Luna Principem escrita por Snow White


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

boa noite turmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
mano esse cap. foi mó role pra sair o.O mas saiur
tive uns probleminhas que atrasaram não só essa fic, mas como as outras também --'
enfim... só lembrando que também posto no Social Spirit com mesmo nickname o//
boa leitura!



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Já fazia alguns dias que os Elysianos tinham tomado o poder, e desde então Serenity e sua filha estavam presas, esperando o resultado do conselho, o mesmo estava se reunindo todos os dias para decidirem as medidas que seriam tomadas, e hoje seria o último dia de discussão sobre o futuro da família Lunar.

O conselho estava reunido na grande sala de reuniões do palácio da Lua. Discutiam os crimes da antiga rainha e o que fariam com sua filha.

A mesa do conselho era composta pelo Rei Maximum, o Príncipe Endymion, Luna, Artêmis, Conde Midaron, e os antigos membros da corte Lunar.

— Então qual será a sentença da antiga rainha e princesa? - perguntou Luna.

— Pelos crimes que a antiga rainha, ela será condenada a forca, vamos mandar preparar a corda com o veneno de Hades - respondeu Rei Maximum.

— Meu pai isso não é muito precipitado? Não acha que ela pode fazer alguma coisa de bom? - perguntou Endymion, o jovem não dado a castigos tão brutos.

— A única coisa que aquela vadia seria boa, era ser uma concubina para nós, mais nada. E este decidido que ela será morta, no dia do equinócio de outono - declarou o Rei resoluto - e agora o que faremos com a princesa?

— Se me permite majestade, não vejo razão para castigarmos Serena, aquela garota a vida toda sempre agiu para ajudar o povo, aquela menina não cometeu nenhum pecado. E além disso... se a matarmos não teremos o apoio do povo, eles a amam e respeitam - o conselheiro Kaius disse.

— Kaius tem razão. E como prova disso o povo já está questionando porque a princesa está sendo feita prisioneira, estão furiosos, caso não a soltemos, temo que outra rebelião poderá começar, e isso não seria nada bom na situação em que estamos - Régulos disse.

— Eu proponho que ela seja uma criada aqui no palácio, e cuidar da produção de remédios, soube que ela já fazia isso, e acredito que o povo ficará satisfeito - Endymion sugeriu.

O conselho debateu essa sugestão por mais alguns minutos e finalmente decidiram que essa seria a melhor decisão.

Endymion estava saindo da sala de conselho, e encontrou com as guardiãs e pediu para que a guerreira de Uranus junto de Lissa fossem tirar Serena de sua cela.

— Ainda acho que ela tinha que ficar presa o resto da vida - falou Uranus, indignada com o resultado, ela junto de Lessa, estavam andando em direção as celas.

— NÃO DIGA ISSO! Eu criei Serena desde menina, a única coisa que ela sempre pensou foi em ajudar a todos, por isso não fale do que não sabe! - raiou Lissa furiosa.

— Você apenas está se deixado levar, ela no final é apenas mais uma princesa fútil - falou a guerreira irredutível.

— Pense no que quiser, e continue com essa cabeça pequena - falou Lissa - só vou pedir uma coisa: não diga a sentença de Serenity, minha menina ficaria arrasada, eu mesma pretendo contar a ela.

Uranus deu de ombros, pra ela não importava se a princesinha choraria ou não, mas decidiu não contar nada, pois não queria berros em seus ouvidos.

Andaram o resto do percurso em silencio, quando chegaram a cela, viram que a princesa estava deitava na cama precária, virada para a parede, totalmente coberta por sua capa, não era possível ver nem seus pequenos pés.

Serena fazia questão de cobrir todas as partes do corpo e não mostrar a ninguém, sua aparência já tinha lhe trazido muitos problemas e queria que os outros ficassem perto dela pelo o que era ela.

— Serena, filha! Se levante, te levarei ao meu quarto! - falou Lissa feliz em ver sua menina livre.

— Vamos logo princesinha, não tenho o dia todo! - falou Uranus rispidamente.

Serena não disse nada, apenas se levantou rapidamente e se dirigiu até a porta da cela, esta que foi aberta pela guerreira, e tão logo saiu foi abraçada por Lissa, que chorava de alegria em ver que sua menina estava salva.

— Eu não disse que ficaria tudo bem - falou a menina gentil.

— Vamos logo vocês duas! – a guerreira disse rispidamente.

As duas se apressaram, não queriam irritar a guerreira novamente. Andavam a silencio, Lissa abraçou o corpo de sua menina, como se a mesma fosse desaparecer a qualquer momento.

Quando chegaram a parte superior do palácio, encontraram o Príncipe Endymion, o mesmo se surpreendeu ao ver Serena ainda toda coberta. Nesses dias que passaram a voz da antiga princesa não saia de sua cabeça, seus pensamentos martelavam, insistiam em querer saber mais sobre ela. Mas sabia que aquilo era loucura, além de já ser noivo, não por vontade própria, mas era ainda assim. E além do mais a antiga princesa era sua prisioneira de guerra.

Balançou a cabeça discretamente, e se dirigiu ao trio.

  - Serena quero informa-la que de agora em diante será uma empregada do castelo e cuidará também da fabricação de remédios, soube dos aldeões que já o fazia, então não terá problema. Mais uma coisa terá permissão para sair do castelo, seja para colher ervas ou para atender o povo, desde que esteja acompanhada de alguma guardiã ou criados de minha confiança – falou ele, encarando a princesa firmemente, esperando ver algum traço de seu rosto – bem, isso é tudo, não acho que terá problemas.

   - Eu agradeço Vossa Alteza – falou Serena se curvando humildemente.

   - Isso mesmo princesinha! Se curve diante seu futuro rei e rainha – falou Beryl, ficando ao lado do noivo, que ficou desconfortável com a presença da mesma.

    - Não precisa ser tão rude Beryl. Ela não deu trabalho em momento algum – falou o Endymion tomando certa distância da noiva.

    - Se me permitem, vou levar Serena ao meu quarto, ela precisa de um banho descente, amanhã ela começará a trabalhar – falou Lissa firmemente puxando sua menina pela mão.

    Assim que a dupla se afastou, Beryl se virou inconformada para o noivo.

— Por que sempre está defendendo ela? Soube que foi contra a sentença de morte ou prisão dela.

— Claro que fui. O povo já está furioso conosco pôr a mantermos presa todos esses dias. Se a matássemos, só geraria outra rebelião, não seria bom para nenhum dos lados. E além do mais precisamos de alguém que cuide da preparação de remédios, e ela sabe fazer isso muito bem, pelo o que soube. Resumindo ela nos é muito útil.

— Bem... se é apenas isso... mas o que me diz de darmos uma volta nos jardins? Faz um tempo que não ficamos a sós... – falou Beryl passando a mão no peito de seu noivo, coberto pela armadura que sempre usava.

— Sinto muito, mas tenho compromissos por agora, mas fique a vontade para ir – falou o ele retirando as mãos da noiva de si e indo atrás de seu pai, sendo seguido por Uranus.

Beryl ficou ali parada fumegando de raiva, sabia que tinha alguma cosia errada, e seus instintos diziam que a maior culpada daquilo era a antiga princesa. A jovem morena apertou os punhos jurando transformar a vida de sua “rival” um pesadelo, fazendo-a preferir a morte.

Lessa tinha pego uma tina e enchido com água morna, com algumas pétalas de rosas vermelhas, a flor preferida de sua menina. A senhora a ajudou a se despir, para que pudesse desfrutar daquele delicioso momento.

Lessa sempre cuidou da princesa, desde a cuidar de seus vestidos, a arrumar seus cabelos para compromissos importantes.

Então era mais do que natural que a ajudasse agora. Estava feliz que sua menina estivesse ali, bem e sem ferimentos.

A noite tinha caído um grande jantar tinha sido feito, comidas das mais variadas, pratos requintados e decoração e louças impecáveis, as empregadas estavam a mil para poderem dar conta de tudo.

Serena também quis ajudar, mesmo sob os protestos de Lessa. A garota não via motivos para não trabalhar, aquilo não era diferente do que fazia quando era princesa, não teria nenhuma dificuldade agora.

Ela andava delicadamente com as grandes bandejas. Os cochichos entre os convidados era, em grande parte, comentavam da princesa que andava coberta, como se quisesse se esconder de tudo e todos.

   Vez ou outra algum nobre Elysiano tentava apalpar Serena, porém estes recebiam o olhar mortal de Endymion, que não admitia aquele tipo de atitude com nenhuma mulher.

 No mais, o jantar transcorreu bem, a música foi até tarde, os convidados cantavam, dançavam e bebiam.

O maior trabalho foi conseguir levar todos os convidados para os quartos, pois estavam tão bêbados que nem conseguiam abrir os olhos, os criados faziam o que podiam.

Serena estava no corredor da cozinha, voltando para o salão, estava ajudando a retirar a mesa, eram muitas coisas, o jantar tinha sido requintado. Andava tranquilamente, segura de que ninguém via seu rosto, suas mãos estavam enfaixadas e estava usando sua costumeira mascara, ainda que o governante tinha mudado, não queria correr riscos de que alguém a visse, já não bastava os problemas que teve por conta da aparência no passado. Estava relaxada, quando sentiu braços a abraçarem na cintura e outro homem, um soldado aparecer na as frente.

— Ora se não é a princesinha – falou ele completamente alterado – dizem que as mulheres de sua família são belas como deusas, dizem que você é toda deformada, por isso se cobre assim, mas eu e meu colega queremos descobrir por conta própria por isso... fique quietinha...

 Serena ficou aflita, sabia muito bem o que eles queriam, e tentava se soltar de todo jeito, porém o soldado que a segurava era mais forte e maior que ela, estava em desespero quando o soldado ia colocar as mãos nela... mas ele foi tirada da frente dela bruscamente, em seguida sentiu ser soltada, ergueu o rosto e viu Endymion furioso com a atitude dos seus subordinados.

— O QUE DIABOS PENSAVAM EM FAZER!? POR ACASO PENSARAM NAS CONSEQUENCIAS! SUMAM DA MINHA FRENTE! AMANHA QUERO-OS DE PÉ CEDO PARA CUMPRIMEM SEU CASTIGADO, POR TAL ATO NOJENTO. AGORA SAIAM!!!

Os dois soldados sumiram das vistas dos dois, Endymion se virou para Serena preocupado. Podia não ver seu rosto, porém sabia bem que ela deveria estar assustada.

— Eles te machucaram? – perguntou preocupado, segurando-a pelos braços.

— Não se preocupe, estou bem. Não levo em consideração o que eles dizem ou fazem, estão bêbados, não tem consciência do que fazem – ela falou se soltando das mãos fortes do príncipe.

— Eles serão punidos severamente, se engana se acha que não sabiam do que faziam. Mas por agora venha, vou acompanha-la até o seu quarto – falou ele.

— Não é necessário, posso ir sozinha, além do mais, Vossa Alteza tem outras coisas mais importantes – recusou a jovem, o que menos queria era arranjar problemas com a família Real Elysiana, ou a família da noiva.

— Se eu digo que vou acompanha-la, é por que eu vou – disse o príncipe firme.

Serena apenas assentiu. No final das contas ele era seu superior e tinha que acatar suas ordens. O caminho foi silencioso. Endymion vez ou outra espiava a figura toda coberta, as únicas coisas que ele sabia sobre ela, era que era mais baixa, batia um pouco abaixo dos seus ombros, e que seus braços eram delgados. Sua curiosidade sobre a menina estava atiçada, queria se segurar mas não se conteve.

— Porque anda toda coberta? – quando viu já tinha perguntado.

— Todos me perguntam isso. É simples alteza: minha aparência já me trouxe muitos problemas, então prefiro que ninguém me veja – disse a jovem categórica.

— Mas sabe que isso gera muitos comentários ao seu respeito certo? – atiçou o príncipe, queria saber mais e mais sobre ela.

— Fofocas realmente pouco me importam – disse ela simplesmente.

Endymion sorriu discretamente. Era a primeira vez que conhecia uma mulher que não se importava com aparência ou o que falavam dela. Achava que Serena teria sido uma excelente Rainha.

No caminho encontraram os irmãos Seiya e Beryl, que ficaram surpresos quando viram o príncipe escoltando a criada.

— Mas o que significa isso? – raiou Beryl furiosa.

— Dois dos nossos guardas quase a violentaram, então estou certificando que não aconteça novamente – respondeu Endymion firme.

— Ela é apenas uma empregada, alguém sem importância – falou Beryl se aproximando deles.

— Jamais diga uma coisa dessas! Todos são importantes! E outra coisa, se quer realmente ser minha esposa acho melhor mudar seu jeito prepotente, pois caso contrário, eu rompo esse noivado – falou Endymion realmente furioso com os pensamentos de sua noiva – com sua licença Seiya.

O irmão de Beryl apenas acenou com a cabeça. Endymion e Seiya eram amigos desde pequenos, eram como irmãos. Seiya sabia que o casamento de seu amigo e sua irmã foi arranjado pelos pais, sabia que o príncipe era um homem honrado, mas sabia também que ele não amava sua irmã e sabia que aquele casamento não daria certo. Mas não podia fazer nada, pois sua irmã estava apaixonada pelo príncipe, pelo menos ela dizia isso.

Endymion e Serena seguiram andando, sem nem olharem para trás. Serena estava apreensiva, pois não queria intrigas com ninguém.

— Com todo respeito Príncipe, mas acho que o senhor errou em me acompanhar. Sua noiva está possessa – falou a jovem quando chegaram a porta do quarto que ela dividia com Lissa.

— Eu entendo suas preocupações, mas Beryl tem que aprender que a vida de todos é importante. E além do mais não me importo muito se ela ficar possessa ou não – falou ele firme – e além disso, como futuro governante, tenho que me preocupar com todos e não somente com a nobreza.

Serena por de trás da máscara sorriu singelamente.

— Príncipe, o senhor será um bom rei, tenho certeza disso. Mas agora com licença, preciso me retirar. Boa noite Alteza – falou ela, fazendo uma mesura. Ia se virar quando o Príncipe a impediu.  

— Antes de ir, quero dizer-lhe algo, a partir de amanhã eu permitirei que visite sua mãe na prisão, pode até levar alguma coisa para ela comer ou beber, porém quero que alguém de minha confiança fiscalize essas visitas. E outra coisa, quando estivermos sozinhos quero que me chame pelo nome.

Serena ficou surpresa com o que ele tinha dito. Realmente não esperava isso do Elysiano.

— Príncipe... quero dizer... Endymion, estou muito grata por isso. Mas não seria de bom tom ficarmos sozinhos para início de conversa, sua noiva...

— De Beryl cuido eu. Não se preocupe, e se alguém falar alguma pra você quero que me conte imediatamente – falou o moreno.

— Sim sen... Endymion – ela se apressou em corrigir – bem agora eu realmente preciso ir. Obrigada e boa noite.

— Boa noite Serena. Durma bem – falou ele gentil, acompanhando-a pelo olhar, enquanto entrava no quarto e fechava a porta.

Endymion se virou e foi em direção ao seu quarto. Por onde passava chamava a tenção do público feminino.

E de fato ele era um jovem bonito: alto, cabelos negros como ébano, olhos azuis como uma lagoa, voz grossa e firme, trajava com elegância sua armadura, e fazia sua espada dançar frente aos inimigos. Ao longo de seus 20 anos já tinha feito suas conquistas com mulheres, teve seus casos... todos de forma discreta, o jovem não era fã de sair falando aos quatro ventos sobre sua intimidade.

A pouco mais de seis meses, seus pais o avisaram que estava noivo de Beryl, ele ficou chocado com a notícia, a respeitava muito, mas não a amava, e de acordo com os seus conceitos isso, era essencial para um casamento. Ela não a mulher que sonhava em se casar, e achou que nunca a encontraria...

No entanto mesmo sem ver seu rosto o jovem ficou pensativo sobre Serena, só sabia o que os aldeões tinham falado: que ela era gentil, bondosa e que cuidava de todos, e quando perguntado sobre sua aparência, eles desconversavam, dizendo que era melhor não tocar no assunto, pois já tinham tido problemas com aquilo, principalmente a princesa.

Aquilo o tinha deixado mais intrigado, e diante da resposta delas, quando ele mesmo perguntou, isso só fez com que ele pensasse que ela fosse deformada, ou algo do tipo. Mas... de alguma forma aquilo não importava para ele... a queria perto de si... se preocupava com ela, e ficava furioso se alguém falava mal dela, e o mais importante de tudo: seu coração só faltava sair de sue corpo, de tal rápido que batia, suas mãos formigavam para tocar-lhe, e nunca tinha sentido tanto desejo por uma mulher.

Endymion sorria quando chegou ao seu aposento, e retirava sua armadura, sabia que o caminho seria árduo, mas lutaria para que pudesse ficar perto de sua princesa escolhida.

Serena em seu quarto retirava sua roupa sem querer fazer barulho, pois Lissa já dormia na outra cama. Colocou seu vestido para dormir, se deitou, porém não conseguiu pegar no sono tão rápido, seus pensamentos se voltaram para o belo príncipe Elysiano. Sempre que ele estava perto seu jovem coração pulava do peito, parecia que seria rasgado, suas mãos suavam por de baixo das ataduras, e sentia um embrulho no estomago, que estranhamente não doía.

Ela abanou a cabeça, querendo que os pensamentos saíssem. Ele só estava sendo gentil com, seu lado racional se forçou a dizer. “E além do mais, ele é noivo” ela relembrou.

Fechou os olhos se forçando a dormir, e após alguns minutos conseguiu pegar no sono, sonhando com um certo Elysiano...


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Notas finais do capítulo

bom galera então isso
espero que tenham gostado ;)
titia snow os agurda nos próximos cap o//
kissus !!!



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