava desorientado, mas resolveu olhar-me nos olhos. - Eu sinto muito, cara. Eu e Gina estamos ficando. Desde o Natal. 

Eu o olhei horrorizado. Meus melhores amigos... Minha IRMÃ. 

—Vocês todos se merecem.  

Saí chutando tudo que aparecia na minha frente. Não suportava nem mais um segundo naquele lugar. 

Esbarrei com alguns estudantes que voltavam para Torre. Não me importava de ficar em detenção, desde que me deixasse afastado daqueles traidores e mentirosos.


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Notas finais do capítulo

Aguardo os comentários ;)