Os Filhos Proibidos - The Son of Chaos escrita por don alex


Capítulo 1
Problemas no Olimpo e na minha vida


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo, comentem se puderem, ajuda muito
tentei escolher um tema inédito, espero que gostem...



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POV Narrador:

Olimpo, 17 anos atrás:

O conselho olimpiano estava inquieto por conta das últimas noticias: Filhos de deuses, pessoas que nem sequer deveriam existir, estavam nascendo, em meio à guerra contra Cronos e isso estava atraindo a fúria de Zeus:

— Grávidas? vocês duas?! – disse Zeus.

— Acalme-se, irmão. – disse Poseidon, colocando sua mão sobre o ombro de Zeus – Temos preocupações maiores no momento. Tifão está para despertar, e precisaremos de toda nossa energia voltada para sua captura.

— Eu sei, mas algo me incomoda, pressinto como se algo ruim fosse acontecer...

— Deixe as profecias para as Parcas, no momento temos problemas maiores, além da guerra, o titã ainda nos deixou um pequeno problema. – Disse Ares – Após a guerra deveríamos matar o garoto – Disse Ares.

— Deixe o destino para as parcas, Ares. O garoto ainda pode crescer e vir para o nosso lado– argumentou Poseidon.

— Ou crescer e libertar o papai de novo.

— Quietos! – Ordenou Zeus – Decidiremos isso por votação. Aqueles a favor de eliminar a criança, que ergam seus punhos.

Seis mãos foram levantadas no conselho olimpiano.

— Eu sou contra! – Falou Héstia.

— Você não possui um trono, não tem o direito de votar!

— Mas sou filha de Cronos, o que me dá o direito de decidir o destino do meu irmão.

— Então, está decidido: o garoto sobrevive, por enquanto...

Os deuses se dispersaram, a maioria deles indo de encontro com Tifão. Porém, uma ficou no Olimpo guardando o lar...

A maioria dos olimpianos já havia esquecido, porém, Héstia ainda se lembrava da profecia há muito dita sobre os filhos proibidos. Ela votara na sobrevivência do garoto por conta disto, sabia que a sobrevivência da sua filha dependia disso, a sobrevivência de todos dependia, o que só servia para deixá-la mais preocupada. Héstia fora proibida de contar aos outros deuses, ela só podia esperar e torcer para que tudo corresse bem.

POV Max:

Minha mãe me deixou na entrada da escola para o meu primeiro dia de aula. A maioria das pessoas ficaria preocupada com isso. Será que vou ter amigos? Será que vou arranjar uma namorada, me apaixonar... Eu não tinha esses problemas... nunca durava o suficiente para tê-los. Existem dois tipos de delinquentes: os que fazem de propósito e aqueles que só têm mesmo um baita azar. Eu me encaixo nos dois. Literalmente já dei a volta ao mundo da expulsão. Já estudei na Europa, Brasil, e até fiz um intercâmbio lá no Japão, mas não importa pra onde eu fosse eu acabava sendo expulso de novo.

Parei em frente a um espelho que ficava na frente do campus. A figura que me encarava de volta até que estava aceitável: cabelos castanhos bagunçados, olhos castanho-escuros, alto, ombros largos, a prática em fugir da policia e de outras coisas piores me deixaram quase um atleta olímpico...

Meu relógio marcava 12:20, ainda faltava no mínimo uma hora até minha primeira aula. Aproveitei esse tempo para ir até a biblioteca. A biblioteca do campus era imensa, estava deserta nesse horário, a maioria das pessoas estava ocupada com os amigos, estudando em casa ou estava na aula.

Fui até a seção de mitologia grega e peguei um livro. Seu nome era Percy Jackson e o ladrão de raios, estranhamente esse livro não possuía a marcação da biblioteca. Sentei numa mesa vazia e comecei a ler...

...quando fui interrompido.

— Onde você pegou isso?! – falou alguém atrás de mim.

Me virei e dei de cara com uma garota: os cabelos ruivos eram muito vermelhos, o que que ficava bonito com seus olhos azul-claros, a pele branca e os lábios com um leve batom cereja, era mais baixa do que eu, tinha um corpo bonito, usava um short meio curto,  uma camisa escrita camp half-blood com um pegasus nela e um boné aba reta colocado para trás. A expressão emburrada dava um estranho charme para ela

— Peguei ele nas estantes de mitologia grega.

— Graças aos deuses ele está bem, era o último da livraria...

Virei o livro ao contrário e vi que estava escrito property of Alexia Happings.

— Alexia... Happings...

— Olha, ele sabe ler, não é mesmo senhor Kenton...

— Como você?

— Sou vidente... – Ela deu um sorriso maroto – Ou pode ter sido sua identidade caindo da calça também... – devolvi o sorriso discretamente – Calouro?

— Acabei de me mudar para a cidade, na verdade. Hoje é meu primeiro dia de aula.

— Max... – Ela se sentou ao meu lado – Por que alguém entra na escola justamente nos últimos dias de aula?

— Transferência. Eu tenho uma tendência a arrumar problemas, não que eu seja problemático – A maioria das vezes – Mas parece que eles insistem em me encontrar.

— Sei bem como é isso. – Ela falou – Olha a hora! Tenho que ir, a aula de programação começa em alguns minutos. Qual a sua turma?

— Edificações A.

— Informática A. Então até a aula de sociologia, Max. – Ela falou e foi caminhando em direção a porta.

Antes que pudesse me despedir ela já tinha indo embora

...

Na saída da aula não vi a ruivinha novamente, falei com alguns membros do Grêmio estudantil sobre as minhas aulas, um tal de David fez uma entrevista comigo com perguntas que iam desde idade até se eu era virgem, cara estranho...

Depois disso, fui em direção de casa. O sol estava se pondo, aquele horário era ótimo para caminhar. Quando faltavam apenas três quarteirões para minha casa, avistei fumaça. Uma multidão se amontoava na frente de uma fábrica de materiais de construção.

— Começou de repente!

— Será que tem alguém lá dentro?

— Acho que eu vi uma garota lá, não tenho certeza.

Os bombeiros ainda não haviam chegado...

Eu tinha que fazer alguma coisa... Tinha que usar meus poderes mais uma vez.

Entrei na fábrica tomando cuidado com o fogo que estava se espalhando, ainda não era o suficiente pra ter que usar meus poderes novamente...

Ouvi um grito de dentro de uma sala no final de um corredor. Corri até a porta e lá encontrei a cena mais esquisita que eu já vi, e olha que já vi muita coisa esquisita, mas de todas, aquela ganhava um Oscar.

A ruiva que eu tinha conhecido mais cedo estava encostada em um dos cantos da parede, as chamas dançavam ao redor dela, mas ela parecia nem notar, o que tornava a cena estranha era os dois monstros que a cercavam. Corpo de leão, pelo vermelho-ferrugem; cascos no lugar das patas; e a cauda estalava como um chicote; a cabeça: uma mistura de cavalo e lobo; os lábios negros assustadoramente humanos, em lugar de seus dentes, duas placas ósseas que faziam Clac,Clac quando batiam uma contra a outra.

— Alexia! – deixei escapar sem querer.

Um deles olhou para mim, o outro pulou em cima dela e a jogou contra o chão, depois virou e me encarou se preparando para atacar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Deixem a opinião por favor.
Se verem algo errado me falem
Espero que gostem da fic



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