NH | Uma novata em Hogwarts escrita por Sharingata


Capítulo 15
Teve beijo?!


Notas iniciais do capítulo

Hey guys, perdoem-me pela demora, again.
Estou bem apreensiva quanto esse ano (3º Ensino Médio), pois estudarei de manhã, e terei cursinho de noite... Além de ter de me esforçar muito no inglês para a prova de Cambridge no final do ano. Eu estou desesperada com o ENEM pois quero passar para medicina...
Eu espero conseguir manter constância ainda nas postagens, pois essa fic é uma das coisas que mais gosto ♥ Então...
Me desejem sorte e peçam para Deus me ajudar :3
Boa leitura a todos!



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Dolores: Você participa de algo um tanto diferente aqui?

Emily: Como o que?

Dolores: Não sei. Você deveria saber, pois está sempre por aí.

Emily: Não preciso de nenhuma atividade diferente pra andar por aí quando eu bem entender. E não Sra. Umbridge, eu não faço parte de nenhuma atividade.

            Levantei com ar de superioridade, mesmo quando eu queria rir ou enfiar minha cara no asfalto com meu nervosismo. Virei-me indo até a porta.

Dolores: Hem, hem –Insira um risinho nojento aqui –O que te faz ficar tensa o suficiente para me dar as costas?

Emily: Nada demais. Só não tenho nada pra ficar te contando.

Dolores: Parece bem soltinha pra quem está visivelmente nervosa. –Engoli em seco –Seria algo para lutar contra as forças das trevas? –Ela sabe. Pensei desesperada. Ela sabe.

Emily: Não preciso de atividades extras para lutar contra Voldemort e afins. –Eu acho que falei demais.

Dolores: Claro, já que ele morreu. –Pronunciou as últimas palavras pausadamente, como se eu fosse burra demais para entender. –E Voldemort não se importaria com uma mera criança como você. Nem sequer dementadores passaram por aqui. -Ela começou a respirar forte, deixando transparecer um quê de urgência em sua voz.

Emily: Não é isso que o profeta diário diz.

Dolores: Mais uma dessas e eu lhe encaminho direto para casa, se é que você tem uma! Saia da minha sala.

            Corri antes que ela repensasse sua ordem, não fico ali nem mais um minuto.

...

            Junto a Jessye, seguimos nossa rotina de aula, sempre se atrasando para não perder o costume. Mas para incrível reviravolta, havia algo que Jessye gostaria de me contar e estava claramente encabulada.

            Lembra de quando eu tomei aquela bofetada na cara, da piranha Pansy? Se voltarmos a fita em aproximadamente 20 minutos antes, podemos encontrar Jessye e Fred no topo da torre do relógio, encostados nos vidros dos ponteiros –Não tinha lugar mais perigoso, não? –Conversando alegremente sobre as coisas aleatórias da vida bruxa, já que ambos não sabem como é viver como uma trouxa, ou como bem dito, no-maj.

Jessye: Ah, minha mãe uma vez confundiu um trouxa de roupa preta com um comensal e gritou dizendo que se ele fizesse qualquer coisa comigo ele iria direto para Azkaban. Mas claro, isso quando ela trabalhava no ministério. –Soltou uma risada tímida.

Fred: Acho que ela não tem muito talento com trouxas... Sabia que meu pai ama estuda-los?

Jessye: É, você disse. Mas... Por que ele gosta tanto?

Fred: Sei lá, acho que ele não entende como as pessoas conseguem ser “normais” –Fez as aspas com os dedos ainda sorrindo reluzente –E fazer as coisas com tanta paciência.

            Jessye riu pensando que a talvez se o pai tivesse falta de paciência poderia ser devido as travessuras dele e de seu irmão, Jorge.

Fred: Mas claro, eu sou uma pessoa incrível de maravilhosa e nunca confundi nenhum objeto trouxa com algo mágico. A menos que esse seu coraçãozinho não seja mágico, mas sim trouxa por não me dar a atenção que mereço. –Seu sorriso acompanhou seu olhar para o lado, envergonhado e malicioso. Eita porra.

Jessye: Eu estou aqui te dando atenção.

Fred: Verdade, eu sou uma pessoa horrível por não reparar! –Ironizou.

Jessye: Para com isso, eu sei que você só está brincando comigo.

Fred: E eu preciso brincar com você? –Arqueou as sobrancelhas –Tem tantas garotas mais bobinhas por aí, eu iria querer brincar justo com a mais complicada?

Jessye: Você realmente sente isso sobre mim? –Disse com um enorme brilho nos olhos.

Fred: O que você acha? Posso ser maravilhoso de diversas formas se quer saber... –O tom de sua voz era de malícia.

            Jessye estava sem reação, ela não sabia se tinha entendido direito ou estava tento uma palpitação involuntária no peito e sentindo sua nuca aquecer.

            Seus olhares se encontraram, de maneira que se derretiam um no outro e descobriam suas fraquezas.

            Fred olhou sedento para os lábios de Jessye e se inclinou para senti-los com os seus.

            Jessye não sabia direito como reagir, mas fechou os olhos e retribuiu. Seus corpos encostados no vidro desafiavam a segurança –Fuck the rules –mas mesmo assim eles não paravam, longos minutos de suspiros e carícias pelo cabelo, puxões na cintura e até leves mordidas nos lábios mesmo.

Emily: Ora, ora, ora! Então eu estava certa em imaginar vocês dois juntos sentados numa árvore se beijando!

Jessye: Calada. –Ela corou virando o rosto e eu ri.

Emily: Que fofinhos, nem parece que são dois doentes mentais.

            Snape brotou atrás de nós, e sinceramente, eu não tinha escutado nenhum passo sequer, e colocou as mãos sobre nossos ombros, logo nos intimando a voltar para as salas em que deveríamos estar.

...

Harry: Vocês não estão aqui para brincar, ou estão? –Disse sério –Vocês consegue executar os feitiços, só tentem denovo!

Luna: Você só tem de se esforçar um pouco mais.

Emily: Obrigada pelo apoio...

            Alguns feitiços depois de muito treino eu conseguia executar, tais como Expelliarmus, Wingardium Leviosa e Reducto.

            Eu estava bem feliz, tanto que eu nem tinha noção dos dias em que estávamos. Para falar a verdade, fazia algum tempo que eu não olhava algum calendário. Só fui entender que dia era hoje quando Harry exclamou.

Harry: Bom, eu vejo todos vocês depois das festas, tenham um bom natal!

            Isso mesmo, natal... Eu iria para a casa do Draco, e estava bem nervosa com isso. Pessoas que eu não conheço, quartos que eu não conheço e comida que eu não conheço.

            Sei que passei por isso aqui em Hogwarts, mas é diferente. Draco pois mais diferenciado que seja, ele ainda é um menino. Do qual eu vou ter de morar junto.

Hermione: Feliz natal, Emily. –Ela sorriu e saiu.

            Todos saíram, inclusive eu. Sobraram apenas Cho Chang e Harry Potter na sala precisa... Algo me dizia que eles iam –Va vapo vavapo vapo –trocar carinho.

            Passei alguns corredores e ouvi a voz de Draco num tom de pânico dizendo “pare” para alguém. Aproximei-me devagar para ver o que estava acontecendo, e ele estava cercado de brutamontes, levitando pelo pé e com a pele arranhada.

Brutamonte 1: Filhinho de papai, você acha que pode conseguir tudo o que quer, não é?

Brutamonte 2: Aqui ninguém vai te proteger desse seu narizinho empinado.

Brutamonte 3: Você vai pagar por tudo o que tem feito, seu filho da puta!

            Por impulso senti meus olhos flamejarem de raiva, meu corpo estava em fúria e eu segui a pés firmes e varinha empunhada, há alguns metros deles eu gritei.

Emily: Estupefaça! –E por uma vez na eternidade eu consegui executar.

            Corri para não deixar que Draco se esborrachasse no chão, com sucesso, pois ele se esborrachou em cima de mim.

Emily: Draco? Você t-tá bem? –Gaguejei por estar meio sem ar de ele ter caído em cima de mim.

Draco: Obrigado Emily, obrigado mesmo... –Seus olhos assustados começavam a se acalmar –Você deve estar com dor...

            Ele acariciou meu rosto e tirou o excesso de cachos de meu rosto, também tirando a poeira deles. Ajudou-me a levantar e me levou de braço dado até a porta da sala comunal.

            Ao chegar, ele me agradeceu de novo, coisa que eu quase nunca escuto da boca dele, e me puxou, abraçando-me por um curto segundo. Saiu sem se despedir. Mas mesmo assim fiquei sem jeito, não sabendo como reagir à aquilo.

            Corri até o dormitório e Jessye já estava com as malas arrumadas para o dia seguinte. Arrumei a minha rapidamente e me joguei na cama, pegando no sono.

...

Jessye: São só alguns dias, mas vou sentir falta da sua presença. –Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha que fizera um barulho muito alto.

Emily: Também sentirei a tua. –Sorri e saímos da sala comunal.

            Para minha surpresa Draco estava ali, já com sua mala, me esperando. Ele sorriu e pegou minha mala, indo comigo até a plataforma.


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Notas finais do capítulo

Ai ai, eu sei que demorei... Sei msm, mals ai. Mas poderiam comentar? Agora que a história vai droppar ♥



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